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Álvaro acusa Portas de dar "jobs for the boys"

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    Álvaro acusa Portas de dar "jobs for the boys"

    Ex-ministro da Economia escreveu um livro sobre a passagem no Governo. Há de tudo: intriga política (Portas é personagem principal), luta contra lóbis e revelações dos bastidores das negociações com a troika.


    O ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira revela que era bem conhecida no Governo a forma como o líder do CDS fazia questão de "negociar ao milímetro as nomeações com o aparelho do PSD". E dá casos concretos em que diz que o PSD nem queria intervir, mas o CDS quis influenciar: a Anacom (sem êxito, afirma), a ANA e a Metro/Carris.


    As críticas estão no novo livro de Álvaro Santos Pereira, "Reformar Sem Medo: Um Independente no Governo", que já está nas bancas. No texto há críticas à troika, aos lóbis, ao "país que venera formalismos" e a Paulo Portas.


    Numa das passagens do terceiro capítulo, "Um ministério ingerível", o autor conta um episódio que ilustra a sua percepção sobre de onde vinham as criticas para a ingovernabilidade do ministério. E desvenda-lhes o sentido.


    Começa com a conversa com um colega de Governo: "Disse-me uma vez que havia a percepção de que as coisas não andavam no ministério da Economia e do emprego. Perguntei que coisas eram essas. As reformas? Não, disse ele, as reformas estavam a ser feitas e até tínhamos feito um bom trabalho. Os cortes nas rendas e o combate aos interesses instalados? Não, isso, nós também tínhamos feito. A reforma do Estado no que dizia respeito ao ministério e a reestruturação das empresas públicas? Não isso também foi alcançado e bem, respondeu-me. Então o que é que falta?, perguntei. 'Sabes', respondeu ele, 'o partido queixa-se que as nomeações nunca mais arrancam, que vocês demoram muito a substituir os socialistas que lá estão'".


    Este é o momento em que o ex-ministro da Economia assume que percebeu que as ineficiências estavam na demora de nomear os "correligionários" dos partidos. Assume que aí falhou.


    "Os aparelhos dos partidos ficaram deveras inquietos pelos seus não terem tido devida e atempadamente recompensados num ministério que poderia dar emprego a tanta gente cujo único mérito era um cartão de militante partidário. Uma chatice de facto", ironiza.


    Da constatação parte para a defesa e para o ataque. Defende Passos Coelho, que "sempre teve a postura de tentar escolher os melhores e não mover-se por interesses e pressões partidárias".


    E ataca Portas: "Mas era bem conhecido internamente que o líder do CDS fazia questão de negociar ao milímetro as nomeações com o aparelho do PSD".


    Álvaro dá a estucada final com uma tirada mortal para quem queira dizer que não houve "jobs" para os "boys": "No entanto, de certa forma e até certo ponto, é natural que isso aconteça. Contrariamente ao PSD e ao PS, o CDS é um partido pequeno, com acesso menos frequente ao aparelho de Estado, pelo que, quando tem essa oportunidade, tenta aproveitá-la para recompensar os seus".


    Os bons, os maus e o vilão
    "Reformar Sem Medo: Um Independente no Governo" não é um romance. Mas tem tudo o que os clássicos devem ter.


    Tem intriga, tem os "bons" (o próprio Álvaro e a equipa que liderou), os "maus" encarnados pelos lóbis que aparecem personificados em sectores da energia, às PPP, com passagem pelos casinos. Mas acima de todos há um vilão, um maior do que todos e que paira por quase toda a passagem do "independente sem medo" pelo Governo: Paulo Portas.


    A intriga que Álvaro nos conta no livro não é palaciana, mas de um subgénero derivado: o político. Reserva-lhe um capítulo. O ataque a Portas é frontal e sem tréguas. De intriguista a chantagista, sem esquecer o epíteto de quem não olha a meios para atingir o seu fim: ficar com o Ministério da Economia. Está lá tudo.


    O homem que agora trabalha na OCDE até começa por dizer que a intriga, apesar de a abominar, é intrínseca à política. Faz parte do jogo. Mas tem de ter regras. E é aqui que começa a destapar a cortina sobre o especialista que encontrou na arte de intrigar no Governo. Não sem antes citar Churchill numa apropriação livre: os adversários estão na oposição, os inimigos dentro do Governo.


    O "clímax" da intriga, segundo Álvaro, tem uma data marcante: Julho de 2013. Refere-se ao episódio do "irrevogável", que classifica de "absolutamente inaceitável e que poderia ter lesado dramaticamente o país".


