Investir em arte. Pinturas, esculturas e afins.

[Obtuso]

Estou a pensar investir um pouco em arte, principalmente pinturas. Mas como percebo zero do assunto decidi abrir o tópico para trocar ideias.

O tópico servirá para falar de peças de arte em geral, e em qualquer suporte, podendo ficar genérico para partilha de informação.

Para começar, gostaria de saber dos mais experientes como posso comprar quadros de qualidade e onde sem levar barrete.

[Vocsa]

Eu apostava Cecilia Gimenez. Tem >80 anos e como se sabe, quando falece um artista as suas obras valorizam consideravelmente.

[33Stradale]

As galerias mais badaladas cá do burgo são Quadrado Azul, 3+1, a galeria da Cristina Guerra, a Galeria Luís Alegria, a da Filomena Soares e, claro, a Mário Sequeira. Também há uma relativamente recente de que já ouvi falar muito bem, que é a Kubik no Porto, mas nunca lá fui.

Quanto à "estratégia" de investimento, quando tiver tempo dou a minha opinião, mas para já digo apenas que é um mundo onde só se deve começar a comprar quando já se acompanha o tema há muito tempo (preferencialmente anos), ou então quando se tem um curador de confiança. Se não for assim o risco de enfiar barretes é para aí 9 em cada 10!

[PePa]

Eu apostava Cecilia Gimenez. Tem >80 anos e como se sabe, quando falece um artista as suas obras valorizam consideravelmente.

Não duvido

[33Stradale]

Catarina Dantas, Gabriel Garcia, Gabriel Abrantes, Vasco Araújo, Priscila Fernandes... tudo artistas portugueses "jovens" e a meu ver promissores.

Dos consagrados ainda vivos temos a Paula Rego, Júlio Pomar, Fernando Lanhas, Vhils, José de Guimarães, António Sena, etc, etc.

Há de tudo para todas as bolsas!

[Obtuso]

As galerias mais badaladas cá do burgo são Quadrado Azul, 3+1, a galeria da Cristina Guerra, a Galeria Luís Alegria, a da Filomena Soares e, claro, a Mário Sequeira. Também há uma relativamente recente de que já ouvi falar muito bem, que é a Kubik no Porto, mas nunca lá fui.

Quanto à "estratégia" de investimento, quando tiver tempo dou a minha opinião, mas para já digo apenas que é um mundo onde só se deve começar a comprar quando já se acompanha o tema há muito tempo (preferencialmente anos), ou então quando se tem um curador de confiança. Se não for assim o risco de enfiar barretes é para aí 9 em cada 10!

Pois, é esse o meu caso. E quando vejo quadro "idênticos" um por 500€ e outro por 5.000€ e não percebo a diferença de valor, está visto que sou bom para levar barretes.

[PussyLover]

Compra barras de ouro!

[Obtuso]

Compra barras de ouro!

A ideia seria juntar o útil ao agradável, podendo investir e ter a peça exposta em casa.

Uma barra de ouro não será grande bibelot, e também não é o tipo de artigo que me entusiasma.

[ZylmhuinVII]

A ideia seria juntar o útil ao agradável, podendo investir e ter a peça exposta em casa.

Uma barra de ouro não será grande bibelot, e também não é o tipo de artigo que me entusiasma.

Não, mas é um pisa papeis excelente

[Obtuso]

Não, mas é um pisa papeis excelente

Mas pensando bem, podem existir peças em ouro com valor "artístico" que possam valorizar (ou não) como as moedas de ouro.

[Scutar]

Investir sem perceber do assunto, ok. Que o dinheiro seja muito.

[Alpiger]

Podes sempre comprar um carro classico, de preferencia Ferrari

Sempre a valorizar, fica bem dentro da garagem e ainda podes dar umas voltas com ele
Alem disso, as garinas não vem agarradas aos quadros, já aos carros....

[MMdC]

É um mercado complexo. Sujeito a variáveis estranhas, no mínimo.

Posso dizer que este ano comprei, a pequeno coleccionador, uma litografia de autor relativamente conhecido e vendi-a, passado uma semana, pelo quíntuplo. Foi uma pequena brincadeira, mas correu bem.

[PussyLover]

O ouro é um bom refúgio para aplicar o capital em tempos de crise, daí a ideia.
A sua cotação no mercado tem-se mantido, não rende juros OK, but who cares quando a taxa de juro ronda os 0%, também não se degrada como as obras de arte, não tem o risco de bancarrota como o dinheiro nos bancos nem de ser confiscado pelo estado, pode ser convertido facilmente em liquidez à medida das necessidades.
O único problema é que pode ser roubado ao proprietário.

[NOSmeoVODAFONE]

É um mercado complexo. Sujeito a variáveis estranhas, no mínimo.

Posso dizer que este ano comprei, a pequeno coleccionador, uma litografia de autor relativamente conhecido e vendi-a, passado uma semana, pelo quíntuplo. Foi uma pequena brincadeira, mas correu bem.

Parece-me que deves ser conhecedor do meio, de outro modo não te vejo a meteres-te com um coleccionador e a revender com lucro.

[Raistaparta]

Estou a pensar investir um pouco em arte, principalmente pinturas. Mas como percebo zero do assunto (...)

Isto nem parece teu.

Porque é que achas que eu não invisto em acções, fundos, etc? Percebo zero do assunto.

[Obtuso]

Isto nem parece teu.

Porque é que achas que eu não invisto em acções, fundos, etc? Percebo zero do assunto.

