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GNR e PSP há algum bom motivo para existirem estas duas policias em simultâneo?

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    GNR e PSP há algum bom motivo para existirem estas duas policias em simultâneo?

    Confesso que nunca percebi porque não se fundem estes dois corpos policiais num só. Em princípio devia dar para poupar umas boas dezenas de milhões de euros por ano... se calhar é por causa disso mesmo que existem essas duas corporações policiais.
    Alguém conhece a esotérica razão para existirem estas duas corporações policiais?

    #2
    As duas tem missoes em paralelo e ao mesmo tempo, especificacoes proprias.

    A PSP e uma forca de seguranca civil (publica)... que responde ao MAI.

    A GNR e paramilitar, obedece ao MD.

    Havera quem te possa explicar melhor... mas o google e teu amigo, como de todos.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por segunda13horas Ver Post
      GNR e PSP há algum bom motivo para existirem estas duas policias em simultâneo?
      Não, não há qualquer bom motivo, impeditivo da unificação da GNR na PSP.

      Comentário


        #4
        Podem fazer campeonatos de futebol de salão inter-forças...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por DarkVeill Ver Post
          As duas tem missoes em paralelo e ao mesmo tempo, especificacoes proprias.

          A PSP e uma forca de seguranca civil (publica)... que responde ao MAI.

          A GNR e paramilitar, obedece ao MD.

          Havera quem te possa explicar melhor... mas o google e teu amigo, como de todos.
          Não é verdade, a GNR também é tutelada pelo MAI - http://www.portugal.gov.pt/pt/os-min...o-interna.aspx

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Peste Ver Post
            Não, não há qualquer bom motivo, impeditivo da unificação da GNR na PSP.
            Há um, não há lugares suficientes na estrutura directiva (a.k.a. poleiros) para absorver todos os dirigentes de ambas as forças.

            Comentário


              #7
              Têm competências diferentes, tal como as polícias municipais e a Polícia Judiciária.
              Pode-se juntar tudo, mas não ia reduzir nada, porque continuariam a ser necessários os mesmos
              efectivos.
              É que a PSP apenas cobre áreas urbanas. Nos locais onde não existe PSP fica a cargo da GNR.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                Têm competências diferentes, tal como as polícias municipais e a Polícia Judiciária.
                Pode-se juntar tudo, mas não ia reduzir nada, porque continuariam a ser necessários os mesmos
                efectivos.
                É que a PSP apenas cobre áreas urbanas. Nos locais onde não existe PSP fica a cargo da GNR.
                Ia, a estrutura directiva, suporte e de formação. Mas, como é óbvio, isso não interessa cortar:

                Estudo defende fusão da PSP com GNR e SEF - TSF

                Divisão em PSP e GNR custa 145 milhões de euros/ano - Portugal - DN

                Aliás, na prática até já há alguns serviços que são partilhados entre as forças, era só seguir o exemplo.

                Comentário


                  #9
                  hummm querem reformar o Estado?

                  temos pena, isso é inconstitucional

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                    hummm querem reformar o Estado?

                    temos pena, isso é inconstitucional
                    Era o ideal e perfeitamente constitucional!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                      Ia, a estrutura directiva, suporte e de formação. Mas, como é óbvio, isso não interessa cortar:

                      Estudo defende fusão da PSP com GNR e SEF - TSF

                      Divisão em PSP e GNR custa 145 milhões de euros/ano - Portugal - DN

                      Aliás, na prática até já há alguns serviços que são partilhados entre as forças, era só seguir o exemplo.
                      Duvido seriamente.

                      Não olhei para os valores do "estudo", mas procurei saber a credibilidade do mesmo: autoria.
                      Não encontrei indícios nenhuns de que os valores tenham sido trabalhados por alguém com
                      competência para tal.

                      Explico:
                      Os serviços enumerados são dimensionados consoante o volume aos quais dão suporte.

                      Exemplos:

                      Um departamento de formação não funciona com um número de elementos fixo. Depende
                      da quantidade de cursos que dá, e da quantidade de formandos que tem.
                      Se continuas a ter o mesmo número de formandos (necessidade de agentes), continuas a
                      ter a mesma necessidade de formadores, e de serviços de apoio a essas formações.