    Álvaro diz que, durante os dois anos em que esteve no Governo, foi alvo de um ataque cerrado com vários capítulos: a tutela da AICEP (agência de promoção do investimento externo), a Concertação Social ou o ataque que promove aos lóbis. Diz que desde cedo percebeu de onde vinha o "fogo amigo".


    Na luta política dentro do Governo até tinha outros inimigos, entre os quais Vítor Gaspar. Mas logo separa águas. O ex-ministro das Finanças é "uma pessoa íntegra e honesta". "Ao contrário de outros."


    O "outros" tem um destinatário, o mesmo que lhe ligou no início de Julho para comentar a saída de Gaspar. Nessa chamada telefónica, Paulo Portas terá dito que ficou desapontado com a escolha de Maria Luís, "mas estava descontraído", recorda. Álvaro conta ainda que o líder do CDS lhe confidenciou que "não conhecia bem" a nova ministra das Finanças e que preferia Paulo Macedo.


    Mais tarde, esta escolha de Passos Coelho foi dada como argumento decisivo para Portas querer abandonar o Governo. Foi a gota de água, disse-se.


    Álvaro coloca o leitor dentro do cenário que rodeou o momento em que soube da demissão de Portas. Em Berlim, numa reunião, com a ministra do Emprego alemã, cai-lhe a bomba pelo telemóvel. Entramos, logo de seguida, na cabeça de Álvaro: "Pensei que tínhamos acabado de deitar o trabalho dos últimos dois anos para o lixo… os sacrifícios dos portugueses tinham ido para o lixo… tudo".


    Daí em frente descreve toda a apreensão com que os parceiros europeus presentes na reunião olharam a atitude de Portas. O passo seguinte é uma reflexão pessoal. Sai da capital da Alemanha a pensar que era muito provável que Portas reivindicasse o Ministério da Economia. Mas ele já tinha uma decisão: com Portas nunca mais. "Não havia condições para continuar no Governo se Paulo Portas permanecesse no Executivo. Há limites que não devem ser ultrapassados".


    O telefonema de Passos Coelho que lhe promete anunciar as conclusões das negociações com o CDS lá acontece. Santos Pereira já sabe o que iria ouvir, até porque os jornais já o noticiavam, mas pede ao primeiro-ministro para a conversa ser presencial. A descrição do encontro é que Passos foi "esclarecedor e cordial".


    O académico que dois anos antes tinha vindo de Vancouver disse-lhe duas coisas: não seria ele a contribuir ainda mais para a instabilidade, mas achava que o Ministério da Economia devia ficar com o PSD. Não ficou.


    Um "sapo" difícil de engolir
    No fim deste capítulo, Santos Silva deixa duas passagens arrasadoras para o seu "vilão". Um "sapo" que sempre lhe custou engolir.


    A primeira: "Eu sei que a política é política. E que, por vezes, é preciso engolir sapos para atingirmos os nossos objectivos. Contudo, há limites. Por isso, uns dias mais tarde, no debate, da Moção de Censura apresentada pelos Verdes, quando a presidente da Assembleia da República anunciou que Paulo Portas ia discursar, eu sai do Hemiciclo e só voltei a entrar quando o discurso acabou. Na tomada de posse dos novos ministros optei igualmente por não ir, pois recusei-me a apertar a mão a alguém que tinha feito algo tão prejudicial ao país."


    Acaba a dizer: "O que me é insuportável é a intriga pela intriga, é os políticos fazerem tudo o que está ao seu alcance, sem olhar a meios, para ter mais poder ou ganhos. Isso é profundamente lamentável, errado…. Em qualquer outro país minimamente avançado e democrático essas acções nunca seriam perdoadas, nem pela opinião pública, nem pela imprensa e muito menos pelo próprio partido. Por isso, é chocante e é pena que os agentes políticos e a imprensa não tenham actuado em conformidade com alguém que assim agiu".


    E, por fim, interroga: "Porque será?".




    Álvaro acusa Portas de dar "jobs for the boys" - Renascença

    #2
    O Ex-ministro comandou o ministério que diz respeito à empresa onde trabalho.

    Começou mal porque desconhecia um pouco o pais dado viver no Canadá. Mas deu para perceber que não conhecia mesmo com o famoso episódio do "chamem-me só Álvaro". O Pais não está habituado a isto. E acredito e bem no resumo feito no post anterior.

    O maior intriguista é a Catherine Deneuve.

