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    Ajuda Acidente Trabalho

    Boas,

    O meu pai,
    5ª feira passada enquanto estava a fazer um serviço pela sua empresa, torceu o joelho.
    Prontamente ligou para o seguro de trabalho Fidelidade. Disseram-lhe que tinha de ser a empresa a dar inicio ao processo, mas que se devia dirigir ao hospital do SNS.
    Foi ao hospital, fizeram RX, e disseram que não viam nada de anormal (não consigue esticar nem dobrar a perna). Disseram-lhe que só tinham ressonacia magnetica em Setembro (Hospital Garcia de Orta).
    Entretanto a empresa fez a participação à companhia Fidelidade.
    Desde 5ª feira dia 18 de Julho que liga todos os dias para o seguro, e todos os dias lhe dizem que continua em analise pela equipa de gestão da seguradora e que se deve dirigir ao SNS.
    Está inclusive obrigado a ir ao trabalho com o joelho nestas condições.

    Isto é o modo normal de operação? É sequer legal?
    Alguem entendido no assunto pode me auxiliar nesta questão??

    Obrigado

    #2
    Originalmente Colocado por fabiofacir Ver Post
    Boas,

    O meu pai,
    5ª feira passada enquanto estava a fazer um serviço pela sua empresa, torceu o joelho.
    Prontamente ligou para o seguro de trabalho Fidelidade. Disseram-lhe que tinha de ser a empresa a dar inicio ao processo, mas que se devia dirigir ao hospital do SNS.
    Foi ao hospital, fizeram RX, e disseram que não viam nada de anormal (não consigue esticar nem dobrar a perna). Disseram-lhe que só tinham ressonacia magnetica em Setembro (Hospital Garcia de Orta).
    Entretanto a empresa fez a participação à companhia Fidelidade.
    Desde 5ª feira dia 18 de Julho que liga todos os dias para o seguro, e todos os dias lhe dizem que continua em analise pela equipa de gestão da seguradora e que se deve dirigir ao SNS.
    Está inclusive obrigado a ir ao trabalho com o joelho nestas condições.

    Isto é o modo normal de operação? É sequer legal?
    Alguem entendido no assunto pode me auxiliar nesta questão??

    Obrigado
    O que ele tem de fazer é pedir baixa médica por incapacidade temporária. Se nenhum médico lhe atribui essa baixa, é lógico que tem de ir trabalhar.

    Comentário


      #3
      sendo que devia ser a empresa a ter avançado com o protocolo e dado que foi no trabalho, nem devia estar a trabalhar, nem meter baixa pelo SNS, já devia ter ido a um hospital privado fazer a um medico da especialidade para fazer a Ressonância magnética, isso é só trapalhadas atrás de trapalhadas, para a empresa fugir as responsabilidades, e o seguro anda a empatar...

      ele que vá ao ACT que vai ver que isso anda logo de outra forma...

      Comentário


        #4
        Um medico do SNS pode atribuir essa baixa?

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          #5
          Originalmente Colocado por fabiofacir Ver Post
          Um medico do SNS pode atribuir essa baixa?
          Pode e deve. Depois a situação deve ser assumida pelo seguro.

          Numa situação de acidente traumático em que fiques hospitalizado ou que vás para casa de cadeira de rodas a situação é idêntica. Se vais a uma urgência do SNS, é tratado tudo lá. Depois o seguro assume e normalmente o hospital envia a conta da urgência para a seguradora.

          Comentário


            #6
            É que eu a cerca de dois anos, fiz uma fratura no pulso também a trabalhar, e a Fidelidade indicou me para eu ir para o serviços deles, na altura eram no Hospital dos Lusiadas, acabei mesmo por ser operado, e baixa foi me dada por eles. Neste caso o procedimento não deveria ser igual?

            Comentário


              #7
              A única coisa aí que me está a falhar é a informação da parte do seguro.

              Não, não é assim que se deve processar.

              Ele foi ao SNS e o Rx não viu nada porque não tem nenhum osso partido. Provavelmente lesionou alguma outra estrutura (um qualquer ligamento ou tendão). RM de urgência não se fazem no e portanto ele teve alta da urgência encaminhado para o seguro de trabalho, tudo normal.

