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Um em cada quatro alunos é vítima de bullying ou agressor

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    Um em cada quatro alunos é vítima de bullying ou agressor

    Na semana passada, na véspera do primeiro dia de aulas, P. estava muito ansioso. Dormiu mal, agitado, e no dia seguinte acordou muito antes de o despertador tocar. A mãe, Adelaide Nunes, foi deixá-lo à porta da Escola EB 2, 3 da Senhora da Hora, em Matosinhos, e ficou à espera do toque para se afastar do portão. Passou o resto da manhã ali perto, escondida, a olhar discretamente para o recreio. No intervalo, viu que o filho não brincou, não matou saudades dos colegas, não quis saber como tinham sido as férias dos outros. Preferiu ficar sozinho, na entrada, perto de um funcionário.

    Para Adelaide, o comportamento do filho não foi uma surpresa. No ano passado, entre Janeiro e Março, Adelaide, a mãe, passou os dias inteiros à porta da escola a protegê-lo das investidas dos colegas. Nos intervalos, o filho, de 11 anos, ia para o portão e ali ficava, a olhar para ela, até tocar outra vez. Nessa altura, uma funcionária ou um professor levava-o de volta à sala de aula, onde o rapaz se sentava imóvel – calado, encolhido, distraído, cheio de medo do próximo intervalo, desejoso que chegasse a hora de ir para casa. Mas em casa comia mal, dormia mal, inventava que lhe doía a barriga, ou a cabeça, ou outra coisa qualquer. Quando a mãe o tentava consolar, chorava e repetia: “Só ando aqui para sofrer... Eu quero morrer.”

    P. foi agredido por um grupo de seis rapazes mais velhos, com idades entre os 13 e os 15 anos, em Dezembro de 2013. No intervalo da tarde, cerca das 16h30, cercaram-no nas traseiras da escola, deram-lhe palmadas na parte de trás do pescoço e murros na cabeça. Ameaçaram matá-lo, simulando com as mãos que lhe davam tiros de pistola. Quando o rapaz tentou fugir, puxaram-lhe as calças e as cuecas para baixo. Nenhum funcionário assistiu – mas as dezenas de miúdos que estavam no recreio riram-se dele.

    ------------

    mas aqui :

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    #2
    Isto é um assunto grave, não é de agora, mas até á data pouco tem sido feito.

    Para quando a videovigilância bem como vigilantes ( mais funcionarios escolares ou mesmo prosegur/esegur , etc ? ) ?

    Ah, esperem, vem já aí alguem dizer que os miudos de hoje são maricas e que não se sabem defender perante 4 ou 5 agressores em simultâneo, ou então, que a privacidade na escola é importante, pelo que CCTV nunca ! É melhor ter a falta de privacidade no facebook.......

    Comentário


      #3
      A autorização para o presidente do conselho directivo dar 4 lambadas bem assentes em cada matulão faz muita falta...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
        A autorização para o presidente do conselho directivo dar 4 lambadas bem assentes em cada matulão faz muita falta...
        Não faz nada....

        " No meu filho ninguem toca. Ele tem este mau comportamento porque é hiperactivo, coitadinho "

        E sabem lá o que é a verdadeira doença da hiperactividade.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
          A autorização para o presidente do conselho directivo dar 4 lambadas bem assentes em cada matulão faz muita falta...
          Se eu soubesse que o meu filho era um bully, não era preciso o presidente do conselho directivo bater-lhe, pois eu encarregava-me disso.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
            Não faz nada....

            " No meu filho ninguem toca. Ele tem este mau comportamento porque é hiperactivo, coitadinho "

            E sabem lá o que é a verdadeira doença da hiperactividade.
            Lá está, alguns pais é que precisavam das 4 ( ou mais lambadas).

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por rcontra Ver Post
              Se eu soubesse que o meu filho era um bully, não era preciso o presidente do conselho directivo bater-lhe, pois eu encarregava-me disso.
              O problema é esse: os bulliers são precisamente aqueles cujos pais se estão c*gando...

              Comentário


                #8
                o problema é grave e tem tendência para se agravar dado o claro desinvestimento dos sucessivos governos na educação. Por norma as escolas não actuam em casos de bullying.