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      #3
      eu gostava deste ministro

      era um independente
      era uma pessoa que não era político profissional
      era uma pessoa que queria ajudar o país com as suas ideias

      não o deixaram

      demonstra bem a escumalha que estão naqueles partidos do arco do poder - PS, PSD e CDS

      todos querem tachos, todos estão ali para ganharem o seu e o país que se lixe

      vergonhoso, e eu ao ler isto fiquei com algum nojo do Portas ( eu que votei nele )
      Editado pela última vez por Altar; 05 December 2014, 12:25.

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        #4
        Novidades?

        Os parasitas que pululam nos partidos políticos não gostam de gente competente (que muitas vezes vem de fora desses círculos).

        Por isso é que este, o Victor Gaspar, Fernando Nobre (que seria presidente da assembleia mas o CDS não quis) e outros são completamente trucidados por essa classe política pútrida, já que constituem forte ameaça aos seus negócios e jogadas.

        Bem eu espero que depois do Sócrates outros lhe façam companhia. De todos os partidos.

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          #5
          A questão dos jobs for the boys, a mim aparece-me lógico. Eu não deixaria ficar elementos de outro partido em posições chave (chefias) até porque poderiam boicotar um projecto com o qual não concordavam. Agora, o melhor seria sempre ter independentes.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Movyk Ver Post

            Novidades?

            Os parasitas que pululam nos partidos políticos não gostam de gente competente (que muitas vezes vem de fora desses círculos).

            mesmo os bons que pertencem aos próprios partidos são travados nas reformas

            olha o João Cravinho, olha o que ele diz :

            Cravinho: "Fui travado de todas as maneiras e feitios" - Justiça - Jornal de Negócios


            eu só espero mesmo que estes gajos tenham ficado com medo, muito medo, com aquilo que aconteceu com o Sócrates

            eu não acredito mesmo nada que o Sócrates seja inocente, mas mesmo que seja absolvido pela justiça por falta de provas....a carreira política dele está acabada e isso assusta imenso a um profissional da política

            quero é que se lixem

            Comentário


              #7
              Comprei o livro dele, e lembro-me de ter trocado uns mails com ele antes de ser ministro.
              A opinião que tenho dele é mesmo essa: não é um político, como tal falhou como político, mas é uma pessoa muito competente e simpática, e com ideias interessantes que deviam ser olhadas com mais seriedade... não fossem os interesses instalados.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Altar Ver Post
                mesmo os bons que pertencem aos próprios partidos são travados nas reformas

                olha o João Cravinho, olha o que ele diz :

                Cravinho: "Fui travado de todas as maneiras e feitios" - Justiça - Jornal de Negócios


                eu só espero mesmo que estes gajos tenham ficado com medo, muito medo, com aquilo que aconteceu com o Sócrates

                eu não acredito mesmo nada que o Sócrates seja inocente, mas mesmo que seja absolvido pela justiça por falta de provas....a carreira política dele está acabada e isso assusta imenso a um profissional da política

                quero é que se lixem
                A única maneira que estas pessoas sem influencia possuem para fazer as mudanças necessárias, é falarem na televisão para o povo, e explicarem os interesses que estão contra eles e que que querem fazer contra esses interesses. A partir do momento que a palavra está espalhada para as massas, os interesses começam a necessitar de mais cuidado.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por PortuguesAoVolante Ver Post
                  Comprei o livro dele
                  este de que fala a notícia ?!

                  fiquei com muito interesse em o comprar

                  Comentário


                    #10
                    Se podia ter dito isto tudo numa entrevista na TV, com muito mais impacto? Podia, mas não s€ria a m€sma coisa!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Altar Ver Post
                      mesmo os bons que pertencem aos próprios partidos são travados nas reformas

                      olha o João Cravinho, olha o que ele diz :

                      Cravinho: "Fui travado de todas as maneiras e feitios" - Justiça - Jornal de Negócios


                      eu só espero mesmo que estes gajos tenham ficado com medo, muito medo, com aquilo que aconteceu com o Sócrates

                      eu não acredito mesmo nada que o Sócrates seja inocente, mas mesmo que seja absolvido pela justiça por falta de provas....a carreira política dele está acabada e isso assusta imenso a um profissional da política

                      quero é que se lixem
                      Está, está...

                      Se ele sair da prisa, e a seguir for a eleições para PR, é eleito...

                      Não tenham dúvidas disso...

                      Comentário


                        #12
                        Toda a gente sabe quem é o Paulo Portas. Não é novidade nenhuma.

                        Comentário


                          #13
                          O Álvaro é prova viva que as principais características procuradas para o governo não são seriedade e competência.

                          Comentário


                            #14
                            A política foi, é, e sempre será assim, uma actividade suja.