                      Estrutura directiva idem. Uma secção continua a ter o mesmo número de efectivos, e por
                      isso a quantidade de chefes mantém-se, tal como a quantidade de superiores a esses.
                      É uma questão de quantidade de efectivos que dita a quantidade de chefias.

                      Suporte é a mesma coisa. Deixas de ter duas estruturas separadas, mas a estrutura que
                      fica é maior. Quanto maior a estrutura, maior a necessidade de elementos no suporte a
                      essa estrutura.

                      Isto é gestão. Seja militar, para-militar, civil, ou privado (empresas), o resultado é o mesmo.
                      À medida que um negócio cresce, e o número de funcionários de uma empresa cresce,
                      também cresce o número de elementos na equipa de contabilidade e outros departamentos
                      de suporte ao negócio. Idem para a formação. Quantos mais cursos e mais formadores,
                      mais elementos na equipa de gestão dos cursos.

                      Comentário


                        #12
                        A Fusão da GNR e PSP é uma asneira enorme, as duas estruturas têm modos de operar diferentes, e formações diferentes, no final podiam eventualmente poupar dinheiro a medio prazo, no curto prazo é mentira, mas teríamos(população) em geral muito pior serviço. A integração da BT na guarda territorial não resultou e teve de voltar ao esquema antigo, quanto mais misturar PSP's com alguma formação com guardas territoriais de aldeias que fazem a apologia das tardes no bar da GNR, e de leis só conhecem a de quem lhes paga uns copos.

                        Comentário


                          #13
                          Se meia dúzia de alunas no colégio militar deram o que deram, imagino se agora tirassem aos militares um dos sítios preferidos para oferecer tachos aos Srs oficiais.
                          Por mim podiam acabar com a GNR e ficava apenas a PSP. Não me parece que o trabalho ficasse mal feito por causa disso...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                            Isto é gestão. Seja militar, para-militar, civil, ou privado (empresas), o resultado é o mesmo.
                            Precisamente, gestão pura. E quando se fazem fusões a receita é sempre a mesma - fundir as camadas directivas, integração de serviços transversais (financeiros, recursos humanos, gestão patrimonial, etc...) e poupança na estrutura e não nos serviços finais que, salvo algumas excepções, geralmente se mantém.

                            Há certamente uma fase de adaptação (ou em alguns casos fusão) à nova Missão e aos novos Valores que é preciso ter em conta, mas o que não falta por aí são casos de fusões com sucesso.

                            Mas nem é preciso ir mais longe, no próprio MAI existe já uma centralização de serviços de TI através da DGIE, que é responsável por centralizar todos os serviços de TI de todas as forças de segurança - GNR, PSP, PJ e SEF, e o mesmo esforço está a ser feito (e bem) na restante administração pública. A diferença é que as TI são uma área recentemente implementada e com poucos interesses instaurados.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por VitorPatricio Ver Post
                              A Fusão da GNR e PSP é uma asneira enorme, as duas estruturas têm modos de operar diferentes, e formações diferentes, no final podiam eventualmente poupar dinheiro a medio prazo, no curto prazo é mentira, mas teríamos(população) em geral muito pior serviço. A integração da BT na guarda territorial não resultou e teve de voltar ao esquema antigo, quanto mais misturar PSP's com alguma formação com guardas territoriais de aldeias que fazem a apologia das tardes no bar da GNR, e de leis só conhecem a de quem lhes paga uns copos.
                              Andas um bocado desfasado.

                              Comentário


                                #16
                                A única diferença entre GNR e PSP é que os primeiros sabem andar a cavalo.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                                  Precisamente, gestão pura. E quando se fazem fusões a receita é sempre a mesma - fundir as camadas directivas, integração de serviços transversais (financeiros, recursos humanos, gestão patrimonial, etc...) e poupança na estrutura e não nos serviços finais que, salvo algumas excepções, geralmente se mantém.
                                  (...)
                                  Not!

