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Os cursos superiores de 2 anos sempre vão abrir?

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    Os cursos superiores de 2 anos sempre vão abrir?

    Sempre é verdade que os cursos superiores de 2 anos vão ser abertos? Eu tenho procurado algumas coisas sobre isso a título de curiosidade pois já estou na universidade,mas apenas aparece sites a dizer que alei foi aprovada e que os politecnicos recusam abrir estes cursos

    Alguém sabe o que se passa?

    #2
    Dá uma olhadela no site da Lusofona, eles são pioneiros em desvalorizar o ensino superior .

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      #3
      Claro que vão abrir. Os politécnicos podem estar a dizer que não, mas basta um roer a corda e abrir (e isso vai acontecer), que os outros não querem ficar fora.

      Mas, do que é público do processo, este é mais um caso de péssima actuação do governo, ao fazer as coisas em cima do joelho. O concurso nacional de acesso está aí à porta sem que haja definição clara destes cursos. Logo no arranque vão servir para os alunos que não conseguem mais nada, em vez de constituírem uma verdadeira alternativa às formações superiores clássicas.

      E o que começa torto, tarde ou nunca se endireita.

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        #4
        A possibilidade mais forte que foi aventada assentava num modelo de criação desses estudos superiores em parceria com empresas da região na qual o estabelecimento de ensino se insere, de forma a colmatar ou criar oportunidades de desenvolvimento nos sectores mais representativos de cada região. O que faz sentido porque os fundos comunitários têm precisamente isso em vista.

        Por outro lado, é comum em alguns países haver este tipo de formação( p.ex. Bac+2 na França ou Luxemburgo...).

        O certo é que ainda não houve consenso entre os intervenientes face ao modelo a implementar, e até voltaram à baila velhas questões que já deveriam há muito ter sido resolvidas.

        No acesso +23, como se sabe, as provas são prestadas no estabelecimento. Mas há outra brecha ainda mais estranha e de certa forma insólita, o que tem motivado protestos de vários quadrantes. No modelo actual é possível aceder a um CET apenas com o 11º ano. E uma vez terminado o CET, instituições há que exageram nas equivalências aquando da passagem do aluno do CET para a Licenciatura. Mais uma mixórdia deste (des)governo.

        Voltando ao tema propriamente dito, sim, vão avançar, em que moldes concretos, ainda pouco se sabe.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por JoaoCL Ver Post
          A possibilidade mais forte que foi aventada assentava num modelo de criação desses estudos superiores em parceria com empresas da região na qual o estabelecimento de ensino se insere, de forma a colmatar ou criar oportunidades de desenvolvimento nos sectores mais representativos de cada região. O que faz sentido porque os fundos comunitários têm precisamente isso em vista.

          Por outro lado, é comum em alguns países haver este tipo de formação( p.ex. Bac+2 na França ou Luxemburgo...).

          O certo é que ainda não houve consenso entre os intervenientes face ao modelo a implementar, e até voltaram à baila velhas questões que já deveriam há muito ter sido resolvidas.

          No acesso +23, como se sabe, as provas são prestadas no estabelecimento. Mas há outra brecha ainda mais estranha e de certa forma insólita, o que tem motivado protestos de vários quadrantes. No modelo actual é possível aceder a um CET apenas com o 11º ano. E uma vez terminado o CET, instituições há que exageram nas equivalências aquando da passagem do aluno do CET para a Licenciatura. Mais uma mixórdia deste (des)governo.