                            O que tem de haver é um contraponto para que os políticos não possam fazer o que bem querem e lhes apetece. É preciso que as pessoas estejam mais informadas, participem e intervenham mais na vida cívica e política.

                            O problema em Portugal é que ninguém está para isso. Somos muito bons a queixar-nos mas péssimos a exigir responsabilidades. Há uma grande cobardia instalada. Estamos sempre à espera que sejam outros a fazer aquilo de que não temos coragem. Depois só nos resta a cachaporra.

                            A má notícia é que não há outros. Se não fazemos o que nos compete também não nos podemos queixar.

                            Comentário


                              #15
                              Acho que a história e percurso deste ministro foi bastante elucidativa do sistema político em que vivemos.

                              Era uma pessoa competente e tinha boas ideias, mas não alinhava com os partidos. Foi desde o primeiro dia sabotado. Ainda me lembro de ouvir o Prof Marcelo a ridicularizá-lo e a considerar o Álvaro como o elo mais fraco do governo.

                              Muito triste.

                              É o que digo: isto é uma barricada entre políticos e não políticos. Não é entre esquerda e direita... há muito tempo.

                              Comentário


                                #16
                                Por acaso a ideia que tenho do Paulo Portas bate certo com o que o ASP descreve. Tem aquele estilo de bom vendedor (sem desrespeitar os bons vendedores) de que quem o ouvir falar quer-lhe logo comprar tudo, mas por trás (o lado negro dele) sempre a tentar conquistar território. Basta ver o que aconteceu com o irrevogável e quantos ministérios ficaram sob a tutela de malta do CDS-PP.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Altar Ver Post
                                  este de que fala a notícia ?!

                                  fiquei com muito interesse em o comprar
                                  Não, foi O Medo do Insucesso Nacional

                                  bigMedo-do-Insucesso.jpg

                                  Comentário


                                    #18
                                    Não concordo com este tipo de livro na linha do estilo de virgem ofendia. Constatação do óbvio dispensa-se...

                                    É evidente que os aparelhos partidários existem para premiar quem cola cartazes. Mas qual é dúvida ? É assim aqui e na Conchinchina...
                                    Até no Canadá...

                                    Paulo Portas tem as costas largas mas numa coisa tinha razão. O CDS, enquanto membro da coligação: tinha direito a um ministro numa posição de relevo: Economia ou Finanças. Tinha pq tinha. Não vale a pena agora inventar argumentos contra...

                                    Eu se fosse líder dum partido no Governo, seria para fazer política a sério não para brincar aos feijões da Agricultura.

                                    Logo: percebo a atitude de PP que saiu fragilizado na primeira fornada ministerial.
                                    Imagino obviamente que se tenha oposto ao Álvaro na sua nomeação e trabalho. Eu faria exactamente o mesmo. Ainda por cima um tipo sem qq traquejo político que mal sabia exprimir-se decentemente.

                                    Nada contra o Álvaro enquanto pessoa e bom profissional que acredito que ele é. Mas política não é bébés grandes, ainda por cima chorões com se vê nesse livro.

                                    Tá dito.
                                    Editado pela última vez por ; 05 December 2014, 13:57.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                                      Acho que a história e percurso deste ministro foi bastante elucidativa do sistema político em que vivemos.

                                      Era uma pessoa competente e tinha boas ideias, mas não alinhava com os partidos. Foi desde o primeiro dia sabotado. Ainda me lembro de ouvir o Prof Marcelo a ridicularizá-lo e a considerar o Álvaro como o elo mais fraco do governo.

                                      Muito triste.

                                      ...
                                      Vamos ver se arranja tempo para falar do livro no habitual comentário de Domingo á noite na TVI....

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                        Não concordo com este tipo de livro na linha do estilo de virgem ofendia. Constatação do óbvio dispensa-se...

                                        É evidente que os aparelhos partidários existem para premiar quem cola cartazes. Mas qual é dúvida ? É assim aqui e na Conchinchina...
                                        Até no Canadá...

                                        Paulo Portas tem as costas largas mas numa coisa tinha razão. O CDS, enquanto membro da coligação: tinha direito a um ministro numa posição de relevo: Economia ou Finanças. Tinha pq tinha. Não vale a pena agora inventar argumentos contra...

                                        Eu se fosse líder dum partido no Governo, seria para fazer política a sério não para brincar aos feijões da Agricultura.