              Entrando em contacto com a fidelidade eles deviam ter de imediato encaminhado para um hospital privado para seguimento em consult de acidentes de trabalho.

              Se é fidelidade eles têm acordo com a CUF e se é margem sul tens a CUF Almada.
              Ele que ligou para a CUF Almada com apenas o número da apólice do seguro e eles marcam logo consulta para o próprio dia ou dia a seguir e depois tratam de todo o processo com o seguro

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por fabiofacir Ver Post
                É que eu a cerca de dois anos, fiz uma fratura no pulso também a trabalhar, e a Fidelidade indicou me para eu ir para o serviços deles, na altura eram no Hospital dos Lusiadas, acabei mesmo por ser operado, e baixa foi me dada por eles. Neste caso o procedimento não deveria ser igual?
                Penso que não. Nunca via alguém queixar-se do joelho e ser operado a um pulso. Isso não vai resultar.

                A questão aqui é que é indiferente o local de atendimento. No certificado de incapacidade, que é emitido por qualquer serviço público, também consta o motivo "acidente de trabalho". Se o seguro não se mexe, tem de ser pressionado. Senão é melhor "aumentar" o nível de queixa da situação, que alguém vai ouvir...

                http://2.bp.blogspot.com/-Kvv6Du4F7U...a+220_2013.jpg

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Visitante Ver Post
                  A única coisa aí que me está a falhar é a informação da parte do seguro.

                  Não, não é assim que se deve processar.

                  Ele foi ao SNS e o Rx não viu nada porque não tem nenhum osso partido. Provavelmente lesionou alguma outra estrutura (um qualquer ligamento ou tendão). RM de urgência não se fazem no e portanto ele teve alta da urgência encaminhado para o seguro de trabalho, tudo normal.

                  Entrando em contacto com a fidelidade eles deviam ter de imediato encaminhado para um hospital privado para seguimento em consult de acidentes de trabalho.

                  Se é fidelidade eles têm acordo com a CUF e se é margem sul tens a CUF Almada.
                  Ele que ligou para a CUF Almada com apenas o número da apólice do seguro e eles marcam logo consulta para o próprio dia ou dia a seguir e depois tratam de todo o processo com o seguro
                  A questão é mesmo neste ponto. Ele teve alta com permissão de trabalhar ou não?

                  Comentário


                    #10
                    Reabertura do processo de acidente em serviço, por recidiva após nova consulta médica na consulta externa. Dói? Urgência e só sai de lá quando lhe fizerem os exames todos (no caso RM) e com preenchimento do modelo próprio, pelo médico que assistir, do tipo de incapacidade e determinar-lhe baixa para tratamento.

                    Comentário


                      #11
                      Ajuda Acidente Trabalho

                      Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                      A questão é mesmo neste ponto. Ele teve alta com permissão de trabalhar ou não?
                      Estamos a confundir conceitos.

                      Isto não tem nada a ver com hospitais públicos nem SNS.

                      Ele está coberto por seguro de trabalho, foi acidente de trabalho, é visto na consulta do acidente de trabalho (hospital/clínica privada).

                      É o seguro que vai pagar a baixa/tratamentos/exames etc etc, é o médico do seguro que tem de tratar de tudo isso.

                      Não tem nada a ver com o ortopedista do SNS.
                      A não ser que ele queira esquecer a parte de ser acidente de trabalho e ser tratado no SNS como qualquer doente não abrangido por seguro privado.



                      Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                      Reabertura do processo de acidente em serviço, por recidiva após nova consulta médica na consulta externa. Dói? Urgência e só sai de lá quando lhe fizerem os exames todos (no caso RM) e com preenchimento do modelo próprio, pelo médico que assistir, do tipo de incapacidade e determinar-lhe baixa para tratamento.
                      Oi?

                      Só para confirmar, estás a falar da instituição privada afecta ao seguro de trabalho ou do hospital público em que foi assistido?

                      Comentário


                        #12
                        A seguradora não tem de fazer nada disso.

                        Limita-se a reembolsar (pagar).
                        Salários, despesas médicas, danos, indemnizações, etc.

