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40% dos portugueses ficam sem dinheiro o resto do mês depois de pagar as contas

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    40% dos portugueses ficam sem dinheiro o resto do mês depois de pagar as contas

    Quase 40% dos portugueses ficam sem dinheiro depois de pagar as contas

    Publico


    A maioria paga as contas dentro do prazo, mas para 29% o rendimento mensal não chega para ter uma vida digna.

    Apesar das dificuldades, a maioria dos portugueses consegue pagar as contas dentro do prazo
    Depois de pagarem todas as contas, 39% dos portugueses ficam sem dinheiro para o resto do mês.

    E 38% têm “grande dificuldade” em conseguir cumprir todas as obrigações. O Consumer Payment Report, elaborado pela Intrum Justitia em 21 países europeus, adianta ainda que em Portugal 29% dos 506 inquiridos dizem não ter dinheiro suficiente para uma vida digna.


    Apesar das dificuldades, a maioria dos portugueses consegue pagar as contas dentro do prazo e 83% sabe exactamente que despesas é que têm de liquidar em cada mês. Os inquiridos pagam a horas a renda da casa, os impostos, empréstimos, seguros ou cartões de crédito.

    As contas que pagam mais tarde são as multas de trânsito, facturas de telemóveis, Internet ou despesas com a educação. Em períodos de dificuldade financeira, 91% dos portugueses cortam nas refeições fora de casa, 89% nos gastos com vestuário e 47% em comida.

    Perto de 90% não pedem dinheiro emprestado para fazer face a despesas mas, quando precisam, ou recorrem ao banco e ao cartão de crédito, ou a familiares. Mais de metade dos inquiridos consegue ter uma reserva de dinheiro para despesas inesperadas e 30% poupam uma quantia fixa por mês. Um terço pondera emigrar devido à situação financeira em Portugal.

    Um terço dos consumidores europeus refere estar numa situação financeira incómoda, “o que pode ameaçar a recuperação económica a longo prazo e criar tensão entre os diversos países”, refere a Intrum Justitia, que presta serviços de gestão de crédito e cobranças.

    #2
    Nada de novo.

    As prestações dos 320dê são danadas!

    Comentário


      #3
      gostava de saber se no estudo detalham quais são essas "contas" e se incluem apartamentos grandes e carros alemães

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por NMiguel Ver Post
        Nada de novo.

        As prestações dos 320dê são danadas!
        Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
        gostava de saber se no estudo detalham quais são essas "contas" e se incluem apartamentos grandes e carros alemães
        Eu não apostaria em como essas pessoas são a maioria. Não agora, que a crise já fez as vítimas que tinha de fazer e já apanhou os incautos que tinha de apanhar.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Paulinhonanet Ver Post
          para 29% o rendimento mensal não chega para ter uma vida digna.

          Apesar das dificuldades, a maioria dos portugueses consegue pagar as contas dentro do prazo

          Depois de pagarem todas as contas, 39% dos portugueses ficam sem dinheiro para o resto do mês.

          E 38% têm “grande dificuldade” em conseguir cumprir todas as obrigações.


          Apesar das dificuldades, a maioria dos portugueses consegue pagar as contas dentro do prazo

          91% dos portugueses cortam nas refeições fora de casa, 89% nos gastos com vestuário e 47% em comida.

          Mais de metade dos inquiridos consegue ter uma reserva de dinheiro para despesas inesperadas e 30% poupam uma quantia fixa por mês.

          Mas que raio de estudo é este? A frase a bold contradiz todas as outras. Então se 29% sequer conseguem ter uma vida digna, 39% ficam sem dinheiro depois de pagar as contas, quase 40% têm grande dificuldade em cumprir com as obrigações, e no fim ainda sobram mais de 50% que consegue ter uma reserva de dinheiro? Sim, muito credível este estudo.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
            Mas que raio de estudo é este? A frase a bold contradiz todas as outras. Então se 29% sequer conseguem ter uma vida digna, 39% ficam sem dinheiro depois de pagar as contas, quase 40% têm grande dificuldade em cumprir com as obrigações, e no fim ainda sobram mais de 50% que consegue ter uma reserva de dinheiro? Sim, muito credível este estudo.
            Eu não li o estudo, mas parece-me que o grupo dos 29% sem vida digna e o dos 39% que fica sem dinheiro depois de pagar as contas não são mutuamente exclusivos. No limite até pode ser que, dos 39% que ficam sem dinheiro depois de pagar as contas, 74% deles, isto é, 29% do total, ache que não tem uma vida digna.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por NMiguel Ver Post
              Nada de novo.