                                  Nas fusões a redução no topo acontece por despedimentos nas camadas mais baixas.
                                  Não podes despedir agentes da PSP nem militares da GNR.
                                  Como tal não podes reduzir as estruturas de suporte.

                                  Esse "estudo" é mais político que realista. Aliás, de realista deve ter muito pouco.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                    Not!

                                    Nas fusões a redução no topo acontece por despedimentos nas camadas mais baixas.
                                    yah, claro.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                      Duvido seriamente.

                                      Não olhei para os valores do "estudo", mas procurei saber a credibilidade do mesmo: autoria.
                                      Não encontrei indícios nenhuns de que os valores tenham sido trabalhados por alguém com
                                      competência para tal.

                                      Explico:
                                      Os serviços enumerados são dimensionados consoante o volume aos quais dão suporte.

                                      Exemplos:

                                      Um departamento de formação não funciona com um número de elementos fixo. Depende
                                      da quantidade de cursos que dá, e da quantidade de formandos que tem.
                                      Se continuas a ter o mesmo número de formandos (necessidade de agentes), continuas a
                                      ter a mesma necessidade de formadores, e de serviços de apoio a essas formações.

                                      Estrutura directiva idem. Uma secção continua a ter o mesmo número de efectivos, e por
                                      isso a quantidade de chefes mantém-se, tal como a quantidade de superiores a esses.
                                      É uma questão de quantidade de efectivos que dita a quantidade de chefias.

                                      Suporte é a mesma coisa. Deixas de ter duas estruturas separadas, mas a estrutura que
                                      fica é maior. Quanto maior a estrutura, maior a necessidade de elementos no suporte a
                                      essa estrutura.

                                      Isto é gestão. Seja militar, para-militar, civil, ou privado (empresas), o resultado é o mesmo.
                                      À medida que um negócio cresce, e o número de funcionários de uma empresa cresce,
                                      também cresce o número de elementos na equipa de contabilidade e outros departamentos
                                      de suporte ao negócio. Idem para a formação. Quantos mais cursos e mais formadores,
                                      mais elementos na equipa de gestão dos cursos.
                                      É mais ou menos isso, mas o ganho de agregação existe sempre. Basta pensar nas duas cantinas de cada escola de formação.

                                      O que te parece economicamente mais rentável? Duas cantinas a servirem 300 refeições cada ou uma única cantina a fazer 600 refeições? Este é apenas um exemplo, mas dá para perceber os ganhos de escala.

                                      Não é por acaso que muitos serviços públicos já partilham algumas das suas tarefas "base", como as compras e outras. Ter tudo centralizado ajuda a reduzir custos.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Realmente o amigo segunda13horas faz-me lembrar um falecido cá da casa

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                          Realmente o amigo segunda13horas faz-me lembrar um falecido cá da casa


                                          Casos de polícia é com ele.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                            É mais ou menos isso, mas o ganho de agregação existe sempre. Basta pensar nas duas cantinas de cada escola de formação.

                                            O que te parece economicamente mais rentável? Duas cantinas a servirem 300 refeições cada ou uma única cantina a fazer 600 refeições? Este é apenas um exemplo, mas dá para perceber os ganhos de escala.

                                            Não é por acaso que muitos serviços públicos já partilham algumas das suas tarefas "base", como as compras e outras. Ter tudo centralizado ajuda a reduzir custos.
                                            Cantinas:
                                            O custo é por refeição. Não reduz nada.
                                            Esteja tudo numa mesma cantina, ou separado vai dar ao mesmo.
                                            A única diferença seria se uns fossem almoçar, e outros jantar.

                                            Provavelmente até fica mais caro servir 600 refeições num único local,
                                            do que 300 em locais diferentes. A logística para servir uma refeição
                                            a 600 pessoas é bem mais complexa que para servir a 300.

                                            Devias ver o Masterchef...

                                            Além do espaço necessário... e o custo do m² não é desprezível...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Cá por mim a grande diferença é o pessoal da PSP andar de Skoda e o da GNR andar de Audi e outros maquinões.

