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"O PCP tornado invisível pela comunicação social"

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    "O PCP tornado invisível pela comunicação social"

    Acho esta posição oportunamente assertiva e levanta uma questão suficientemente grave (afinal fala-se de opções da imprensa que, supostamente, tem o direito, mas também o dever de informar...), a que deve ser dada a devida atenção mesmo para quem, como eu, não é do PCP...:
    O PCP tornado invisível pela comunicação social


    A lagartixa e o jacaré
    Pacheco Pereira

    O PCP tornado invisível pela comunicação social

    Junho 12, 2015

    Esta semana, a chamada Marcha Nacional A Força do Povo, feita em nome da CDU, mas na realidade feita pelo PCP, juntou muitos milhares de pessoas em Lisboa. O assunto foi tratado de passagem nas televisões, sem grandes meios e cobertura apenas de circunstância, e na maioria dos casos "existiu" nas páginas interiores dos jornais, também quase por obrigação de agenda.

    Eu conheço os argumentos de muitos jornalistas para não darem importância nenhuma (e por isso não noticiarem a não ser por obrigação, ou seja, mal) às manifestações do PCP, mas não me convencem. Não tem novidade, é o que é esperado, é sempre a mesma coisa, já sabemos que o PCP tem esta capacidade única de levar pessoas para a rua. Vêm de todo o País, vêm em centenas de autocarros, são os comunistas convencidos e mais umas franjas, não alteram nada da vida política. Atenção a este último argumento – não alteram nada – porque aí começamos a tocar no lado sensível e ideológico do objectivo desprezo com que estas manifestações são tratadas pela comunicação social. E não é o resultado de uma conspiração dos grandes interesses na comunicação social, muito colados à "situação" (também é, principalmente pelas escolhas das chefias), mas algo que vem das próprias redacções. Uma pequena iniciativa cultural na moda, que nem uma centena de pessoas junta, é muito mais bem tratada.

    Há muitas razões de ordem geracional, cultural, de vida, de mentalidade do meio, da precariedade que se vive nas redacções para justificar esta falta de interesse. Mas que o mundo que desfila em Lisboa, à torreira do sol, feito de gente com causas bizarras como os baldios, não interesse a uma jornalista de vinte e poucos anos, saída de uma escola de comunicação social, estagiária, mas na prática desempregada, que não sabe o que é um sindicato, detesta greves e do mundo conhece o que vem na Time Out, percebe-se. O que não se percebe é que na sua redacção não se vá mais longe e se perceba que "aquilo" no Portugal dos dias de hoje é mais excepcional do que parece, "aquilo" implica mais esforço e cidadania do que andar horas a discutir a migração de treinadores entre clubes, como se o mundo estivesse parado nessa logomaquia futebolística.

    "Aquilo" é o outro Portugal que não tem nada a ver com os salamaleques do "meu caro Pedro", "meu caro Paulo", muito mais bem tratados do que a vida de centenas de milhares de pessoas invisíveis porque não são o "arco da governação certo", do País "europeísta", da classe social certa. "Aquilo" é uma parte da sociedade portuguesa que existe e que protesta, e que se não protestasse não existia para ninguém. Eles são parte da economia expendable dos nossos tecnocratas, a mesma que impede a jovem jornalista de conhecer mais mundo, ter sido mais bem preparada na escola, e ter um emprego conforme as suas qualificações. Um emprego e não um estágio. E que, a seu tempo, pode precisar do seu sindicato e, imagine-se, ter de fazer greve e protestar. Nesse dia, ela perceberá melhor a condição das pessoas que ali estão a protestar, podendo até ela ser… do PSD, do PS ou de nada.

    #2
    Depois de 4 anos com dezenas de manifestações mensais organizadas pela CGTP (na realidade PCP) quem quer saber de mais uma?
    O PCP pelo exagero da dose banalizou greves, manifestações e protestos. Tirando os seus fiéis acólitos já poucos ligam a essas banalidades.

    Um partido caduco, com uma ideologia disfuncional e retrógada, e metodologias ultrapassadas.

    Comentário


      #3
      Eu vi-os fazerem diversas reportagens ao vivo junto do Jerónimo na TV. Como assim, não foi noticiado??

