O adeus... irrevogável?
Paulo Portas não se vai recandidatar à liderança do CDS no próximo congresso do partido. A decisão é definitiva, sendo comunicada esta segunda-feira aos dirigentes do partido numa reunião da comissão política que serve para preparar o próximo congresso. Conforme o Expresso noticiou em primeira mão, Portas anunciou, há duas semanas, num Conselho Nacional, que esse será um congresso “muito importante na história do partido e muito importante para o futuro do partido” - na altura, não revelou se seria ou não candidato a mais um mandato, facto que deixou de pé atrás alguns dos barões do partido. Confirma-se agora que tinham razões para isso.
Entre domingo e esta segunda-feira, Portas falou com alguns dos principais dirigentes centristas para os preparar para a notícia. Apesar dos apelos para que continuasse, manteve-se irredutível. Ao que o Expresso apurou, Paulo Portas fez questão de sublinhar que esta decisão “não é um intervalo”, mas “um ponto final” na sua vida de presidente de CDS. “Ao fim de quase 16 anos não me podem pedir mais”, explicou o homem que preside ao CDS desde 1998 (tendo interrompido essas funções por dois anos, entre 2005 e 2007).
...
A saída da direção significa igualmente que Portas acabará por deixar o Parlamento, apurou o Expresso. O líder cessante considera que deve ser dado todo o espaço ao novo líder - ficar em São Bento seria sempre um fator de perturbação. Foi isso que aconteceu em 2005, quando Portas deixou a presidência do partido mas ficou como deputado. A sua presença quotidiana no Parlamento, onde estava a resistência interna a Castro, foi uma das maiores sombras a pesar sobre essa liderança, que acabou por cair ao fim de dois anos, quando Portas decidiu retomar a chefia do partido.
...
http://expresso.sapo.pt/politica/201...deranca-do-CDS
Entre domingo e esta segunda-feira, Portas falou com alguns dos principais dirigentes centristas para os preparar para a notícia. Apesar dos apelos para que continuasse, manteve-se irredutível. Ao que o Expresso apurou, Paulo Portas fez questão de sublinhar que esta decisão “não é um intervalo”, mas “um ponto final” na sua vida de presidente de CDS. “Ao fim de quase 16 anos não me podem pedir mais”, explicou o homem que preside ao CDS desde 1998 (tendo interrompido essas funções por dois anos, entre 2005 e 2007).
...
A saída da direção significa igualmente que Portas acabará por deixar o Parlamento, apurou o Expresso. O líder cessante considera que deve ser dado todo o espaço ao novo líder - ficar em São Bento seria sempre um fator de perturbação. Foi isso que aconteceu em 2005, quando Portas deixou a presidência do partido mas ficou como deputado. A sua presença quotidiana no Parlamento, onde estava a resistência interna a Castro, foi uma das maiores sombras a pesar sobre essa liderança, que acabou por cair ao fim de dois anos, quando Portas decidiu retomar a chefia do partido.
...
http://expresso.sapo.pt/politica/201...deranca-do-CDS
Comentário