Sociedade Controlar vídeos para adultos em adolescentes

[Jfire]

Recentemente fui confrontado com uma situação que, mesmo não se passando directamente comigo, me deixou sem saber bem o que fazer.
Contava-me uma amiga minha que apanhou no histórico do tablet, PC e smartphone, já por várias vezes, histórico de pornografia de uma sobrinha. E daquela bem hardcore. O problema é que estamos a falar de uma miúda de 12 anos.
Esta pré-adolescente, que já tem um comportamento visivelmente consciente no que toca a estas questões, vive uma situação muito sui generis que lhe permite continuar a "infringir". É filha de pais divorciados. A mãe já não tem pulso para ela, o pai se souber vai se passar com a filha e com a mãe, é uma aluna excelente (tudo 5) ,pratica patinagem artística e toca violino. Tais feitos permitem-lhe viver sob um manto que lhe dá créditos para este tipo de coisas passarem impunes.

Alertei a minha amiga para o facto da total desvirtuação da sexualidade ao com tão tenra idade ver pornografia, para a forma como estará isto a acicatar o seu comportamento com rapazes e como se pode perder o controle facilmente.
Já vi casos, mesmo na minha geração, de como miúdas se perderam na vida graças a cenas como estas. Não queria ver o mesmo a acontecer aqui.

Como se pode bloquear sites destes no tablet, pc, smartphone?
Qual a melhor forma de lidar com o problema?
Como a abordar para a questão?

Se fosse no nosso tempo, dois tabefes acalmavam a cena, hoje em dia os meninos não podem ser traumatizados.

[Ruie34]

Se fosse no nosso tempo, dois tabefes acalmavam a cena, hoje em dia os meninos não podem ser traumatizados.

Ou então tínhamos pais a sério que percebiam que isso não passava de uma fase...

Por mais que a controlem, a miúda vai continuar a ver enquanto quiser. Mais vale abordar indirectamente a questão, desvalorizando a importância/significado desses vídeos.

[Tux]

No Android tens a função de controle parental.
http://blog.misterpc.pt/como-configu...al-no-android/

Assim como no Youtube.

[staticx]

Não existe maneira de controlar...se não for no telemóvel é no Pc etc... é muito complicado.
Mais vale falar com a miúda e alertar para os perigos etc... de resto não vale a pena andar a tentar esconder o mundo dela, mais cedo ou mais tarde vai ter de aprender a viver nele.

Uma boa idea...trocar o smartphone por um dumbphone (exemplo aqueles de 20€ tipo nokia 3310 old school) chega bem!

[OffGirl]

Como se pode bloquear sites destes no tablet, pc, smartphone?
Qual a melhor forma de lidar com o problema?
Como a abordar para a questão?

Proibir e bloquear, na minha opinião, não é solução. Ela há-de sempre arranjar uma alternativa qualquer...

A miúda sabe que a mãe sabe? E "no nosso" tempo não haviam nem metade destas geringonças...

[OffGirl]

Não existe maneira de controlar...se não for no telemóvel é no Pc etc... é muito complicado.
Mais vale falar com a miúda e alertar para os perigos etc... de resto não vale a pena andar a tentar esconder o mundo dela, mais cedo ou mais tarde vai ter de aprender a viver nele.

Isso seria se andasse em fóruns, no FB a meter conversa com estranhos... O perigo aqui é aprender coisas fora da idade dela, não ter maturidade para perceber o que é a pornografia e depois, numa idade mais avançada, ter uma ideia mais deturpada da sexualidade...

[33Stradale]

Ou então tínhamos pais a sério que percebiam que isso não passava de uma fase...

Por mais que a controlem, a miúda vai continuar a ver enquanto quiser. Mais vale abordar indirectamente a questão, desvalorizando a importância/significado desses vídeos.

Concordo.
E vídeos com violência bélica desses que passam todos os dias nos noticiários em horário nobre, ou de gente a passar fome, ou dos náufragos que jazem nas praias ao tentar chegar à europa, ou reportagens matinais com as mãe/pai/tios/filhos/sobrinhos/amigos e vizinhos do tipo que matou a mulher à facada, será que essa mãe verifica se a filha vê disto? Hoje em dia entra-nos pelos olhos dentro coisas bem mais pornográficas do que a pornografia propriamente dita.