              As prestações dos 320dê são danadas!
              Estas afirmações são sempre muito populares, mas estão erradas. Se o problema das famílias portuguesas fosse a prestação do 320D a coisa resolvia-se facilmente. Vendia-se o carro, reduzia-se 50% da dívida e com o resto comprava-se um Polo. Infelizmente o problema não está aí.
              Cerca de 82% da dívida bancária das famílias provêm de compra de casa para habitação própria. Isto deve-se obviamente a mais de uma década de taxas de juro invulgarmente baixas que incentivaram a compra de habitação e inflacionaram os preços, ao mesmo tempo que existe um mercado de arrendamento estupidamente regulado desde o tempo do Salazar, que tem impedido a existência de um equilíbrio entre habitação própria e habitação arrendada.

              Outra ideia que por vezes passa e não está correcta prende-se com os níveis de incumprimento. O crédito à habitação em incumprimento não chega aos 3% e o crédito ao consumo anda ligeiramente abaixo dos 12%. É muito mais do que era há 5 anos atrás, mas como se vê não é nenhuma catástrofe. Com efeito, verifica-se que os portugueses são em média pessoas de boas contas e esforçam-se muito para cumprir com todas as suas obrigações.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                Estas afirmações são sempre muito populares, mas estão erradas. Se o problema das famílias portuguesas fosse a prestação do 320D a coisa resolvia-se facilmente. Vendia-se o carro, reduzia-se 50% da dívida e com o resto comprava-se um Polo. Infelizmente o problema não está aí.
                Cerca de 82% da dívida bancária das famílias provêm de compra de casa para habitação própria. Isto deve-se obviamente a mais de uma década de taxas de juro invulgarmente baixas que incentivaram a compra de habitação e inflacionaram os preços, ao mesmo tempo que existe um mercado de arrendamento estupidamente regulado desde o tempo do Salazar, que tem impedido a existência de um equilíbrio entre habitação própria e habitação arrendada.

                Outra ideia que por vezes passa e não está correcta prende-se com os níveis de incumprimento. O crédito à habitação em incumprimento não chega aos 3% e o crédito ao consumo anda ligeiramente abaixo dos 12%. É muito mais do que era há 5 anos atrás, mas como se vê não é nenhuma catástrofe. Com efeito, verifica-se que os portugueses são em média pessoas de boas contas e esforçam-se muito para cumprir com todas as suas obrigações.
                o incumprimento ser baixo não diz nada sobre se o tipo de habitação que compraram era ou não adequado à taxa de esforço. apenas diz que antes de pagarem outras coisas, pagam a prestação da casa.

                conheço dezenas de casos em que em vez do T1 que chegava, mandaram-se para T2 e T3, com um empréstimo do carro misturado lá pelo meio só "porque o banco dá"

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                  Mas que raio de estudo é este? A frase a bold contradiz todas as outras. Então se 29% sequer conseguem ter uma vida digna, 39% ficam sem dinheiro depois de pagar as contas, quase 40% têm grande dificuldade em cumprir com as obrigações, e no fim ainda sobram mais de 50% que consegue ter uma reserva de dinheiro? Sim, muito credível este estudo.
                  Foi este senhor que fez o estudo:

                  Comentário


                    #10
                    Eu estive nessa situação durante quase 3 anos.
                    Pagava as contas, tinha dinheiro contado até +- dia 15 e depois tinha de recorrer ao cartão de crédito, que basicamente participou na origem do problema...

                    Só quando consegui livrar-me do cartão é que finalmente meti a cabeça para fora de água. Aos poucos liquidei o resto das dividas e além de já conseguir respirar, aprendi meia dúzia de coisas...

                    Não foi pela prestação do 320D que não tinha, foi emprestar dinheiro do cartão para ajudar numa emergência familiar, em que tive de ficar com as prestações e mamar com 30% de juros por ano, pagava tudo o que podia e mal abatia os juros... Ingenuidade minha...

                    Comentário


                      #11
                      uma pergunta aqui ao pessoal.

                      na suíça quem pedir um credito seja de que natureza for, será avaliado e se o seu vencimento familiar for considerado insuficiente para manter uma vida dentro do normal sustentável o pedido será recusado por motivo de sobre-endividamento alem de isso por lei è proibido fornecer credito se disso vai resultar o sobre-endividamento do cidadão; existe em Portugal algo parecido?

