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Hoje morreu um professor, mas isso não foi notícia

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    Hoje morreu um professor, mas isso não foi notícia

    Procurei um tópico no âmbito dos professores onde pudesse colocar este relato não encontrei, por isso criei este.

    É um relato assustador, em jeito de metáfora que retrata o dia a dia de muitas das escolas e professores nos dias de hoje. E o problema é que nem é só por cá....

    http://p3.publico.pt/actualidade/edu...ao-foi-noticia

    "Digo-lhes 'Bom dia', eles mandam-me para o c... e eu continuo, porque quando me mandam para o c... é bom sinal, é sinal de que ainda estão vivos." — via P3

    "Todos os dias vou para a escola. À chegada, encostados a um muro, os alunos do costume, do 7.º ao 10.º ano a enrolar charros, a fumar charros, a vender charros. Digo-lhes “Bom dia”, eles mandam-me para o c... e eu continuo, porque quando me mandam para o c... é bom sinal, é sinal de que ainda estão vivos, não vá um ficar estendido ao comprido do portão da escola como no mês passado mais os tios, as tias, os pais, as mães e primos mil a acusarem-nos de deixar os filhos fumar droga à porta da escola, e eu quando eles fumam droga é do melhor, a dormir sobre as mesas da sala de aula perante o olhar indiferente dos colegas ou das contínuas, não vá alguém acordá-los, porque ao menos enquanto dormem e curam a “pedrada” não chateiam e quando alguém os acorda é do pior, pegam logo no telemóvel enquanto me chamam de filho da p... para baixo e ameaçam partir-me os dentes todos.

    Sou professor. Mas não dou aulas, finjo que dou aulas e de manhã à noite separo alunos e alunas desertos por andar à porrada, levo sopapos, bofetadas, empurrões e estaladas, cospem-me na cara e dão-me pontapés, mas antes assim, porque às crianças nem uma nódoa negra que se veja ao chegar a casa quando ainda ontem a Luísa, professora de História, acabou no hospital depois de um encarregado de educação lhe perfurar um pulmão entre um par de murros na cara, os óculos partidos e não sei quantos pontapés enquanto a coitada da Luísa se torcia e esvaía no chão.

    Chamar a polícia? Nem pensar, da última vez que aqui vieram era ver os alunos, ao melhor estilo dos macacos, saltar por cima do portão da escola e apedrejar os vidros do único carro do posto, agora inoperacional por falta de fundos, assim dizem eles ao telefone, ou então miúfa, muita miúfa.

    Mas eu é que não posso ter miúfa, nem eu nem os meus colegas, caso contrário não temos emprego nem salário, a minha mulher vive a 200 quilómetros com uma filha recém-nascida entre os braços e as serras e alguém tem de pagar os “aptamis” agora que lhe cessaram o contrato de trabalho. É preciso ter azar.

    Por isso venho para a escola todos os dias ao mesmo tempo que cadeiras voam dentro das salas, alunos correm de faca na mão uns atrás dos outros, vidros estilhaçam, computadores são partidos ou roubados, ou partidos e roubados, conforme aprouver às pobres crianças, porque contrariá-las nem pensar, para já não falar dos pneus dos carros dos professores, tantas vezes substituídos por tijolos em pleno dia, e eu às vezes gabo a capacidade destas crianças para a mecânica, pelo que até já fui falar com o senhor Director e propor a criação de um curso profissional, e não tivessem as ferramentas sido todas roubadas à chegada à escola e, estou certo, os nossos alunos teriam um futuro brilhante à sua frente. Estou mesmo certo.

    De facto é preciso gostar muito de ser professor para se continuar a ser professor. Ou isso, ou somos mesmo parvos. Ou, se calhar, não há outra alternativa senão a do desemprego. Vou pela terceira hipótese. E por isso continuo, ano após ano, cada vez mais longe de casa, cada vez mais próximo da Lisboa periférica, dos bairros periféricos, das vidas periféricas, para sempre condenadas a girar ao redor de nada, sem passado, presente ou futuro que as sustente, e eu lá no meio da reportagem da RTP enquanto uma mãe me encosta contra a parede e me perfura a barriga com uma faca do pão depois da filha lhe ter dito ter sido violada por um colega na minha sala de aula, e eu enjoado a segurar a barriga e as mãos quentes cheias de sangue quente a fugir-me com a cabeça de encontro ao chão, incapaz de lhe explicar que a filha já não vem à escola desde a semana passada, até porque a mulher já tem as mãos no meu pescoço e eu sufoco mais ou menos ao mesmo tempo que um grupo de populares persegue e pontapeia a equipa da RTP, arauto da liberdade e da informação. Hoje morreu um professor, mas isso não foi notícia."