                Acredito que os diretores das escolas deviam ter um comportamento exemplar face a estes tipos de casos: sinalização da criança agressora às entidades competentes (nomeadamente, PSP e Comissão de Proteção de Menores) - em última instância os encarregados de educação deveriam ter um período de acompanhamento por agentes sociais para conhecer as causas do problema e agir em conformidade.

                No entanto, isto tudo é muito bonito no papel ou atrás de um monitor porque no terreno as escolas não actuam (sobretudo por falta de recursos/ formação), há impunidade para os agressores que se ficam a rir.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                  O problema é esse: os bulliers são precisamente aqueles cujos pais se estão c*gando...
                  Não digo que seja 100%, mas a maioria dos casos é mesmo assim.

                  Comentário


                    #10
                    Giro giro é eu ser professor e apanhar um colega meu, professor, a submeter um aluno de 10 anos ao bullying. O miúdo aguentou-se como homem em frente aos agressores, enquanto eu assistia o meu colega a humilhá-lo em frente a uma turma inteira de alunos do secundário. Na altura nem tive reacção, só quis tirar dali o miúdo, que supostamente tinha de "ir até à sala descalço".

                    Óbvio que mal tirei dali o miúdo, dei-lhe a sapatilha, mas o miúdo não se aguentou e desatou a chorar. Deu-me vontade de armar a p*ta ali mesmo...

                    Bullying não é coisa de miúdos. É coisa de gente burra.

                    Comentário


                      #11
                      É muito bonito falar dos bullyings e não se fazer nada para melhorar a situação. A culpa é também de quem não sofre de bullyings e assiste.

                      Durante a minha vida escolar evitei inúmeros colegas (mesmo por vezes não os conhecendo) de serem vítimas. Simplesmente chegava-me à frente e este acto não deve ser considerado heróico mas sim normal.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por SignoreCello Ver Post
                        Giro giro é eu ser professor e apanhar um colega meu, professor, a submeter um aluno de 10 anos ao bullying. O miúdo aguentou-se como homem em frente aos agressores, enquanto eu assistia o meu colega a humilhá-lo em frente a uma turma inteira de alunos do secundário. Na altura nem tive reacção, só quis tirar dali o miúdo, que supostamente tinha de "ir até à sala descalço".

                        Óbvio que mal tirei dali o miúdo, dei-lhe a sapatilha, mas o miúdo não se aguentou e desatou a chorar. Deu-me vontade de armar a p*ta ali mesmo...

                        Bullying não é coisa de miúdos. É coisa de gente burra.
                        E participar desse colega? Eu sei que nem sempre é fácil...

                        Tive uma vida escolar "santa", não tive problemas de bullying nem fiz bullying... por isso não sei muito bem como reagir a isso.

                        Tenho filhos na escola, e já aconteceu uma "situação" que foi resolvida com uma conversa com a professora, e depois esta com os "problemas"... a verdade é que resultou, porque não sei o que faria a seguir (falar com os pais, falar com os putos, não sei).

                        Comentário


                          #13
                          Tivemos aqui no fórum um depoimento de um dos membros sobre a situação que a sua esposa viveu. Na altura os votos de força para com a vítima e posts de indignação sucederam-se. Caiu no esquecimento. Agora, este post salienta novamente o problema da indisciplina nas escolas. Que vai da relação entre os pares e fora dela. Alunos/alunos, alunos/professores, pais/professores, alunos/funcionários... Das duas partes.

                          Daqui a uns dias irá passar certamente. Entretanto não há políticas para o contrariar. Não há ideias nem planos para colocar disciplina e respeito na escola entre todos. Enquanto isso, a preocupação é quando é que vai ser possível eu deixar o meu filho na escola mais dias e mais tempo sem o ter de aturar...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                            Não faz nada....

                            " No meu filho ninguem toca. Ele tem este mau comportamento porque é hiperactivo, coitadinho "

                            E sabem lá o que é a verdadeira doença da hiperactividade.
                            E o director tem uma mão descontrolada. Cada um que ature as suas particularidades.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por biof Ver Post
                              É muito bonito falar dos bullyings e não se fazer nada para melhorar a situação. A culpa é também de quem não sofre de bullyings e assiste.