                        Não faz sentido ficar à espera de uma seguradora para ir às urgências. Ou faz?

                        A seguradora, regra geral, não adianta verbas, nem manda ninguém para consultas ou o que seja.

                        No final de todo o processo paga a quem tiver de pagar (quem tiver feito a despesa), seja ao SNS, à empresa, à Segurança Social (salários durante baixa médica), etc.
                        E manda fazer consulta final caso haja direito a indemnização por algum grau de invalidez.
                        Fechado o processo com o pagamento, a partir do qual não paga nem mais um cêntimo a ninguém.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                          A seguradora não tem de fazer nada disso.

                          Limita-se a reembolsar (pagar).
                          Salários, despesas médicas, danos, indemnizações, etc.

                          Não faz sentido ficar à espera de uma seguradora para ir às urgências. Ou faz?

                          A seguradora, regra geral, não adianta verbas, nem manda ninguém para consultas ou o que seja.

                          No final de todo o processo paga a quem tiver de pagar (quem tiver feito a despesa), seja ao SNS, à empresa, à Segurança Social (salários durante baixa médica), etc.
                          E manda fazer consulta final caso haja direito a indemnização por algum grau de invalidez.
                          Fechado o processo com o pagamento, a partir do qual não paga nem mais um cêntimo a ninguém.
                          Falar do que não se sabe às vezes dá nisto.

                          Não é por se explanarem “factos” de forma imperativa que eles se tornam verdadeiros e criar contra-informação equivocada num assunto destes quando se está errado torna-se mais complicado para quem procurou ajuda.

                          Mas para esclarecer:

                          - não é de forma alguma verdade que a seguradora só paga contas. É verdade que por vezes gostam de o fazer e mantêm o doente no SNS em “águas de bacalhau”, como parece ter sido este caso em questão, no entanto aí vou deixar em aberto o real motivo da questão (muitos doentes com AT nunca o referem nos hospitais e o processo segue o caminho normal do SNS pagando a conta quem todos sabemos); outro caso são doentes complexos, com necessidade de cuidados muito especializados/cirúrgicos complicados que por vezes a seguradora “deixa” para tratamento no público e no fim paga contas.

                          - Ninguém deve esperar pela seguradora para ir às urgências; em casos de trauma agudo vai-se ao SU e lá não necessitando de tratamento emergente tem alta para o seguro de trabalho onde continuará tratamento. No entanto existem muitos doentes com acidentes de trabalho que logo em primeira instância são encaminhados para um primeiro atendimento no hospital privado “do seguro”. A esmagadora maioria dos casos continua no entanto a ser avaliado primariamente num SU público.

                          - É também totalmente falso que a seguradora não manda ninguém para consultas. Claro que mandam e são a maioria, vê lá que se chama precisamente “consulta de acidentes de trabalho”. É feita uma primeira triagem no seguro com seguimento pelas especialidades.


                          Mas em resumo, voltando ao caso inicial do tópico, é só ligar para a CUF Almada, dizer que é um acidente de trabalho e dar o número da apólice da fidelidade. Eles marcam consulta para o próprio dia ou o seguinte útil e tratam do resto

                          Comentário


                            #14
                            Estás a confundir coberturas obrigatórias com coberturas opcionais.
                            O objectivo do seguro obrigatório de acidentes de trabalho é fazer face às despesas decorrentes, e não prestar apoio médico ou hospitalar.
                            Estás a assumir a existência de coberturas opcionais.

                            As consultas são feitas com o médico assistente nomeado pela seguradora para avaliar a situação, e não para tratamentos.
                            Exemplo: para avaliar se é necessário fazer fisioterapia, ou uma prótese, ou uma indemnização por invalidez, etc.

                            Se acha que lhe deveriam dar baixa, é ir ao médico de família.
                            Não é o médico assistente da seguradora que lhe vai passar a baixa médica.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                              Estás a confundir coberturas obrigatórias com coberturas opcionais.
                              O objectivo do seguro obrigatório de acidentes de trabalho é fazer face às despesas decorrentes, e não prestar apoio médico ou hospitalar.
                              Estás a assumir a existência de coberturas opcionais.

