Esta não é uma temática nova e até já chegou a ser discutida aqui em um ou outro tópico.
No entanto, ao ler esta notícia: Doente com cancro processa IPO por recusa de medicamentos inovadores e perante a conjuntura actual achei que poderia ser um bom tema para revisitar.
De uma forma fria, todos sabemos que os recursos são finitos e que o travão tem de ser posto em algum momento.
De uma forma revoltada, todos sabemos os milhares de milhões gastos em betão, projectos a fundo perdido, benefícios, reformas vitalícias por 2 / 3 mandatos, etc
No entanto, a realidade da segunda premissa não torna mentira a primeira.
O SNS anda a rebentar pelas costuras. Em todos os hospitais há défices humanos, materiais e farmacológicos
Em nome "sustentabilidade financeira":
- fecham-se hospitais, fecham-se urgências e fecham-se SAP,
- fundem-se serviços fechando as enfermarias e eliminando os tempos operatórios do "aglutinado"
- brinca-se com os conceitos de lucro/prejuizo do hospital Vs lucro/prejuízo da administração cental.
Mas a pergunta que ninguém tem coragem de responder é quanto vale uma vida humana ou, se preferirem, em casos como o da notícia em que o desfecho já esta determinado e a única variável é o tempo, quanto é que vale a possibilidade andar por cá mais uma 1 mês, independentemente da qualidade deste ?
No entanto, ao ler esta notícia: Doente com cancro processa IPO por recusa de medicamentos inovadores e perante a conjuntura actual achei que poderia ser um bom tema para revisitar.
De uma forma fria, todos sabemos que os recursos são finitos e que o travão tem de ser posto em algum momento.
De uma forma revoltada, todos sabemos os milhares de milhões gastos em betão, projectos a fundo perdido, benefícios, reformas vitalícias por 2 / 3 mandatos, etc
No entanto, a realidade da segunda premissa não torna mentira a primeira.
O SNS anda a rebentar pelas costuras. Em todos os hospitais há défices humanos, materiais e farmacológicos
Em nome "sustentabilidade financeira":
- fecham-se hospitais, fecham-se urgências e fecham-se SAP,
- fundem-se serviços fechando as enfermarias e eliminando os tempos operatórios do "aglutinado"
- brinca-se com os conceitos de lucro/prejuizo do hospital Vs lucro/prejuízo da administração cental.
Mas a pergunta que ninguém tem coragem de responder é quanto vale uma vida humana ou, se preferirem, em casos como o da notícia em que o desfecho já esta determinado e a única variável é o tempo, quanto é que vale a possibilidade andar por cá mais uma 1 mês, independentemente da qualidade deste ?
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