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Temos economia que permita o fim dos trabalhos precários?

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    [Economia] Temos economia que permita o fim dos trabalhos precários?

    O que me trás aqui é mesmo o titulo.

    Temos vários users em trabalhos precários e temporários.

    Temos economia que permita o fim dos trabalhos precários,ou será a nova moda para os patrões e empresas.Cada vez que o tempo passa,o trabalho para vida irá ser uma miragem.

    Entendidos dêm opinão

    Esta noticia poderá enquadrar no topico

    Governo abre a porta às empresas de trabalho temporário na colocação de desempregados - PÚBLICO

    #2
    Depende...

    A questão que cada um deve colocar a si próprio é: 'O que é que eu sei fazer, e que valor acrescentado posso trazer ao meu empregador?'

    E depois reflectir sobre as conclusões a que chegou, ou seja, 'se eu fosse patrão, que condições estaria disposto a dar a uma pessoa deste género?'

    Dito isto, o que há mais é empresas que contratam para os 'quadros'. Depende é dos cargos que estamos a falar. Trabalhos que a empresa não consegue saber se vão continuar a ser necessários a médio/longo prazo, naturalmente, que as empresas optam pelo trabalho temporário. É uma maneira de se protegerem..
    Editado pela última vez por point; 15 September 2014, 12:46.

    Comentário


      #3
      Vai haver sempre lugar para empresas de TT para picos de producao/actividade.

      O trabalho para a vida nao existe, isso é uma ilusao criada no tempo dos nossos pais. Já estive em N empresas onde efectivos foram despedidos sem problemas (e com as devidas compensacoes).

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por point Ver Post
        Depende...

        A questão que cada um deve colocar a si próprio é: 'O que é que eu sei fazer, e que valor acrescentado posso trazer ao meu empregador?'

        E depois reflectir sobre as conclusões a que chegou, ou seja, 'se eu fosse patrão, que condições estaria disposto a dar a uma pessoa deste género?'

        Dito isto, o que há mais é empresas que contratam para os 'quadros'. Depende é dos cargos que estamos a falar. Trabalhos que a empresa não consegue saber se vão continuar a ser necessários a médio/longo prazo, naturalmente, que as empresas optam pelo trabalho temporário. É uma maneira de se protegerem..
        Eu refiro a postos mais baixos,menos qualificados.

        Menciono que já laborei em empresas como precário que a empresa tem laboração permanente,e agora estou numa grande empresa de distribuição em situação precária,mas que o trabalho é permanente.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por andrepinto Ver Post
          Eu refiro a postos mais baixos,menos qualificados.

          Menciono que já laborei em empresas como precário que a empresa tem laboração permanente,e agora estou numa grande empresa de distribuição em situação precária,mas que o trabalho é permanente.
          Ok, então outra qeustão que se deve interiorizar, e que me parece ser um dos grandes problemas que nós Portugueses temos: 'O que é que me leva a querer manter este trabalho pouco qualificado para o resto da minha vida?'

          e também 'O que é que estou disposto a fazer para conseguir trazer valor acrescentado ao meu empregador, de modo a livrar-me deste trabalho temporário e vir a conseguir ter uma carreira de sucesso? '

          Comentário


            #6
            Penso que a notícia que partilhaste diz tudo - é uma forma de ir "escoando" pessoal desempregado para ir fazendo qualquer coisa, caso contrário o IEFP "empregaria" as pessoas directamente.

            Não digo que seja uma má medida, mas vamos intermediar ainda mais o emprego. Para o trabalhador isto não é propriamente bom.

            Comentário


              #7
              Existem empresas que actualmente empregam trabalhadores e lhes oferecem valores muito baixos aproveitando-se da crise....como existem muitas empresas que não pagam mais porque não conseguem. Infelizmente a grande maioria do sector empresarial enquadra-se na segunda hipótese e é isso que muita gente não quer perceber.

              Comentário


                #8
                não temos economia

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por nogueiraribeiro Ver Post
                  Penso que a notícia que partilhaste diz tudo - é uma forma de ir "escoando" pessoal desempregado para ir fazendo qualquer coisa, caso contrário o IEFP "empregaria" as pessoas directamente.

