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Disciplina de Mandarim obrigatória no 10º ano da área de Humanidades em 20 escolas...
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Originalmente Colocado por RedHeart Ver PostTendo em conta que grande parte dos negócios passa pela China e que os cursos de línguas orientais, dentro da área das Humanidades, são dos que conseguem ter maior taxa de empregabilidade, não me parece mau de todo.
Apenas acho, que se deviam focar na reformulação profunda dos currículos de alemão/inglês/francês, tornando o ensino destes mais eficazes no que toca à capacidade efectiva de falar/escrever. O ensino que temos é pura e simplesmente ineficaz em dotar os alunos de um domínio eficaz das mesmas.
Se o ensino de mandarim assentar nesses moldes, é mais uma medida moderneira e para "chinês ver".
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Do ponto de vista em formar verdadeiros profissionais para o futuro, não tenho nada contra.
O saber nunca ocupa espaço, ao menos que seja para algo que possa ser usado, ou que ajude numa das qualificações que considero cada vez mais importantes: saber linguas.
E nós em Portugal temos muita sorte, qualquer miudo consegue aprender Inglês, é fácil para um nativo aprender Espanhol, o Brasil e a nossa lingua em comum ainda nos vai beneficiar (bem mais) num futuro próximo...
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Originalmente Colocado por ThunderbyDawn Ver Post
Ninguém vai tornar o chinês obrigatório. Vai dar a opção a vários estudantes de optarem pelo chinês em vez de outra segunda língua estrangeira qualquer (alemão, espanhol ou francês).
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Originalmente Colocado por Jfire Ver PostConcordo.
Apenas acho, que se deviam focar na reformulação profunda dos currículos de alemão/inglês/francês, tornando o ensino destes mais eficazes no que toca à capacidade efectiva de falar/escrever. (...)
É cada vez mais usual verem-se interacções entre pessoas em que cada uma se exprime na língua que domina melhor (dentro do Inglês/Alemão/Francês/Castelhano) e os restantes compreendem.
De resto concordo completamente contigo.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostTantos alunos que chegam ao final do 12º e ainda nem sabem falar/escrever correctamente português....deviam era preocupar-se em melhorar o ensino nesta área.
Muitos deles nem sabem o que é ou onde fica o remetente numa carta !
Quantas vezes - e os fóruns são óptimo exemplo - não vês o pessoal a mandar vir depois de alguém ser corrigido, mesmo que de maneira educada, pedagógica e até bastante discreta? Os alunos, na sala de aula, fazem mais ou menos a mesma coisa e dizem que já sabem falar bem e que as pessoas sabem o que eles querem dizer (mesmo quando nem eles o sabem ).
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Originalmente Colocado por RedHeart Ver PostNão basta preocupar-se em melhorar o ensino: as pessoas também têm de preocupar-se em melhorar a aprendizagem.
Quantas vezes - e os fóruns são óptimo exemplo - não vês o pessoal a mandar vir depois de alguém ser corrigido, mesmo que de maneira educada, pedagógica e até bastante discreta? Os alunos, na sala de aula, fazem mais ou menos a mesma coisa e dizem que já sabem falar bem e que as pessoas sabem o que eles querem dizer (mesmo quando nem eles o sabem ).
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostPois é isso. Esta questão de aprender mandarim não deixa de ser interessante, pelas razões que ja mencionaram neste topico mas, a minha questão é se não se deveria tambem melhorar o ensino do português, parece-me que existe demasiada gramática e autores de há centenas de anos, que tem que existir mas que em termos de escrever e falar correctamente, não é o mais ideal.
Há já algumas "reformas" que os programas têm vindo constantemente a aumentar a quantidade de texto não literário... e toda a gente, na escola, conclui que a coisa ainda fica pior porque o conteúdo para os alunos se agarrarem acaba por ser pouco e o interesse que estas coisas despertam nos alunos, em muitos casos, é ainda menor do que a dos textos de autores de há centenas de anos!
Mais do que no programa, os problemas estão mesmo na falta de vontade em aprender (já para não dizer, em muitos casos, na vontade de não aprender).
Hoje em dia as crianças têm tudo, e o estudo exige persistência a paciência, não se coaduna com a cultura do "carrega no botão do comando/telemóvel/whatever -> necessidade satisfeita".
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Não acho descabido o mandarim, não considero que deva ser obrigatório, por outro lado, 3 anos para aprender o mesmo é insuficiente. São aulas para aprender a falar ou também inclui a escrita e leitura? É que trata-se de uma língua que demora bastante tempo aprender.
Lembro no entanto que os negócios com chineses são feitos em inglês, o mandarim fora da China tem pouca expressão ao contrário de outras línguas como: inglês, francês ou espanhol. Sabendo nós que poucos alunos são falantes de uma segunda língua estrangeira, meter mais uma no cardápio e tão tarde, pouco irá mudar ou influenciar a educação do aluno. Seria neste momento mais importante perceber que as línguas devem ser introduzidas cedo no ensino, a partir do 1º ano ou até da infantil, o inglês e uma outra língua opcional já deveriam fazer parte do currículo obrigatório.