                              Durante a minha vida escolar evitei inúmeros colegas (mesmo por vezes não os conhecendo) de serem vítimas. Simplesmente chegava-me à frente e este acto não deve ser considerado heróico mas sim normal.
                              É isso mesmo. Também assisti muitas situações de gajos armados em fortes meterem o rabo entre as pernas, porque outros colegas quiseram saber. Mesmo mais velhos a defender mais novos. Havia porrada, mas nunca vi ninguém com medo no intervalo. Porque também ninguém era deixado sozinho ou então sabia que andando à porrada, era uma vez sem e exemplo.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por sergioalways Ver Post
                                o problema é grave e tem tendência para se agravar dado o claro desinvestimento dos sucessivos governos na educação. Por norma as escolas não actuam em casos de bullying.

                                Acredito que os diretores das escolas deviam ter um comportamento exemplar face a estes tipos de casos: sinalização da criança agressora às entidades competentes (nomeadamente, PSP e Comissão de Proteção de Menores) - em última instância os encarregados de educação deveriam ter um período de acompanhamento por agentes sociais para conhecer as causas do problema e agir em conformidade.

                                No entanto, isto tudo é muito bonito no papel ou atrás de um monitor porque no terreno as escolas não actuam (sobretudo por falta de recursos/ formação), há impunidade para os agressores que se ficam a rir.
                                no caso das raparigas o bullying normalmente é feito por ostracização, a vítima é afastada por todas as outras que a tratam como se ela tivesse lepra.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                  E participar desse colega? Eu sei que nem sempre é fácil...

                                  Tive uma vida escolar "santa", não tive problemas de bullying nem fiz bullying... por isso não sei muito bem como reagir a isso.

                                  Tenho filhos na escola, e já aconteceu uma "situação" que foi resolvida com uma conversa com a professora, e depois esta com os "problemas"... a verdade é que resultou, porque não sei o que faria a seguir (falar com os pais, falar com os putos, não sei).
                                  Se acontecer com o meu filho, aviso primeiro na escola. Se nada mudar, peço para falar com os pais. Se tudo continuar na mesma, falo diretamente com os outros miúdos. Quando era miúdo, sei bem o que era aparecer um irmão mais velho ajustar contas com algum Chico esperto.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                    E participar desse colega? Eu sei que nem sempre é fácil...

                                    Tive uma vida escolar "santa", não tive problemas de bullying nem fiz bullying... por isso não sei muito bem como reagir a isso.

                                    Tenho filhos na escola, e já aconteceu uma "situação" que foi resolvida com uma conversa com a professora, e depois esta com os "problemas"... a verdade é que resultou, porque não sei o que faria a seguir (falar com os pais, falar com os putos, não sei).
                                    Estou a adiar uma conversa com esse colega, antes de partir para participações. Vou fazê-lo perceber que foi ele próprio o bullie naquele caso, e vou tentar que ele peça desculpa à criança.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                      Se acontecer com o meu filho, aviso primeiro na escola. Se nada mudar, peço para falar com os pais. Se tudo continuar na mesma, falo diretamente com os outros miúdos. Quando era miúdo, sei bem o que era aparecer um irmão mais velho ajustar contas com algum Chico esperto.
                                      Possivelmente faria o mesmo, primeiro pais e depois putos, mas a conversa com a escola resultou.

                                      PS: O facto de ir falar com os pais seria "complicado", porque é um meio pequeno onde todos se conhecem e eu aterrei aqui de para-quedas

                                      Originalmente Colocado por SignoreCello Ver Post
                                      Estou a adiar uma conversa com esse colega, antes de partir para participações. Vou fazê-lo perceber que foi ele próprio o bullie naquele caso, e vou tentar que ele peça desculpa à criança.
                                      Não adies mais.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Como pai, é assunto que me preocupa.