                  Não digo que seja uma má medida, mas vamos intermediar ainda mais o emprego. Para o trabalhador isto não é propriamente bom.
                  Eu já referi aqui,as empresas "clientes" ao usar este tipo de serviço,pagam mais(ordenado do trabalhador mais o ganho do intermediario)e com a agravante de que nem sempre o trabalhador é aquele que a empresa procura,com isto o despedimento torna-se mais facil

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por point Ver Post
                    Ok, então outra qeustão que se deve interiorizar, e que me parece ser um dos grandes problemas que nós Portugueses temos: 'O que é que me leva a querer manter este trabalho pouco qualificado para o resto da minha vida?'

                    e também 'O que é que estou disposto a fazer para conseguir trazer valor acrescentado ao meu empregador, de modo a livrar-me deste trabalho temporário e vir a conseguir ter uma carreira de sucesso? '
                    Mesmo sendo um trabalho menos qualificado,não deverá ser diferenciado do altamente qualificado que toca a contratações para quadros

                    Comentário


                      #11
                      Não, de maneira nenhuma.

                      Basta pensar que o nosso país, em termos macroeconómicos, vive muito da sazonalidade. Alguns exemplos:

                      - O turismo, em especial no Algarve. Nos meses de pico está tudo cheio. Maior parte do ano muitos estabelecimentos estão simplesmente fechados;

                      - Agricultura sofre do mesmo mal. Nem todos os produtos se apanham ou semeiam na mesma altura! Não há volta a dar. A vindima agora é um bem exemplo;

                      - Somos uma economia muito aberta e sujeita às regras do mercado. A produção automóvel é um bom exemplo. Há mais encomendas... produz-se mais, mesmo que seja necessário contatar gente temporariamente, quando há menos...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por petrus Ver Post
                        Não, de maneira nenhuma.

                        Basta pensar que o nosso país, em termos macroeconómicos, vive muito da sazonalidade. Alguns exemplos:

                        - O turismo, em especial no Algarve. Nos meses de pico está tudo cheio. Maior parte do ano muitos estabelecimentos estão simplesmente fechados;

                        - Agricultura sofre do mesmo mal. Nem todos os produtos se apanham ou semeiam na mesma altura! Não há volta a dar. A vindima agora é um bem exemplo;

                        - Somos uma economia muito aberta e sujeita às regras do mercado. A produção automóvel é um bom exemplo. Há mais encomendas... produz-se mais, mesmo que seja necessário contatar gente temporariamente, quando há menos...

                        Então como explicas haver empresas com laboração permanente a laborarem com recursos externos?Será para ser mais facil para despedir.

                        Comentário


                          #13
                          Só sei que agora é facilimo os patroes despedirem pessoas .

                          E sei perfeitamente que os "conhecimentos" e o lamber botas ajudam muitissimo para quem tem estofo para isso ....

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por andrepinto Ver Post
                            O que me trás aqui é mesmo o titulo.

                            Temos vários users em trabalhos precários e temporários.

                            Temos economia que permita o fim dos trabalhos precários,ou será a nova moda para os patrões e empresas.Cada vez que o tempo passa,o trabalho para vida irá ser uma miragem.

                            Entendidos dêm opinão

                            Esta noticia poderá enquadrar no topico

                            Governo abre a porta às empresas de trabalho temporário na colocação de desempregados - PÚBLICO
                            A questão seria se temos uma classe empresarial genericamente competente! Com a respectiva resposta responde-se à tua pergunta!

                            Comentário


                              #15
                              ...traz...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por andrepinto Ver Post
                                Eu já referi aqui,as empresas "clientes" ao usar este tipo de serviço,pagam mais(ordenado do trabalhador mais o ganho do intermediario)e com a agravante de que nem sempre o trabalhador é aquele que a empresa procura,com isto o despedimento torna-se mais facil
                                É verdade, mas os custos são variáveis em vez de fixos, e se o serviço não for do agrado, pede à empresa de TT para substituir ou dispensar e o problema é da empresa de TT e do trabalhador.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por andrepinto Ver Post
                                  Eu já referi aqui,as empresas "clientes" ao usar este tipo de serviço,pagam mais(ordenado do trabalhador mais o ganho do intermediario)e com a agravante de que nem sempre o trabalhador é aquele que a empresa procura,com isto o despedimento torna-se mais facil
                                  Pagam geralmente menos, pois não têm que pagar TSU...
                                  Isso e o facto de poderem por e dispor do serviço como bem entenderem faz as delícias das empresas que contratam esses serviços.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por andrepinto Ver Post
                                    O que me trás aqui é mesmo o titulo.

