Fala-se, com uma regularidade alarmante, da necessidade de os países desenvolvidos inverterem a evolução da sua pirâmide demográfica (Portugal é um bom exemplo), que está a envelhecer a olhos vistos, sem que as novas gerações assegurem a necessária renovação, ao terem cada vez menos filhos.
PORDATA - Indicadores de envelhecimento segundo os Censos em Portugal
PORDATA - Taxa bruta de natalidade em Portugal
As futuras consequências são mais do que conhecidas, caso não haja uma inversão deste paradigma nos próximos anos.
Teoricamente, para haver um balanço ideal, cada casal teria de ter 2 filhos (no mínimo), para assegurar uma descendência direta em número (ou, pelo menos, cada pessoa que existe teria de dar origem a uma nova, na teoria) coisa que não acontece.
O problema é que se não morrermos da doença podemos vir a morrer da cura.
Se é verdade que deveriam nascer mais crianças, não é menos verdade que isso levará, mais cedo ou mais tarde, pela extensão da esperança média de vida, a uma saturação do planeta, que não poderá comportar muito mais pessoas, a consumirem os recursos da forma que consumimos. A explosão demográfica que aconteceu durante os séculos XIX e XX é bem um exemplo disso.
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária d
E é aqui que está o ponto mais importante de tudo isto: no fundo não faltam crianças, estão é 'mal' distribuídas.
E faço a pergunta: antes que sejamos proibidos por lei de termos os filhos que queremos e mais do que apostar numa política de natalidade, não deveria-mos apostar numa política global de adoção?
Não seria esta a forma ideal de resolver o problema a curto-médio prazo?
Não estariam as pessoas, com os incentivos corretos (e, obviamente, com a simplificação de um processo que tem contronos que chegam a ser ridículos) dispostas a complementar um nascimento com uma ou duas crianças adotadas?
Será isto tratar as crianças como mercadoria? Talvez pareça, mas antes isso do que continuar a deixá-las morrer noutras partes do Mundo, sem possibilidade de terem um futuro melhor e darem o seu contributo.
Talvez esta solução fosse melhor do que entupirmos o Planeta de humanos, sem espaço nem recursos para todos.
Talvez esta solução fosse melhor do que chegarmos ao ponto de termos a nossa liberdade individual condicionada, quanto à forma como queremos constituir família.
PORDATA - Indicadores de envelhecimento segundo os Censos em Portugal
PORDATA - Taxa bruta de natalidade em Portugal
As futuras consequências são mais do que conhecidas, caso não haja uma inversão deste paradigma nos próximos anos.
Teoricamente, para haver um balanço ideal, cada casal teria de ter 2 filhos (no mínimo), para assegurar uma descendência direta em número (ou, pelo menos, cada pessoa que existe teria de dar origem a uma nova, na teoria) coisa que não acontece.
O problema é que se não morrermos da doença podemos vir a morrer da cura.
Se é verdade que deveriam nascer mais crianças, não é menos verdade que isso levará, mais cedo ou mais tarde, pela extensão da esperança média de vida, a uma saturação do planeta, que não poderá comportar muito mais pessoas, a consumirem os recursos da forma que consumimos. A explosão demográfica que aconteceu durante os séculos XIX e XX é bem um exemplo disso.
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária d
E é aqui que está o ponto mais importante de tudo isto: no fundo não faltam crianças, estão é 'mal' distribuídas.
E faço a pergunta: antes que sejamos proibidos por lei de termos os filhos que queremos e mais do que apostar numa política de natalidade, não deveria-mos apostar numa política global de adoção?
Não seria esta a forma ideal de resolver o problema a curto-médio prazo?
Não estariam as pessoas, com os incentivos corretos (e, obviamente, com a simplificação de um processo que tem contronos que chegam a ser ridículos) dispostas a complementar um nascimento com uma ou duas crianças adotadas?
Será isto tratar as crianças como mercadoria? Talvez pareça, mas antes isso do que continuar a deixá-las morrer noutras partes do Mundo, sem possibilidade de terem um futuro melhor e darem o seu contributo.
Talvez esta solução fosse melhor do que entupirmos o Planeta de humanos, sem espaço nem recursos para todos.
Talvez esta solução fosse melhor do que chegarmos ao ponto de termos a nossa liberdade individual condicionada, quanto à forma como queremos constituir família.
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