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Doentes de cancro sem medicamentos

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    Doentes de cancro sem medicamentos

    http://www.tsf.pt/sociedade/saude/in...s-5452672.html

    Não se tratam de medicamentos inovadores e caros. Os doentes oncológicos portugueses estão com dificuldade em obter tamoxifeno, devido à incapacidade negocial de Portugal junto dos laboratórios.

    A estratégia de vendas dos laboratórios farmacêuticos está a fazer com que falte em Portugal medicamentos padrão para o tratamento do cancro da mama, a denuncia parte da diretora da Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud, Fátima Cardoso.
    A investigadora disse ao programa da TSF "Conversa DELAS" que já tem "algumas doentes com dificuldade em acesso a um dos medicamentos mais importantes na oncologia que é o tamoxifeno. O medicamento que mais vidas salvou em relação ao cancro da mama".
    Fátima Cardoso sublinha que "estivemos mais de um ano sem um medicamento indispensável para o tratamento das metástases cerebrais. Tivemos esse medicamento durante uns meses e já não o temos outra vez".

    francamente esta situação parece inaceitável e culpar a estratégia das farmacêuticas parece-me uma desculpa de mau pagador

    #2
    Lei da oferta e da procura. Os laboratórios não aceitam vender por menos dinheiro, o estado não tem para dar.

    Comentário


      #3
      a questão é, os laboratórios subiram o preço nos últimos tempos ou foi o estado que deixou de pagar e os laboratórios deixaram de fornecer?

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        #4
        O bastonário tem estado ocupado, provavelmente fora de Portugal. Ele e o mário nogueira.

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          #5
          É a consequência de várias baixas administrativas de preço de medicamentos, que eu saiba não da autoria deste governo.

          Como é evidente se a produção do medicamento não compensa em termos de lucro para a empresa, esta deixa de o vender. Se o estado quer mesmo ir por esse caminho, que os produza no laboratório militar ou coisa parecida.

          As big pharma não são como os médicos do SNS. É complicado reduzir-lhes o preço em 50% e a seguir obrigá-los a trabalhar nas mesmas condições.

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            #6
            Originalmente Colocado por Avant Ver Post
            É a consequência de várias baixas administrativas de preço de medicamentos, que eu saiba não da autoria deste governo.

            Como é evidente se a produção do medicamento não compensa em termos de lucro para a empresa, esta deixa de o vender. Se o estado quer mesmo ir por esse caminho, que os produza no laboratório militar ou coisa parecida.

            As big pharma não são como os médicos do SNS. É complicado reduzir-lhes o preço em 50% e a seguir obrigá-los a trabalhar nas mesmas condições.
            Com certeza. Para reposições de horário de trabalho houve tempo de reverter. Para isto não?!!! Conta outra.

            Comentário


              #7
              deixem lá, o que interessa é haver meio milhao de euros anuais para pagar ao Admin. da CGD...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por just Ver Post
                deixem lá, o que interessa é haver meio milhao de euros anuais para pagar ao Admin. da CGD...
                Eu também acho. Deviam pagar 50k por ano e periodicamente capitalizar aquilo com 5 mil milhões. Para o que é bacalhau basta.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por AdolfoSDias Ver Post
                  Com certeza. Para reposições de horário de trabalho houve tempo de reverter. Para isto não?!!! Conta outra.
                  É caso para perguntar o que é que o cu tem a ver com as calças.

                  Comentário


                    #10
                    pelo que eu leio até há pouco tivemos o medicamento, durante uns meses
                    não e é dito que o preço do medicamento tenha sido alterado

                    mas ou o preço do medicamento foi alterado por parte da farmacêutica ou o estado deixou de pagar e a farmacêutica cortou o fornecimento

                    não sei o que se passa, lê-se por aí que o estado está a atrasar o pagamento aos fornecedores e está pode ser apenas uma das consequências

                    seja como for é da responsabilidade da farmacêutica ou do atual governo, que já está em funções há quase um ano

                    duas questões se levantam, uma a das prioridades de um governo (para diminuir o horário de trabalho e pagar os custos inerentes arranjaram dinheiro) e outra a dos preços que as farmacêuticas cobram

                    no anterior governo também ocorreu um caso de conflito entre o governo e uma farmacêutico por causa do preço do medicamento para a hepatite, mas esse era uma inovação que a farmacêutica queria cobrar a um preço exorbitante, este não é novo
                    Editado pela última vez por lll; 20 October 2016, 11:48.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                      É caso para perguntar o que é que o cu tem a ver com as calças.
                      Isso não sei.