                                    Temos vários users em trabalhos precários e temporários.

                                    Temos economia que permita o fim dos trabalhos precários,ou será a nova moda para os patrões e empresas.Cada vez que o tempo passa,o trabalho para vida irá ser uma miragem.

                                    Entendidos dêm opinão

                                    Esta noticia poderá enquadrar no topico

                                    Governo abre a porta às empresas de trabalho temporário na colocação de desempregados - PÚBLICO
                                    Eu vejo esta notícia como um incentivo à escravatura dos tempos modernos, em que o Estado se desresponsabiliza, cada vez mais, da sua função. Como alguém escreveu noutro tópico, colocamo-nos a jeito para dissolver o país.

                                    Respondendo à questão especificamente, não, não temos, o tecido empresarial está caduco, fico admirada com a quantidade de empresários que apesar das licenciaturas e mestrados, parecem desconhecer completamente os temas que estudaram e aparentam ter sido colegas da escolinha do relvas. Temos uma das mais baixas taxas de licenciados da Europa e pior, uma educação digna do estado novo, que não transmite conhecimentos reais, úteis e completos feita a pensar no futuro mas antes limitada e limitadora que não ensina a pensar, formatada para um mercado de trabalho de servos e senhores.

                                    Ainda assim exige-se um constante aumento de produção, com meios obsoletos e aumento das horas de trabalho, esquecendo talvez, que estamos já no limite humano e material deste índice, pois Portugal é um dos países que mais aumentou a produção desde 73 até 2008, apesar da idade da maioria dos meios de produção. Não iremos muito longe sem um correspondente salto educativo e tecnológico dos meios de produção.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                      Eu vejo esta notícia como um incentivo à escravatura dos tempos modernos, em que o Estado se desresponsabiliza, cada vez mais, da sua função. Como alguém escreveu noutro tópico, colocamo-nos a jeito para dissolver o país.

                                      Respondendo à questão especificamente, não, não temos, o tecido empresarial está caduco, fico admirada com a quantidade de empresários que apesar das licenciaturas e mestrados, parecem desconhecer completamente os temas que estudaram e aparentam ter sido colegas da escolinha do relvas. Temos uma das mais baixas taxas de licenciados da Europa e pior, uma educação digna do estado novo, que não transmite conhecimentos reais, úteis e completos feita a pensar no futuro mas antes limitada e limitadora que não ensina a pensar, formatada para um mercado de trabalho de servos e senhores.

                                      Ainda assim exige-se um constante aumento de produção, com meios obsoletos e aumento das horas de trabalho, esquecendo talvez, que estamos já no limite humano e material deste índice, pois Portugal é um dos países que mais aumentou a produção desde 73 até 2008, apesar da idade da maioria dos meios de produção. Não iremos muito longe sem um correspondente salto educativo e tecnológico dos meios de produção.
                                      E, de novo, tudo vai dar ao mesmo! Uma classe empresarial que não é uniformemente competente, apesar dos inúmeros exemplos de empresários portugueses de primeira linha, dos maiores aos mais pequenos, que, ainda assim, não conseguem motivar os colegas mais fraquitos, que são demasiados...

                                      Comentário


                                        #20
                                        Grande problema é o que se define como "precário" em Portugal? Precário, para mim, é trabalhar em situações a beira de ou mesmo ser ilegal e até desumano (trabalhar mais de 40 horas semanais sem a remuneração legitima, não ter dias de folga, ganhar abaixo do salário minimo nacional, estar num recinto de trabalho em condições degradadas em termos higenicos/segurança).

                                        Agora, se "precário" tambem inclui aqueles que trabalham por contrato(algo que lembro ver mais que uma vez das bocas dos movimentos e os sindicatos), por mim, isso não é precaridade nenhuma, mas sim o mercado de trabalho a funcionar devidamente.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                          Vai haver sempre lugar para empresas de TT para picos de producao/actividade.

                                          O trabalho para a vida nao existe, isso é uma ilusao criada no tempo dos nossos pais. Já estive em N empresas onde efectivos foram despedidos sem problemas (e com as devidas compensacoes).
                                          Conheço quem tenha entrado para a FP em 2009/2010, e esses é quase certo terem emprego para a vida.

                                          Mas sim no geral tens razão, e estes são mesmo a exceção à regra.