          Voltando ao tema propriamente dito, sim, vão avançar, em que moldes concretos, ainda pouco se sabe.
          Não é bem assim, não acho também que as equivalências sejam um exagero, ora se se dá a mesma matéria, os mesmos professores e as mesmas avaliações porque é que exageram?
          Essa do entrar só com 11º ano é mal explicada, realmente é o que diz, na verdade não é bem assim, para já tem de ter tido uma matricula no 12º, depois dependendo do curso e das disciplinas de ingresso na licenciatura a que o curso dá equivalência terá de a fazer nem que seja na própria instituição.
          Por exemplo onde ando há malta dos CET's a fazer Matemática de 12º, dizem que não dá para acabar o CET sem a Matemática, então metem-nos a fazer uns exercícios e uns testes, que na verdade é a mesma "treta" dos exames dos +23(para quem vem do secundário com notas médias/baixas tipo 10/11) faz aquilo "na boa" no fim então é que se fica com a equivalência do 12º e o diploma de nivel 5.
          Então uma pessoa entra naquilo toda feliz que ficará com o 12º completo(faltava-lhe algumas disciplinas) pois dizia na brochura, mais tarde, o coordenador diz, olha tu não tens Matemática terás de ter um acompanhamento extra para dares Matemática, mas outro colega que lhe falta Português não precisará de nada, terá uma nota ou coisa parecida sem fazer nada
          Em Portugal os CET's tal como algumas outras coisas, não estão bem definidos nem se têm acesso a toda a informação necessária, é quase, tal instituição tem tal CET, mas depois é conforme as necessidades, se precisarem de gente entra "tudo" se não têm de ir para aprovação daqui e dali, tal como as matérias a leccionar, tipos, tempos e quantidade de avaliações, a duração do próprio CET.
          Mas isto quem diz CET, diz outros cursos(falando nesta área apenas) e é o que será com estes novos cursos, ninguém sabe ao certo, e ao inicio viriam para substituir os CETs agora já não é bem assim.

          Comentário


            #6
            A "ideia" já foi aprovada oficialmente. Porém, e do que tenho lido, parece ainda não chegaram a um consenso com os politécnicos. Daí que isto ainda esteja numa fase muito embrionária.

            Comentário


              #7
              Caso esta ideia avance é uma machadada na luta do politécnicos pela aproximação às universidades.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por ricardodsb Ver Post
                Caso esta ideia avance é uma machadada na luta do politécnicos pela aproximação às universidades.
                Mas os politécnicos nunca deveriam competir com os mesmos currículos das universidades... Senao porque deveria existir essa distincao de nome?

                Comentário


                  #9
                  Vão abrir cursos profissionais superiores (podem estar a falar aqui de outro tipo de curso que não conheça), que na pratica vão susbstituir os actuais CET, dai que os requisitos de entrada sejam os mesmos. Logo não são o equivalente a uma licenciatura, têm algumas disciplinas iguais mas não é o mesmo (se a disciplina é igual faz sentido que haja equivalencia caso o aluno prossiga para uma licenciatura). Aliás há uma grande diferença entre CET e uma licenciatura em termos de dificuldade, exigência, tudo (não dá para comparar).

                  Já tinha deixado neste forum o link mas cá fica novamente: http://dre.pt/pdf1sdip/2014/03/05400/0207402081.pdf

                  Relativamente ao facto de se poder aceder aos CET com 11º e com uma disciplina em atraso do 12º para mim faz sentido, pois tem que se diferenciar o acesso a uma licenciatura do acesso a um CET. Depois se alguem com poucas habilitações academicas e mais de 23 anos pode ingressar numa licenciatura, tambem alguem com o 11º ano terá condições de fazer um CET sem grandes problemas.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por paulo14 Ver Post
                    Não é bem assim, não acho também que as equivalências sejam um exagero, ora se se dá a mesma matéria, os mesmos professores e as mesmas avaliações porque é que exageram?
                    Essa do entrar só com 11º ano é mal explicada, realmente é o que diz, na verdade não é bem assim, para já tem de ter tido uma matricula no 12º, depois dependendo do curso e das disciplinas de ingresso na licenciatura a que o curso dá equivalência terá de a fazer nem que seja na própria instituição.
                    Por exemplo onde ando há malta dos CET's a fazer Matemática de 12º, dizem que não dá para acabar o CET sem a Matemática, então metem-nos a fazer uns exercícios e uns testes, que na verdade é a mesma "treta" dos exames dos +23(para quem vem do secundário com notas médias/baixas tipo 10/11) faz aquilo "na boa" no fim então é que se fica com a equivalência do 12º e o diploma de nivel 5.
                    Então uma pessoa entra naquilo toda feliz que ficará com o 12º completo(faltava-lhe algumas disciplinas) pois dizia na brochura, mais tarde, o coordenador diz, olha tu não tens Matemática terás de ter um acompanhamento extra para dares Matemática, mas outro colega que lhe falta Português não precisará de nada, terá uma nota ou coisa parecida sem fazer nada
                    Em Portugal os CET's tal como algumas outras coisas, não estão bem definidos nem se têm acesso a toda a informação necessária, é quase, tal instituição tem tal CET, mas depois é conforme as necessidades, se precisarem de gente entra "tudo" se não têm de ir para aprovação daqui e dali, tal como as matérias a leccionar, tipos, tempos e quantidade de avaliações, a duração do próprio CET.
                    Mas isto quem diz CET, diz outros cursos(falando nesta área apenas) e é o que será com estes novos cursos, ninguém sabe ao certo, e ao inicio viriam para substituir os CETs agora já não é bem assim.
                    Sim, mas isso é um preciosismo técnico. É exactamente igual, ou quase, ter apenas o 11º completo ou ter frequentado sem qualquer aproveitamento o 12º.

