Excelente artigo que foi publicado no dia 2. Vale a pena ler, ver as imagens e os vídeos com atenção e perceber as consequências de uma guerra.
http://expresso.sapo.pt/multimedia/2...a-do-desespero
Ficar onde estavam não era opção: se a morte não os apanhasse, apanharia certamente um dos seus. Ou vários dos seus. Por isso deixaram, deixam e deixarão os países onde nasceram e viveram - e fazê-lo contra a vontade não é capricho, mas sobrevivência. E primeiro era o mar, que se tornou para uns (tantos, tantos) cemitério, a separá-los do que ansiavam alcançar cá, neste lado onde estamos e onde eles veem (esperam, sonham) esperança e dignidade. E depois do mar, agora há muros entre eles e nós, como este na fronteira entre a Hungria e a Sérvia: estivemos lá e é lá que regressamos consigo numa experiência multimédia que é experiência de vida. Se um mar não trava o desespero, é um muro que vai parar?
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