[Jfire]

Ou então tínhamos pais a sério que percebiam que isso não passava de uma fase...

Por mais que a controlem, a miúda vai continuar a ver enquanto quiser. Mais vale abordar indirectamente a questão, desvalorizando a importância/significado desses vídeos.

Com 12 anos acho demasiado cedo para uma "fase". Já para não falar que com tão pouca idade algo visivelmente fervilha ali.
O problema é que eu acho, que embora falemos de pessoas estudadas e desenvolvidas, a criança foi demasiado exposta aos namoricos da mãe, ao novo relacionamento do pai... e isso foi estimulando comportamentos precoces.

Quanto às ferramentas...julgo que será uma das melhores opções.

[BrunoBrlto]

No PC usar um software com controlo parental, tipo Kaspersky Internet Security, que dá para barrar sites por "tema", por horas de navegação, entre outras.
Pode também optar por um router wifi com essas funções e controla todos os aparelhos ligados, fica mais caro, mas é possível....

Mas se a miuda é viciada nisso, se não for em casa, é noutro local qualquer. Se é crescida para ver, também deve ser para ter uma conversa séria com a mãe.

[OffGirl]

Mas se a miuda é viciada nisso, se não for em casa, é noutro local qualquer. Se é crescida para ver, também deve ser para ter uma conversa séria com a mãe.

Não.
A mãe é que deve ser mãe e amiga e ter uma conversa com ela! Sem recriminações, sem imposições, sem falsos pudores. Antes uma comunicação aberta, do que querer impor e depois sai-lhe o tiro pela culatra.

[Jfire]

Não existe maneira de controlar...se não for no telemóvel é no Pc etc... é muito complicado.
Mais vale falar com a miúda e alertar para os perigos etc... de resto não vale a pena andar a tentar esconder o mundo dela, mais cedo ou mais tarde vai ter de aprender a viver nele.

Uma boa idea...trocar o smartphone por um dumbphone (exemplo aqueles de 20€ tipo nokia 3310 old school) chega bem!

Um 3310..esse clássico.
Penso que há idades e etapas para chegar "lá"

Proibir e bloquear, na minha opinião, não é solução. Ela há-de sempre arranjar uma alternativa qualquer...

A miúda sabe que a mãe sabe? E "no nosso" tempo não haviam nem metade destas geringonças...

A mãe soube da primeira vez. Não ligou. Tudo se manteve igual. Ignorar não me parece solução. E saber que um filho nosso aos 12 anos já vê pornografia...não é lá muito agradável .

Lembro-me de traficar revistas porno usadas. Alemãs. Mas tinha tanto medo de ser apanhado. A vergonha era mais que muita. Hoje em dia os putos nem históricos apagam.

Isso seria se andasse em fóruns, no FB a meter conversa com estranhos... O perigo aqui é aprender coisas fora da idade dela, não ter maturidade para perceber o que é a pornografia e depois, numa idade mais avançada, ter uma ideia mais deturpada da sexualidade...

Ao que sei, passa a vida a falar com vários rapazes no Facebook. Putos da escola. Gosta de um, mas fala com mais.
É uma idade de aprendizagem, o consumo disso só lhe vai trazer frustrações e aumentar a busca pelo que viu.

Concordo.
E vídeos com violência bélica desses que passam todos os dias nos noticiários em horário nobre, ou de gente a passar fome, ou dos náufragos que jazem nas praias ao tentar chegar à eEuropa ou reportagens matinais com as mãe/pai/tios/filhos/sobrinhos/amigos e vizinhos do tipo que matou a mulher à facada, será que essa mãe verifica se a filha vê disto? Hoje em dia entra-nos pelos olhos dentro coisas bem mais pornográficas do que a pornografia propriamente dita.

É outra questão.

[Jfire]

No PC usar um software com controlo parental, tipo Kaspersky Internet Security, que dá para barrar sites por "tema", por horas de navegação, entre outras.
Pode também optar por um router wifi com essas funções e controla todos os aparelhos ligados, fica mais caro, mas é possível....

Mas se a miuda é viciada nisso, se não for em casa, é noutro local qualquer. Se é crescida para ver, também deve ser para ter uma conversa séria com a mãe.