                              As consultas são feitas com o médico assistente nomeado pela seguradora para avaliar a situação, e não para tratamentos.
                              Exemplo: para avaliar se é necessário fazer fisioterapia, ou uma prótese, ou uma indemnização por invalidez, etc.

                              Se acha que lhe deveriam dar baixa, é ir ao médico de família.
                              Não é o médico assistente da seguradora que lhe vai passar a baixa médica.

                              Nuno, estás totalmente errado na definições e conceitos do seguro de trabalho mas certamente te poderás elucidar com alguma pesquisa, não é essa a minha função.

                              Volto a afirmar que só acho errado estares a debitar informação como factual quando está na verdade errada e pode induzir em erro quem dela necessita. Quando não se tem a certeza do que se diz mais vale ter alguma calma nas opiniões.

                              Sobre duas situações que afirmas. Seguros de trabalho, diz a lei (não coberturas opcionais): “seguro de trabalho cobre as indemnizações necessárias para o restabelecimento do estado (...) como os tratamentos hospitalares - médicos e cirúrgicos -, as suas despesas médicas e medicamentosas (...)”.

                              Como deves saber este seguro é obrigatório para todos os trabalhadores por contra de outrem

                              Por fim, não é o médico assistente da seguradora que lhe vai passar a baixa?!
                              Claro que é!
                              A baixa de um acidente de trabalho é passada pelo médico da seguradora em causa..

                              Se for o médico de família que passe a baixa esta é paga pela segurança social; o que é que eles têm a ver com uma situação coberta por um seguro privado? (Há excepções obviamente, instituições públicas cujo seguro é o estado e outras que tais, além de situações em que o médico de família passa primariamente a baixa e depois tem de ser feito o “ajuste” posterior)

                              Comentário


                                #16
                                A seguradora reembolsa a segurança social, se for caso disso.

                                O que tu estás a dizer é que a vítima deve ficar em agonia até morrer à espera da seguradora e do seu médico assistente.

                                Isso está absolutamente errado.

                                A pessoa teve um acidente. Foi ao hospital. Fez exames. Dão alta.
                                Não se sente em condições de ir trabalhar. A seguradora não dá sinais de vida.
                                Fica assim até ser amputado?!

                                Claro que não.
                                Vai ao médico de família. Leva os exames, e a nota de alta do hospital.
                                Se efectivamente for caso de baixa, o médico de família passa a baixa, e a seguradora reembolsa a SS.
                                Caso contrário, é porque efectivamente está em condições de trabalhar.

                                Era só o que faltava.
                                Ficar dependente de uma seguradora para ter cuidados de saúde.
                                Ou ficar dependente do médico assistente para avaliar as condições de saúde para trabalhar.

                                Até te digo mais, sobre os seguros privados e a baixa na segurança social.
                                Quando eu tive o acidente do 156, foi a própria seguradora do outro gajo a dizer-me para eu meter baixa na SS, que eles depois reembolsavam a SS. Eu é que preferi esperar e receber directamente da seguradora, senão teria recebido da SS os meses que estive sem trabalhar.

                                Não faz sentido nenhum ficar à espera da seguradora.
                                O médico de família tem mais que competência para validar se é caso para baixa médica ou não.
                                As pessoas queixam-se da lentidão da saúde, as seguradoras conseguem ser piores.

                                Comentário


                                  #17
                                  Epá.. que salganhada.
                                  Fidelidade trabalha assim:

                                  Empresa informa do acidente e dá entrada do processo.
                                  É criado o processo.
                                  Pessoa é contactada para consulta de triagem pela "fidelidade".
                                  Caso tenha ido ao hospital a pessoa é reembolsada dos gastos.
                                  Se foi ao hospital e continua muito mal vai novamente ao hospital e não médico de família, não faz sentido nenhum, não sai do hospital até detectarem o problema.
                                  A fidelidade contacta os segurados, isso é garantido.

                                  A quem criou o tópico confirma que foi mesmo dada entrada no seguro, tenta ter acesso ao relatório enviado pela tua entidade patronal.

                                  Comentário


                                    #18
                                    1. Não é só a fidelidade. Todas trabalham assim como dizes. É o que está na legislação.