    #2
    É lixado ser professor nas Honduras.

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      #3
      Não posso deixar de comentar: isto não é novo. Nem um pouco. E isto sim é o mais grave de tudo.

      Conheci na primeira pessoa diversos professores que foram desistindo de o ser (alguns hoje nada têm) ao longo dos últimos 15 anos e a verdade é que estas situações já aconteciam na altura. Tudo e mais alguma coisa.

      E que se desengane que isto é exclusivo dos "bairros" (passo a expressão). Os contextos podem ser algo diferentes mas a violência tem o mesmo grau, um pouco por todo o país, litoral ao interior.

      Já não tenho ninguém no conjunto de amigos/familiares que seja prof, mas como moro perto de uma escola ainda vou assistindo (sem querer) a "cenas". Confesso que às vezes só me apetece partir o focinho a alguns. E eu sou um tipo tão pacífico que até chateia.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
        Não posso deixar de comentar: isto não é novo. Nem um pouco. E isto sim é o mais grave de tudo.

        Conheci na primeira pessoa diversos professores que foram desistindo de o ser (alguns hoje nada têm) ao longo dos últimos 15 anos e a verdade é que estas situações já aconteciam na altura. Tudo e mais alguma coisa.

        E que se desengane que isto é exclusivo dos "bairros" (passo a expressão). Os contextos podem ser algo diferentes mas a violência tem o mesmo grau, um pouco por todo o país, litoral ao interior.

        Já não tenho ninguém no conjunto de amigos/familiares que seja prof, mas como moro perto de uma escola ainda vou assistindo (sem querer) a "cenas". Confesso que às vezes só me apetece partir o focinho a alguns. E eu sou um tipo tão pacífico que até chateia.
        Tenho muitos, inclusive dentro de portas, e nunca houve nada disso com nenhum deles (nem mesmo os tais insultos directos). Acredito que sejam uns sortudos, apesar de já terem passo por zonas "críticas" de Porto e Lisboa...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
          Não posso deixar de comentar: isto não é novo. Nem um pouco. E isto sim é o mais grave de tudo.

          Conheci na primeira pessoa diversos professores que foram desistindo de o ser (alguns hoje nada têm) ao longo dos últimos 15 anos e a verdade é que estas situações já aconteciam na altura. Tudo e mais alguma coisa.

          E que se desengane que isto é exclusivo dos "bairros" (passo a expressão). Os contextos podem ser algo diferentes mas a violência tem o mesmo grau, um pouco por todo o país, litoral ao interior.

          Já não tenho ninguém no conjunto de amigos/familiares que seja prof, mas como moro perto de uma escola ainda vou assistindo (sem querer) a "cenas". Confesso que às vezes só me apetece partir o focinho a alguns. E eu sou um tipo tão pacífico que até chateia.
          Sim, vivo numa freguesia pacata, e mesmo aqui já houve algumas cenas não tão graves como isto, mas de insultos diretos a uma professora. Por acaso professora do meu filho mais velho. Foi um caso isolado, os outros pais acalmaram a situação, a coisa ficou por ali. Mas estamos a falar de uma escola primária, com uma mãe de um aluno do segundo ano, problemático. Imagino quando for no 2º e 3º ciclo.

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            #6
            É o resultado do esterco que a esquerda mais radical teima a empurrar para as escolas.
            Quem se lixa é quem lá está mas são menos do que cá fora....

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              #7
              Vai de cada um. Umas pessoas são mais vulneráveis que outras.
              Bananas tem em todo o lado.

              Comentário


                #8
                São funcionários públicos.
                E como aqui no forum a regra é a de que são maus profissionais, ganham muito e são culpados pela crise económica, certamente que não tem nada que se queixar.

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                  #9
                  Nunca gostei da expressão "sou do tempo em quê", mas aqui compreendo que a mesma possa ser aplicada, quantas vezes levei umas reguadas na escola em que a preocupação maior era o meu pai não saber... fazíamos igualmente asneiradas etc e tal, mas tenho a impressão que havia um limite que muito raramente era ultrapassado.
                  Tenho alguns amigos professores, mas o que vou dizer poderia ser aplicado a policias, etc, a maior parte não faz nada que amanha lhes possa trazer problemas, porque caso estes venham a acontecer é o professor António ou o policia Manuel que têm que individualmente se defender com tudo o que essa situação implica.

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                    #10
                    Tudo isto de resume a duas palavras: educação e respeito.
                    E não venham com a teoria do "isto não é de agora porque antigamente também era assim".............Não! Antigamente NÃO ERA ASSIM.
                    Agora é muito pior do que alguma vez foi e só tem tendência a piorar.
                    Toda a minha geração foi traquinas, mas o Professor era visto como alguém superior, com autoridade e com saber. Era alguém respeitado!