Fica a nota de as opções que colocaste
Viciada não diria, mas confesso que fiquei estupefacto com o grau de refinamento na busca

[Ruie34]

Com 12 anos acho demasiado cedo para uma "fase". Já para não falar que com tão pouca idade algo visivelmente fervilha ali.
O problema é que eu acho, que embora falemos de pessoas estudadas e desenvolvidas, a criança foi demasiado exposta aos namoricos da mãe, ao novo relacionamento do pai... e isso foi estimulando comportamentos precoces.

Quanto às ferramentas...julgo que será uma das melhores opções.

Aqui apenas tu conheces a criança, no entanto esse comportamento controlador que pretendem pôr a mãe a representar parece-me tirado a papel químico da minha. Deve ser por isso que ainda hoje (eu com 29 e ela com 58) temos graves dificuldades de relacionamento. Felizmente tive um pai MUITO à frente em todos os campos.

Essas ferramentas de nada servirão, porque ela conseguirá arranjar outros locais para ver. As crianças/adolescentes são como nós!! Se nos proíbem de fazer algo que queremos muito, nós arranjamos maneira de contornar a proibição.

Com 12 anos já nos juntávamos, às escondidas, para ver umas VHS com porno. Felizmente hoje somos todos adultos e equilibrados.

[argolas]

Aqui apenas tu conheces a criança, no entanto esse comportamento controlador que pretendem pôr a mãe a representar parece-me tirado a papel químico da minha. Deve ser por isso que ainda hoje (eu com 29 e ela com 58) temos graves dificuldades de relacionamento. Felizmente tive um pai MUITO à frente em todos os campos.

Essas ferramentas de nada servirão, porque ela conseguirá arranjar outros locais para ver. As crianças/adolescentes são como nós!! Se nos proíbem de fazer algo que queremos muito, nós arranjamos maneira de contornar a proibição.

Com 12 anos já nos juntávamos, às escondidas, para ver umas VHS com porno. Felizmente hoje somos todos adultos e equilibrados.

Tão mas tão verdade..... E a revista Gina que andava de mao em mao na escola

Acho que uma conversa com a miuda é suficiente, o resto faz parte da curiosidade humana, não é nenhuma drama, proibir é pior.

[OffGirl]

A mãe soube da primeira vez. Não ligou. Tudo se manteve igual. Ignorar não me parece solução. E saber que um filho nosso aos 12 anos já vê pornografia...não é lá muito agradável .

Eu não disse para a mãe ignorar. A mãe só tem que ser a mulherzinha que é e falar com a miúda... isso é obvio. Não é esconder a cabeça no buraco que resolve, mas também não é probir, ameaçar... apenas porque isso não vai trazer frutos nenhuns, pelo contrário!

[hiace1]

Pode correr bem e se uma fase, pode correr muito mal, aos 12 anos não se tem competências para perceber o que se está a ver, muitas vezes nem an idade adulta, a pornografia actual não tem nada que ver com a que víamos nos anos 80, a fantasia e irrealidade dos filmes hardcore podem promover na miúda comportamentos que acarretam erros irreparáveis para o resto da vida sendo o mais básico de todos uma gravidez, mas muito piores acontecem, como por exemplo lesões nos órgãos sexuais e reprodutivos.

Urge tomar medidas.

[argolas]

Pode correr bem e se uma fase, pode correr muito mal, aos 12 anos não se tem competências para perceber o que se está a ver, muitas vezes nem an idade adulta, a pornografia actual não tem nada que ver com a que víamos nos anos 80, a fantasia e irrealidade dos filmes hardcore podem promover na miúda comportamentos que acarretam erros irreparáveis para o resto da vida sendo o mais básico de todos uma gravidez, mas muito piores acontecem, como por exemplo lesões nos órgãos sexuais e reprodutivos.

Urge tomar medidas.

Eish que dramático, e que medidas seriam essas? fechar a miuda numa redoma de vidro?

[Valium]

É uma questão de pensarem o que faziam aos 12 anos.
Agora o acesso a todo o tipo de informação é mais facilitado, algumas coisas aparecem mais cedo.

Acima de tudo é importante os pais falarem com ela, explicar as coisas, os riscos, até do próprio FB, p.e.

De resto parece-me demasiado drama por algo que acontece com todos, mais ano menos ano.

[Ruie34]

Tão mas tão verdade..... E a revista Gina que andava de mao em mao na escola

Acho que uma conversa com a miuda é suficiente, o resto faz parte da curiosidade humana, não é nenhuma drama, proibir é pior.

