Americanos não acreditam na teoria da evolução
Um estudo publicado na edição de Agosto da revista Science indica que, num conjunto de 34 países, os cidadãos norte-americanos fazem parte dos que menos acreditam na teoria da evolução. Apenas na Turquia os resultados foram piores do que nos Estados Unidos da América, um resultado que os autores do estudo atribuem à crescente politização da ciência pelos sectores mais fundamentalistas do catolicismo neste pais.
O governo de George Bush tem estimulado, e financiado com dinheiros públicos, programas educativos que negam a teoria da evolução e ensinam, em escolas públicas, que a criação do planeta e das espécies é resultado da obra de Deus. O Estado do Kansas, em 1999, chegou mesmo a retirar dos currículos do estado qualquer referência à teoria da evolução, uma medida que criou um amplo debate nacional que ainda hoje atravessa a sociedade norte-americana.
O Protestantismo nos Estados Unidos da América é mais fundamentalista do que em qualquer outro lugar, exceptuando talvez o fundamentalismo Islâmico, e é por isso que os Estados Unidos e a Turquia aparecem tão próximos#65533; no resultado do estudo, diz Jon Miller, um dos co-autores do artigo e investigador da Universidade pública do Michigan.
O estudo indica que, nos últimos 20 anos, o número de americanos que aceita a teoria da evolução diminuiu de 45 para 40 por cento e que o número dos que não sabem aumentou de 7 para 21 por cento. Só na Turquia, onde apenas 25 por cento dos adultos acredita na tese originalmente defendida por Darwin, os resultados são mais negativos. Na Dinamarca, Suécia, França ou Islãndia mais de 80 por cento da população respondeu que o ser humano é uma evolução de outras espécies de vida animal. Em Portugal, que figura a meio da tabela, o número de adultos que defende o mesmo fica-se pelos 60 por cento.
Um estudo publicado na edição de Agosto da revista Science indica que, num conjunto de 34 países, os cidadãos norte-americanos fazem parte dos que menos acreditam na teoria da evolução. Apenas na Turquia os resultados foram piores do que nos Estados Unidos da América, um resultado que os autores do estudo atribuem à crescente politização da ciência pelos sectores mais fundamentalistas do catolicismo neste pais.
O governo de George Bush tem estimulado, e financiado com dinheiros públicos, programas educativos que negam a teoria da evolução e ensinam, em escolas públicas, que a criação do planeta e das espécies é resultado da obra de Deus. O Estado do Kansas, em 1999, chegou mesmo a retirar dos currículos do estado qualquer referência à teoria da evolução, uma medida que criou um amplo debate nacional que ainda hoje atravessa a sociedade norte-americana.
O Protestantismo nos Estados Unidos da América é mais fundamentalista do que em qualquer outro lugar, exceptuando talvez o fundamentalismo Islâmico, e é por isso que os Estados Unidos e a Turquia aparecem tão próximos#65533; no resultado do estudo, diz Jon Miller, um dos co-autores do artigo e investigador da Universidade pública do Michigan.
O estudo indica que, nos últimos 20 anos, o número de americanos que aceita a teoria da evolução diminuiu de 45 para 40 por cento e que o número dos que não sabem aumentou de 7 para 21 por cento. Só na Turquia, onde apenas 25 por cento dos adultos acredita na tese originalmente defendida por Darwin, os resultados são mais negativos. Na Dinamarca, Suécia, França ou Islãndia mais de 80 por cento da população respondeu que o ser humano é uma evolução de outras espécies de vida animal. Em Portugal, que figura a meio da tabela, o número de adultos que defende o mesmo fica-se pelos 60 por cento.
Comentário