                    A questão da Matemática, por exemplo, varia consoante os locais, mas quase nunca vai dar ao mesmo da via normal.

                    Já sobre o penúltimo parágrafo a bold: os CET seguem os referenciais ANQ, por exemplo, para o CET de Telecomunicações e Redes - http://www.catalogo.anqep.gov.pt/PDF.../523273_RefTec.

                    Há CETs em algumas instituições leccionados por formadores recrutados ao exterior, muitas vezes por uma questão de carga horária, outras porque pura e simplesmente faz mais sentido ter alguém mais vocacionado para a parte prática. Por outro lado, as matérias não são as mesmas das cadeiras homónimas da licenciatura, nem poderiam ser, não faria sentido. Mas também sei que há entidades que dão equivalência a 2 ou 3 cadeiras da Licenciatura e isto se os formandos frequentarem algumas unidades opcionais, como outras há que "dispensam" o aluno de semestre e meio, ou seja, falando "bolonhês", o correspondente a 45 ECTS.

                    Claro que, por exemplo no CET que mencionei acima, o referencial ANQ prevê 50 horas de Inst. ITED. O que como é óbvio, não significará o mesmo em dois locais distintos.

                    Ou seja, é verdade, tudo isto é uma confusão, mas não creio que o novo modelo venha mais conciso...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por acca Ver Post
                      Vão abrir cursos profissionais superiores (podem estar a falar aqui de outro tipo de curso que não conheça), que na pratica vão susbstituir os actuais CET, dai que os requisitos de entrada sejam os mesmos. Logo não são o equivalente a uma licenciatura, têm algumas disciplinas iguais mas não é o mesmo (se a disciplina é igual faz sentido que haja equivalencia). Aliás há uma grande diferença entre CET e uma licenciatura em termos de dificuldade, exigência, tudo (não dá para comparar).

                      Já tinha deixado neste forum o link mas cá fica novamente: http://dre.pt/pdf1sdip/2014/03/05400/0207402081.pdf

                      Relativamente ao facto de se poder aceder aos CET com 11º e com uma disciplina em atraso do 12º para mim faz sentido, pois tem que se diferenciar o acesso a uma licenciatura do acesso a um CET. Depois se alguem com poucas habilitações academicas e mais de 23 anos pode ingressar numa licenciatura, tambem alguem com o 11º ano terá condições de fazer um CET sem grandes problemas.
                      Primeiro bold: exacto, e é raro cadeiras homónimas serem iguais em conteúdo e exigência.

                      Segundo bold: mas uma vez feito o CET, têm entrada por vezes até preferencial na licenciatura. Já os maiores de 23 é outra história...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por JoaoCL Ver Post
                        Primeiro bold: exacto, e é raro cadeiras homónimas serem iguais em conteúdo e exigência.

                        Segundo bold: mas uma vez feito o CET, têm entrada por vezes até preferencial na licenciatura. Já os maiores de 23 é outra história...
                        Se o CET for de uma mesma area da licenciatura não é assim tão raro, pode haver 3 equivalencias ou mais. Depois pelo que sei se a equivalencia não for total, faz-se no exame da licenciatura a parte correspondente que não se deu no CET de modo a ser tudo avaliado.

                        A entrada preferencial não sei, porque são modos de entrada distintios com vagas distintas (não é tudo do mesmo "saco"). Aliás há sempre a referência, por exemplo, concurso normal - 60 vagas, maiores de 23 - 4 vagas, concursos especiais (onde entram os CET) - 2 vagas.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por acca Ver Post
                          Se o CET for de uma mesma area da licenciatura não é assim tão raro, pode haver 3 equivalencias ou mais. Depois pelo que sei se a equivalencia não for total, faz-se no exame da licenciatura a parte correspondente que não se deu no CET de modo a ser tudo avaliado.