                    Os facebook, os snapchats e os instagrams potenciaram muito estes comportamentos e consequentemente deram-lhes maior visibilidade (tornando estes comportamentos em troféus para serem exibidos pela miudagem) mas ainda assim basta passar em frente a algumas escolas durante 2 semanas para ver a balbúrdia e falta de respeito que por lá grassam. Não são precisas redes sociais para se ver o que se passa!
                    Editado pela última vez por apagdo; 04 April 2017, 13:18.

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                      #11
                      Seja no pior bairro de Lisboa ou na serra, os miúdos topam as vulnerabilidades no 1º dia e depois abusam.
                      Depois fica incontrolável.
                      Faz parte da profissão, saber meter respeito e lidar com as pessoas.

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                        #12
                        Originalmente Colocado por BrunoGrilo Ver Post
                        Tudo isto de resume a duas palavras: educação e respeito.
                        E não venham com a teoria do "isto não é de agora porque antigamente também era assim".............Não! Antigamente NÃO ERA ASSIM.
                        Agora é muito pior do que alguma vez foi.
                        Toda a minha geração foi traquinas, mas o Professor era visto como alguém superior, com autoridade e com saber. Era alguém respeitado!

                        Os facebook, os snapchats e os instagrams potenciaram muito estes comportamentos e consequentemente deram-lhes maior visibilidade (tornando estes comportamentos em troféus para serem exibidos pela miudagem) mas ainda assim basta passar em frente a algumas escolas durante 2 semanas para ver a balbúrdia e falta de respeito que por lá grassam. Não são precisas redes sociais para se ver o que se passa!
                        Era respeitado... até aparecer um prof. banana, que até o mais nerd da turma goza..
                        Pois é...

                        Comentário


                          #13
                          "No meu tempo" se aparecesse em casa a dizer que o prof me tinha batido levava logo uma galheta.
                          Agora leva o prof.

                          Comentário


                            #14
                            Claramente, muitos dos pais destes miúdos desresponsabilizaram-se por completo da sua missão de educar, esperando que sejam os professores na escola a fazê-lo. Muitos dos Pais de hoje (antigamente também existiam mas eram a excepção) acham que a escola tem que educar os seus filhos, e não estão nunca presentes para corrigir o seu mau comportamento, muitos deles nem sequer têm qualquer ascendente sobre eles.

                            Os professores existem para os Ensinar a ler, a escrever, a ter uma profissão. Educação, respeito, princípios e valores aprendemos em casa.

                            Resultado estão a criar um bando de inúteis e potenciais marginais.

                            Comentário


                              #15
                              O destino que espera essa escumalha vai fazer justiça (tardia) ao que por lá fazem. Vão acabar todos esticados ou enjaulados. Nós pagamos.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por BrunoGrilo Ver Post
                                Tudo isto de resume a duas palavras: educação e respeito.
                                E não venham com a teoria do "isto não é de agora porque antigamente também era assim".............Não! Antigamente NÃO ERA ASSIM.
                                Agora é muito pior do que alguma vez foi.
                                Toda a minha geração foi traquinas, mas o Professor era visto como alguém superior, com autoridade e com saber. Era alguém respeitado!

                                Os facebook, os snapchats e os instagrams potenciaram muito estes comportamentos e consequentemente deram-lhes maior visibilidade (tornando estes comportamentos em troféus para serem exibidos pela miudagem) mas ainda assim basta passar em frente a algumas escolas durante 2 semanas para ver a balbúrdia e falta de respeito que por lá grassam. Não são precisas redes sociais para se ver o que se passa!

                                É isto, sim.

                                Comentário


                                  #17
                                  Antigamente, quê? 30 anos? 50?
                                  Tinha um que pegava nos moços e espetava contra uma parede, um funcionário que aparecia na sala e eram corrido ao biqueiro.
                                  Outros profs. eram gozados por miudinhas, porque não tinham jeito nenhum para aquilo, eram bananas. Ng respeita bananas, nem em 1800, nem hoje. Nem com 12 anos nem com 60.

                                  Comentário


                                    #18
                                    A cena mais grave que presênciei numa escola foi um caso de violação.

                                    O caso aconteceu na Póvoa de Varzim ainda na escola primária no inicio dos anos 80, devia eu ter 9 ou 10 anos de idade.

                                    O miúdo oriundo de familias problemáticas (penso que das caxinas) já era bem mais velho que todos os outros e só ia á escola para roubar os leites com chocolate e distribuir porrada nos mais novos.
                                    Certo dia foi mais longe e, durante o intervalo, arrastou uma miuda para trás do muro da escola e violou-a, á frente de quem estava.
                                    Eu e mais dois ficámos ali impávidos e serenos (penso que não estávamos a acreditar naquilo que viamos) a assistir a toda aquela situação.
                                    O miudo já estava referênciado mas toda a gente tinha medo dele, inclusivé professores e funcionários da escola.

