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"VIP" apanhada nas malhas da Alfândega

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    "VIP" apanhada nas malhas da Alfândega

    Para os que ainda não viram, aqui vai o artigo da Sra Alves na Revista Xis, do Jornal Público de 09.09.2006 !!!

    Para o status que julga ter, é de facto muito fraquinha...

    Ora comprovem lá vocês !!!



    http://img146.imageshack.us/img146/2331/2ra0.jpg

    http://img215.imageshack.us/img215/3078/1ad0.jpg

    Boa noite.



    Ora estando eu a disfrutar de uma magnífica tarde de Sábado, dia 09.09.2006, de folga da Alfândega, quando sou confrontado com um telefonema de um colega que me pergunta se já li a Revista Xis, suplemento do Jornal Público de hoje?

    Respondendo-lhe eu que não leio habitualmente esse jornal, surpreende-me ele, dizendo que lá consta um artigo sobre a Alfândega e no qual sou interveniente.

    Espantado, compro o jornal, vou logo direito à revista e deparo-me com o artigo "Um convite à fraude" escrito pela Sra. Laurinda Alves.

    Leio-o num ápice. Fico incrédulo.

    Como vejo nele, uma clara distorção da realidade, faço-lhe chegar a si, e ao Director do Público, a verdade dos factos, sem adornos nem fantasias.

    Compreendo que, os considerandos que tece na parte inicial do seu artigo são absolutamente naturais e que o valor de referência de 175 EUR fixado pela União Europeia é, também para mim, baixo.

    No entanto isso não invalida que, por esse motivo não declaremos os bens aquiridos fora do espaço comunitário à Alfândega cujo valor exceda os tais 175 EUR, isto é, se os mesmos não tiverem carácter comercial.

    Porque se assim for, praticamente não existe franquia aduaneira e para permitir a sua introdução no consumo na UE são devidos os respectivos impostos (direitos aduaneiros e IVA).

    Como a Sra Alves não possui conhecimentos de matéria aduaneira capazes de sustentar qualquer teoria por mais falível que seja, tece comentários despropositados, colocando em causa o profissionalismo dos funcionários aduaneiros cujos resultados são visíveis e reconhecidos.

    Curioso é, ao longo do artigo, narrando a história na 1ª pessoa esquecer-se de referir determinados pormenores que influem, decisivamente na realidade dos factos.

    Em primeiro lugar, relembro-lhe que viajava de Miami, via Madrid e que ao circular no Canal Verde "Nada a Declarar" demonstra à Alfândega que os bens que transporta, adquiridos fora da UE, não tem carácter comercial e que são inferiores ao valor de referência.

    Nada mais Falso, mas já lá vamos...

    E mais, esqueceu-se a Sra que vinha a falar ao telemóvel, não respondendo à minha pergunta: "De onde é que a Sra está a chegar?".

    Ao verificar que vinha de Miami, via Madrid entendi separar a Sra e o seu filho para revisão de bagagem.

    Estando os Srs há cerca de 2, 3 mintos na referida Sala de Revisão de Bagagem, esperando pela vossa vez, fui interpelado pela Sra, perguntando-me: "Mas é por vir dos EUA? O que é que o Sr. viu nas nossas malas?".

    Ao qual lhe respondi à 1ª pergunta: "Exactamente" e à 2ª: "Eu? Nada. Mas o meu colega já vai ver!".

    Como já se deve estar a recordar, o Sr. agente Reforço fala.

    Escasso em palavras? Talvez. Mas dado o volume de passageiros que àquela hora (+/- 10h30m) abandonam o Aeroporto a Sra pode presumir que, para estar concentrado na sua função, talvez não possa dar muita atenção a passageiros já separados para revisão de bagagem.

    E gestos? Que gestos? Se a Sra já estava no interior da Sala de Bagagem qual a necessidade tinha de lhe fazer gestos? Ou será que a Sra por se encontrar sem dormir há 24 horas (engraçado, a mim disse-me só 16...) confundiu os gestos para os restantes passageiros que circulavam no Canal Verde.

    O cansaço é, de facto, terrível...

    Delinquentes, Traficantes, Terroristas ??? Quem sabe quem são e onde estão...

    Mais uma vez, aqui demonstra a sua pouca experiência quer a nível aduaneiro quer a nível de segurança.

    Diga-me a Sra. Alves então, que parece tão entendida na matéria, qual o perfil de um traficante, terrorista, ... ???