                                        E parece-me que é algo que tem tendência a generalizar-se devido ao laxismo dos pais, falta de vontade/recursos das escolas, entre outros fatores.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Quem diz que antes não havia nada disso... está bem enganado. Posso dizer que fui vitima de bullying, epá... desde a primária até praí o 7º ano. Se na primária a coisa ia indo, metia-me ao largo nos intervalos, e normalmente não me chateavam, as coisas pioraram bastante com a entrada no 5º ano. Começou com a primeira aula de educação física. No final, no balneario, pegaram na minha roupa e andaram a jogar futebol com ela nos chuveiros. Estive o resto do tempo com a roupa de ginástica. Começou o pesadelo a partir daí. Desde os "cachaços" nos autocarros a vinda embora, os empurrões na fila da cantina, o roubar a comida, o pegar nos cadernos e manda-los para o chão... Lembro-me de um dia estar a chegar a casa, algures no 6º ano, e fazer uma retrospectiva do dia e ficar radiante, porque naquele dia não chorei, naquele dia ninguém se tinha metido comigo! Claro que no dia a seguir houve logo outra coisa qualquer, enfim. Eu era do tipo tímido/reservado, essas atitudes só me faziam ficar ainda mais reservado, e fugir dos colegas. Se fiz amigos? Poucos, mas bons. Tenho um amigo que me acompanhou desde a primeira classe até ao 8º ano, chegamos a trabalhar na mesma empresa, agora estamos juntos menos vezes, mas a amizade essa irá perdurar até a morte, não tenho dúvidas. Chegou a safar-me o pêlo algumas vezes.


                                          Com o tempo as coisas foram melhorando, 7º e 8º ano as coisas foram mais soft, 9º ano quando mudei de escola, melhores ainda, e 10º-12º ano foram os melhores anos de escola. Aí estava numa boa escola, em que havia alguma competitividade pelas melhores notas e não o contrário, como até aí. Tudo isto escolas públicas.


                                          Os tempos eram outros, os professores/funcionários não faziam grande coisa, os meus pais não intervinham, mas eu também pouco ou nada contava.


                                          Se sobrevivi aquilo? Bem, estou aqui, passados 25 anos, casado, 2 filhos, uma vida estável. Mas também mentiria se dissesse que não tenho alguns traumas que ganhei nessa altura. Com os meus filhos tenho andado atento, noto que os tempos são outros, e vou sempre sondando o mais velho do que ele acha da escola. Tenho um bocado de receio por ele, ele tem o meu feitio de tímido e reservado.

                                          Comentário


                                            #22
                                            O meu filho mais velho (8 anos) está agora na segunda classe. Já se queixou algumas vezes de alguns colegas - uns três ou quatro conhecidos pelo comportamento - que se riem dele. A professora tem observado e ficamos a saber que o nosso filho por vezes também tem comportamentos provocatórios.

                                            Andamos a tentar apurar o que se passa, estamos atentos para que não hajam injustiças.

                                            No caso do tópico havia mesmo que considerar em retirá-lo dessa escola ou dessa turma.

                                            Comentário


                                              #23
                                              O meu filho mais velho ainda só anda na pré-primária, e que eu saiba não tem problemas de bulying. Mas há uns tempos, depois de ele ter tirado algo à irmã mais nova, eu disse-lhe que isso não se fazia, e aproveitei para lhe dizer que se algum menino fazia o mesmo com ele na escola, para ele não deixar ou dizer à professora.
                                              Noutro dia, a professora fez um comentário à minha mulher que ele era muito queixinhas...

                                              Em geral os professores não gostam de queixinhas e que cada um se desenrasque por si. Muito bem, isso seria o ideal, mas os professores estão lá é para ajudar a resolver os problemas, ainda por cima quando estamos a falar da pré-primária. Se a professora não liga, e se houver mesmo problemas de bulying, aquela criança já vai ficar desacreditada no sistema a partir de tenra idade...

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por SignoreCello Ver Post
                                                Giro giro é eu ser professor e apanhar um colega meu, professor, a submeter um aluno de 10 anos ao bullying. O miúdo aguentou-se como homem em frente aos agressores, enquanto eu assistia o meu colega a humilhá-lo em frente a uma turma inteira de alunos do secundário. Na altura nem tive reacção, só quis tirar dali o miúdo, que supostamente tinha de "ir até à sala descalço".

                                                Óbvio que mal tirei dali o miúdo, dei-lhe a sapatilha, mas o miúdo não se aguentou e desatou a chorar. Deu-me vontade de armar a p*ta ali mesmo...

                                                Bullying não é coisa de miúdos. É coisa de gente burra.
                                                Eu fazia queixa dele.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                                  O meu filho mais velho (8 anos) está agora na segunda classe. Já se queixou algumas vezes de alguns colegas - uns três ou quatro conhecidos pelo comportamento - que se riem dele. A professora tem observado e ficamos a saber que o nosso filho por vezes também tem comportamentos provocatórios.

