Aeroporto Humberto Delgado saturado? Beja é alternativa, dizem deputados do PS.
Os deputados do PS Pedro do Carmo e Norberto Patinho defenderam hoje o uso do aeroporto de Beja "como alternativa à saturação do espaço aéreo" afeto ao aeroporto de Lisboa.
A posição dos deputados Pedro do Carmo e Norberto Patinho, eleitos, respetivamente, pelos distritos de Beja e Évora, surge num comunicado enviado à agência Lusa, em que divulgam uma pergunta sobre o assunto que dirigiram ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
Apesar de frisarem que a exploração dos aeroportos está concessionada a uma empresa privada, os deputados perguntam ao Governo se "não será o momento de potenciar as oportunidades oferecidas pelo aeroporto" de Beja, "face à escassez de corredores de acesso e de saída no espaço aéreo" afeto ao aeroporto lisboeta.
Ambos os parlamentares justificam ainda a sua posição alegando que a realização de eventos na capital portuguesa, como o "Web Summit", entre os dias 08 e 10 de novembro, "ainda vão concorrer mais para a saturação já mencionada publicamente por operadores do setor".
Considerando que "qualquer solução complementar" ao aeroporto de Lisboa "precisa de tempo para a sua concretização", os deputados socialistas querem saber se o Governo "pondera criar as condições para um maior aproveitamento do aeroporto de Beja nestas circunstâncias e de forma estruturada e sustentável".
De acordo com os deputados, "no quadro da afirmação do setor do turismo, de forma sustentada, e com picos de afluência ao território nacional, como certamente ocorrerá com o ´Web Summit`, são evidentes os sinais de saturação do espaço aéreo existente e das condições de acolhimento" do aeroporto de Lisboa.
A NAV - Navegação Aérea de Portugal, empresa responsável pelos serviços de controlo de tráfego aéreo, já admitiu que "os atrasos nos voos do aeroporto de Lisboa podem tornar-se mais frequentes devido aos constrangimentos do espaço aéreo", indicam.
Os deputados referem que "a NAV admite que a falta de espaço em terra está a causar constrangimentos nos movimentos dos aviões" e "tem pedido também à Força Aérea Portuguesa autorização para utilizar parte do espaço aéreo militar, o que nem sempre é atendido".
Por outro lado, lembram, na semana passada, a Associação dos Controladores do Tráfego Aéreo avisou que "a capacidade de resposta no espaço aéreo em Lisboa está perto do limite".
Segundo os deputados, "sabe-se que qualquer alternativa" ao aeroporto de Lisboa "implicará a realização de investimentos de qualificação de infraestruturas aeroportuárias" e, no caso de se optar pela Base Aérea do Montijo, "a anuência da Força Aérea Portuguesa".
Nestas circunstâncias, frisam a importância do aeroporto de Beja, que "supera o mero contributo para o desenvolvimento regional, constituindo-se como um polo de dinamização económica nacional, com potencialidades de reforço das exportações, nomeadamente dos produtos agroalimentares, de captação de divisas, através do turismo, e de competitividade tecnológica e aeronáutica do país".
Os deputados do PS Pedro do Carmo e Norberto Patinho defenderam hoje o uso do aeroporto de Beja "como alternativa à saturação do espaço aéreo" afeto ao aeroporto de Lisboa.
A posição dos deputados Pedro do Carmo e Norberto Patinho, eleitos, respetivamente, pelos distritos de Beja e Évora, surge num comunicado enviado à agência Lusa, em que divulgam uma pergunta sobre o assunto que dirigiram ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
Apesar de frisarem que a exploração dos aeroportos está concessionada a uma empresa privada, os deputados perguntam ao Governo se "não será o momento de potenciar as oportunidades oferecidas pelo aeroporto" de Beja, "face à escassez de corredores de acesso e de saída no espaço aéreo" afeto ao aeroporto lisboeta.
Ambos os parlamentares justificam ainda a sua posição alegando que a realização de eventos na capital portuguesa, como o "Web Summit", entre os dias 08 e 10 de novembro, "ainda vão concorrer mais para a saturação já mencionada publicamente por operadores do setor".
Considerando que "qualquer solução complementar" ao aeroporto de Lisboa "precisa de tempo para a sua concretização", os deputados socialistas querem saber se o Governo "pondera criar as condições para um maior aproveitamento do aeroporto de Beja nestas circunstâncias e de forma estruturada e sustentável".
De acordo com os deputados, "no quadro da afirmação do setor do turismo, de forma sustentada, e com picos de afluência ao território nacional, como certamente ocorrerá com o ´Web Summit`, são evidentes os sinais de saturação do espaço aéreo existente e das condições de acolhimento" do aeroporto de Lisboa.
A NAV - Navegação Aérea de Portugal, empresa responsável pelos serviços de controlo de tráfego aéreo, já admitiu que "os atrasos nos voos do aeroporto de Lisboa podem tornar-se mais frequentes devido aos constrangimentos do espaço aéreo", indicam.
Os deputados referem que "a NAV admite que a falta de espaço em terra está a causar constrangimentos nos movimentos dos aviões" e "tem pedido também à Força Aérea Portuguesa autorização para utilizar parte do espaço aéreo militar, o que nem sempre é atendido".
Por outro lado, lembram, na semana passada, a Associação dos Controladores do Tráfego Aéreo avisou que "a capacidade de resposta no espaço aéreo em Lisboa está perto do limite".
Segundo os deputados, "sabe-se que qualquer alternativa" ao aeroporto de Lisboa "implicará a realização de investimentos de qualificação de infraestruturas aeroportuárias" e, no caso de se optar pela Base Aérea do Montijo, "a anuência da Força Aérea Portuguesa".
Nestas circunstâncias, frisam a importância do aeroporto de Beja, que "supera o mero contributo para o desenvolvimento regional, constituindo-se como um polo de dinamização económica nacional, com potencialidades de reforço das exportações, nomeadamente dos produtos agroalimentares, de captação de divisas, através do turismo, e de competitividade tecnológica e aeronáutica do país".
Ultimamente tem se ouvido cada vez mais que o aeroporto de Lisboa opera perto dos limites. Além de não permitir receber mais aviões e consequentemente ajudar o turismo, também prejudica a nível de mercadoria.
No entanto sabendo o estado financeiro do país, será que compensa mesmo construir um aeroporto novo na margem sul? Será que não se conseguiria rentabilizar o elefante branco que é o aeroporto de Beja, criando uma linha de caminhos de ferro de alta velocidade( tipo alfa pendular) que ligasse a Lisboa e outras zonas do país e até nova autoestrada caso fosse preciso? Não ficaria mais em conta fazer um investimento destes do que ir gastar milhões ao fazer mais um aeroporto de raíz?
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