    Mas adiante, que essa área não é o seu forte...

    Durante a revisão da sua bagagem, foi detectado na mesma não só 1 máquina fotográfica, mas também uma lente e acessórios diversos que totalizavam 1400 USD, ou seja, cerca de 1100 EUR, que comparativamente a 175 EUR, só excede esse montante aproximadamente 6.3 vezes !!!

    Foi mais este pormenor que se esqueceu de referir...

    Ah... e as suas meias-horas passam depressa.... É que, se alguém demorasse 30 minutos a ver 3 malas durante um turno de serviço (8 horas) veria aproximadamente 48 malas... Sra. Alves, deixe-se de brincadeiras... quando quiser brincar entretenha-se antes, a escrever crónicas para revistas ou livros para gente comum...

    Curiosamente, também se esqueceu de mencionar que me perguntou se: "Esta era a segurança do nosso Aeroporto?", ao qual lhe respondi: "Que a nossa principal missão não é a segurança mas sim, a fiscalização aduaneira. Porque se fosse, nós éramos força de segurança e nós não somos..."

    E mais, também se esqueceu de referir o lado humano dos funcionários aduaneiros aquando da sua permanência na Sala do Verificador de Serviço, que lhe prestaram todo o apoio possível quando disse que ia desmaiar. Ou acha que os enfermeiros dos Primeiros Socorros apareceram por acaso?

    Fala em "duas penosas horas". Esquece-se mais uma vez, que os funcionários da Alfândega não trabalham só para si. Tente lembrar-se de quantos mais passageiros foram atendidos nessas tais duas horas (que na realidade foram 90 minutos). Conseguiu? Óptimo.

    A Sra Alves só demorou este tempo porque quis, e porquê? Porque optou pelo pagamento voluntário da Contra-Ordenação instaurada e beneficiar de 25% de redução na mesma. Porque se não optasse por este método, resolveria o assunto no Serviço de Contencioso e demoraria só uns escassos minutos a passarem-lhe um Título de Depósito no qual constaria a relação dos artigos retidos. Queria mais simples e mais rápido?

    Mas ao optar como a Sra optou é evidente que o processo é mais demorado. Logicamente, toda a documentação de suporte à sua escolha ficou documentada e registada, isto porque a Alfândega é uma entidade que não trabalha com papelinhos... Tudo o que é ali feito, é registado. Nem mais, nem menos.

    A Sra. Alves tenta diluir as suas responsabilidades ao induzir em erro os seus leitores, pois descreve que foi pelo seu comportamento que lhe foi instaurado um Processo de Contra Ordenação mas não, engana-os, foi pelos factos, mais do que evidentes, atrás descritos.

    Mas também é certo que a Sra não se comportou de forma elogiosa, ao já se esqueceu do que proferiu no interior da Sala de Verificação? Inclusivé, insinuou que os funcionários da Alfândega aplicavam a lei a seu favor e mais... muito mais... mas adiante.

    Já agora, também gostava de saber que perguntas fez que ficaram sem resposta? Ou as respostas que lhe deram não era as que pretendia?

    E também já se esqueceu do que disse: "Eu como jornalista tenho poder e podia usá-lo, mas não o uso" e que "há jornalismo bom e mau e eu só faço o bom".

    Parece-me que não foi essa a melhor forma de colaborar...

    Excessos da lei e do zelo alfandegário? Pela parte que me toca, fico muito agradecido por esses comentários. Recebo-os como um elogio.

    Obrigado por tornar esses comentários públicos pois, num país onde se diz que há corrupção, há isto, há aquilo... eu só posso ficar agradecido por a Sra testemunhar que isso na Sala de Controlo de Passageiros e Bagagem da Alfândega do Aeroporto de Lisboa não existe.

    Penso que todos os meus colegas lhe ficarão agradecidos.

    Aliás, eu agradeci-lhe pessoalmente, logo ali nas instalações da própria Alfândega quando a Sra afirmou que era jornalista e que iria escrever sobre o assunto para elucidar o povo português que, segundo a Sra, não tinha conhecimento destas normas.

    Não o fez na sua totalidade, pois já tinha a experiência e os conhecimentos necessários para tal. Mas eu agradeço-lhe na mesma. Ficou a intenção e a sua história.

    Mas lembre-se que, não cumpriu o seu dever de informar. E podia tê-lo feito na perfeição... Ou seria o seu lado de jornalista bom a falar mais alto?