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Mazzeo Ver Post
                        Eu estive nessa situação durante quase 3 anos.
                        Pagava as contas, tinha dinheiro contado até +- dia 15 e depois tinha de recorrer ao cartão de crédito, que basicamente participou na origem do problema...

                        Só quando consegui livrar-me do cartão é que finalmente meti a cabeça para fora de água. Aos poucos liquidei o resto das dividas e além de já conseguir respirar, aprendi meia dúzia de coisas...

                        Não foi pela prestação do 320D que não tinha, foi emprestar dinheiro do cartão para ajudar numa emergência familiar, em que tive de ficar com as prestações e mamar com 30% de juros por ano, pagava tudo o que podia e mal abatia os juros... Ingenuidade minha...
                        FDP do banco, é por isso que não uso cartão de credito....

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                          Estas afirmações são sempre muito populares, mas estão erradas. Se o problema das famílias portuguesas fosse a prestação do 320D a coisa resolvia-se facilmente. Vendia-se o carro, reduzia-se 50% da dívida e com o resto comprava-se um Polo. Infelizmente o problema não está aí.
                          Cerca de 82% da dívida bancária das famílias provêm de compra de casa para habitação própria. Isto deve-se obviamente a mais de uma década de taxas de juro invulgarmente baixas que incentivaram a compra de habitação e inflacionaram os preços, ao mesmo tempo que existe um mercado de arrendamento estupidamente regulado desde o tempo do Salazar, que tem impedido a existência de um equilíbrio entre habitação própria e habitação arrendada.

                          Outra ideia que por vezes passa e não está correcta prende-se com os níveis de incumprimento. O crédito à habitação em incumprimento não chega aos 3% e o crédito ao consumo anda ligeiramente abaixo dos 12%. É muito mais do que era há 5 anos atrás, mas como se vê não é nenhuma catástrofe. Com efeito, verifica-se que os portugueses são em média pessoas de boas contas e esforçam-se muito para cumprir com todas as suas obrigações.
                          Obviamente que tens razão!

                          Estava a "dizer" o que sempre se lê pela comunidade AHO em que ninguém tem créditos e tudo tem rendimentos bem acima da média europeia.
                          Aliás, aqui no AHO centram-se as principais personalidades no que a poupança e investimento diz respeito.

                          Engraçado que essas mesmas personalidades, uns "brilhantes" gestores e administradores passam mais tempo a comentar as cagadas de galinha na Asia que a gerir os próprios negócios altamente rentáveis!

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                            FDP do banco, é por isso que não uso cartão de credito....
                            Uma das coisas que mais tive prazer em fazer, foi destruir o cartão de crédito.
                            Durante esse período tentei renegociar inúmeras vezes, a resposta era sempre um "temos pena". Até para cancelar o cartão tive de falar com 4 ou 5 caramelos ao telefone e levar com o lambe-cus da retenção durante quase 1h, em que eu já os ofendia e eles continuavam a tentar demover-me.

                            Tenho o cartão da empresa que uso para motivos profissionais e mais nada. Cartões de crédito e financeiras é preciso ter muito cuidado.


                            Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                            uma pergunta aqui ao pessoal. na suíça quem pedir um credito seja de que natureza for, será avaliado e se o seu vencimento familiar for considerado insuficiente para manter uma vida dentro do normal sustentável o pedido será recusado por motivo de sobre-endividamento alem de isso por lei è proibido fornecer credito se disso vai resultar o sobre-endividamento do cidadão; existe em Portugal algo parecido?
                            Acho que já há uma lei sobre isso, mas aprovam os créditos de qualquer jeito na mesma...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                              uma pergunta aqui ao pessoal.

                              na suíça quem pedir um credito seja de que natureza for, será avaliado e se o seu vencimento familiar for considerado insuficiente para manter uma vida dentro do normal sustentável o pedido será recusado por motivo de sobre-endividamento alem de isso por lei è proibido fornecer credito se disso vai resultar o sobre-endividamento do cidadão; existe em Portugal algo parecido?

                              Não sei se existe essa lei ou não cá, mas devia ser obrigatória, se bem que mesmo que obrigatória aposto que os bancos cá não lhe passassem cartão.
                              Ainda me lembro de ver o funcionário de uma worten e noutras lojas a fazer credito ao minuto sem verificar se os dados que a pessoa deu são reais ou não.
                              Tal era na altura a ganancia de ganhar juros, nada lhes importava se a pessoa podia ou não pagar.