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        #4
        Originalmente Colocado por jeremiasforalei Ver Post
        Depois de 4 anos com dezenas de manifestações mensais organizadas pela CGTP (na realidade PCP) quem quer saber de mais uma?
        O PCP pelo exagero da dose banalizou greves, manifestações e protestos. Tirando os seus fiéis acólitos já poucos ligam a essas banalidades.

        Um partido caduco, com uma ideologia disfuncional e retrógada, e metodologias ultrapassadas.
        Completamente. Com líderes velhos e "cinzentos" desde sempre, e sempre com o mesmo discurso revestido de mofo: "capitalista", "luta", "classe operária", "trabalhadores"...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
          Completamente. Com líderes velhos e "cinzentos" desde sempre, e sempre com o mesmo discurso revestido de mofo: "capitalista", "luta", "classe operária", "trabalhadores"...
          Yep! Até os chavões são repetidos até à exaustão.

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            #6
            Originalmente Colocado por jeremiasforalei Ver Post
            Depois de 4 anos com dezenas de manifestações mensais organizadas pela CGTP (na realidade PCP) quem quer saber de mais uma?
            O PCP pelo exagero da dose banalizou greves, manifestações e protestos. Tirando os seus fiéis acólitos já poucos ligam a essas banalidades.

            Um partido caduco, com uma ideologia disfuncional e retrógada, e metodologias ultrapassadas.
            E o voto popular?, é caduco?, retrógrado?

            A AML e/ou país onde a CDU detém larga presença politica via voto em CM, JF e AM?, eleições europeias?, na realidade é a terceira força politica do país.

            Quando há acima de meio milhão de portugueses a darem voto politico em urna à CDU, bem.
            Editado pela última vez por TURBO; 13 June 2015, 12:09.

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              #7


              Sondagem. PSD e CDS reduzem diferença face ao PS

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                #8
                Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                E o voto popular?, é caduco?, retrógrado?

                A AML onde a CDU detém larga presença politica via voto em CML, JF e AM?, eleições europeias?, na realidade é a terceira força politica do país.

                Quando há acima de meio milhão de portugueses a darem voto politico em urna à CDU, bem.
                O grave nem é isso. O grave, para não dizer muito grave, é os restantes eleitores que vão às urnas, que são muitos mais, depositarem os seus votos sobretudo em dois dos partidos que deram a mais "preciosa ajuda" para destruir a nossa Economia em vez de os repartirem por outros partidos tradicionalmente mais pequenos! Isso sim, é muito grave, sintomático e preocupante do tipo de consciência política, cívica e eleitoral que este povo tem...

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                  #9
                  Discordo em absoluto do Pacheco Pereira. Ou ele não viu os mesmos telejornais do que eu ou disse isto com saudades do seu passado mais comunista. Desde a rádio à televisão foi possível ouvir e ver peças sobre essa manifestação, declarações dos intervenientes e dos líderes.

                  Agora não há dúvida que acaba por ser mais do mesmo este tipo de eventos do PCP. Numa das intervenções do Jerónimo de Sousa lá estava o chavão ultra sobejamente conhecido do 'governo patriótico'. Apraz-me perguntar se o PCP não tem noção da paragem no tempo que muitas vezes dão a entender ao comum dos mortais?

                  Comentário


                    #10
                    Infelizmente é apenas uma tendência que se inverterá mais "à boca das urnas", sobretudo com a intensificação da propaganda, "em força", das campanhas mais bem financiadas e, deve salientar-se, com o já oleado "exército" que acentuará a sua já experiente, por contínua, actuação nas redes sociais...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Thatsme Ver Post
                      Discordo em absoluto do Pacheco Pereira. Ou ele não viu os mesmos telejornais do que eu ou disse isto com saudades do seu passado mais comunista. Desde a rádio à televisão foi possível ouvir e ver peças sobre essa manifestação, declarações dos intervenientes e dos líderes.

                      Agora não há dúvida que acaba por ser mais do mesmo este tipo de eventos do PCP. Numa das intervenções do Jerónimo de Sousa lá estava o chavão ultra sobejamente conhecido do 'governo patriótico'. Apraz-me perguntar se o PCP não tem noção da paragem no tempo que muitas vezes dão a entender ao comum dos mortais?
                      Sim, essa é a crítica que faz sentido! No demais, tenho a convicção de que a maior parte das pessoas que se manifestam em adição a estes eventos não está assim tão limitada e o que pretende é fazer ouvir a sua voz e dar a conhecer os seus anseios!

