Culpa da tragédia dos 6 jovens mortos durante uma suposta praxe, muito se tem discutido sobre as praxes, se deviam acabar se são, se são ou não positivas na vida académica do aluno, etc etc.
Partindo do ponto que as praxes são um conjunto de práticas que, alegadamente, visa a recepção e integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior em que ingressam, parece-me bem que existam.
Para quem não conhece a história da praxe, ela começou na U.Coimbra à alguns seculos atrás e já não é de agora os abusos nas praxes:
Em 1727, devido à morte de um aluno, D. João V proíbe as investidas feitas pelos veteranos (qualquer aluno com mais de uma matrícula na Universidade):
"Hey por bem e mando que todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos."
Mas então, se acontece abusos, com consequencias várias e conhecidas por todos, culminando muitas vezes na morte de pessoas, alguma coisa está mal com esta prática de integração de novos alunos.
Tenho a certeza que haverão bons exemplos, mas os maus atropelam-se...
Dizia eu num outro tópico relacionado com a morte dos 6 alunos:
"Para o próximo ano letivo as praxes passam a ser da seguinte forma:
A comissão de praxes divide os caloiros em grupos pequenos e destaca um membro da comissão para cada grupo.
Esse "doutor" está encarregue de reunir o seu grupo e de durante os próximos dias os levar a conhecer a secretaria, a reprografia, a biblioteca de lhes exemplificar como funciona a buracaria da universidade, de os acompanhar à cantina e mostrar o funcionamento da mesma, de lhes mostrar os locais onde irão ter as aulas, de lhes dar a conhecer a cidade, de os apresentar aos colegas mais velhos, etc etc. Quem sabe até podiam fazer todos uma festa no final da semana!!! "
Então não seria isto integração?
Para mim é disto que se trata, não acabar com a praxe, mas transformar a praxe num momento positivo, com consequencias positivas na vida dos novos alunos.
Partindo do ponto que as praxes são um conjunto de práticas que, alegadamente, visa a recepção e integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior em que ingressam, parece-me bem que existam.
Para quem não conhece a história da praxe, ela começou na U.Coimbra à alguns seculos atrás e já não é de agora os abusos nas praxes:
Em 1727, devido à morte de um aluno, D. João V proíbe as investidas feitas pelos veteranos (qualquer aluno com mais de uma matrícula na Universidade):
"Hey por bem e mando que todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos."
Mas então, se acontece abusos, com consequencias várias e conhecidas por todos, culminando muitas vezes na morte de pessoas, alguma coisa está mal com esta prática de integração de novos alunos.
Tenho a certeza que haverão bons exemplos, mas os maus atropelam-se...
Dizia eu num outro tópico relacionado com a morte dos 6 alunos:
"Para o próximo ano letivo as praxes passam a ser da seguinte forma:
A comissão de praxes divide os caloiros em grupos pequenos e destaca um membro da comissão para cada grupo.
Esse "doutor" está encarregue de reunir o seu grupo e de durante os próximos dias os levar a conhecer a secretaria, a reprografia, a biblioteca de lhes exemplificar como funciona a buracaria da universidade, de os acompanhar à cantina e mostrar o funcionamento da mesma, de lhes mostrar os locais onde irão ter as aulas, de lhes dar a conhecer a cidade, de os apresentar aos colegas mais velhos, etc etc. Quem sabe até podiam fazer todos uma festa no final da semana!!! "
Então não seria isto integração?
Para mim é disto que se trata, não acabar com a praxe, mas transformar a praxe num momento positivo, com consequencias positivas na vida dos novos alunos.
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