                              Se os bancos fossem penalizados por aceitar creditos sem que os clientes tivessem meios para suprir as prestações e manterem uma vida condigna.
                              As coisas eram capaz de mudar um pouco.

                              Mas nós somos sempre o povo do deixa andar, prefere defender ronaldos com as botas de oiro e a porcaria do futebol, que em nada contribui para as suas vidas, do que leis que lhes possam realmente favorecer e contribuir para uma vida mais justa.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                                uma pergunta aqui ao pessoal.

                                na suíça quem pedir um credito seja de que natureza for, será avaliado e se o seu vencimento familiar for considerado insuficiente para manter uma vida dentro do normal sustentável o pedido será recusado por motivo de sobre-endividamento alem de isso por lei è proibido fornecer credito se disso vai resultar o sobre-endividamento do cidadão; existe em Portugal algo parecido?

                                Existe, claro.

                                Mas o tuga dá a volta a isso. Conheço quem tenha pedido para ser aumentado o rendimento na empresa mesmo nao o recebendo para poder pedir crédito, pois os rendimentos que tinha não chegavam.


                                Acho, e agora a sério, que falta muita maturidade financeira em algumas gerações.

                                E claro, há quem tenha sido apanhado de surpresa por despedimento, doença, etc. E isso sim, é triste. Quem sempre trabalhou e se privou de alguns luxos para não estar com a corda no pescoço e que por uma fase se viu em maus lençóis.
                                Editado pela última vez por NMiguel; 17 December 2013, 11:20.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                                  uma pergunta aqui ao pessoal.

                                  na suíça quem pedir um credito seja de que natureza for, será avaliado e se o seu vencimento familiar for considerado insuficiente para manter uma vida dentro do normal sustentável o pedido será recusado por motivo de sobre-endividamento alem de isso por lei è proibido fornecer credito se disso vai resultar o sobre-endividamento do cidadão; existe em Portugal algo parecido?
                                  É óbvio que existe tal coisa em termo de banca comercial no entanto é letra morta.

                                  A actual e potencial futura condição de ordem financeira da banca e económica do mercado interno é a condicionante na drástica quebra de crédito concedido.

                                  A iliteracia financeira reina.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                    Eu não li o estudo, mas parece-me que o grupo dos 29% sem vida digna e o dos 39% que fica sem dinheiro depois de pagar as contas não são mutuamente exclusivos. No limite até pode ser que, dos 39% que ficam sem dinheiro depois de pagar as contas, 74% deles, isto é, 29% do total, ache que não tem uma vida digna.

                                    Matematicamente até pode ser possível, e não é isso que está em causa. Mas achas normal, partindo do senso comum, que num estudo em que 39% das pessoas ficam sem dinheiro nenhum após pagar as contas haja simultaneamente 50% que conseguem poupar dinheiro? É no mínimo estranho.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por NMiguel Ver Post
                                      Obviamente que tens razão!

                                      Estava a "dizer" o que sempre se lê pela comunidade AHO em que ninguém tem créditos e tudo tem rendimentos bem acima da média europeia.
                                      Aliás, aqui no AHO centram-se as principais personalidades no que a poupança e investimento diz respeito.

                                      Engraçado que essas mesmas personalidades, uns "brilhantes" gestores e administradores passam mais tempo a comentar as cagadas de galinha na Asia que a gerir os próprios negócios altamente rentáveis!
                                      Humor além Canal da Mancha.


                                      NB: A notícia há-de ser lida(?) e observar-se o correcto funcionamento da economia local na questão salarial.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                                        Matematicamente até pode ser possível, e não é isso que está em causa. Mas achas normal, partindo do senso comum, que num estudo em que 39% das pessoas ficam sem dinheiro nenhum após pagar as contas haja simultaneamente 50% que conseguem poupar dinheiro? É no mínimo estranho.

                                        Não sei. Quem sou eu para questionar o estudo e a sua metodologia?
                                        Eu nestas coisas recomendo sempre o mesmo: ir directamente à fonte. Os jornais ultimamente cometem erros atrás de erros.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por NMiguel Ver Post
                                          Existe, claro.

                                          Mas o tuga dá a volta a isso. Conheço quem tenha pedido para ser aumentado o rendimento na empresa mesmo nao o recebendo para poder pedir crédito, pois os rendimentos que tinha não chegavam.


                                          Acho, e agora a sério, que falta muita maturidade financeira em algumas gerações.