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                        #12
                        Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                        Infelizmente é apenas uma tendência que se inverterá mais "à boca das urnas", sobretudo com a intensificação da propaganda, "em força", das campanhas mais bem financiadas e, deve salientar-se, com o já oleado "exército" que acentuará a sua já experiente, por contínua, actuação nas redes sociais...
                        Duvido que haja recuo significativo à esquerda do que é apontado, há mossa feita na malha da sociedade e como o voto é secreto...

                        É a CDU que vai captar todo o voto de protesto, já o faz há duas eleições consecutivas (locais e europeias), daí o PS não disparar.
                        Editado pela última vez por TURBO; 13 June 2015, 12:27.

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                          #13
                          "(...)Há muitas razões de ordem geracional, cultural, de vida, de mentalidade do meio, da precariedade que se vive nas redacções para justificar esta falta de interesse. Mas que o mundo que desfila em Lisboa, à torreira do sol, feito de gente com causas bizarras como os baldios, não interesse a uma jornalista de vinte e poucos anos, saída de uma escola de comunicação social, estagiária, mas na prática desempregada, que não sabe o que é um sindicato, detesta greves e do mundo conhece o que vem na Time Out, percebe-se. O que não se percebe é que na sua redacção não se vá mais longe e se perceba que "aquilo" no Portugal dos dias de hoje é mais excepcional do que parece, "aquilo" implica mais esforço e cidadania do que andar horas a discutir a migração de treinadores entre clubes, como se o mundo estivesse parado nessa logomaquia futebolística.

                          "Aquilo" é o outro Portugal que não tem nada a ver com os salamaleques do "meu caro Pedro", "meu caro Paulo", muito mais bem tratados do que a vida de centenas de milhares de pessoas invisíveis porque não são o "arco da governação certo", do País "europeísta", da classe social certa. "Aquilo" é uma parte da sociedade portuguesa que existe e que protesta, e que se não protestasse não existia para ninguém. Eles são parte da economia expendable dos nossos tecnocratas, a mesma que impede a jovem jornalista de conhecer mais mundo, ter sido mais bem preparada na escola, e ter um emprego conforme as suas qualificações. Um emprego e não um estágio. E que, a seu tempo, pode precisar do seu sindicato e, imagine-se, ter de fazer greve e protestar. Nesse dia, ela perceberá melhor a condição das pessoas que ali estão a protestar, podendo até ela ser… do PSD, do PS ou de nada."

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                            #14
                            estas marchas fazem-me sempre lembrar os concertos de heavy metal.

                            de tempos a tempos, eis que se juntam estas romarias de pessoas que ainda vivem no passado, tiram as roupas bafientas dos armários, vestem-nas e toca de cantar as músicas da época enquanto fazem de conta que o tempo não passou e o mundo não evoluiu.

                            a única diferença é que nas marchas do PCP, em vez do "master of puppets", cantam o grande hit dos anos 80, o "jogatana e especulação".

                            Comentário


                              #15
                              Quando falo em inversão de tendências é nos partidos mais pequenos, que deveriam registar uma estabilidade progressiva no crescimento das respectivas intenções voto e, por essa via, incrementar, até, o nascimento de outros movimentos cívico-partidários que se fossem adequando mais à realidade e corporizassem, melhor, alternativas viáveis, dado que PSD/CDS-PP e PS não são, já o demonstraram, solução. Antes, parte do problema!

