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Festival Vilar de Mouros 2014 O regresso do Rei

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    Festival Vilar de Mouros 2014 O regresso do Rei

    Festival Vilar de Mouros de regresso em 2014:



    Vilar de Mouros vai regressar como festival rock em 2014 pelas mãos dos Amigos do Autismo

    Noutros tempos conhecida como a terra do rock, Vilar de Mouros vai voltar a entrar na agenda dos festivais de verão já no próximo ano. Se em 1971, quando Elton John subiu ao palco desta aldeia minhota, fazia-se história na música portuguesa, em 2014 Vilar de Mouros volta a destacar-se agora como o “primeiro festival 100% solidário”. O festival vai voltar a acontecer, depois da última edição ter acontecido em 2006, e a organização está a cargo, desta vez, da Associação Amigos do Autismo, uma IPSS de Viana do Castelo.

    Numa altura em que Portugal ainda não conhecia o fenómeno dos concertos em massa, aconteceu nesta aldeia de Caminha algo de inesperado. Mais de 30 mil pessoas rumaram a Vilar de Mouros para ver pela primeira vez Elton John, Manfred Mann, entre outras bandas que preencheram o dia. O ano era o de 1971, apenas dois anos depois do aparecimento do Woodstock, nos Estados Unidos. Vivia-se numa época de hippies e guitarras, o que valeu logo a Vilar de Mouros o título de Woodstock português. A proeza voltava-se a repetir em 1982 com os U2 como cabeças de cartaz e depois mais tarde em 1996, passando a acontecer todos os anos entre 1999 e 2006.

    Desde então, entre promessas, anúncios de regresso e tentativas de eventos que não conseguem pegar, o festival nunca mais aconteceu. Mas a situação está prestes a mudar e em 2014 o rock vai mesmo voltar a Vilar de Mouros e pelo menos quatro edições já estão garantidas.

    Por trás deste renascimento estão a AMA – Associação de Amigos do Autismo, uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) e que tem como principal objectivo angariar dinheiro para uma nova sede. É por isso que os lucros do festival, que até já tem datas marcadas e em 2014 acontece entre 31 de Julho e 3 de Agosto, vão reverter na totalidade para esta obra. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Caminha, que esta terça-feira apresentou o festival.

    Para a presidente da Câmara, Júlia Paula Costa, o objectivo é apostar na qualidade e na solidariedade, mantendo a identidade e a tradição do festival. “Estamos a dar um grande passo contra o preconceito ao associar um grande festival a uma causa tão nobre”, disse Júlia Costa, na conferência de imprensa, destacando o “pioneirismo” da iniciativa.

    Ao PÚBLICO, Marco Reis, presidente da AMA, explicou que o regresso de Vilar de Mouros tem vindo a ser pensado desde o início do ano, desde que a associação de Viana do Castelo começou a organizar outras actividades para angariar fundos. “Foi então que surgiu esta ideia de fazer renascer este grande festival. A ideia de os lucros reverterem todos para a construção do edifício é algo que acontece muito por exemplo nos países nórdicos, onde os festivais de verão se associam regularmente a causas solidárias”, diz o responsável pela associação e que é também pai de uma criança autista.

    Também por isso, e por estar esta associação por trás, o festival está já a ser pensado para todos, destacando-se entre as novidades “uma verdadeira zona VIP, ou seja, pensada para pessoas com deficiência”. “São elas que precisam de atenções especiais nestes eventos”, acrescenta Marco Reis, explicando que para a construção do edifício, que será o primeiro no país para autistas a ser pensado de raiz, são precisos 3,5 milhões de euros.

    Montante que espera conseguir reunir até 2017, ano até ao qual foi assinado o protocolo com a câmara, e que garante assim a realização de quatro edições do festival, além de um subsídio de 20 mil euros. “Mas como uma instituição que tem um protocolo com a Segurança Social, o Estado também terá de nos ajudar mas sabemos que nesta altura de restrições financeiras não serão muitas as verbas”, conta.

    Sobre o cariz do festival, Marco Reis garante que Vilar de Mouros “vai continuar a ser um festival rock”. “Queremos ter grandes nomes nacionais e internacionais, alguns contactos até já começaram a ser feitos. Queremos fazer renascer Vilar de Mouros como um festival rock para todos, pais e filhos.”

    Para ainda este ano, em Setembro, a associação tem já previstas várias actividades pelo país com o intuito de divulgar e envolver as pessoas no festival. Mas mais informações, como preços dos bilhetes ou até nomes para o cartaz de 2014, “só mesmo mais para a frente”.

    Uma coisa é certa, garante-nos o presidente da AMA, “Vilar de Mouros vai voltar a fazer parte da pista dos grandes festivais do país”.

    A AMA é uma associação independente, sem fins lucrativos, fundada em 2008 e dedicada unicamente à Problemática das Perturbações do Espectro do Autismo (PEA). A construção do novo edifício permitirá à associação desenvolver novos projectos e apresentar novas facilidades, como um lar residencial.
    Vilar de Mouros vai regressar como festival rock em 2014 pelas mãos dos Amigos do Autismo - PÚBLICO

    #2

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      #3
      Cardápio - Música - Festival Vilar de Mouros regressa em 2014 com novidades na organização[QUOTEFestival Vilar de Mouros regressa em 2014 com novidades na organização

      O mítico Festival Vilar de Mouros vai regressar em 2014, anunciou o autarca de Caminha, Miguel Alves. A próxima edição do mais antigo festival de rock português irá realizar-se entre 30 de Julho e 2 de Agosto de 2014, após oito anos de interregno.



      O acordo para a realização do festival em 2014 tinha sido assinado pelo anterior executivo da Câmara de Caminha pouco antes das eleições. Apesar da mudança de cor na autarquia, o projecto vai seguir em frente, mas o protocolo para a realização do mesmo será revisto.

      A organização do festival manter-se-á a cargo da Associação dos Amigos dos Autistas (AMA), uma IPSS que, em conjunto com a Câmara de Caminha e com a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, assumirá essa função até 2017. No entanto, o novo protocolo prevê agora que a Câmara de Caminha entregue 10.000 Euros à Junta de Freguesia de Vilar de Mouros para a criação de infra-estruturas de apoio no evento.

      O novo protocolo prevê também que a AMA duplique a compensação financeira a pagar à Junta, que passará para 20.000 Euros, e que ainda poderá aumentar em função das receitas de bilheteira. Serão ainda criadas condições que permitam favorecer o acesso das empresas do concelho à prestação de serviços directos e indirectos ao festival, assim como um maior envolvimento da população local no evento.

      A organização da sessão de abertura do festival continuará a cargo do maestro Rui Massena, tal como estava previsto no anterior protocolo.

      Com as verbas angariadas na bilheteira do festival, a AMA pretende construir um novo edifício multifuncional em Viana do Castelo, que reforçará a capacidade de resposta e beneficiará 150 famílias. Este será o primeiro edifício em Portugal pensado de raiz para servir a população com autismo, e contará com novos recursos e serviços, como um lar-residencial, e terá o custo de cerca de 3,5 milhões de euros.

      A organização admite que já há bandas contratadas para a edição de 2014 do Festival Vilar de Mouros e que os primeiros nomes começarão a ser revelados nas próximas semanas.][/QUOTE]

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        #4
        É um regresso que se saúda


        Estive lá no ano de Bush, Cake e Rammstein

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