                      Mas já lá vai um ano que o atual governo está em funções. Já teve mais que tempo para corrigir essas situações, mas não me parece que isso seja prioridade para eles.

                      Logo, tanto são culpados os anteriores como estes.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por lll Ver Post
                        pelo que eu leio até há pouco tivemos o medicamento, durante uns meses
                        não e é dito que o preço do medicamento tenha sido alterado

                        mas ou o preço do medicamento foi alterado por parte da farmacêutica ou o estado deixou de pagar e a farmacêutica cortou o fornecimento

                        não sei o que se passa, lê-se por aí que o estado está a atrasar o pagamento aos fornecedores e está pode ser apenas uma das consequências

                        seja como for é da responsabilidade da farmacêutica ou do atual governo, que já está em funções há quase um ano

                        duas questões se levantam, uma a das prioridades de um governo (para diminuir o horário de trabalho e pagar os custos inerentes arranjaram dinheiro) e outra a dos preços que as farmacêuticas cobram

                        no anterior governo também ocorreu um caso de conflito entre o governo e uma farmacêutico por causa do preço do medicamento para a hepatite, mas esse era uma inovação que a farmacêutica queria cobrar a um preço exorbitante, este não é novo
                        Não me parece que seja por causa do atraso do pagamento, ele já foi muito maior e não foi por aí.
                        O que se passa é que por o medicamento não ser rentável, muito dele vai (ilegalmente) para exportação.
                        De maneira que há quebras muito frequentes de stock (justificação oficial).

                        Se fosse só o Tamoxifeno... se quiser prescrever vitamina B12 injectável para tratar uma anemia perniciosa, o doente tem de a ir comprar a... Espanha.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por AdolfoSDias Ver Post
                          Isso não sei.

                          Mas já lá vai um ano que o atual governo está em funções. Já teve mais que tempo para corrigir essas situações, mas não me parece que isso seja prioridade para eles.

                          Logo, tanto são culpados os anteriores como estes.
                          Pois, o que antes era rigor e boa gestão, agora é displicência para com a saúde pública...

                          Isto não é nada fácil de gerir e tem de ser tratado com pinças. Com o preço dos medicamentos já bem abaixo da média da UE, como disse, há um forte estímulo à exportação paralela. O problema é resolver isso com aumentos de preço, o que daria um sinal a toda a indústria que se cortasse o abastecimento, o governo iria ceder...

                          É que para variar, esta chatice da economia de mercado só é boa quando funciona para um determinado lado...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                            Pois, o que antes era rigor e boa gestão, agora é displicência para com a saúde pública...

                            Isto não é nada fácil de gerir e tem de ser tratado com pinças. Com o preço dos medicamentos já bem abaixo da média da UE, como disse, há um forte estímulo à exportação paralela. O problema é resolver isso com aumentos de preço, o que daria um sinal a toda a indústria que se cortasse o abastecimento, o governo iria ceder...

                            É que para variar, esta chatice da economia de mercado só é boa quando funciona para um determinado lado...
                            Não me digas que estás surpreendido!......

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                              Não me parece que seja por causa do atraso do pagamento, ele já foi muito maior e não foi por aí.
                              O que se passa é que por o medicamento não ser rentável, muito dele vai (ilegalmente) para exportação.
                              De maneira que há quebras muito frequentes de stock (justificação oficial).

                              Se fosse só o Tamoxifeno... se quiser prescrever vitamina B12 injectável para tratar uma anemia perniciosa, o doente tem de a ir comprar a... Espanha.