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                Quando falo em inversão de tendências é nos partidos mais pequenos, que deveriam registar uma estabilidade progressiva no crescimento das respectivas intenções voto e, por essa via, incrementar, até, o nascimento de outros movimentos cívico-partidários que se fossem adequando mais à realidade e corporizassem, melhor, alternativas viáveis, dado que PSD/CDS-PP e PS não são, já o demonstraram, solução. Antes, parte do problema!
                                Mas há falta de movimentos civico-partidários? Nasce 1 novo todas as semanas... Do que estavas á espera, que um partido político aparecesse e conseguisse captar uma larga fatia do eleitorado assim do nada e sem que os seus membros tenham qualquer experiencia de governacao? Isso pode funcionar em alguns países com outro tipo de eleitorado, mas nao em Portugal. E nao quero dizer com isso que o eleitorado portugues é melhor ou pior do que o de outro país, é apenas diferente e tem toda a legitimidade para o ser, é assim que funciona a democracia.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                  Mas há falta de movimentos civico-partidários? Nasce 1 novo todas as semanas... Do que estavas á espera, que um partido político aparecesse e conseguisse captar uma larga fatia do eleitorado assim do nada e sem que os seus membros tenham qualquer experiencia de governacao? Isso pode funcionar em alguns países com outro tipo de eleitorado, mas nao em Portugal. E nao quero dizer com isso que o eleitorado portugues é melhor ou pior do que o de outro país, é apenas diferente e tem toda a legitimidade para o ser, é assim que funciona a democracia.
                                  O que é experiência de governação?
                                  Porque se é isso que conta, teremos de ficar amarrado a 3 partidos para sempre.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Primeira coisa que me ocorre: BULLSHIT!

                                    O PCP tudo fez para se tornar invisível aos olhos da imprensa e da maioria dos portugueses, é um partido que morreu no passado, tem lideres caducos e digamos com um espírito pouco jovem, isto para não os chamar de velhos do Restelo. O pior é que o partido até tem gente com cabeça, jovens e gente séria, mas opta sempre por colocar gente pouco motivadora à frente do partido, agarrado à imagem do partido do proletariado insiste em colocar gente sem perfil, sem dinâmica, caduca com perfil para ser avozinho e não alguém capaz de motivar as massas. Pior do que tudo isto? É o Jerónimo admitir que se um dia o partido tivesse condições para ser Governo, ele recusaria o papel de primeiro ministro pois reconhece claramente que não tem perfil para isso! Então para que porra é secretário geral do PCP?

                                    E é mais uma bullshit porque existem outros partidos que também não são cobertos pela imprensa, o Livre surgiu no ano passado e teve rapidamente cobertura e noticias pois tem amigos que são jornalistas.... entretanto outros partidos que já existem há mais tempo, nunca se fala neles. É a vida, PCP se quer isenção nos media tem que lutar por ela, legislando na AR.

                                    Comentário


                                      #19
                                      E aguardo pelo dia que o PCP e a maioria dos seus representantes desapareça do radar e voltem a ser figuras sem nenhuma relevância no panorama nacional.

                                      Comentário


                                        #20
                                        O PCP já deveria era ter desaparecido do mapa, assim como BE's e afins que apenas sabem ser do contra e apresentam ideias completamente desfasadas da realidade económica do país e quando são confrontados com a realidade, fazem-se de vitimas e dizem que são ostracizados pela direita.

                                        Relativamente aos novos movimentos partidários, já nos basta o exemplo do Syriza para perceber os danos que um partido recém criado pode fazer a um país com uma situação tão débil como a Grécia.

                                        Comentário


                                          #21
                                          O que não falta nos media são notícias sobre a Coreia do Norte e China intercaladas com a ocasional referência a Cuba.
                                          Não me parece que o comunismo esteja com falta de publicidade.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Acho que o PCP já se deveria dar por muito satisfeito por estar legalizado num regime democrático como o nosso.

                                            Que eu saiba em nenhum lugar onde os comunistas governam há liberdade de imprensa.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Dar atenção ao partido da esmola, nahhhhhh

                                              Comentário


                                                #24
                                                O azedume de Pacheco Pereira, António Capucho e Manuela Ferreira Leite, já cheira a laranjas podres de fundo da caixa.

                                                Este intelectual de "esquerda" fingido, demorou 40 anos a sair do armário e a entender as motivações e manifestações do PCP, e a elogiá-las!!!. Não será demasiado tarde para um pretenso intelectual e profissional da análise política?

                                                O rancor é mesmo uma coisa muito feia...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por JLCR Ver Post
                                                  O que é experiência de governação?
                                                  Porque se é isso que conta, teremos de ficar amarrado a 3 partidos para sempre.
                                                  É assim como imaginares a Joana Amaral Dias como ministra da saúde, Catarina Martins como 1ª ministra, Ana Drago como ministra da Agricultura, Jerónimo de Sousa como ministro do trabalho e da Solidariedade Social, and so on ando so on...