    Os seus três últimos parágrafos são incríveis, tirando a primeira expressão: "Assumo a minha ignorância". Nela assume as suas responsabilidades perante a Alfândega.

    No entanto e à boa maneira portuguesa comenta, à sua maneira, aquilo cujos seus conhecimentos, nesta matéria, revelam.

    Lembre-se que, o puro desconhecimento não abona nada a favor de ninguém. Antes pelo contrário.

    Face ao descrito e, à evidência dos factos: Quando é que queria que os funcionários aduaneiros actuassem? Ou queria antes, que estivessem somente a dizer bom dia, boa tarde e boa noite aos passageiros?

    Ou achava que o Canal Vermelho na Alfândega se destinava aos passageiros do Benfica e o Verde para os do Sporting? Então e os do Porto?

    Agora a sério, qual seria para si a diferença entre um e outro Canal? Penso que agora, já sabe, pois tal foi por mim lhe explicado.

    Será essa a atitude castigadora e prepotente ou o tal excesso que refere?

    Quanto ao último parágrafo, leva-me às lágrimas (não sei é se será caso para rir ou chorar). Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?

    Lembre-se que a nossa experiência, nesta matéria, é tremenda !!!

    Olhe, sugiro-lhe o seguinte: Da próxima vez que viajar de fora da UE, faça como aconselha no artigo: "Avance despreocupadamente pelo Canal Verde, com os artigos à vista e sem facturas dos mesmos". Força, teste-nos. Isso é que era coragem...

    E já agora, para começar a ensaiar, se tiver coragem para tal, ou o Director do Público, publiquem este texto com o mesmo destaque que o seu artigo teve !!!

    Com os Melhores Cumprimentos,

    Luís Reforço

    Técnico Verificador 2ª Classe

    SCPB - Alfândega do Aeroporto de Lisboa

    ----------------------------------------------------------------------

    Uns mais que outros e depois ainda ussufruem do estatuto de jornalista ou não, para fazerem passar uma mensagem de coitadinha




    #2
    lindo, brutal, mortal

    lol

    Comentário


      #3
      Grande resposta!!!!!![^]

      Comentário


        #4
        Afifa-lhe...nesta porcaria deste país ainda há aqueles que são mais iguais que os outros, como figuras públicas deveriam dar o exemplo e afinal são os que se portam pior!!!

        Comentário


          #5
          Este faz lembrar aquele post que coloquei á dias aqui do nosso Valentin Loureiro a injuriar os policias pq era figura publica e não estava com paciencia para aquiulo (multa) e o policia nada achou de injuria e nada de processo...

          Comentário


            #6
            Muito bem sr. Reforço !!!!

            Esta gente que tem a mania que é mais que os outros merece esse tratamento!

            Comentário


              #7
              Excelente! Isto foi publicado?

              Comentário


                #8
                5 estrelas [}]

                Chegas-te bem para ela!

                Comentário


                  #9
                  nível, mt nível...na atitude (no desempenho de funcões que obrigam a lidar com público a paciência é mt importante, o que aliada ao rigor com que foi desempenhada deveria ser merecedor de um louvor) e na resposta. Muito bem...
                  Quanto à jornalista, com laivos de superioridade pseudo-intelectual, devia ter vergonha ao assumir publicamente que tentava fugir a um pagamento/imposto/taxa....
                  Faz-me lembrar aquela piada do Raul Solnado em que diz "que so rouba os pobres...." ao que lhe é perguntado "os pobres??????.......porque".....resposta...."sim... .pq os ricos chateiam-se"...claro que neste caso nem se trata da situação economico-social, mas sim do pseudo estatuto que pensam ter e que será a chave para evitar todo o tipo de situações que lhes sejam desagradáveis.
                  E depois escrevem artigos a criticar a situação economica do país e a falarem como se de pais da consciência da nação se tratassem.
                  Vou ser sincero, eu provavelmente tentaria tb não pagar...ok, pode parecer contraditório, mas uma vez confrontado com tal situação, o que poderia fazer se não, quanto muito, justificar a minha actitude com desconhecimento da lei (o que não invalidade que teria de ser penalizado).