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Originalmente Colocado por RedHeart Ver PostE queres ensinar a falar/escrever/perceber melhor baseado em quê a não ser na gramática? Por imitação?
Há já algumas "reformas" que os programas têm vindo constantemente a aumentar a quantidade de texto não literário... e toda a gente, na escola, conclui que a coisa ainda fica pior porque o conteúdo para os alunos se agarrarem acaba por ser pouco e o interesse que estas coisas despertam nos alunos, em muitos casos, é ainda menor do que a dos textos de autores de há centenas de anos!
Mais do que no programa, os problemas estão mesmo na falta de vontade em aprender (já para não dizer, em muitos casos, na vontade de não aprender).
Hoje em dia as crianças têm tudo, e o estudo exige persistência a paciência, não se coaduna com a cultura do "carrega no botão do comando/telemóvel/whatever -> necessidade satisfeita".
Quanto ao 1º, não achas que devia ser dado de outra forma, não tendo tanto tempo de camões ou gil vicente? Existem muitos autores do séc XX que podiam ser mais estudados. Devia apostar-se mais na propria escrita dos alunos e não ficarem aulas de 90 min de teoria, que embora sejam precisas são demasiadas, parece-me.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostQuanto ao 2º paragrafo concordo.
Quanto ao 1º, não achas que devia ser dado de outra forma, não tendo tanto tempo de camões ou gil vicente? Existem muitos autores do séc XX que podiam ser mais estudados. Devia apostar-se mais na propria escrita dos alunos e não ficarem aulas de 90 min de teoria, que embora sejam precisas são demasiadas, parece-me.
Quanto à escrita, estou perfeitamente de acordo contigo... embora conheça bem as dificuldades de se conseguir fazer muito melhor - e quantos mais alunos se insistir em meter dentro de uma sala de aula, mais difícil será trabalhar a escrita com eles.
Quanto às aulas de 90 min. com teoria, pelo menos do que eu conheço - e pode-se dizer que ainda conheço alguma coisa - há muito que isso não existe no Português... até porque, na maior parte das escolas, pelo menos 30 minutos são usados a mandar calar o pessoal (mais o tempo de escrever o sumário, mais o tempo de os alunos pegarem no material, mais o tempo que demora o professor chegar à sala de aula e os alunos acabarem de entrar, mais... )
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Originalmente Colocado por Malarranha Ver Post
(...)
Para receberem ordenados de chinês, nada melhor do que falar correctamente a língua materna !
Originalmente Colocado por Adams Ver PostA primeira frase a aprender deve ser: "O senhor vai ter um vencimento de uma malga de arroz por dia".
Claro, até porque os portugueses que aprendem a falar inglês/alemão/francês também têm salários muito aproximados aos dos trabalhadores dos países em que se falam essas línguas
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Originalmente Colocado por RedHeart Ver PostAlém de um número não desprezável e cada vez maior de estudantes chineses em Portugal.
Estudantes, turistas, trabalhadores de carreira... basta dar uma volta pelas grandes cidades da europa e torna-se cada vez mais presente que eles são muitos e estão a começar a sair...
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Mal saem do secundário a compreender, escrever e falar Inglês em condições quanto mais... em vez de o ministério se preocupar em implementar o devido ensino a uma língua universal com um programa actualizado e adaptado à realidade, bem como um número de horas que permita leccionar devidamente o mesmo, colocam meia dúzia de línguas no currículo e o aluno acaba por não aprender nenhuma em condições.
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Originalmente Colocado por PowerSlide Ver PostÉ mais uma opção para os alunos. No meu tempo não havia opção nenhuma. Teria escolhido qualquer língua, mesmo morta, a ter de ter aulas de francês.
PQMP, as 2 horas de aulas era so para dizer uma frase de tão longas as palavras.
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A medida é interessante porque alarga o leque de línguas mas na prática não terá grande importância nem o mandarim tem ou terá nos próximos anos grande importância no panorama das línguas que é mais relevante saber.
Isto porque ao contrário do que muita gente pensa a importância de uma língua no mundo não depende tanto do número de falantes ou sequer da influência económica dos falantes dessa língua, mas sim da influência cultural. O inglês é actualmente aquilo que de mais próximo existe de uma língua franca por causa do domínio que a cultura norte-americana exerce no mundo.
Ou seja, é muito mais importante saber falar bem inglês, mesmo para fazer negócios na China, do que falar mandariam.
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Originalmente Colocado por Jfire Ver PostConcordo.
Apenas acho, que se deviam focar na reformulação profunda dos currículos de alemão/inglês/francês, tornando o ensino destes mais eficazes no que toca à capacidade efectiva de falar/escrever. O ensino que temos é pura e simplesmente ineficaz em dotar os alunos de um domínio eficaz das mesmas.
Se o ensino de mandarim assentar nesses moldes, é mais uma medida moderneira e para "chinês ver".
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