                                                  E tu como ministro da imprensa!!!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                                    Completamente. Com líderes velhos e "cinzentos" desde sempre, e sempre com o mesmo discurso revestido de mofo: "capitalista", "luta", "classe operária", "trabalhadores"...
                                                    Por essa lógica, todos os cientistas políticos, historiadores, investigadores, economistas e demais profissionais qualificados nestes temas, usam um discurso revestido de mofo. Na realidade o que chama de discurso de mofo, são termos técnicos, a que nem mesmo os fundamentalistas religiosos, do instituto mises, conseguem fugir de usar.

                                                    Talvez uma das questões relevantes, não seja tanto o discurso, com termos técnicos correctos que o pcp usa, mas a inabilidade da maioria das pessoas em entender o que as palavras significam. O pcp é uma força politica caduca, não só pelos ideais que não soube adequar ao fim de um mundo bipolar, mas pela incapacidade de usar as mesmas técnicas de comunicação politica dos partidos que governaram o país.

                                                    Além disso, não se souberam adaptar num país onde a maioria das pessoas não tem acesso a uma educação de qualidade e tem por essa razão baixa cultura que se traduz na escassa participação politica do cidadãos, os comunistas não entendem o paradigma do desemprego elevado, já que tradicionalmente só defendem os trabalhadores e não oferecem soluções credíveis para quem é precário ou não tem trabalho.

                                                    Parte da razão para tal, será precisamente a baixa representação no parlamento do pcp, uma vez que com tão poucos deputados, nunca podem fazer aprovar as propostas que apresentam. Todos nos lembramos certamente, de quando se criou o código de trabalho actual e da proposta do pcp para impedir o trabalho temporário e os modelos de precariedade. Infelizmente o pcp com tão pouca força na Assembleia da Republica, não conseguiu impedir que os contratos a termo fossem apenas para situações de excepção e não, como norma.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por dm101 Ver Post
                                                      Acho que o PCP já se deveria dar por muito satisfeito por estar legalizado num regime democrático como o nosso.

                                                      Que eu saiba em nenhum lugar onde os comunistas governam há liberdade de imprensa.
                                                      Fica tudo em pânico quando aparecem casos da extrema-direita a ganhar terreno em certos países, mas ninguém parece ter problemas em termos extrema-esquerda no Parlamento, que por acaso até tem um historial bem mais sangrento do que a extrema-direita.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                                                        Fica tudo em pânico quando aparecem casos da extrema-direita a ganhar terreno em certos países, mas ninguém parece ter problemas em termos extrema-esquerda no Parlamento, que por acaso até tem um historial bem mais sangrento do que a extrema-direita.
                                                        Ora nem mais!
                                                        A diferença de opinião é saudável,da discussão nasce a luz mas,defender ideologias totalitárias? Por favor...

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                                          É assim como imaginares a Joana Amaral Dias como ministra da saúde, Catarina Martins como 1ª ministra, Ana Drago como ministra da Agricultura, Jerónimo de Sousa como ministro do trabalho e da Solidariedade Social, and so on ando so on...

                                                          E tu como ministro da imprensa!!!

                                                          Continuo à espera de um insulto decente.

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                                            Infelizmente é apenas uma tendência que se inverterá mais "à boca das urnas", sobretudo com a intensificação da propaganda, "em força", das campanhas mais bem financiadas e, deve salientar-se, com o já oleado "exército" que acentuará a sua já experiente, por contínua, actuação nas redes sociais...
                                                            Não dá para perceber como é que a mesma pessoa está preocupada com a falta de visibilidade de acções de um partido (ok, pode ser uma legítima preocupação sobre o funcionamento do sistema democrático), e depois acha um horror que os portugueses votem maioritariamente nos partidos que tradicionalmente votam (lá se vai a democracia às urtigas, a minha opinião vale mais que a dos outros...).

                                                            No que respeita ao discurso que devíamos experimentar outros, bem, para isso era preciso que fossem credíveis e tivesses soluções implementáveis. Se estes partidos nos trouxeram um par de intervenções do FMI em 40 anos de democracia, um dos tais pequenos que até já nos esquecemos que esteve no governo bastou-lhe 1 ano por lá para ser preciso chamar o FMI...

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