                          A entrada preferencial não sei, porque são modos de entrada distintios com vagas distintas (não é tudo do mesmo "saco"). Aliás há sempre a referência, por exemplo, concurso normal - 60 vagas, maiores de 23 - 4 vagas, concursos especiais (onde entram os CET) - 2 vagas.
                          A entrada até passou a ser muito desejada, dado que as áreas-base têm poucos alunos. Por exemplo, nos CETs mais falados no momento, Mecatrónica e Automação Robótica, é usado o know how das instituições na área de Mecânica, Electrotecnia e Electrónica, essencialmente. Cursos que até tiveram uma quebra na procura, segundo sei.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                            Mas os politécnicos nunca deveriam competir com os mesmos currículos das universidades... Senao porque deveria existir essa distincao de nome?
                            Claro, completamente de acordo.

                            Mas hoje em dia não é o que acontece.

                            Comentário


                              #15
                              é tudo muito recente, a lei foi aprovada à pouco tempo e os politécnicos estar a avançar com os processos para acreditação dos cursos juntos do ministério, está a ser uma correria para existir informação institucional cá fora para informar os alunos interessados para as aulas começarem em setembro

                              é mentira que os politecnicos não queiram abrir estes cursos, até porque as escolas profissionais vão passar a dar CETs, pelo que os politécnicos vão querer fazer uma diferenciação das escolas profissionais

                              Comentário


                                #16
                                Acho estranho essa dos politecnicos não quererem abrir esses cursos, até porque grande parte deles precisa de alunos.
                                Vejo pelos alunos que há onde eu ando, aceitaram mais gente no CET e até conseguiram arranjar umas confusões com horários, pois para terem mais gente primeiro deixaram entrar depois é que decidiram se seria pós-laboral ou diurno á tarde, fizeram borrada e puseram a meio, tarde/noite...
                                Quanto ás facilidades, quem não sabe como funciona nem nunca andou num pode pensar que é mais mais um curso profissional mas não é bem assim, ao mesmo tempo não podem pedir a dificuldade de uma licenciatura até porque tanto o ingresso como a dificuldade, principalmente do 2° ano para a frente(onde se distinguem a maioria dos cursos de cada area)

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por acca Ver Post
                                  Aliás há uma grande diferença entre CET e uma licenciatura em termos de dificuldade, exigência, tudo (não dá para comparar).
                                  Que exagero. Falo por mim que vim de um CET, ingressei na licenciatura (no mesmo local de ensino) e mantive a média praticamente com o mesmo esforço...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por TVRfanboy Ver Post
                                    Que exagero. Falo por mim que vim de um CET, ingressei na licenciatura (no mesmo local de ensino) e mantive a média praticamente com o mesmo esforço...
                                    Eu já andei num CET e agora estou numa licenciatura e para mim não tem nada a ver uma coisa com a outra em termos de dificuldade (a área do CET não é a mesma da licenciatura). Foi logo uma coisa que notei rapidamente, mas acredito que em CET's da mesma área da licenciatura não se note tanto, já que o CET dá bases na área o que pode facilitar depois no curso superior.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Geralmente os CETs dos Politecnicos existem por isso mesmo, para depois entrar na licenciatura da area já com algumas bases, tanto que existem as tais equivalencias, algumas dão os ECTS todos, outras só alguns depois faz-se a cadeira toda ou só o exame especifico, outras cadeiras não tem nenhuma equivalencia mas geralmente é alguma "introdução" a outra cadeira da licenciatura.

                                      Comentário


                                        #20
                                        A política das últimas décadas, que aproximou os politécnicos das universidades, era completamente errada.

                                        Estes cursos, se avançarem em parceria com empresas da região, podem ser muito interessantes. Pela primeira vez, serão as empresas a definir o perfil do curso e a participar ativamente na formação, o que coloca finalmente o ensino politécnico ao serviço do sector empresarial. Não percebo muito bem é se os CET vão continuar também a existir... isso é que não parece fazer sentido...

                                        Comentário

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