                                                  Andamos a tentar apurar o que se passa, estamos atentos para que não hajam injustiças.

                                                  No caso do tópico havia mesmo que considerar em retirá-lo dessa escola ou dessa turma.
                                                  A questão passa também por aí. É como na violência doméstica, que a vitima tem que se refugiar. Quem é o agressor é quem tem que se mudar e ser logo suspenso da escola! Não é quem é a vitima que tem que se mudar. Quem está mal que se mude!

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por PDCouto Ver Post
                                                    A questão passa também por aí. É como na violência doméstica, que a vitima tem que se refugiar. Quem é o agressor é quem tem que se mudar e ser logo suspenso da escola! Não é quem é a vitima que tem que se mudar. Quem está mal que se mude!
                                                    Em teoria sim mas na pratica, regra geral, não acontece. O pessoal auxiliar é limitado e os professores também não podem ser policias.

                                                    O que me parece, digamos, cruel é ter um filho exposto a níveis de agressão e infelicidade tais que considera a morte como saída!

                                                    O "home schooling" deveria ser uma das opções a considerar no futuro desde que devidamente supervisionada pelo ministério da educação, pelo menos em zonas e escolas com má reputação. Outra medida seria uma base de dados disponível publicamente com a avaliação das escolas baseada em inquéritos aos docentes, pessoal auxiliar, alunos e pais.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Não, quem devia ser retirado da escola eram os agressores, não os agredidos. Expulsos.
                                                      Muitas vezes a solução para estes casos de bullying, e mais nestes tempos em que as crianças vivem muito fechadas em casa/apartamento, é convidar meia dúzia de colegas/amigos para casa, para brincarem com a criança. Aí ela ganha amizades na escola, cria laços que depois a defendem.
                                                      Os agressores normalmente atacam as pessoas que julgam fracas e sem ligações.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        O bullying é só a ponta do iceberg - as escolas portuguesas são cada vez menos um espaço de aprendizagem sobretudo porque a indisciplina reina.

                                                        As causas da indisciplina são muitas: começa em casa dos alunos, certamente; mas as escolas também não tem uma resposta adequada dada a falta de recursos humanos qualificados e que actuem quando são precisos; podem também agradecer ao quarto poder (em conluio com o poder político) o facto de terem andado a denegrir a autoridade do professor o que retirou um dos grandes trunfos que os professores da República já tiveram para enfrentar a indisciplina escolar.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                          Não, quem devia ser retirado da escola eram os agressores, não os agredidos. Expulsos.
                                                          Muitas vezes a solução para estes casos de bullying, e mais nestes tempos em que as crianças vivem muito fechadas em casa/apartamento, é convidar meia dúzia de colegas/amigos para casa, para brincarem com a criança. Aí ela ganha amizades na escola, cria laços que depois a defendem.
                                                          Os agressores normalmente atacam as pessoas que julgam fracas e sem ligações.
                                                          Sim, deveriam.

                                                          Curiosamente eu e a minha mulher tentamos esse método de convidar alguns amigos da turma para brincarem ou darem uma volta num dos parques da cidade depois da escola mas os pais nem sequer responderam ao apelo.

                                                          Ficamos a saber que alguns desses miúdos complicados foram abandonados pelo pai (um caso de um miúdo mulatinho que o pai regressou a África e não voltou) e outros são de casais separados/divorciados que vivem com as mães. Não pretendo julgar esse factor e essa infelicidade como causa per se mas pode ter alguma correlação.
                                                          Editado pela última vez por JorgeCorreia; 21 October 2014, 09:47.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                            Não, quem devia ser retirado da escola eram os agressores, não os agredidos. Expulsos.
                                                            Muitas vezes a solução para estes casos de bullying, e mais nestes tempos em que as crianças vivem muito fechadas em casa/apartamento, é convidar meia dúzia de colegas/amigos para casa, para brincarem com a criança. Aí ela ganha amizades na escola, cria laços que depois a defendem.
                                                            Os agressores normalmente atacam as pessoas que julgam fracas e sem ligações.
                                                            A mim foi um bocado isso. Tinhamos mudado de residencia, e os amigos que tinha até aos 5 anos ficaram e eu saí. Engraçado que apesar de ser uma criança pequena lembro-me dessa mudança como se fosse hoje, e lembro-me do quanto me senti sozinho.

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