                                    2. Claro que vai ao médico de família. Se ele refere que deveria estar de baixa, então é no médico de família. Se vai para o hospital, como dizes, não fica de baixa. No hospital ou vai às urgências, ou vai com marcação. Com marcação só depois de já ter morrido. Nas urgências não passam baixas. Portanto, se quer baixa, vai ao médico de família com os exames que fez no hospital.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                      A seguradora reembolsa a segurança social, se for caso disso.

                                      O que tu estás a dizer é que a vítima deve ficar em agonia até morrer à espera da seguradora e do seu médico assistente.

                                      Isso está absolutamente errado.

                                      A pessoa teve um acidente. Foi ao hospital. Fez exames. Dão alta.
                                      Não se sente em condições de ir trabalhar. A seguradora não dá sinais de vida.
                                      Fica assim até ser amputado?!

                                      Claro que não.
                                      Vai ao médico de família. Leva os exames, e a nota de alta do hospital.
                                      Se efectivamente for caso de baixa, o médico de família passa a baixa, e a seguradora reembolsa a SS.
                                      Caso contrário, é porque efectivamente está em condições de trabalhar.

                                      Era só o que faltava.
                                      Ficar dependente de uma seguradora para ter cuidados de saúde.
                                      Ou ficar dependente do médico assistente para avaliar as condições de saúde para trabalhar.

                                      Até te digo mais, sobre os seguros privados e a baixa na segurança social.
                                      Quando eu tive o acidente do 156, foi a própria seguradora do outro gajo a dizer-me para eu meter baixa na SS, que eles depois reembolsavam a SS. Eu é que preferi esperar e receber directamente da seguradora, senão teria recebido da SS os meses que estive sem trabalhar.

                                      Não faz sentido nenhum ficar à espera da seguradora.
                                      O médico de família tem mais que competência para validar se é caso para baixa médica ou não.
                                      As pessoas queixam-se da lentidão da saúde, as seguradoras conseguem ser piores.
                                      Em agonia até morrer?

                                      Efectivamente se o médico de familia passar a baixa depois a seguradora resolve-se com a segurança social, isso foi o que eu te tinha referido antes, mas essa não é a forma normal de se processarem estas ocorrências!

                                      A baixa de um acidente de trabalho deve ser passada pelo médico da seguradora, isto não é um "se", é a realidade!

                                      Ninguém espera meses por consulta de AT, nem esperam dias sequer; a seguradora encaminha para um hospital/clinica convecionada com o seguro no espaço de 1/2 dias úteis.

                                      Mais ainda, continuando a bater no ceguinho, o doente pode dirigir-se a um hospital que convecionado com o seguro (CUFs, Lusiadas, Luz,...) em primeira instância, ser logo lá atendido e depois eles tratam de tudo o que é administrativo!

                                      Um doente com AT ser seguido no SNS (hospital) e ter baixa do médico de familia não deve ser o procedimento habitual, essa é a exceção quando falha o sistema "normal"!

                                      Falas da lentidão das seguradoras mas isto são urgências, ninguém fica à espera meses para ser seguido em AT pelo seguro, se houver alguma falha entra o SNS e depois eles que se resolvam claro.

                                      Por isso ainda é mais de estranhar a situação inicial do tópico. Aliás já fui confirmar e esse procedimento, ainda mais da fidelidade, não é de todo habitual, cheira-me que aí há gato.

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                                        #20
                                        Originalmente Colocado por felyzardo Ver Post
                                        Epá.. que salganhada.
                                        Fidelidade trabalha assim:

                                        Empresa informa do acidente e dá entrada do processo.
                                        É criado o processo.
                                        Pessoa é contactada para consulta de triagem pela "fidelidade".
                                        Caso tenha ido ao hospital a pessoa é reembolsada dos gastos.
                                        Se foi ao hospital e continua muito mal vai novamente ao hospital e não médico de família, não faz sentido nenhum, não sai do hospital até detectarem o problema.
                                        A fidelidade contacta os segurados, isso é garantido.

