Para o ano teremos as presidênciais à porta. Assim sendo venho aqui deixar um tópico para que se debata o assunto.
Pessoalmente, ainda que emigrado, estou, como tantos outros, revoltado com o rumo que as coisas tomaram. Pior, vejo um povo votante com vistas curtas, a viver um Benfica vs Sporting (perdoem a analogia) partidário, quando na verdade foram estes dois governos que pegaram num país ignorante, fechado ao mundo, mas com grande potêncial. E o que se fez? Melhoraram-se muitas coisas, mas sempre à custa de “extras” ou falsas promessas, que sempre prejudicaram as contas públicas e a independência financeira dos cidadãos, em favor de determinados indivíduos / empresas, e o resultado é o que temos hoje.
Não temos uma oposicão viável, e fomos sempre governados por 2 partidos centralistas, um mascarado de esquerda com ligueiro favorecimento à gestão pública ainda que com grandes regalias para alguns bem posicionados, outro partido de direita que beneficia à descarada o privado, privatiza tudo o que pode em benefício dos grupos económicos que efectivamente representam. Em comum, grandes atentados às contas públicas, favores, decisões tomadas no público que depois trazem dividendos mais tarde no privado, conflitos de interesses escandalosos mas incrivelmente legais, PPPs absurdas e criminosas, etc. Entregou-se o país às exigências da troika por interesses superiores da nossa magnífica “união” europeia, culpa dos 2 principais partidos e é isto que temos em termos de governos.
Depois um PR em segundo mandato, que além de ex membro da policia de um regime de que ninguem tem saudades, está metido em “n” trapalhadas das quais escapa sempre incólome, destruicão das poucas industrias que tinhamos, obras feitas e re-feitas, BPNs, BES...
Tudo isto junto com uma justica que não funciona, dirigida por escritórios de advogados que produzem leis para as entidades que depois vão regular...enfim. Políticos já foram presos e saíram no mesmo dia, outros são mantidos durante quase 1 ano sem acusacão formal (ainda que acredito que mereca lá estar)...enfim...tudo vale, tudo é possível e legal. Tudo, excepto ao zé povito.
Com isto, desde que emigrei, tenho cada vez mais a nocão, tendo em conta os paises por onde passei, que de facto é uma pena...é uma pena, pois somos um país com gente boa, com potencial, uma historia e uma cultura incríveis e muito poderia ser feito, se fossemos governados por gente com um mínimo de principio, visão e que defendesse de facto os interesses do país. Somos tão bons ou melhores que a suposta elite mundial. Sem qualquer dúvida. Mas a origem latina, não joga sempre a favor.
Sendo assim (colocarei aqui a minha preferência), e sem querer entrar aqui em ataques partidários até porque não me identifico com nenhum, acho que Portugal precisa de um volte face, alguém que dê uma pedrada no charco e queira (porque certamente será possível) mudar o rumo das coisas, acabar com a corrupcão, com os conflitos de interesses, e de facto regular os poderes executivo, legislativo e judicial tal como é a sua funcão. Acho que hoje Portugal urge ter alguém que ataque a nossa triste realidade, acabe com a influencia dos privados na política e torne a coisa um pouco mais justa...alguém que não vergue perante bancos, perante as 5 familias que mandam em Portugal, perante uma Europa podre que procura um norte rico a dominar um sul com baixos salários e fonte de mão de obra barata e de gente/governos que vivam de créditos.
Ainda que não acredite que ganhe, tanto o povo sem visão como as influências de quem vai subsidiar as campanhas das outras listas e abafar os média, tinha muita curiosidade em ver o que, como já devem ter calculado, Paulo Morais conseguiria fazer se conseguisse entrar em Belém. Ainda que pudesse ter um texto mais alargado que não só focado na corrupcão, ao menos toca no ponto chave, no maior cancro que hoje temos em Portugal. Não é apenas, espero, alguém que vem para a televisão prometer. É publicamente conhecido por tentar pelas vias legais combater ilegalidades praticadas por quem nos cobra impostos, quem nos exige rigor. Expõe-se publicamente com esta visão, com esta atitude, citando nomes e entidades cujas accões numa empresa privada a sério, daria prisão. Não pertence a nenhum dos partidos podres que temos e poderia ser o grito de revolta que Portugal necessitava.
E fazendo as coisas bem, seguramente que o nosso ex PM ficaria muito mais bem acompanhado enquanto apanha sol aos quadradinhos, numa altura em que a Europa mostra cada vez mais a sua face, em que em Portugal os principais candidatos a chefe de governo são nada mais que uns fantoches de quem verdadeiramente manda, enquanto vivemos de atentados ao povo, aos bens públicos e ao que um dia fomos ou pudemos vir a ser. Acho sinceramente utópico que chegue lá, mas vou fazer a minha parte.
