Homem que terá jurado fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico matou um comandante da polícia não-fardado no seu quintal, esfaqueando-o sete vezes, antes de fazer a sua mulher e filho de três anos reféns. Criança foi a única a salvar-se do ataque que foi reivindicado pelo grupo jiadista na sua agência oficial de notícias, Amaq.
Um homem alegadamente afiliado ao autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) esfaqueou um comandante da polícia francesa e a sua mulher antes de ser morto pelas autoridades na noite de segunda-feira.
O ataque ocorreu no quintal do vice-comandante da polícia judiciária de Les Mureaux, Jean-Baptiste Salvaing, ao cair da noite no subúrbio de Magnanville, 55 quilómetros a norte de Paris, quando a vítima estava a chegar a casa sem uniforme. Depois de o esfaquear nove vezes no abdómen, o suspeito entrou na casa e fez reféns a sua mulher, que segundo o "The Independent" trabalhava no Ministério do Interior, e o filho do casal, de três anos.
O ataque começou pelas 20h locais; "por volta da meia-noite", e devido ao "falhanço das negociações" com o suspeito durante as quais este disse à polícia ser "um combatente" do Daesh, as autoridades decidiram entrar na casa, abatendo o suspeito a tiro e encontrando o corpo de uma mulher sem vida e a criança "sem ferimentos físicos mas em estado de choque".
Pouco depois de a operação ter sido concluída, o Daesh reivindicou o ataque numa publicação na sua agência oficial de notícias, a Amaq. A alegada ligação do suspeito ao grupo jiadista ainda não foi confirmada oficialmente — a sê-lo, será a primeira ação do grupo em França desde os atentados de novembro que provocaram 130 mortos em Paris.
Esta terça-feira de manhã, o Presidente francês irá reunir-se com conselheiros e representantes das forças anti-terrorismo no Palácio do Eliseu para discutir o incidente. "Serão apuradas as circunstâncias deste drama abominável", declarou François Hollande num comunicado ao início da madrugada.
O ataque acontece um dia depois de um outro alegado afiliado ao Daesh ter matado 49 pessoas a tiro e ferido 51 numa discoteca gay em Orlando, na Flórida. Cada vez mais especialistas questionam o verdadeiro envolvimento do Daesh nesse ataque homofóbico, dizendo que, neste momento, e perante a perda de homens e de território no Iraque e na Síria, o grupo tem todo o interesse em reivindicar ataques mesmo que sejam levados a cabo por não-militantes.
"O facto de um website ligado ao Daesh ter aplaudido [o ataque] não quer dizer nada", defende um oficial dos serviços secretos norte-americanos em declarações à Reuters. "Eles estão a perder no seu território e não é surpreendente que procurem algum tipo de vitória retorcida."
O mesmo poderá ter acontecido na segunda-feira à noite nos arredores da capital francesa. "O departamento anti-terrorismo da procuradoria de Paris está a ter em conta neste momento o modo da operação, o alvo e os comentários feitos durante as negociações" da polícia, disse fonte da investigação à AFP sob anonimato.
Um homem alegadamente afiliado ao autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) esfaqueou um comandante da polícia francesa e a sua mulher antes de ser morto pelas autoridades na noite de segunda-feira.
O ataque ocorreu no quintal do vice-comandante da polícia judiciária de Les Mureaux, Jean-Baptiste Salvaing, ao cair da noite no subúrbio de Magnanville, 55 quilómetros a norte de Paris, quando a vítima estava a chegar a casa sem uniforme. Depois de o esfaquear nove vezes no abdómen, o suspeito entrou na casa e fez reféns a sua mulher, que segundo o "The Independent" trabalhava no Ministério do Interior, e o filho do casal, de três anos.
O ataque começou pelas 20h locais; "por volta da meia-noite", e devido ao "falhanço das negociações" com o suspeito durante as quais este disse à polícia ser "um combatente" do Daesh, as autoridades decidiram entrar na casa, abatendo o suspeito a tiro e encontrando o corpo de uma mulher sem vida e a criança "sem ferimentos físicos mas em estado de choque".
Pouco depois de a operação ter sido concluída, o Daesh reivindicou o ataque numa publicação na sua agência oficial de notícias, a Amaq. A alegada ligação do suspeito ao grupo jiadista ainda não foi confirmada oficialmente — a sê-lo, será a primeira ação do grupo em França desde os atentados de novembro que provocaram 130 mortos em Paris.
Esta terça-feira de manhã, o Presidente francês irá reunir-se com conselheiros e representantes das forças anti-terrorismo no Palácio do Eliseu para discutir o incidente. "Serão apuradas as circunstâncias deste drama abominável", declarou François Hollande num comunicado ao início da madrugada.
O ataque acontece um dia depois de um outro alegado afiliado ao Daesh ter matado 49 pessoas a tiro e ferido 51 numa discoteca gay em Orlando, na Flórida. Cada vez mais especialistas questionam o verdadeiro envolvimento do Daesh nesse ataque homofóbico, dizendo que, neste momento, e perante a perda de homens e de território no Iraque e na Síria, o grupo tem todo o interesse em reivindicar ataques mesmo que sejam levados a cabo por não-militantes.
"O facto de um website ligado ao Daesh ter aplaudido [o ataque] não quer dizer nada", defende um oficial dos serviços secretos norte-americanos em declarações à Reuters. "Eles estão a perder no seu território e não é surpreendente que procurem algum tipo de vitória retorcida."
O mesmo poderá ter acontecido na segunda-feira à noite nos arredores da capital francesa. "O departamento anti-terrorismo da procuradoria de Paris está a ter em conta neste momento o modo da operação, o alvo e os comentários feitos durante as negociações" da polícia, disse fonte da investigação à AFP sob anonimato.
Mais sobre Larossi Abballa: http://expresso.sapo.pt/internaciona...erta-redobrado
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