                                    Como aluno, quer no ciclo quer no liceu apanhei turmas terríveis e vi muito professor sofrer ás mãos dos alunos e muito carro ser vandalizado. Desde despejar baldes com tinta, riscar os carros todos, partir antenas, enfiar batatas, paus e farrapos no tubo de escape....... enfim, valia tudo
                                    Editado pela última vez por oscarcc; 04 April 2017, 12:16.

                                    Comentário


                                      #19
                                      O ambiente escolar é, tão só, o reflexo do ambiente familiar......

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Demoneeth Ver Post
                                        São funcionários públicos.
                                        se lhe cheira ao jimbo que estamos a falar dos FP...

                                        Comentário


                                          #21
                                          A esmagadora maioria das pessoas com +30 anos tiveram um ou vários professores, com a bela palmatória e/ou cana de açucar à mão de semear.....e está tudo dito no que respeita a autoridade e capacidade de dobrar comportamentos "desviantes".

                                          Hoje em dia, um chapo correctivo seja de quem for (professor, desconhecido, pai, mãe, padrinho/a, etc) em público tem uma conotação social negativa.

                                          Por tudo isto, só há mesmo uma solução em/num caso extremo....o correctivo passa para o encarregado de educação. E já vi funcionar bem

                                          Comentário


                                            #22
                                            Bem, se um professor bater num aluno fica proibido de dar aulas durante uns 3 anos, para além de ter de pagar hospitais e tribunais e tretas.

                                            E provavelmente depois uns se queixam que o professor só mostra powerpoints para dar matéria e não explica nada, porque talvez já desistiu de ser prof.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                                              O ambiente escolar é, tão só, o reflexo do ambiente familiar......
                                              É claramente, sim. É o reflexo do abandono da função da família, e da responsabilidade de educar, e é também o reflexo de muitas famílias desfeitas ou famílias de fachada.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Esta história de se partir sempre do particular para o geral é completamente tonta.

                                                Em muitas escolas não será nada disso. Qualquer pessoa (e professor) sabe que até mesmo dentro da mesma escola pode haver variações consideráveis entre turmas.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Cahib Ver Post
                                                  É o resultado do esterco que a esquerda mais radical teima a empurrar para as escolas.
                                                  Quem se lixa é quem lá está mas são menos do que cá fora....
                                                  Aka "crianças".



                                                  Adiante, cresci na Margem Sul, o meu irmão mais novo também, conheço e conheci muita gente da margem sul e da linha de Sintra, sempre em escolas publicas e posso garantir que situações como as descritas são muito pontuais e excepcionais.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Variações entre professores tb.
                                                    Um não se passa nada, portam-se todos bem, outro leva tabefes dos putos, como é?

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Sem qualquer saudosismo há umas boas décadas atrás, muitos destes aprendizes de rufia quando chegavam á recruta no SMO, apanhavam grandes lições de disciplina e vergavam-se durante um ano e meio ou dois meses. Alguns deles os mais críticos, faziam umas incursões pelas penalizações militares que os amaciava.

                                                      Hoje já nem isso.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        A culpa é dos psicólogos e de gentinha que "sofreu" nas mãos de professores e encarregados de educação.

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                                          Sem qualquer saudosismo há umas boas décadas atrás, muitos destes aprendizes de rufia quando chegavam á recruta no SMO, apanhavam grandes lições de disciplina e vergavam-se durante um ano e meio ou dois meses. Alguns deles os mais críticos, faziam umas incursões pelas penalizações militares que os amaciava.

                                                          Hoje já nem isso.
                                                          E por outro lado, enquanto uns apanhavam uma carga de porrada (disciplina é outra coisa), muitos outros tinham de levar com meses a aguentar com superiores mentecaptos e colocar os estudos e a profissão em suspenso.

                                                          Há sempre dois lados de tudo...

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                                            Sem qualquer saudosismo há umas boas décadas atrás, muitos destes aprendizes de rufia quando chegavam á recruta no SMO, apanhavam grandes lições de disciplina e vergavam-se durante um ano e meio ou dois meses. Alguns deles os mais críticos, faziam umas incursões pelas penalizações militares que os amaciava.

                                                            Hoje já nem isso.
                                                            Se há coisa que acho falta é mesmo do SMO
                                                            Incute disciplina, responsabilidade, sentido de camaradagem e também dá resistência física para levar umas bordoadas e calar bem caladinho!

                                                            Disciplina acho que é o factor que mais falta na nossa sociedade hoje em dia.

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