                                          E claro, há quem tenha sido apanhado de surpresa por despedimento, doença, etc. E isso sim, é triste. Quem sempre trabalhou e se privou de alguns luxos para não estar com a corda no pescoço e que por uma fase se viu em maus lençóis.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                                            uma pergunta aqui ao pessoal.

                                            na suíça quem pedir um credito seja de que natureza for, será avaliado e se o seu vencimento familiar for considerado insuficiente para manter uma vida dentro do normal sustentável o pedido será recusado por motivo de sobre-endividamento alem de isso por lei è proibido fornecer credito se disso vai resultar o sobre-endividamento do cidadão; existe em Portugal algo parecido?
                                            A Lei portuguesa já contém há muito mecanismos destinados a disciplinar o crédito. Desde as regras de avaliação de imóveis, aos limites da percentagem de financiamento, à obrigatoriedade de mostrar simulações mais pessimistas, passando agora sobretudo pelas novas regras de registo de imparidades por parte dos bancos, há todo um conjunto de mecanismos que disciplina o crédito. E são mecanismos que têm funcionado naturalmente, como se vê precisamente pelos baixos níveis de incumprimento das famílias, sobretudo se virmos que as famílias portuguesas eram das mais endividadas da Europa.


                                            Curiosamente a Suíça atravessa um período de sobre-aquecimento do crédito hipotecário. 90% do crédito das famílias suíças é para habitação, e a baixas taxas de juro combinadas com elevada procura, inclusivamente de estrangeiros, tem feito aumentar muito os preços do imobiliário. O governo suíço já está a tomar medidas desde fevereiro deste ano no sentido de tentar evitar o sobre-aquecimento do mercado imobiliário e de crédito.

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                                              #23
                                              Conheço um caso de uma familia bastante rica que ficou na miseria ... as ultimas coisas que cortaram foi o jardineiro e as prestaçoes dos carros ... quando dentro de casa já nem tinham recheio !

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                                                #24
                                                Para crédito habitação o controlo tem funcionado bastante bem, mas no crédito ao consumo...

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por SPV Ver Post
                                                  Conheço um caso de uma familia bastante rica que ficou na miseria ... as ultimas coisas que cortaram foi o jardineiro e as prestaçoes dos carros ... quando dentro de casa já nem tinham recheio !
                                                  Esta situação tem tocado a todos, mais do que se imagina.

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                                                    #26
                                                    Sobrevalorização financeira do imóvel para concessão de crédito à habitação?
                                                    (coisa pouca).

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Mazzeo Ver Post
                                                      Para crédito habitação o controlo tem funcionado bastante bem, mas no crédito ao consumo...
                                                      O crédito ao consumo é muito mais caro precisamente porque o risco de crédito é maior. As SFACs e os Cartões de Crédito têm juros de 20 e 30% porquê? Porque já sabem que 15% dos créditos são para queimar. Os que pagam, e pagam bem, já pagam para os que falham.
                                                      Por outro lado é um mercado com mais liquidez que o mercado imobiliário, sobretudo no ramo automóvel. A recuperação de crédito é muito mais fácil e rápida.
                                                      Em mercado livre tudo se equilibra pelo preço.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        E a prática salarial?, não convém fixar a questão aqui em relação ao primeiro post do tópico.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          O cartão de crédito não é nenhum demónio.
                                                          Já por mais de uma vez foi uma ajuda preciosa num ou noutro mês mais complicado.
                                                          Resta-nos saber como usá-lo e ter muito tino no seu uso.
                                                          Eu pessoalmente não tenho CC pessoal porque tenho um da empresa que posso usar a título pessoal por minha conta, mas o meu limite mental e mensal de consumismo desenfreado com CC são 50€ (esmagadora maioria Amazon...) mas não todos os meses claro (e isto exceptuando as despesas por conta da empresa!)

                                                          Basta juizinho......

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por NMiguel Ver Post
                                                            Obviamente que tens razão!

                                                            Estava a "dizer" o que sempre se lê pela comunidade AHO em que ninguém tem créditos e tudo tem rendimentos bem acima da média europeia.
                                                            Aliás, aqui no AHO centram-se as principais personalidades no que a poupança e investimento diz respeito.

                                                            Engraçado que essas mesmas personalidades, uns "brilhantes" gestores e administradores passam mais tempo a comentar as cagadas de galinha na Asia que a gerir os próprios negócios altamente rentáveis!
                                                            Muito bom.

                                                            like-button1-1.jpg
                                                            Editado pela última vez por ottogti; 17 December 2013, 12:41.

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