Essa ou congéneres, compradas no quiosque da terra sob um pacto de silêncio. Se eu fosse apanhado não diria o sitio onde comprei e a dona do quiosque também não dizia aos meus pais que eram lá clientes

[hiace1]

Eish que dramático, e que medidas seriam essas? fechar a miuda numa redoma de vidro?

Então a miúda de 12 anos anda a ver actrizes porno a levar com duas "gaitas" pretas no ânus e a dizerem ai que bom, enquanto levam estalos nos seios de um terceiro elemento... (isto foi para não ser muito hardcore) e vcs acham normal.

As medidas passam por coisas simples, como por exemplo, explicar a irrealidade de tudo isto, de como e porquê não é apropriado para a idade dela, de perceber o que está por trás deste comportamento e tratar também isso. e se for necessário, retirar o telemóvel o tablet a net... o que for necessário para parar com este disparate.

[Robie]

Vou só perguntar...se não é tua filha nem nada que se pareca, que tens tu a ver com isso?


Se nem a mãe quer saber...preocupa te com as tuas coisas, penso que fica mais simples.

[HoneyBFly]

Não acho que o hiace1 esteja a ser dramático. O que eu acho é que se calhar muitas pessoas vêem este tipo de situações em 2016 muito lightly.

Vejo-vos a falar das revistas dos 70/80 e filmes, mas lembrem-se que não tem nada a ver com os dias de hoje. Chamem-me conservadora, o que quiserem, mas com 12 anos a ver hardcore acho meio caminho andado para comportamentos prejudiciais e deturpação da realidade com tendência a deixar-se abusar. Se já adultos tendem a misturar a realidade com a ficção, muito mais facilmente o fará uma miúda de 12 anos.

[ice]

Aqui apenas tu conheces a criança, no entanto esse comportamento controlador que pretendem pôr a mãe a representar parece-me tirado a papel químico da minha. Deve ser por isso que ainda hoje (eu com 29 e ela com 58) temos graves dificuldades de relacionamento. Felizmente tive um pai MUITO à frente em todos os campos.

Essas ferramentas de nada servirão, porque ela conseguirá arranjar outros locais para ver. As crianças/adolescentes são como nós!! Se nos proíbem de fazer algo que queremos muito, nós arranjamos maneira de contornar a proibição.

Com 12 anos já nos juntávamos, às escondidas, para ver umas VHS com porno. Felizmente hoje somos todos adultos e equilibrados.

Saudades daquela gravação ranhosa do Sr. Arquitecto, tipicamente interrompida a meio pela sobreposição de uma novela que a mãe de um amigo teve a delicadeza de gravar. Ao menos não viu o conteúdo da cassete


Cump.

[hiace1]

Não acho que o hiace1 esteja a ser dramático. O que eu acho é que se calhar muitas pessoas vêem este tipo de situações em 2016 muito lightly.

Vejo-vos a falar das revistas dos 70/80 e filmes, mas lembrem-se que não tem nada a ver com os dias de hoje. Chamem-me conservadora, o que quiserem, mas com 12 anos a ver hardcore acho meio caminho andado para comportamentos prejudiciais e deturpação da realidade com tendência a deixar-se abusar. Se já adultos tendem a misturar a realidade com a ficção, muito mais facilmente o fará uma miúda de 12 anos.

Dos 12 aos 16/17/18 altura em que acabamos por definir uma grande parte da nossa personalidade, muitos dos traços relativos à nossa sexualidade são aqui definidos, a coisa pode correr muito mal.
Uma coisa é ver um homem a ter sexo com uma mulher, outra bem diferente é ver filmes hardcore.

[Fetal]

Recentemente fui confrontado com uma situação que, mesmo não se passando directamente comigo, me deixou sem saber bem o que fazer.
Contava-me uma amiga minha que apanhou no histórico do tablet, PC e smartphone, já por várias vezes, histórico de pornografia de uma sobrinha. E daquela bem hardcore. O problema é que estamos a falar de uma miúda de 12 anos.
Esta pré-adolescente, que já tem um comportamento visivelmente consciente no que toca a estas questões, vive uma situação muito sui generis que lhe permite continuar a "infringir". É filha de pais divorciados. A mãe já não tem pulso para ela, o pai se souber vai se passar com a filha e com a mãe, é uma aluna excelente (tudo 5) ,pratica patinagem artística e toca violino. Tais feitos permitem-lhe viver sob um manto que lhe dá créditos para este tipo de coisas passarem impunes.