                              um medicamento para o cancro não costuma ser "aviado" na farmácia
                              nem costuma ser propriamente barato

                              o que disseste seria válido talvez para os chamados medicamentos órfãos, o que duvido muito que seja o caso de um medicamento para tratar um cancro

                              claro que podem existir guerras por causa dos preços, já ocorreram com o caso do medicamento para a hepatite, mas fico admirado se for este o caso porque é um medicamento já há bastante tempo no mercado

                              quanto à economia de mercado, tem limitações e deve ser limitada
                              para não ocorreram casos em que pessoas em situação de vida ou morte sejam usadas como se fossem reféns numa guerra

                              para isto talvez devesse existir um acordo bastante abrangente entre o maior nº de países possível e as empresas farmaceuticas

                              mas repito, acho muito estranho ser este o caso, porque este medicamento não é novo e o atual governo já está há bastante tempo em funções e o atual ministro até é médico, logo tem algum conhecimento técnico sobre o assunto

                              Comentário


                                #16
                                Primeiro há que repor salários e regalias, e depois logo se vê se sobra alguma coisa para o resto...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                                  Primeiro há que repor salários e regalias, e depois logo se vê se sobra alguma coisa para o resto...
                                  Exacto. Uma coisa é cortar em tudo um pouco, porque o orçamento é curto. Outra é alargar novamente nos salários e regalias, e logo se vê para o resto. Prioridades...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Mas isto passa-se nos hospitais, ou nas farmácias? A minha mãe continua a tomar o dela, e para já não me disse nada de dificuldade em arranjar.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                      um medicamento para o cancro não costuma ser "aviado" na farmácia
                                      Este é.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                                        Primeiro há que repor salários e regalias, e depois logo se vê se sobra alguma coisa para o resto...
                                        Eu já tentei explicar a delicadeza dos preços dos medicamentos, mas caiu em saco roto.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                          Eu já tentei explicar a delicadeza dos preços dos medicamentos, mas caiu em saco roto.
                                          E num ano o teu adorado governo não conseguiu alterar a delicadeza disso?

                                          E já agora relembro-te que quem começou a cortar administrativamente os preços dos medicamentos foi o Pinócrates, provavelmente para estourar mais em AE's, e poder roubar mais.
                                          E até foi das poucas coisas boas que ele fez. Claro que são medidas que precisam de atenção constante e remodelação constante, atendendo às condições de mercado.
                                          E relembro-te que o governo anterior foi um dos primeiros países do mundo a comprar um medicamento inovador para a hepatite C, que na altura tanta polémica deu. E isto com a troika cá, e sob forte austeridade.
                                          A agora que acabou a austeridade já não há dinheiro para medicamentos, pois claro que não há, as reposições não dão para tudo.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                                            E relembro-te que o governo anterior foi um dos primeiros países do mundo a comprar um medicamento inovador para a hepatite C, que na altura tanta polémica deu.
                                            AHAHAHAHAHAHAHAHAH

                                            Não. Por acaso foi dos últimos.

                                            Comentário


                                              #23
                                              No outro dia no reddit partilharam um estudo que diziam que as farmacêuticas investem N vezes mais em marketing que em investigação. Com este tipo de tomada de decisão, só podia dar casos graves como este. É uma questão de princípios.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                AHAHAHAHAHAHAHAHAH

                                                Não. Por acaso foi dos últimos.
                                                Foi o que me lembro de ter lido na altura. Dos últimos não será certamente, porque duvido que a maior parte dos países africanos e outros países pobres tenham adquirido o medicamento.
                                                Mas mesmo deixando isso de lado, o que é certo é que se comprou. E agora não dá para medicamentos para o cancro?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                                                  Foi o que me lembro de ter lido na altura. Dos últimos não será certamente, porque duvido que a maior parte dos países africanos e outros países pobres tenham adquirido o medicamento.
                                                  Mas mesmo deixando isso de lado, o que é certo é que se comprou. E agora não dá para medicamentos para o cancro?
                                                  Na altura a propaganda era forte...

                                                  Eu volto a tentar explicar. A questão dos medicamentos para a Hep C era uma questão de introdução no mercado. Era preciso negociar um preço.