                  Comentário


                    #10
                    Um espanto a tua resposta. Adorei [^][^][^]
                    Mas já agora que é essa Srª. Alves?
                    Acho que foi casada com o Miguel Esteves Cardoso ou foi com o Sousa Tavares? É pá deve ser ter sido com um destes. Mas isso agora não interessa.
                    O que interessa é que o Director do jornal devia dar o mesmo destaque à tua resposta que deu ao pseudoartigo jornalistico de m**da dessa fulana.
                    Já agora. Desde quando é que ser jornalista é figura pública????
                    Essa jornalista deve ter tirado algum Curso de Jornalismo Ad-doc e agora pensa que sabe escrever. [}][}][}][}]

                    Comentário


                      #11
                      Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por Zell

                        Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                        Na saída do país declaras as coisas que levas, penso que não precisas das facturas, apenas declaras o material.

                        No outro país mostras qdo sais, entras e dps qdo entras de novo em portugal.

                        RR

                        Comentário


                          #13
                          Mas o Clio_thoris é o Sr. Reforço?

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por PDCouto

                            Mas o Clio_thoris é o Sr. Reforço?
                            Eventualmente poderia ser o Sr. Reforço, mas não sou;)

                            Sr. Reforço só há um , que é o Luís Reforço

                            Técnico Verificador 2ª Classe

                            SCPB - Alfândega do Aeroporto de Lisboa

                            ----------------------------------------------------------------------

                            Se transmiti essa ideia, desculpem e as minhas desculpas ao Luis Reforço;)

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Zell

                              Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                              A esta questão respondo com um parágrafo do Sr Reforço

                              citação:Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?
                              ;)

                              Comentário


                                #16
                                Será que daria para nos elucidar essa dos "175€ e caracter comercial", ou seja, utilizando um pouco a situação descrita, se eu estiver fora da UE e vir um qualquer artigo que custe mais de 175€ que eu goste, e não sendo para fins comerciais, tenho que pagar alguma taxa? e como é calculada essa taxa?

                                Eu pergunto isso porque faço compras, com alguma regularidade, via internet, mas normalmente é sempre dentro da UE, contudo no outro dia adquiri em Hong Kong uns leitores de MP3 para oferecer (leia-se 2 leitores) e qual o meu espanto que ao chegarem recebo uma carta da alfandega dos Correios a solicitar a factura ao que remeti o recibo online e cobraram-me bastante, ainda mais cobraram-me sob os portes de envio, o que não acho correcto. Como devo proceder?

                                Comentário


                                  #17
                                  GRANDA REFORÇO![^][^][^][^]

                                  A parte das cores dos canais e passo a citar:
                                  "Ou achava que o Canal Vermelho na Alfândega se destinava aos passageiros do Benfica e o Verde para os do Sporting? Então e os do Porto?"

                                  deixou-me de rastos [}][}][}]

                                  Comentário


                                    #18
                                    A lei é para cumprir como já se sabe,
                                    mas a jornalista faz criticas a coisas que de facto
                                    não estão bem.
                                    À saída do país deixam-nos sair sem nos disserem nada,
                                    na ignorância, e depois tentam apanhar os incautos à chegada...
                                    Isto e verdade, é assim que funciona a alfândega nos nossos
                                    aeroportos.

                                    Custava alguma coisa terem um letreiro no aeroporto
                                    a avisar isto, ou obrigarem as companhias aérias a
                                    fornecerem essa informção a quem viaja para
                                    fora da UE.

                                    Pelo menos eu nunca vi essa informação, e acabo de vir dos
                                    Estados Unidos, e chateram-me por causa na minha máquina
                                    digital que eu já tinha levado de Portugal...
                                    O homem da alfândega perguntou-me se eu não levava nada electrónico
                                    ou máquinas digitais. E eu disse que a única coisa que tinha
                                    era a minha máquina digital que já tinha levado de Portugal.
                                    Perguntou-me que idade tinha a máquina, esteve a vê-la por todos
                                    os ângulos possíveis sempre a disser que parecia nova,
                                    sempre a desconfiar que a tinha trazido dos States.
                                    Eu comprei a máquina o ano passado, como só é usada às vezes,
                                    e natural que ainda pareça nova.

                                    Depois disse-me que devia ter declarado a máquina à saída para
                                    não ter problemas à entrada. Perguntei aonde, e disse que era
                                    numa sala da alfândega no piso de cima. Isto foi no Aeroporto do Porto.
                                    Mas, e eles avisam ou dão a conhecer essa sala quando saímos? Eu não vi nada...

