Os EUA e os seus habitantes são inventivos e imaginativos e têm-nos acostumado a um pouco de tudo por mais estranho ou ridículo que possa parecer. Acostumaram-nos a ter a levar ao extremo tudo, seja o melhor, o pior ou o mais ridículo.
Com os últimos acontecimentos meteorológicos mais intensos a atingirem a costa sudeste norte-americana há muitos americanos que tentam lutar contra esse fenómeno meteorológico com tudo o que têm à sua disposição e provavelmente com aquilo que lhes é mais comum.
Desta forma nestes últimos dias tem havido apelos via redes social para que se dispare contra o furacão Irma e houve 54 mil interessados no evento, designado por eles como "Shoot At Hurricane Irma", 28 mil afirmaram estar presentes, com muitas imagens partilhadas de armas prontas a disparar.
No mesmo sentido da 1ª iniciativa surgiram outras páginas no Facebook, como a de usar lança-chamas contra o Irma, embora com muitos menos interessados, ou atirar cubos de gelo para arrefecer o Oceano Atlântico.
Estes eventos tomaram uma proporção tal que obrigaram o xerife local a intervir e a solicitar que esses eventos não fossem em frente, pois para alem de o não ser possível parar o furacão com tiros, poderia ser perigoso optar por essa solução.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos...m-tao-estranho
Com os últimos acontecimentos meteorológicos mais intensos a atingirem a costa sudeste norte-americana há muitos americanos que tentam lutar contra esse fenómeno meteorológico com tudo o que têm à sua disposição e provavelmente com aquilo que lhes é mais comum.
Desta forma nestes últimos dias tem havido apelos via redes social para que se dispare contra o furacão Irma e houve 54 mil interessados no evento, designado por eles como "Shoot At Hurricane Irma", 28 mil afirmaram estar presentes, com muitas imagens partilhadas de armas prontas a disparar.
No mesmo sentido da 1ª iniciativa surgiram outras páginas no Facebook, como a de usar lança-chamas contra o Irma, embora com muitos menos interessados, ou atirar cubos de gelo para arrefecer o Oceano Atlântico.
Estes eventos tomaram uma proporção tal que obrigaram o xerife local a intervir e a solicitar que esses eventos não fossem em frente, pois para alem de o não ser possível parar o furacão com tiros, poderia ser perigoso optar por essa solução.
O xerife usou uma imagem para explicar o impacto de disparar contra o furacão. Em termos simples, qualquer bala que sobe, tem de descer - e os furacões tendem a elevar o que apanham à superfície da Terra para depois despejar os destroços noutros locais. Mas este fenómeno não ocorre apenas com os furacões.
Em Julho passado, um jovem de 13 anos morreu em Chicago por uma bala caída literalmente do céu. Noah Inman jogava basquetebol na rua com um grupo de outras crianças quando caiu no chão. Foi chamada uma ambulância ao local e, já no hospital, percebeu-se que tinha sido ferido por uma bala. Inman faleceu alguns dias depois.
Estava-se no fim de semana alargado da festa nacional do 4 de Julho, numa cidade onde é "normal" ter armas e disparar nos festejos. O "mayor" local Tom McDermott Jr. considerou a morte um "acaso ridículo", salientando não perceber o que "as pessoas [que disparam para o ar] esperam que aconteça - que a bala desapareça no ar"?
Estava-se no fim de semana alargado da festa nacional do 4 de Julho, numa cidade onde é "normal" ter armas e disparar nos festejos. O "mayor" local Tom McDermott Jr. considerou a morte um "acaso ridículo", salientando não perceber o que "as pessoas [que disparam para o ar] esperam que aconteça - que a bala desapareça no ar"?
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