O que acham? Quem gostariam de ver lá em cima e porquê?
Pessoalmente, ainda que emigrado, estou, como tantos outros, revoltado com o rumo que as coisas tomaram. Pior, vejo um povo votante com vistas curtas, a viver um Benfica vs Sporting (perdoem a analogia) partidário, quando na verdade foram estes dois governos que pegaram num país ignorante, fechado ao mundo, mas com grande potêncial. E o que se fez? Melhoraram-se muitas coisas, mas sempre à custa de “extras” ou falsas promessas, que sempre prejudicaram as contas públicas e a independência financeira dos cidadãos, em favor de determinados indivíduos / empresas, e o resultado é o que temos hoje.
Não temos uma oposicão viável, e fomos sempre governados por 2 partidos centralistas, um mascarado de esquerda com ligueiro favorecimento à gestão pública ainda que com grandes regalias para alguns bem posicionados, outro partido de direita que beneficia à descarada o privado, privatiza tudo o que pode em benefício dos grupos económicos que efectivamente representam. Em comum, grandes atentados às contas públicas, favores, decisões tomadas no público que depois trazem dividendos mais tarde no privado, conflitos de interesses escandalosos mas incrivelmente legais, PPPs absurdas e criminosas, etc. Entregou-se o país às exigências da troika por interesses superiores da nossa magnífica “união” europeia, culpa dos 2 principais partidos e é isto que temos em termos de governos.
Depois um PR em segundo mandato, que além de ex membro da policia de um regime de que ninguem tem saudades, está metido em “n” trapalhadas das quais escapa sempre incólome, destruicão das poucas industrias que tinhamos, obras feitas e re-feitas, BPNs, BES...
Tudo isto junto com uma justica que não funciona, dirigida por escritórios de advogados que produzem leis para as entidades que depois vão regular...enfim. Políticos já foram presos e saíram no mesmo dia, outros são mantidos durante quase 1 ano sem acusacão formal (ainda que acredito que mereca lá estar)...enfim...tudo vale, tudo é possível e legal. Tudo, excepto ao zé povito.
Com isto, desde que emigrei, tenho cada vez mais a nocão, tendo em conta os paises por onde passei, que de facto é uma pena...é uma pena, pois somos um país com gente boa, com potencial, uma historia e uma cultura incríveis e muito poderia ser feito, se fossemos governados por gente com um mínimo de principio, visão e que defendesse de facto os interesses do país. Somos tão bons ou melhores que a suposta elite mundial. Sem qualquer dúvida. Mas a origem latina, não joga sempre a favor.
Sendo assim (colocarei aqui a minha preferência), e sem querer entrar aqui em ataques partidários até porque não me identifico com nenhum, acho que Portugal precisa de um volte face, alguém que dê uma pedrada no charco e queira (porque certamente será possível) mudar o rumo das coisas, acabar com a corrupcão, com os conflitos de interesses, e de facto regular os poderes executivo, legislativo e judicial tal como é a sua funcão. Acho que hoje Portugal urge ter alguém que ataque a nossa triste realidade, acabe com a influencia dos privados na política e torne a coisa um pouco mais justa...alguém que não vergue perante bancos, perante as 5 familias que mandam em Portugal, perante uma Europa podre que procura um norte rico a dominar um sul com baixos salários e fonte de mão de obra barata e de gente/governos que vivam de créditos.
Ainda que não acredite que ganhe, tanto o povo sem visão como as influências de quem vai subsidiar as campanhas das outras listas e abafar os média, tinha muita curiosidade em ver o que, como já devem ter calculado, Paulo Morais conseguiria fazer se conseguisse entrar em Belém. Ainda que pudesse ter um texto mais alargado que não só focado na corrupcão, ao menos toca no ponto chave, no maior cancro que hoje temos em Portugal. Não é apenas, espero, alguém que vem para a televisão prometer. É publicamente conhecido por tentar pelas vias legais combater ilegalidades praticadas por quem nos cobra impostos, quem nos exige rigor. Expõe-se publicamente com esta visão, com esta atitude, citando nomes e entidades cujas accões numa empresa privada a sério, daria prisão. Não pertence a nenhum dos partidos podres que temos e poderia ser o grito de revolta que Portugal necessitava.
E fazendo as coisas bem, seguramente que o nosso ex PM ficaria muito mais bem acompanhado enquanto apanha sol aos quadradinhos, numa altura em que a Europa mostra cada vez mais a sua face, em que em Portugal os principais candidatos a chefe de governo são nada mais que uns fantoches de quem verdadeiramente manda, enquanto vivemos de atentados ao povo, aos bens públicos e ao que um dia fomos ou pudemos vir a ser. Acho sinceramente utópico que chegue lá, mas vou fazer a minha parte.
O que acham? Quem gostariam de ver lá em cima e porquê?
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