                                    Disse ainda que o correcto era ele apreender-me a câmera
                                    e que depois eu tinha que lá levar a factura para
                                    provar que a tinha comprado em Portugal. Mas lá me deixou
                                    passar e nem mandou abrir as malas.

                                    Um outro passageiro incauto que trazia uma caixa de ferramentas
                                    à vista não teve hipóteses e teve que pagar o IVA.
                                    Acho que não pagou multa.

                                    Ou seja, dá a ideia que eles preferem manter as pessoas
                                    na ignorância, porque assim sempre apanham alguns incautos
                                    que trazem a mercadoria com factura e na caixa.

                                    E se a pessoa não tem factura, como é que eles fazem,
                                    podem atribuir um valor à mercadoria eles próprios?
                                    Nesse aspecto fiquei na mesma.
                                    E relógios e roupa, tembém temos que declarar
                                    tudo à saída para não termos problemas à entrada.
                                    É que um relógio ou roupa ou as próprias malas
                                    facilmente centenas de euros. Ou seja, se eles quiserem
                                    podem chatear-nos por causa dos nossos pertences pessoais
                                    e depois temos que levar lá facturas de tudo.
                                    Ou então levamos só roupa e outros pertences tudo
                                    com aspecto de velho que é para os Srs. da alfândega
                                    não colocarem problemas.

                                    Queria ver como é que seria se toda a gente que viaja para
                                    fora da UE fosse à tal sala da alfândega declarar o que leva...

                                    Por isso é que eles só apanham estes incautos.
                                    Por isso já sabem, quando viajarem para fora da UE e comprarem algo caro nada de embalagens nem factura, e de preferência façam-lhe
                                    uns riscos para parecer usado.

                                    Comentário


                                      #19
                                      citação:Originalmente colocada por pmcoliveira

                                      Será que daria para nos elucidar essa dos "175€ e caracter comercial", ou seja, utilizando um pouco a situação descrita, se eu estiver fora da UE e vir um qualquer artigo que custe mais de 175€ que eu goste, e não sendo para fins comerciais, tenho que pagar alguma taxa? e como é calculada essa taxa?

                                      Eu pergunto isso porque faço compras, com alguma regularidade, via internet, mas normalmente é sempre dentro da UE, contudo no outro dia adquiri em Hong Kong uns leitores de MP3 para oferecer (leia-se 2 leitores) e qual o meu espanto que ao chegarem recebo uma carta da alfandega dos Correios a solicitar a factura ao que remeti o recibo online e cobraram-me bastante, ainda mais cobraram-me sob os portes de envio, o que não acho correcto. Como devo proceder?
                                      Como devo proceder? -> se queres os MP3 pagas, se já pagaste , ninguém te enganou pois tens de pagar sobre bens importados

                                      Compra em lojas TAX FREE que já não és chateado;)

                                      Comentário


                                        #20
                                        sempre podem dar uma vista de olhos em

                                        http://ec.europa.eu/youreurope/nav/e.../index_pt.html

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                                          #21
                                          citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                          citação:Originalmente colocada por Zell

                                          Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                                          A esta questão respondo com um parágrafo do Sr Reforço

                                          citação:Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?
                                          ;)
                                          CLIO_thoris:

                                          A questão colocado pelo Zell é pertinente e eu fiquei a perguntar-me isto mesmo, já que desloco-me com alguma frequência ao estrangeiro em reuniões de trabalho.

                                          A resposta que destes, lamento dizer-te, é irónica e desajustada.

                                          Como funcionário de uma alfândega, podes dar uma resposta esclarecedora a quem tem de facto a dúvida?

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                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por ClioII

                                            citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                            citação:Originalmente colocada por Zell

                                            Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                                            A esta questão respondo com um parágrafo do Sr Reforço

                                            citação:Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?
                                            ;)
                                            CLIO_thoris:

                                            A questão colocado pelo Zell é pertinente e eu fiquei a perguntar-me isto mesmo, já que desloco-me com alguma frequência ao estrangeiro em reuniões de trabalho.

                                            A resposta que destes, lamento dizer-te, é irónica e desajustada.

                                            Como funcionário de uma alfândega, podes dar uma resposta esclarecedora a quem tem de facto a dúvida?
                                            a unica coisa que tem de fazer é declarar os pertences com que vai viajar

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                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por XlPower

                                              A lei é para cumprir como já se sabe,
                                              mas a jornalista faz criticas a coisas que de facto
                                              não estão bem.
                                              À saída do país deixam-nos sair sem nos disserem nada,
                                              na ignorância, e depois tentam apanhar os incautos à chegada...
                                              Isto e verdade, é assim que funciona a alfândega nos nossos
                                              aeroportos.

