Vi esta noticia agora, e como não encontrei um tópico semelhante sobre o assunto, decidi que já era mais que tempo.
https://www.jn.pt/mundo/interior/jus...i-9762481.html
Chegamos ao ponto que um ministro do interior não possui poder algum perante os olhos da "justiça" em países europeus.
A ideia que transmite é que acontecerá na Itália o mesmo que nos USA.
Um presidente excrutinado como nunca antes pela sua "justiça", mas com uma diferença: Trump representa uma ala dos republicanos, enquanto o governo italiano é uma coligação de "extrema" direita e "extrema" esquerda.
Com isto, e sabendo que o governo em Italia foi eleito legitimamente e está a cumprir aquilo para que foi eleito, para que ser ve a democracia?
A ideia nos últimos 2/4 anos é que a democracia só serve se for pra servir um dos lados da barricada.
Justiça italiana abre inquérito contra ministro Matteo Salvini
A justiça italiana abriu um inquérito contra o ministro italiano do Interior Matteo Salvini por "sequestro de pessoas, detenções ilegais e abuso de poder" devido à retenção de migrantes a bordo do navio Diciotti, noticiam os media italianos.
O seu chefe de gabinete também é visado na mesma investigação, que foi iniciada pelo Ministério Público de Agrigento, na Sicília, mas será agora conduzida por um "tribunal de ministros" em Palermo, a capital desta ilha do sul, de acordo com a mesma fonte.
Esta decisão surge após o interrogatório de dois altos funcionários do Ministério do Interior, conduzido no sábado, em Roma, por Luigi Patronaggio, o procurador de Agrigento, que tinha aberto uma investigação sobre este caso, para entender a cadeia de comando e quem deu a ordem para proibir o desembarque de migrantes.
A decisão da Justiça não esmoreceu a vontade de Matteo Salvini, o líder da Liga (extrema direita), de continuar a sua luta contra a imigração.
"Eles (os magistrados) podem travar-me, mas não a vontade de 60 milhões de italianos", cuja maioria parece favorável à sua política, afirmou o ministro numa reunião política no norte da Itália.
Salvini confirma que migrantes do "Diciotti" vão desembarcar nas próximas horas
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, confirmou este sábado que os 138 migrantes retidos no navio militar "Diciotti" desembarcarão nas próximas horas e serão acolhidos em países como Albânia e Irlanda, bem como pela igreja católica italiana.
"Alguns imigrantes vão para a Albânia, o governo albanês demonstrou ser melhor do que o francês (...) O resto dos imigrantes irão para mais um ou outro país, mas a maioria será acolhida pelos bispos da Igreja italiana", disse Salvini em Pinzolo (norte de Itália).
Fontes do Ministério do Interior afirmaram que "em breve começarão as operações de desembarque" e os imigrantes "serão levados para um centro de Mesina", na Sicília, antes que comecem a ser encaminhados para a Albânia e Irlanda e sejam acolhidos pela Igreja.
O porta-voz da Conferência Episcopal italiana (CEI), Ivan Maffei, confirmou à agência de notícias ANSA que "a Igreja italiana vai acolher uma centena" e sublinhou que este acordo "põe fim ao sofrimento destas pessoas".
A Albânia deverá receber 20 refugiados e a Irlanda entre 20 a 25.
Este acordo põe fim a um impasse de dez dias durante os quais os imigrantes permaneceram a bordo do navio da guarda costeira italiana, cinco no mar e outros cinco retidos no porto de Catânia.
O navio "Diciotti" salvou do Mediterrâneo 177 migrantes, a 16 de agosto, e permaneceu cinco dias no mar, até atracar, a 20 de agosto, no porto de Catânia, mas o ministro do Interior, da extrema-direita, não permitiu o desembarque.
A 22 de agosto desembarcaram 27 menores, com idades entre os 14 e os 17 anos, e hoje mais doze.