                                        A quem criou o tópico confirma que foi mesmo dada entrada no seguro, tenta ter acesso ao relatório enviado pela tua entidade patronal.
                                        Tudo o que dizes está correcto excepto esta parte. Ninguém lhe vai fazer de urgência a RM que ele (supostamente) precisa, muito menos no HGO, isso é certo e seguro. Portanto ou sai da urgência sem o problema detectado e se dirige ao seguro para continuar tratamento ou acampa no SU durante uns meses até alguém lhe fazer a RM.

                                        Vocês estão a confundir urgências com emergências. Não sair do SU até ter o problema resolvido chamam-se emergências (!!) e essas em ortopedia há poucas e certamento não serão entorses do joelho e afins

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                                          #21
                                          Falo por experiencia própria que quando parti o pulso, a mesma seguradora Fidelidade, prontamente me enviou para as urgências do hospital convencionado (Hospital Lusiadas). Assumiu de inicio ao fim todo o processo de avaliação, cirurgia e recuperação, tudo feito nesse mesmo hospital.

                                          Com o meu pai nesta situação, dizem que não irão assumir o acidente e dizem que deve ser tudo tratado com o SNS.
                                          Tive acesso ao relatório elaborado por uma colaboradora da empresa, o qual diz o seguinte:

                                          "Estava em horário laboral, em serviço no exterior. Sinistrado estava a fazer uma instalação de gás, estava dobrado, ao levantar-se deu umjeito no joelho direito, não carregava qualquer objeto."

                                          Será por esta descrição que não é dada a assistência?
                                          Pode um relatório ser apenas analisado em secretaria, esquivando-se de observação medica do seguro?
                                          Não está obrigado o seguro a enviar o meu pai para a clínica deles? O seguro é pago e é obrigatório por lei, não é obrigado a prestar assistencia em qualquer circunstancia ocorrida no local de trabalho?

                                          Alguem me pode dizer a que autoridade reguladora posso fazer queixa ou esclarecer esta questão?

                                          O que é certo é que o meu pai não consegue esticar a perna e tem efectivamente o joelho torcido, está me a custar ve-lo nesta situação.

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por fabiofacir Ver Post
                                            Falo por experiencia própria que quando parti o pulso, a mesma seguradora Fidelidade, prontamente me enviou para as urgências do hospital convencionado (Hospital Lusiadas). Assumiu de inicio ao fim todo o processo de avaliação, cirurgia e recuperação, tudo feito nesse mesmo hospital.

                                            Com o meu pai nesta situação, dizem que não irão assumir o acidente e dizem que deve ser tudo tratado com o SNS.
                                            Tive acesso ao relatório elaborado por uma colaboradora da empresa, o qual diz o seguinte:

                                            "Estava em horário laboral, em serviço no exterior. Sinistrado estava a fazer uma instalação de gás, estava dobrado, ao levantar-se deu umjeito no joelho direito, não carregava qualquer objeto."

                                            Será por esta descrição que não é dada a assistência?
                                            Pode um relatório ser apenas analisado em secretaria, esquivando-se de observação medica do seguro?
                                            Não está obrigado o seguro a enviar o meu pai para a clínica deles? O seguro é pago e é obrigatório por lei, não é obrigado a prestar assistencia em qualquer circunstancia ocorrida no local de trabalho?

                                            Alguem me pode dizer a que autoridade reguladora posso fazer queixa ou esclarecer esta questão?

                                            O que é certo é que o meu pai não consegue esticar a perna e tem efectivamente o joelho torcido, está me a custar ve-lo nesta situação.
                                            já te tinha dito atrás ele que vá ao ACT e meta as coisas a andar, vais ver que as coisas mudam logo de figura, pois estão a fugir ás obrigações como sempre...

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por bigturbo Ver Post
                                              já te tinha dito atrás ele que vá ao ACT e meta as coisas a andar, vais ver que as coisas mudam logo de figura, pois estão a fugir ás obrigações como sempre...
                                              Já lhe disse, mas sabes como é as coisas não estão faceis e ele não quer ir contra a empresa

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por fabiofacir Ver Post
                                                Falo por experiencia própria que quando parti o pulso, a mesma seguradora Fidelidade, prontamente me enviou para as urgências do hospital convencionado (Hospital Lusiadas). Assumiu de inicio ao fim todo o processo de avaliação, cirurgia e recuperação, tudo feito nesse mesmo hospital.