                                              E como existe esta diferenciação um pouco por todo o modo, acabo por aceitar normal uma polícia urbana e outra mais para além, quase para o infinito.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                                Cantinas:
                                                O custo é por refeição. Não reduz nada.
                                                Esteja tudo numa mesma cantina, ou separado vai dar ao mesmo.
                                                A única diferença seria se uns fossem almoçar, e outros jantar.

                                                Provavelmente até fica mais caro servir 600 refeições num único local,
                                                do que 300 em locais diferentes. A logística para servir uma refeição
                                                a 600 pessoas é bem mais complexa que para servir a 300.

                                                Devias ver o Masterchef...

                                                Além do espaço necessário... e o custo do m² não é desprezível...
                                                Garanto-te que o preco nao é o mesmo. O custo ao consumidor é que pode ser tabelado para uniformizacao de valores.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                                  Garanto-te que o preco nao é o mesmo. O custo ao consumidor é que pode ser tabelado para uniformizacao de valores.
                                                  Pois não... fica mais caro um refeitório para 600 do que dois para 300.

                                                  Vai lá ver o custo de instalações com áreas maiores comparando com
                                                  dois com metade da área.
                                                  Por alguma razão se constrói em altura...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                                    Têm competências diferentes, tal como as polícias municipais e a Polícia Judiciária.


                                                    Pode-se juntar tudo, mas não ia reduzir nada, porque continuariam a ser necessários os mesmos efectivos.
                                                    A PSP tem um grupo de intervenção rápida, a GNR também, a PSP tem um grupo de manutenção de ordem pública, a GNR idem, a PSP tem um corpo se segurança interna, a GNR também, além de um conjunto de outros serviços em duplicado. Há locais onde existem as duas forças em simultâneo, com duplicação de meios materiais e humanos, tudo com a mesma missão e duplicação de estruturas de comando.


                                                    É que a PSP apenas cobre áreas urbanas. Nos locais onde não existe PSP fica a cargo da GNR.
                                                    Nas capitais de distrito, por exemplo, existem as duas.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                      Realmente o amigo segunda13horas faz-me lembrar um falecido cá da casa
                                                      O ministro da administração interna?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        A divisão remota ao tempo em que o meio de transporte mais rápido era o cavalo e havia pouca mobilidade dos criminosos, nessa altura fazia sentido a policia de cidade e a policia do campo, as diferenças entre os dois meios eram bastantes.

                                                        Actualmente é duplicação de meios e uma chatice de todo o tamanho em termos operacionais porque os criminosos têm bastante mobilidade e tanto estão na area da PSP como da GNR.

                                                        Além disso a GNR é completamente uma força do século passado, já não faz sentido ter forças de origem militar que nem se sabe dirigir a um cidadão. Numa reforma a sério, a maioria devia passar por um curso de reabilitação e serem integrados na PSP.

                                                        Quanto muito a GNR podia ser manter, como um efectivo de não mais de 500 militares apenas como complemento à PSP no reforço de zonas especificas (Algarve no verão, zonas com picos de criminalidade, festivais e outros eventos), só para se manter o tacho de uns quantos militares.

                                                        Se bem que a GNR em Portugal faz tudo e não tem jeito para nada (em termos de formação!), ele é apagar fogos, ele é brigada de transito, é patrulhar o mar, até para o Iraque/Timor vão em vez dos militares. É a verdadeira super policia e pau para toda a obra.

                                                        Qualquer dia até os F-16 têm as cores da GNR e lá andam a patrulhar o ar também.
                                                        Editado pela última vez por Hecho; 16 September 2013, 21:52.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Ainda não referiram a razão principal de ter duas forças de segurança, uma das quais militarizada.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                                                            ...

                                                            Além disso a GNR é completamente uma força do século passado, já não faz sentido ter forças de origem militar que nem se sabe dirigir a um cidadão.
                                                            ...
                                                            Se bem que a GNR em Portugal faz tudo e não tem jeito para nada (em termos de formação!), ele é apagar fogos, ele é brigada de transito, é patrulhar o mar, até para o Iraque/Timor vão em vez dos militares. É a verdadeira super policia e pau para toda a obra.
                                                            ...
                                                            Santa Mãe do Céu com tanta barbaridade escrita !

                                                            Comentário

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