                                              Custava alguma coisa terem um letreiro no aeroporto
                                              a avisar isto, ou obrigarem as companhias aérias a
                                              fornecerem essa informção a quem viaja para
                                              fora da UE.

                                              Pelo menos eu nunca vi essa informação, e acabo de vir dos
                                              Estados Unidos, e chateram-me por causa na minha máquina
                                              digital que eu já tinha levado de Portugal...
                                              O homem da alfândega perguntou-me se eu não levava nada electrónico
                                              ou máquinas digitais. E eu disse que a única coisa que tinha
                                              era a minha máquina digital que já tinha levado de Portugal.
                                              Perguntou-me que idade tinha a máquina, esteve a vê-la por todos
                                              os ângulos possíveis sempre a disser que parecia nova,
                                              sempre a desconfiar que a tinha trazido dos States.
                                              Eu comprei a máquina o ano passado, como só é usada às vezes,
                                              e natural que ainda pareça nova.

                                              Depois disse-me que devia ter declarado a máquina à saída para
                                              não ter problemas à entrada. Perguntei aonde, e disse que era
                                              numa sala da alfândega no piso de cima. Isto foi no Aeroporto do Porto.
                                              Mas, e eles avisam ou dão a conhecer essa sala quando saímos? Eu não vi nada...

                                              Disse ainda que o correcto era ele apreender-me a câmera
                                              e que depois eu tinha que lá levar a factura para
                                              provar que a tinha comprado em Portugal. Mas lá me deixou
                                              passar e nem mandou abrir as malas.

                                              Um outro passageiro incauto que trazia uma caixa de ferramentas
                                              à vista não teve hipóteses e teve que pagar o IVA.
                                              Acho que não pagou multa.

                                              Ou seja, dá a ideia que eles preferem manter as pessoas
                                              na ignorância, porque assim sempre apanham alguns incautos
                                              que trazem a mercadoria com factura e na caixa.

                                              E se a pessoa não tem factura, como é que eles fazem,
                                              podem atribuir um valor à mercadoria eles próprios?
                                              Nesse aspecto fiquei na mesma.
                                              E relógios e roupa, tembém temos que declarar
                                              tudo à saída para não termos problemas à entrada.
                                              É que um relógio ou roupa ou as próprias malas
                                              facilmente centenas de euros. Ou seja, se eles quiserem
                                              podem chatear-nos por causa dos nossos pertences pessoais
                                              e depois temos que levar lá facturas de tudo.
                                              Ou então levamos só roupa e outros pertences tudo
                                              com aspecto de velho que é para os Srs. da alfândega
                                              não colocarem problemas.

                                              Queria ver como é que seria se toda a gente que viaja para
                                              fora da UE fosse à tal sala da alfândega declarar o que leva...

                                              Por isso é que eles só apanham estes incautos.
                                              Por isso já sabem, quando viajarem para fora da UE e comprarem algo caro nada de embalagens nem factura, e de preferência façam-lhe
                                              uns riscos para parecer usado.
                                              Oi XlPower,

                                              Concordo contigo em quase tudo, mas a questão é que o desconhecimento da lei não pode servir de desculpa.

                                              Cabe à pessoa que viaja para fora se informar dos procedimentos que deve seguir para uma viagem sem problemas;)

                                              Mas também te digo que essa informação devia ser facultada no acto da compra de uma passagem para fora da UE, para que as pessoas sejam informadas.

                                              Comentário


                                                #24
                                                citação:Originalmente colocada por ClioII

                                                citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                                citação:Originalmente colocada por Zell

                                                Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                                                A esta questão respondo com um parágrafo do Sr Reforço

                                                citação:Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?
                                                ;)
                                                CLIO_thoris:

                                                A questão colocado pelo Zell é pertinente e eu fiquei a perguntar-me isto mesmo, já que desloco-me com alguma frequência ao estrangeiro em reuniões de trabalho.

                                                A resposta que destes, lamento dizer-te, é irónica e desajustada.

