Apenas 54% dos alunos de sete anos conseguiu dar seis saltos consecutivos à corda. 40% não consegue dar uma cambalhota e 31% tem dificuldades em jogos de grupo
Quase metade (46%) dos alunos do segundo ano não conseguem dar seis saltos consecutivos no salto à corda. Esta informação vem veiculada no Relatório Nacional 2016-2017 sobre as provas de aferição do Ensino Básico, divulgado esta terça-feira pelo IAVE, Instituto de Avaliação Quantitativa. O relatório surge um dia depois do primeiro-ministro, António Costa, apelar à "mobilização de todos" para aumentar a actividade física em prol de "mais qualidade de vida".
Os dados referentes aos resultados das provas de aferição "reforçam a ideia de que a Educação Física não é dada no 1º ciclo como devia", diz o presidente da Confederação Nacional das Associações de Professores e Profissionais de Educação Física.
O relatório do IAVE mostra ainda dados pouco abonatórios aos resultados obtidos pelos alunos na prática de actividade física já que 40% dos alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos não conseguiram dar uma cambalhota à frente mantendo uma linha recta e levantando-se com o apoio das duas pernas juntas, um dos exercícios elementares no ensino de educação física.O relatório mostra ainda que cerca de um terço (30%) dos alunos demonstra dificuldades em participar num jogo infantil em grupo, como o "rabo da raposa", em que os alunos devem correr atrás uns dos outros e tentar arrancar um lenço preso ao bolso de outro, sem que fiquem sem o seu. O IAVE defende que os jogos infantis são uma aprendizagem que tem de ser enriquecida.
Segundo o presidente da Confederação Independente de Pais, Rui Martins, um dos grandes problemas no ensino da Educação Física é que as escolas não têm "instalações ou equipamentos e as horas semanais não são cumpridas".
Apesar destes resultados e de queixas apresentadas quer pela Confederação Independente de Pais quer pela Confederação Nacional das Associações de Professores e Profissionais de Educação Física, o IAVE não recomenda que seja reforçado o ensino da Educação Física, como faz para disciplinas como a Física e Química ou Matemática.
"Áreas como a Educação Física, a Educação Musical ou a Expressão Dramática são menos valorizadas do que o Inglês, por exemplo", considera o pedagogo Renato Paiva, acrescentando ainda que estas são "prioridades que se vão estabelecendo e enraizando e que originam depois resultados deste tipo".
Quase metade (46%) dos alunos do segundo ano não conseguem dar seis saltos consecutivos no salto à corda. Esta informação vem veiculada no Relatório Nacional 2016-2017 sobre as provas de aferição do Ensino Básico, divulgado esta terça-feira pelo IAVE, Instituto de Avaliação Quantitativa. O relatório surge um dia depois do primeiro-ministro, António Costa, apelar à "mobilização de todos" para aumentar a actividade física em prol de "mais qualidade de vida".
Os dados referentes aos resultados das provas de aferição "reforçam a ideia de que a Educação Física não é dada no 1º ciclo como devia", diz o presidente da Confederação Nacional das Associações de Professores e Profissionais de Educação Física.
O relatório do IAVE mostra ainda dados pouco abonatórios aos resultados obtidos pelos alunos na prática de actividade física já que 40% dos alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos não conseguiram dar uma cambalhota à frente mantendo uma linha recta e levantando-se com o apoio das duas pernas juntas, um dos exercícios elementares no ensino de educação física.O relatório mostra ainda que cerca de um terço (30%) dos alunos demonstra dificuldades em participar num jogo infantil em grupo, como o "rabo da raposa", em que os alunos devem correr atrás uns dos outros e tentar arrancar um lenço preso ao bolso de outro, sem que fiquem sem o seu. O IAVE defende que os jogos infantis são uma aprendizagem que tem de ser enriquecida.
Segundo o presidente da Confederação Independente de Pais, Rui Martins, um dos grandes problemas no ensino da Educação Física é que as escolas não têm "instalações ou equipamentos e as horas semanais não são cumpridas".
Apesar destes resultados e de queixas apresentadas quer pela Confederação Independente de Pais quer pela Confederação Nacional das Associações de Professores e Profissionais de Educação Física, o IAVE não recomenda que seja reforçado o ensino da Educação Física, como faz para disciplinas como a Física e Química ou Matemática.
"Áreas como a Educação Física, a Educação Musical ou a Expressão Dramática são menos valorizadas do que o Inglês, por exemplo", considera o pedagogo Renato Paiva, acrescentando ainda que estas são "prioridades que se vão estabelecendo e enraizando e que originam depois resultados deste tipo".
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