                                          Curiosamente apesar de trabalharem bem menos do que as 40h semanais e apesar de receberem acima do ordenado médio nacional (e isto logo à saída da faculdade) são os que mais se queixam, mas já se sabe como é a FP. mesmo os que não são queixinhas passam a se-lo nem que seja para não destoarem. Mas pronto isto é OT e dava pano para mangas.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                            E, de novo, tudo vai dar ao mesmo! Uma classe empresarial que não é uniformemente competente, apesar dos inúmeros exemplos de empresários portugueses de primeira linha, dos maiores aos mais pequenos, que, ainda assim, não conseguem motivar os colegas mais fraquitos, que são demasiados...
                                            Eu bem tento, mas há tantos meninos e meninas, que estão tão habituados ao facilitismo, desde os tempos das médias inflacionadas do liceu privado às equivalências académicas de universidades manhosas, que não há nada a fazer, falta-lhes uma base de conhecimentos sólidos para poderem entender determinados conceitos ou sequer, lidar com conceitos ou ideias novas.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                              Grande problema é o que se define como "precário" em Portugal? Precário, para mim, é trabalhar em situações a beira de ou mesmo ser ilegal e até desumano (trabalhar mais de 40 horas semanais sem a remuneração legitima, não ter dias de folga, ganhar abaixo do salário minimo nacional, estar num recinto de trabalho em condições degradadas em termos higenicos/segurança).

                                              Agora, se "precário" tambem inclui aqueles que trabalham por contrato(algo que lembro ver mais que uma vez das bocas dos movimentos e os sindicatos), por mim, isso não é precaridade nenhuma, mas sim o mercado de trabalho a funcionar devidamente.
                                              Concordo em parte com a tua visão de precariedade.

                                              Mas existem também contratos a termo incerto ou a termo certo durante pouco tempo para satisfazer picos de produtividade.

                                              Ainda para alguns contratos a termo ou mesmo sem termo, a precariedade existe. Pode soar absurdo e egoísta, mas é verdade, principalmente quando se trabalha subcontratado, e aí há que estar atento aos sinais de "desgaste" porque por muito que o vínculo contratual ajude, não vai resolver os problemas todos.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Respondendo à questão do tópico: Temos uma economia que promove e promulga o trabalho precário.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                                  Grande problema é o que se define como "precário" em Portugal? Precário, para mim, é trabalhar em situações a beira de ou mesmo ser ilegal e até desumano (trabalhar mais de 40 horas semanais sem a remuneração legitima, não ter dias de folga, ganhar abaixo do salário minimo nacional, estar num recinto de trabalho em condições degradadas em termos higenicos/segurança).

                                                  Agora, se "precário" tambem inclui aqueles que trabalham por contrato(algo que lembro ver mais que uma vez das bocas dos movimentos e os sindicatos), por mim, isso não é precaridade nenhuma, mas sim o mercado de trabalho a funcionar devidamente.
                                                  Funcionar devidamente?Contratos semanais,mensais?Não se pode fazer projetos a médio e longo prazo.Dou-te o exemplo a empresa que estou a agora meteu pessoal novo ligado á casa(mas meteu bastantes)mantiveram o pessoal sub-contratado(meu caso e de muitos)as funções são as mesmas,a categoria igual,uma pequena diferença,eu e muitos estamos a subcontratados com contratos semanais e mensais os da "casa" têm contrato de 6 meses(sabem que 6 meses estão seguros)

                                                  Quando os responsáveis se lembrarem,ao fim de uma semana mandam-me embora ou outros,e isto é o mercado de trabalho a funcionar devidamente.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Existe algum país do mundo onde não exista trabalho precário?

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                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                      Pagam geralmente menos, pois não têm que pagar TSU...
                                                      Isso e o facto de poderem por e dispor do serviço como bem entenderem faz as delícias das empresas que contratam esses serviços.
                                                      Não têm de pagar TSU? Não creio.

                                                      Então, havendo contrato de trabalho (acordado entre a empresa de TT e o trabalhador), tal facto implica o pagamento das contribuições obrigatórias (à segurança social), pagamento esse feito pela empresa de TT. De seguida, sobre esse valor, irá colocar a sua margem de lucro e endossar a factura ao cliente (empresa na qual o trabalho é prestado) acrescida de iva (que não será custo para o cliente).

