Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Meia hora de sexo, uma cerveja e uma salsicha. Tudo por apenas 15 euros

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Meia hora de sexo, uma cerveja e uma salsicha. Tudo por apenas 15 euros

    A expressão “prostituição na Alemanha” tem uma entrada na Wikipédia. É natural. Trata-se de uma prática que foi legalizada em 2002, com o principal objetivo de melhorar as condições de trabalho das prostitutas. Acreditava-se que se resolvia, assim, um problema de saúde pública, ajudando, pelo caminho, a encher os cofres do Estado com os impostos arrecadados.

    Dezasseis anos depois, as opiniões dividem-se quanto aos resultados práticos da legalização.

    Segundo os seus detratores, a exploração sexual não abrandou – no ano passado, a polícia alemã identificou 489 vítimas, a maioria delas búlgaras e romenas – e a fraude fiscal continua a ser uma realidade. E nem as recentes alterações à lei, que visavam conceder uma maior proteção às mulheres, nomeadamente ao obrigarem os clientes a usarem sempre preservativo, e ao proibirem o preço fixo nos bordeis, têm sido suficientes para fazer da prostituição uma profissão menos degradante.

    “Um dia, um tipo entrou no bordel e disse que hesitara entre ir ao talho ou investir o seu dinheiro a passar um tempo connosco”, contou ao El País a alemã Sandra Norak, que se prostituiu durante seis anos, entre 2008 e 2014. “Não nos veem como pessoas, mas como pedaços de carne.”

    Sandra é loira e tem uma cara angelical, descreve a repórter. Agora a estudar Direito, foi ela quem lhe contou como os homens “cada vez querem mais [sexo] por menos [dinheiro]”. Quando ainda estava no liceu, Sandra passou as férias todas da Páscoa e mais duas semanas a trabalhar num bordel, onde os clientes pagavam um preço fixo à entrada – 140 euros – que lhes dava direito a fazerem sexo as vezes que quisessem, com quem quisesse. Os donos no bordel ficavam com 70 euros e os restantes 70 eram divididos por todas as mulheres.

    Nessa altura, o preço fixo ainda não tinha sido proibido por lei. A proibição foi decidida apenas no verão passado, mas é vox populi que muitos bordeis continuam a praticá-lo – apenas não o anunciam. E que certas casas oferecem inclusive um “pacote” para quem não tem nem muito tempo nem dinheiro para gastar: 15 euros dão direito a 30 minutos de sexo, mais uma cerveja e uma salsicha.

    ‘É COMO IR COMPRAR CIGARROS’
    Um repórter da Vice visitou há quatro anos o King George, o primeiro bordel alemão que começou a funcionar no sistema “f… tudo o que quiser”, sete dias por semana. Nesse verão de 2014, já havia mais meia dúzia deles a trabalhar nesses moldes em Berlim, todos a usarem e a preferirem a expressão “tudo incluído”.

    Por 99 euros, os clientes do King George podiam entrar às 4 da tarde e ali ficar até de madrugada, a fazer sexo e a beber na companhia de uma ou mais das 27 mulheres da equipa. A maioria era do Leste Europeu, mas diziam-se italianas ou espanholas, embora os sotaques as traíssem facilmente. Quando o jornalista lhes disse que estava ali em reportagem, elas agarraram imediatamente nos telemóveis – “Como se eu dissesse que sou gay”, escreveu.

    Segundo contou na altura o dono deste bordel, o alemão Sascha Erben, o cliente de preço fixo fazia em média sexo com 2,7 mulheres por visita. O resto do tempo, passava-o a beber no bar ou a jogar nas máquinas. De cada euro que gastava, 50 cêntimos iam para as mulheres que chegavam a dormir com vinte homens diferentes por noite. Extras como fazer sexo oral sem preservativo, sexo anal ou beijo na boca rendiam-lhes mais dinheiro.

    Sandra Norak colapsou ao fim de seis anos a prostituir-se. O corpo não aguentou e foi isso que a salvou, conta. “Entrar [na prostituição] é fácil, difícil é sair”, repete, na esperança de ser lida por mulheres que estejam tentadas a experimentar. “Muitas entram porque acham que é só mais um trabalho. Nem imaginam a violência que vão sofrer.”

    Seis anos chegaram-lhe e sobraram para hoje se dizer contra a legalização. “Agora, os meninos na Alemanha crescem com a ideia de que a prostituição é um trabalho como outro qualquer”, diz. “Que ir a um bordel e comprar uma mulher é como ir comprar cigarros.”

    MAIS TRANSPARÊNCIA
    Ingeborg Kraus, à frente de um centro de trauma e prostituição, também entrevistada pelo El País, considera igualmente que a legalização foi um erro. “Quando se legaliza, reduzem-se as mulheres a um objeto, sobre o qual mandam as regras do capitalismo. O resultado é que as condições de trabalho dessas mulheres são piores. E envia-se para os homens a mensagem de que elas estão aí para serem compradas. São relações assimétricas, nas quais um homem com poder diz à mulher o que tem de fazer.”