                                        Logo: percebo a atitude de PP que saiu fragilizado na primeira fornada ministerial.
                                        Imagino obviamente que se tenha oposto ao Álvaro na sua nomeação e trabalho. Eu faria exactamente o mesmo. Ainda por cima um tipo sem qq traquejo político que mal sabia exprimir-se decentemente.

                                        Nada contra o Álvaro enquanto pessoa e bom profissional que acredito que ele é. Mas política não é bébés grandes, ainda por cima chorões com se vê nesse livro.

                                        Tá dito.
                                        Para ti, o actual Ministro da Saúde, é um bom político, ou um bom ministro?

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                                          Para ti, o actual Ministro da Saúde, é um bom político, ou um bom ministro?
                                          Nos termos em que Álvaro está a criticar os ministros, diria que Macedo é um ministro justo que não se enquadra no retrato apresentado. Manteve inúmeras pessoas do PS na cadeia de decisão.

                                          Significa portanto que é uma pessoa com sinais de independência que procurou fazer um trabalho à margem da política partidária.

                                          Eu não sei se é bom ou mau mas não me parece ser dos piores.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Já que perguntaram... considero o Macedo da saúde um tipo extremamente competente.

                                            Aliás até a gerir crises técnicas (ele não é técnico dentro da sua pasta) safou-se muito bem. Na gestão melhor ainda.

                                            E convenhamos que a pasta é complexa.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                              Nos termos em que Álvaro está a criticar os ministros, diria que Macedo é um ministro justo que não se enquadra no retrato apresentado. Manteve inúmeras pessoas do PS na cadeia de decisão.

                                              Significa portanto que é uma pessoa com sinais de independência que procurou fazer um trabalho à margem da política partidária.

                                              Eu não sei se é bom ou mau mas não me parece ser dos piores.
                                              Sinais de independência...ou falta de força para resistir às pressões dos «lojistas»....

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                                                Sinais de independência...ou falta de força para resistir às pressões dos «lojistas»....
                                                Eu não conheço a fundo o trabalho do Macedo, até porque não é a minha área. Quem estiver por dentro saberá ajuizar de outra forma. Mas comparando com as trapalhadas (inadmissíveis!) na Educação e Justiça... ele parece o Super-Homem.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                                                  Já que perguntaram... considero o Macedo da saúde um tipo extremamente competente.

                                                  Aliás até a gerir crises técnicas (ele não é técnico dentro da sua pasta) safou-se muito bem. Na gestão melhor ainda.

                                                  E convenhamos que a pasta é complexa.
                                                  Foi inteligente e deixou a gestão aos técnicos.
                                                  __________________

                                                  De qualquer das formas, uma coisa é a opinião que o publico tem da sua acção, outra, ás vezes bem diferente, é a opinião que os profissionais do Sector têm das políticas do seu Ministério.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                                                    Foi inteligente e deixou a gestão aos técnicos.
                                                    __________________

                                                    De qualquer das formas, uma coisa é a opinião que o publico tem da sua acção, outra, ás vezes bem diferente, é a opinião que os profissionais do Sector têm das políticas do seu Ministério.
                                                    Exactamente. Mas essas duas facetas são importantes num... político.

                                                    Mas convenhamos que se há pasta que é um presente envenenado... é a da Saúde. Um verdadeiro gigante com demasiadas fragilidades e problemas.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                                                      Sinais de independência...ou falta de força para resistir às pressões dos «lojistas»....
                                                      Não são lojistas, são elementos do PDMA. Partido dos Médicos Anciões. Esse é o partido elitista que controla a coisa.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                                                        Já que perguntaram... considero o Macedo da saúde um tipo extremamente competente.

                                                        também acho

                                                        foi ele o grande responsável pela revolução do sistema nas finanças, agora nada escapa ao fisco

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                          Não são lojistas, são elementos do PDMA. Partido dos Médicos Anciões. Esse é o partido elitista que controla a coisa.
                                                          São anciões mas nem todos são Médicos....embora a maioria sejam «lojistas»....e controlam tudo, independentemente de um determinado elemento ser do partido A ou B....
                                                          Daí a «cruz» que um independente tem que carregar quando vai para o Governo.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            O Macedo tem particularidades muito diferentes da maioria dos nossos políticos.

                                                            O exemplo dos medicamentos demasiado caros e que ele sempre tentou negociar ou directamente com os laboratórios envolvidos ou tentando encontrar alternativas viáveis... há uma certa proactividade e inconformismo com o sistema. E tenta dar a volta pessoalmente, viaja, vai lá bater à porta e procurar soluções.

                                                            É a imagem que me transmite mas posso estar errado por falta de conhecimento técnico...

                                                            Comentário

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