                                                      A subcontratação (de uma empresa TT por exemplo) será sempre mais cara pois engloba pagar uma margem de lucro sobre o preço (do trabalho que já pagaríamos). Pensem nisso, não há almoços grátis.
                                                      Haverá ganho apenas se o trabalho temporário for pago abaixo do que se paga na mesma função (daí ser um incentivo aos baixos salários)
                                                      Há muitas empresas que andam enganadas. A vantagem não é financeira, é de dispersão do risco, somente.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Seah Ver Post
                                                        A subcontratação (de uma empresa TT por exemplo) será sempre mais cara pois engloba pagar uma margem de lucro sobre o preço (do trabalho que já pagaríamos). Pensem nisso, não há almoços grátis.
                                                        Haverá ganho apenas se o trabalho temporário for pago abaixo do que se paga na mesma função (daí ser um incentivo aos baixos salários)
                                                        Há muitas empresas que andam enganadas. A vantagem não é financeira, é de dispersão do risco, somente.
                                                        como assim?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Seah Ver Post
                                                          Não têm de pagar TSU? Não creio.

                                                          Então, havendo contrato de trabalho (acordado entre a empresa de TT e o trabalhador), tal facto implica o pagamento das contribuições obrigatórias (à segurança social), pagamento esse feito pela empresa de TT. De seguida, sobre esse valor, irá colocar a sua margem de lucro e endossar a factura ao cliente (empresa na qual o trabalho é prestado) acrescida de iva (que não será custo para o cliente).

                                                          A subcontratação (de uma empresa TT por exemplo) será sempre mais cara pois engloba pagar uma margem de lucro sobre o preço (do trabalho que já pagaríamos). Pensem nisso, não há almoços grátis.
                                                          Haverá ganho apenas se o trabalho temporário for pago abaixo do que se paga na mesma função (daí ser um incentivo aos baixos salários)
                                                          Há muitas empresas que andam enganadas. A vantagem não é financeira, é de dispersão do risco, somente.
                                                          A maior parte das empresas de trabalho temporário funciona a recibos verdes...

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                            A maior parte das empresas de trabalho temporário funciona a recibos verdes...
                                                            Isso é o que tu pensas.

                                                            Trabalho em TT desde 2010 e tenho o devido contrato, tenho descontos para a TSU e devido IRS, tal como qualquer trabalhador por conta de outrém.

                                                            Acrescento ainda que faço funções permanentes na mesma empresa desde tal data, e já tive 3 contratos de TT, sendo o mesmo todos os finais de ano rescindido pela empresa e novamente assinado, recebendo a respectiva indemnização que diga-se de passagem, são tostões. Tive excepção o ano passado que foi feito uma adenda por mais um ano.

                                                            Posso ainda acrescentar, que recebo salário minimo como ordenado base e não fosse a compensação monetária paga pela empresa onde presto serviço, teria o chamado trabalhinho de *****.

                                                            Acrescento ainda que na empresa onde trabalho (ou presto serviço, como queiram chamar), existe centenas de pessoas nestas condições, alias, largas centenas. Só no edificio onde laboro existem à vontade 1000 pessoas, fora os restantes edificios, ou não estivéssemos a falar de uma empresa grande.

                                                            Na realidade, eles usam o trabalho temporário apenas pela facilidade de despedimento, pois é fácil chegar ao fim do ano e informar que dos 1000, ficam apenas 600 e querem mais 400 no inicio de janeiro. Done.

                                                            A empresa para quem trabalho, paga o dobro do que recebo à empresa de TT, apenas para não ter despesas de recursos humanos nem ter que contratar directamente. Ou seja, cada colaborador, sai mais dispendioso do que se fosse contratado directamente para a empresa.

                                                            Perspectivas de um colaborador destes? Bem...comprar casa é para esquecer, ter crédito? Só com fiadores muito bons, conheço até quem não consiga ter um simples cartão da worten. Ou seja, é viver um dia de cada vez, ter projectos futuros no local onde labora, nem pensar..é deixar andar.

                                                            Como disse, estou cá desde 2010, com perspectivas de continuação por largos anos (caso eu decida manter-me por cá), até porque tenho colegas que trabalham no mesmo sitio há mais de 10 anos, com contratos precários

                                                            Ou seja, o que deveria ser feito em Portugal, é acabar com esta escumalha. O trabalho temporário foi criado para picos de trabalho onde precisamente é necessário colaboradores por um determinado tempo. A legislação de trabalho temporário é demasiado facilitadora para que este tipo de "escravatura dos tempos modernos" exista.

                                                            Comentário

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