                                                Com o meu pai nesta situação, dizem que não irão assumir o acidente e dizem que deve ser tudo tratado com o SNS.
                                                Tive acesso ao relatório elaborado por uma colaboradora da empresa, o qual diz o seguinte:

                                                "Estava em horário laboral, em serviço no exterior. Sinistrado estava a fazer uma instalação de gás, estava dobrado, ao levantar-se deu umjeito no joelho direito, não carregava qualquer objeto."

                                                Será por esta descrição que não é dada a assistência?
                                                Pode um relatório ser apenas analisado em secretaria, esquivando-se de observação medica do seguro?
                                                Não está obrigado o seguro a enviar o meu pai para a clínica deles? O seguro é pago e é obrigatório por lei, não é obrigado a prestar assistencia em qualquer circunstancia ocorrida no local de trabalho?

                                                Alguem me pode dizer a que autoridade reguladora posso fazer queixa ou esclarecer esta questão?

                                                O que é certo é que o meu pai não consegue esticar a perna e tem efectivamente o joelho torcido, está me a custar ve-lo nesta situação.
                                                Bem me pareceu que a história não continha todos os pormenores.

                                                Basicamente o que aconteceu foi que assumiram que não havia nexo, ou seja, a seguradora assume que não há nexo entre o relato da ocorrência do segurado e a lesão que demonstra em contexto de acidente de trabalho.

                                                Essa é a velha história da diferença entre acidente de trabalho vs doença laboral. Um colega meu gosta de explicar a coisa da seguinte forma aos doentes: se o teu trabalho diariamente for bater com a cabeça na parede e certo dia tiveres uma cefaleia, trata-se de uma doença laboral (sem responsabilidade pelo seguro), se ao bateres com a cabeça na parede fizeres um corte, já é um acidente de trabalho.

                                                Para tentar ajudar à tua questão não é muito frequente ser definida a inexistência de nexo de uma situação dessas sem pelo menos uma avaliação pelo médico da seguradora (normalmente é na consulta médica que é negada a existência de nexo).

                                                O teu pai pode reclamar perfeitamente, agora como, onde e a quem o fazer já não é algo com que eu lide, não te consigo ajudar.

                                                Efectivamente agora que o seguro se está a excluir do sinistro o teu pai tem de continuar seguimento no SNS, pois de momento esta não é uma questão de acidente de trabalho.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Obrigado a todos pela ajuda. Entretanto passados todos estes dias, o meu pai foi finalmente chamado a comparecer a uma consulta do seguro no hospital da luz, ja fez tac e está com baixa atribuida por eles.

                                                  O conselho que dou a todos é não desistirem e insistirem todos os dias com eles.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Boas. Vou desenterrar este tópico para ver se alguém me poderá dar uma ajuda: tive um acidente de trabalho em setembro de 2018. No dia 22 deste mês o médico que me tem acompanhado deu-me alta com incapacidade temporária de 35%. Ora tive de me apresentar ao trabalho usando canadianas. Fiz consulta com o médico do trabalho que declarou que estava inapto a efectuar qualquer tipo de trabalho na empresa. A minha dúvida agora é se volto para a baixa do seguro ou existe aqui outro procedimento a seguir.
                                                    Desde já obrigado pela atenção.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por jotadani Ver Post
                                                      Boas. Vou desenterrar este tópico para ver se alguém me poderá dar uma ajuda: tive um acidente de trabalho em setembro de 2018. No dia 22 deste mês o médico que me tem acompanhado deu-me alta com incapacidade temporária de 35%. Ora tive de me apresentar ao trabalho usando canadianas. Fiz consulta com o médico do trabalho que declarou que estava inapto a efectuar qualquer tipo de trabalho na empresa. A minha dúvida agora é se volto para a baixa do seguro ou existe aqui outro procedimento a seguir.
                                                      Desde já obrigado pela atenção.
                                                      Recaída relacionada com o acidente de trabalho de 22/10/2018, penso eu.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Sinceramente parece-me apenas que a recuperação ainda não está concluida, não tendo havido uma recaida.

                                                        Comentário

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