Alertei a minha amiga para o facto da total desvirtuação da sexualidade ao com tão tenra idade ver pornografia, para a forma como estará isto a acicatar o seu comportamento com rapazes e como se pode perder o controle facilmente.
Já vi casos, mesmo na minha geração, de como miúdas se perderam na vida graças a cenas como estas. Não queria ver o mesmo a acontecer aqui.

Como se pode bloquear sites destes no tablet, pc, smartphone?
Qual a melhor forma de lidar com o problema?
Como a abordar para a questão?

Se fosse no nosso tempo, dois tabefes acalmavam a cena, hoje em dia os meninos não podem ser traumatizados.

O que está a bold, para quem não sabe, não tem fundamento científico nenhum.

A moça está a passar por uma fase de descobrimento, o que a mãe tem de fazer é de alertar a filha que sabe o que se passou e explicar-lhe como funciona o sexo, órgãos reprodutivos, etc.

[HoneyBFly]

^^^ Exacto. E vejo-vos a dizerem "ai não, tirar os tablet e pc's é que não, não adianta, têm de conversar com a menina"... Sim, a menina não se coíbe, não se "sente mal" nem se intimida por ver hardcore, mas iria ficar super consciente com uma pequena conversa, esperem lá. Eu conversaria com ela, sim senhor MAS também lhe tiraria todos os devices. Há certas alturas na nossa vida em que temos mesmo de levar um "estalo" para nos toparmos.

[Movyk]

Esses "problemas" não se vão resolver com ferramentas para limitar o acesso a esses websites. Que absurdo alguém achar que isso vai ajudar!

Se há alguma coisa que pode auxiliar nesta situação, proibir o acesso a esses vídeos não será certamente uma solução. Apesar de ser um tema mais ou menos sensível, acho que a forma de abordar a questão é falar directamente com a rapariga (coisa que a mãe parece não ser capaz de fazer, para querer resolver um problema deste tipo pelas costas da filha), explicar-lhe algumas coisas sobre sexualidade e amor, relacionamentos, etc.

Não me parece que seja um comportamento assim tão grave. Como o Valium disse, com o acesso à internet é mais fácil aceder a determinados conteúdos. E todos nós já tivemos 12 anos...acho que se deve relativizar a situação. E talvez isto sirva como abre olhos à mãe, porque a necessidade da miúda ver vídeos desse tipo pode muito bem advir da falta de atenção que tem em casa.

Over and out...

[Movyk]

^^^ Exacto. E vejo-vos a dizerem "ai não, tirar os tablet e pc's é que não, não adianta, têm de conversar com a menina"... Sim, a menina não se coíbe, não se "sente mal" nem se intimida por ver hardcore, mas iria ficar super consciente com uma pequena conversa, esperem lá. Eu conversaria com ela, sim senhor MAS também lhe tiraria todos os devices. Há certas alturas na nossa vida em que temos mesmo de levar um "estalo" para nos toparmos.

Levar um par de estalos para definir a sexualidade e ímpetos sexuais?

[Fetal]

A mãe tem de obrigatoriamente falar com a filha para lhe explicar que o que vê na pornografia não corresponde à realidade, como é que o sexo ocorre nos relacionamentos e outras coisas que são, para nós, básicas. Em relação ao ver pornografia em si, não pode fazer nada. A rapariga irá continuar a ver, não só é normal, ela está a passar por uma fase de exploração. A não ser que a mãe lhe queira proibir de se masturbar, não há muito a fazer. Ela irá continuar a ver pornografia. Convém até a mãe lhe explicar o que está a passar para ver se a rapariga fica a conhecer os riscos de praticar sexo.

[hiace1]

O que está a bold, para quem não sabe, não tem fundamento científico nenhum.

A moça está a passar por uma fase de descobrimento, o que a mãe tem de fazer é de alertar a filha que sabe o que se passou e explicar-lhe como funciona o sexo, órgãos reprodutivos, etc.

O que não faltam são adultos viciados em Pornografia com comportamentos sexuais totalmente desrregulados/desvirtuados, que muitos vezes nem com um ser humano real conseguem funcionar sexualmente...