                                                  Estes outros exemplos que estamos a falar tratam-se de medicamentos já no mercado, com um PVP negociado, e que entretanto foi alvo de reduções unilaterais por parte do governo. Isto causou 2 fenómenos - alguns simplesmente não estiveram para se chatear, e retiraram o medicamento do mercado e acabou. Outros fingem que está disponível e depois está sempre em rotura de stock depois exportam-nos para onde se vendem muito mais caros.

                                                  Há outros casos ainda mais rebuscados, como AIM negociadas para um plafond de X embalagens por ano, mais do que isso são obrigados a indemnizar o estado... Ainda há pouco tempo aconteceu com uma insulina, esteve meses suspensa por "problemas na embalagem", mas o verdadeiro motivo foi este.

                                                  Do tamoxifeno, como não é fármaco que prescreva muito, não sei concretamente o que se passa. Neste momento há 2 marcas de genéricos disponíveis no prontuário online do infarmed, da generis e da farmoz.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    mas então se é um medicamento vendido nas farmácias não deve ser exorbitantemente caro
                                                    o que leva realmente à politica dos medicamentos
                                                    mas aí continua a ser estranho o ministério da saúde não resolve isso, visto não se tratar de um medicamento de custo muito excessivo nem com uma multidão de utilizadores
                                                    é um caso de medicamento "órfão", mas neste caso para uma doença mortal

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                      mas então se é um medicamento vendido nas farmácias não deve ser exorbitantemente caro
                                                      o que leva realmente à politica dos medicamentos
                                                      mas aí continua a ser estranho o ministério da saúde não resolve isso, visto não se tratar de um medicamento de custo muito excessivo nem com uma multidão de utilizadores
                                                      é um caso de medicamento "órfão", mas neste caso para uma doença mortal
                                                      Não, não é caro, custa 16 ou 17€ PVP (sem comparticipação!).
                                                      Mas isto na farmácia de ambulatório acontece é precisamente com os medicamentos mais baratos, que facilmente deixam de ser rentáveis. Não é com os que custam 100€ a caixa, desses há sempre.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                        mas então se é um medicamento vendido nas farmácias não deve ser exorbitantemente caro
                                                        o que leva realmente à politica dos medicamentos
                                                        mas aí continua a ser estranho o ministério da saúde não resolve isso, visto não se tratar de um medicamento de custo muito excessivo nem com uma multidão de utilizadores
                                                        é um caso de medicamento "órfão", mas neste caso para uma doença mortal
                                                        http://www.infarmed.pt/genericos/gen...Ftb3hpZmVubw==

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                          Na altura a propaganda era forte...

                                                          Eu volto a tentar explicar. A questão dos medicamentos para a Hep C era uma questão de introdução no mercado. Era preciso negociar um preço.

                                                          Estes outros exemplos que estamos a falar tratam-se de medicamentos já no mercado, com um PVP negociado, e que entretanto foi alvo de reduções unilaterais por parte do governo. Isto causou 2 fenómenos - alguns simplesmente não estiveram para se chatear, e retiraram o medicamento do mercado e acabou. Outros fingem que está disponível e depois está sempre em rotura de stock depois exportam-nos para onde se vendem muito mais caros.

                                                          Há outros casos ainda mais rebuscados, como AIM negociadas para um plafond de X embalagens por ano, mais do que isso são obrigados a indemnizar o estado... Ainda há pouco tempo aconteceu com uma insulina, esteve meses suspensa por "problemas na embalagem", mas o verdadeiro motivo foi este.

                                                          Do tamoxifeno, como não é fármaco que prescreva muito, não sei concretamente o que se passa. Neste momento há 2 marcas de genéricos disponíveis no prontuário online do infarmed, da generis e da farmoz.
                                                          Exacto. E como é preferível repor salários na FP, que se lixem essas negociações e ajustes para reposição do fármaco.

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                            Exacto. E como é preferível repor salários na FP, que se lixem essas negociações e ajustes para reposição do fármaco.
                                                            E zum.
                                                            Será que não percebes que não há negociações e ajustes possíveis, porque no papel não há problema nenhum, nem as empresas admitirão que estão a sonegar o medicamento do mercado, porque legalmente não podem?

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