Também percebo zero do mercado de ouro, mas estaria tranquilo em comprar ouro. Sei que o valor está lá. Posso perder ou ganhar com desvalorização ou valorização, mas é a simples lei da oferta e da procura.

Como tenho alguns quadros de treta em casa e umas paredes vazias, pensei e porque não colocar algum valor nas paredes. E vim aqui ao fórum tentar apanhar alguma sensibilidade de quem perceba um pouco de arte.

[TheMoBsTeR]

Não é assim que o mercado da arte funciona. Se queres ganhar dinheiro, o esquema é este:

- fazes uns concursos de arte contemporânea e arranjas uns tipos snobs que tenham nome sonante na área.
- tornas-te mecenas dos artistas que forem melhorzitos
- fazes um esquema com os tipos snobs: eles recebem uma comissão por cada venda desses artistas
- compras x e depois revendes uma ou outra peça ou instalação, usas esse dinheiro para comprar peças de artistas consagrados
- os snobs, como têm interesse, começam a mexer os cordelinhos a dizer que artista X Y Z são a melhor coisa que há, começas a ceder as peças para exposições etc
- vais aumentando a colecção e quando esta for considerável, transferes o acervo para uma fundação
- eventualmente um desses snobs será ministro da cultura e quando o for, vendes a colecção da tua fundação ao Estado com a clausula de a exposição ter sempre o teu nome na colecção

ficas rico e com fama de benemérito mas no fundo és um hipócrita do *******

[MMdC]

Parece-me que deves ser conhecedor do meio, de outro modo não te vejo a meteres-te com um coleccionador e a revender com lucro.

Não sou conhecedor. Apenas um gajo mais ou menos atento e tive uma dica interessante.

[ZylmhuinVII]

Não sou conhecedor. Apenas um gajo mais ou menos atento e tive uma dica interessante.

Sim, e 40€ de lucro é bem bom [emoji2]

Agora a sério, eu não me metia nisso sem um bom "conhecedor" na área.

[Obtuso]

O meu objetivo também não seria ser negociante de arte, mas sim apenas investir em meia dúzia de peças.

Mas deve ser melhor investir em meia dúzia de bibelots em ouro e meter-lhes um autocolante made in China.

[MMdC]

Sim, e 40€ de lucro é bem bom [emoji2]

Agora a sério, eu não me metia nisso sem um bom "conhecedor" na área.

Não foram bem €40...

Se a perspectiva é construir uma colecção pessoal para colocar nas paredes da sala, que possa ser negociada à medida da oportunidade e sem grande ambição, pode ser um hobby giro.

Sempre com alguma cautela, claro.

[Obtuso]

No meu caso o objetivo não é o lucro.

É investir como se investe numa casa ou numa barra de ouro. Podemos ter lucro ou não, mas sabemos que tem valor.

[33Stradale]

É um mercado complexo. Sujeito a variáveis estranhas, no mínimo.

Posso dizer que este ano comprei, a pequeno coleccionador, uma litografia de autor relativamente conhecido e vendi-a, passado uma semana, pelo quíntuplo. Foi uma pequena brincadeira, mas correu bem.

Ena, isso é daquelas oportunidades que aparecem 1 vez na vida. Quem era o autor da litografia?

[Vocsa]

Catarina Dantas, Gabriel Garcia, Gabriel Abrantes, Vasco Araújo, Priscila Fernandes... tudo artistas portugueses "jovens" e a meu ver promissores.

Dos consagrados ainda vivos temos a Paula Rego, Júlio Pomar, Fernando Lanhas, Vhils, José de Guimarães, António Sena, etc, etc.

Há de tudo para todas as bolsas!

Pedro Olaio (filho).

Não sei se é bom investimento, mas gosto do trabalho

[MMdC]

Ena, isso é daquelas oportunidades que aparecem 1 vez na vida. Quem era o autor da litografia?

Era um José Rodrigues. Estive para ficar com ela porque gostava da obra. Tenho obras dele em casa, mas esta foi comprada precisamente pela oportunidade de negócio, com mercado em vista a seguir.

E esta é também uma questão. É preciso ter o canal para colocar a obra devidamente valorizada. E isso não é fácil.

[Sansoni7]

....

Como tenho alguns quadros de treta em casa e umas paredes vazias, pensei e porque não colocar algum valor nas paredes..

Cuidado com os amigos do alheio.
Já agora para quem pensava investir em Prata...esqueçam! Em breve vamos tê-la à venda na Loja do Chinês.

[ZylmhuinVII]

Não foram bem €40...

Se a perspectiva é construir uma colecção pessoal para colocar nas paredes da sala, que possa ser negociada à medida da oportunidade e sem grande ambição, pode ser um hobby giro.

Sempre com alguma cautela, claro.

Estava no gozo

Para as paredes da sala gostava de ter uns do Dali, mas parece que são caros já me contentava com uma réplica (ainda vou ser apedrejado).

[Vocsa]

Para as paredes da sala gostava de ter uns do Dali, mas parece que são caros já me contentava com uma réplica (ainda vou ser apedrejado).

Não vais nada. Aqui não é como nos relógios. As réplicas assumem nomes diferentes conforme a técnica de cópia....

[Obtuso]

Não vais nada. Aqui não é como nos relógios. As réplicas assumem nomes diferentes conforme a técnica de cópia....

Isso é algo muito interessante. As réplicas de quadros "famosos" podem também elas ter bom valor?