Salvini afirmou que mantém a sua determinação em travar os fluxos migratórios para Itália e sublinhou que "o próximo navio (que queira desembarcar em Itália) pode dar a volta e regressar".
A justiça italiana abriu um inquérito contra o ministro italiano do Interior Matteo Salvini por "sequestro de pessoas, detenções ilegais e abuso de poder" devido à retenção de migrantes a bordo do navio Diciotti, noticiam os media italianos.
O seu chefe de gabinete também é visado na mesma investigação, que foi iniciada pelo Ministério Público de Agrigento, na Sicília, mas será agora conduzida por um "tribunal de ministros" em Palermo, a capital desta ilha do sul, de acordo com a mesma fonte.
Esta decisão surge após o interrogatório de dois altos funcionários do Ministério do Interior, conduzido no sábado, em Roma, por Luigi Patronaggio, o procurador de Agrigento, que tinha aberto uma investigação sobre este caso, para entender a cadeia de comando e quem deu a ordem para proibir o desembarque de migrantes.
A decisão da Justiça não esmoreceu a vontade de Matteo Salvini, o líder da Liga (extrema direita), de continuar a sua luta contra a imigração.
"Eles (os magistrados) podem travar-me, mas não a vontade de 60 milhões de italianos", cuja maioria parece favorável à sua política, afirmou o ministro numa reunião política no norte da Itália.
Salvini confirma que migrantes do "Diciotti" vão desembarcar nas próximas horas
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, confirmou este sábado que os 138 migrantes retidos no navio militar "Diciotti" desembarcarão nas próximas horas e serão acolhidos em países como Albânia e Irlanda, bem como pela igreja católica italiana.
"Alguns imigrantes vão para a Albânia, o governo albanês demonstrou ser melhor do que o francês (...) O resto dos imigrantes irão para mais um ou outro país, mas a maioria será acolhida pelos bispos da Igreja italiana", disse Salvini em Pinzolo (norte de Itália).
Fontes do Ministério do Interior afirmaram que "em breve começarão as operações de desembarque" e os imigrantes "serão levados para um centro de Mesina", na Sicília, antes que comecem a ser encaminhados para a Albânia e Irlanda e sejam acolhidos pela Igreja.
O porta-voz da Conferência Episcopal italiana (CEI), Ivan Maffei, confirmou à agência de notícias ANSA que "a Igreja italiana vai acolher uma centena" e sublinhou que este acordo "põe fim ao sofrimento destas pessoas".
A Albânia deverá receber 20 refugiados e a Irlanda entre 20 a 25.
Este acordo põe fim a um impasse de dez dias durante os quais os imigrantes permaneceram a bordo do navio da guarda costeira italiana, cinco no mar e outros cinco retidos no porto de Catânia.
O navio "Diciotti" salvou do Mediterrâneo 177 migrantes, a 16 de agosto, e permaneceu cinco dias no mar, até atracar, a 20 de agosto, no porto de Catânia, mas o ministro do Interior, da extrema-direita, não permitiu o desembarque.
A 22 de agosto desembarcaram 27 menores, com idades entre os 14 e os 17 anos, e hoje mais doze.
Salvini afirmou que mantém a sua determinação em travar os fluxos migratórios para Itália e sublinhou que "o próximo navio (que queira desembarcar em Itália) pode dar a volta e regressar".
Chegamos ao ponto que um ministro do interior não possui poder algum perante os olhos da "justiça" em países europeus.
A ideia que transmite é que acontecerá na Itália o mesmo que nos USA.
Um presidente excrutinado como nunca antes pela sua "justiça", mas com uma diferença: Trump representa uma ala dos republicanos, enquanto o governo italiano é uma coligação de "extrema" direita e "extrema" esquerda.
Com isto, e sabendo que o governo em Italia foi eleito legitimamente e está a cumprir aquilo para que foi eleito, para que ser ve a democracia?
A ideia nos últimos 2/4 anos é que a democracia só serve se for pra servir um dos lados da barricada.
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