                                                Como funcionário de uma alfândega, podes dar uma resposta esclarecedora a quem tem de facto a dúvida?
                                                Quem lhe contou tal , enganou-o

                                                Nunca disse que era funcionário nas alfandegas nem a tal dei a entender;), lamento mas bates á porta errada

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                                  citação:Originalmente colocada por ClioII

                                                  citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                                  citação:Originalmente colocada por Zell

                                                  Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                                                  A esta questão respondo com um parágrafo do Sr Reforço

                                                  citação:Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?
                                                  ;)
                                                  CLIO_thoris:

                                                  A questão colocado pelo Zell é pertinente e eu fiquei a perguntar-me isto mesmo, já que desloco-me com alguma frequência ao estrangeiro em reuniões de trabalho.

                                                  A resposta que destes, lamento dizer-te, é irónica e desajustada.

                                                  Como funcionário de uma alfândega, podes dar uma resposta esclarecedora a quem tem de facto a dúvida?
                                                  Quem lhe contou tal , enganou-o

                                                  Nunca disse que era funcionário nas alfandegas nem a tal dei a entender;), lamento mas bates á porta errada
                                                  Hum! Ao ler o primeiro post fiquei com a impressão de que teria sido uma situação passada pelo autor na 1a pessoa (penso, pelo decorrer do tópico, que mais utilizadores ficaram com a mesma ideia). Lamento o qui-pro-quó!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por ClioII

                                                    citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                                    citação:Originalmente colocada por ClioII

                                                    citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                                    citação:Originalmente colocada por Zell

                                                    Nisto surge-me uma dúvida. Imaginando que vou para fora, e levo coisas minhas (máquina fotográfica, um pda, um portátil, o que seja) e não tendo já recibos da compra, como é que provo que aquilo é meu e não foi comprado lá fora? Faz-se algum registo do que é levado para a viagem na partida?
                                                    A esta questão respondo com um parágrafo do Sr Reforço

                                                    citação:Acha que nós, os funcionários da Alfândega nos deixamos levar em cantigas e somos assim tão anjinhos?
                                                    ;)
                                                    CLIO_thoris:

                                                    A questão colocado pelo Zell é pertinente e eu fiquei a perguntar-me isto mesmo, já que desloco-me com alguma frequência ao estrangeiro em reuniões de trabalho.

                                                    A resposta que destes, lamento dizer-te, é irónica e desajustada.

                                                    Como funcionário de uma alfândega, podes dar uma resposta esclarecedora a quem tem de facto a dúvida?
                                                    Quem lhe contou tal , enganou-o

                                                    Nunca disse que era funcionário nas alfandegas nem a tal dei a entender;), lamento mas bates á porta errada
                                                    Hum! Ao ler o primeiro post fiquei com a impressão de que teria sido uma situação passada pelo autor na 1a pessoa (penso, pelo decorrer do tópico, que mais utilizadores ficaram com a mesma ideia). Lamento o qui-pro-quó!
                                                    citação:citação:
                                                    --------------------------------------------------------------------------------
                                                    Originalmente colocada por PDCouto

                                                    Mas o Clio_thoris é o Sr. Reforço?

                                                    --------------------------------------------------------------------------------



                                                    Eventualmente poderia ser o Sr. Reforço, mas não sou

                                                    Sr. Reforço só há um , que é o Luís Reforço

                                                    Técnico Verificador 2ª Classe

                                                    SCPB - Alfândega do Aeroporto de Lisboa

                                                    ----------------------------------------------------------------------

                                                    Se transmiti essa ideia, desculpem e as minhas desculpas ao Luis Reforço
                                                    Está tudo na paz do Senhor;)

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      devias ter posto a fonte de onde tiraste isso..

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        citação:Originalmente colocada por Peacelove

                                                        devias ter posto a fonte de onde tiraste isso..
                                                        não há problema, é já a seguir:

                                                        o meu "emilio"

                                                        pois,...quando recebes correio electrónico e particularmente relatos destes,...em rodapé vem sempre a fonte[xx(]

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          acho estranho e curioso estas coisas aparecerem aqui sem fonte.
                                                          dá que pensar...

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Confirmando-se os factos, é de facto curioso que uma Jornalista que colabora com um Diário de referência (em especial aqui no forum) possa ser tão ... omissa e má profissional no relato dos facto ocorridos.
                                                            [8)][xx(]
                                                            Lamentável



                                                            Isto segundo os parametros de qualidade em Jornalismo, amplamente divulgados por aqui, só acontece em jornais como o Correio da Manhã.

                                                            Comentário

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