    Do outro lado da barricada estão mulheres como Josefa Nereus, da Associação de Profissionais de Serviços Eróticos e Sexuais, que tem cerca de mil afiliadas. Na sua opinião, a legalização “trouxe transparência” e foi “muito positiva para a imagem das trabalhadoras de sexo”. Sem temer ser politicamente incorreta, esta acompanhante de Hamburgo diz ainda ao mesmo diário espanhol que a obrigatoriedade de os clientes usarem sempre preservativo veio fechar muitos locais pequenos, fomentando a criação de grandes bordeis.

    Um dos maiores de Berlim é o Artemis, com os seus 4 mil metros quadrados. O local é tão grande e a oferta tão variada que os clientes passam ali em média seis horas. Além de 50 quartos e de um ginásio onde apenas se pode treinar nu, existe uma piscina no terraço e uma sala de cinema onde estão a sempre a passar filmes pornográficos. O spa, com sauna, piscina interior e esteiras para massagem é o único espaço onde não é permitida a presença de mulheres nem a prática de sexo.

    Não foi por acaso que, num documentário, um canal de televisão público alemão descreveu a Alemanha como “o maior bordel da Europa”. Estávamos em 2013, e o ARD revelava que naquele país um milhão de homens pagavam por sexo diariamente.


    Visão | Meia hora de sexo, uma cerveja e uma salsicha. Tudo por apenas 15 euros

    -----------------

    legalizar ou não legalizar ?

    na clandestinidade não têm protecção nenhuma, nem descontam para a SS nem nada

    #2
    Legalizar e já!

    Comentário


      #3
      Legalizar claro.
      E a droga também.
      É uma das maiores idiotices da sociedade, proibir estas duas coisas.

      Comentário


        #4
        É legalizar tudo e pronto!

        Drogas, P*+tas, Tuning, Eutanásia, Imigrantes sem papéis... e depois logo se vê...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por petrus Ver Post
          É legalizar tudo e pronto!

          Drogas, P*+tas, Tuning, Eutanásia, Imigrantes sem papéis... e depois logo se vê...
          Fds!!! Tudo também não!

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por petrus Ver Post
            É legalizar tudo e pronto!

            Drogas, P*+tas, Tuning, Eutanásia, Imigrantes sem papéis... e depois logo se vê...
            E já agora também todos os pane%$/&/&ros

            Comentário


              #7
              Parece que estás com alguma pressa

              Comentário


                #8
                legalizar tudo já, mas mesmo tudo sem meias medidas, trafico de droga, de pessoas, pena de morte, racismo, xenofobia, imigração ilegal e não esquecer de legalizar os motins e a batatada no meio da rua sem policia cá para estorvar que esses só nos comem os impostos

                vai ser a p*ta da lôcura, mal posso esperar

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Error0001 Ver Post
                  legalizar tudo já, mas mesmo tudo sem meias medidas, trafico de droga, de pessoas, pena de morte, racismo, xenofobia, imigração ilegal e não esquecer de legalizar os motins e a batatada no meio da rua sem policia cá para estorvar que esses só nos comem os impostos

                  vai ser a p*ta da lôcura, mal posso esperar
                  Ou seja, a tua justificação para não se legalizar a prostituição é porque isso vai dar azo a que se legalize o tráfico de pessoas?

                  Por acaso não és dos que defendem a tourada porque eu como bife, pois não?

                  Comentário


                    #10
                    Bifes ou bifas?

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                      Ou seja, a tua justificação para não se legalizar a prostituição é porque isso vai dar azo a que se legalize o tráfico de pessoas?

                      Por acaso não és dos que defendem a tourada porque eu como bife, pois não?

                      Nada disso. não concordo com a legalização do p*tedo porque isso não passa de uma desculpa para explorar pessoas de forma encapotada. Elas e eles que trabalhem por conta propria, usem proteção e tenham cuidado com a saúde que ganham mais


                      Depois há outra questão, há muita prostituição masculina e exploração da mesma, não se fala porque não convem a certas pessoas

                      Comentário


                        #12
                        Excelente preço!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Error0001 Ver Post
                          Nada disso. não concordo com a legalização do p*tedo porque isso não passa de uma desculpa para explorar pessoas de forma encapotada. Elas e eles que trabalhem por conta propria, usem proteção e tenham cuidado com a saúde que ganham mais


                          Depois há outra questão, há muita prostituição masculina e exploração da mesma, não se fala porque não convem a certas pessoas
                          A legalização é que vai fomentar a exploração de pessoas... o que se passa agora está bem, desde que tenham cuidado... é isto?

                          Quanto há outra questão, estou a falar da prostiução no geral, masculina, feminina, transgénera (só não falo na animal porque o PAN pode ler)...

                          Comentário


                            #14
                            Excelente.

                            Não obriguem é a meter o NIF na factura.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por sempreabrir Ver Post
                              Bifes ou bifas?
                              Ele disse bife. Falta é especificar se quer bife de vaca das de quatro patas, ou se é mesmo o que vem daquela ilha grande a norte de França.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Error0001 Ver Post
                                Nada disso. não concordo com a legalização do p*tedo porque isso não passa de uma desculpa para explorar pessoas de forma encapotada. Elas e eles que trabalhem por conta propria, usem proteção e tenham cuidado com a saúde que ganham mais


                                Depois há outra questão, há muita prostituição masculina e exploração da mesma, não se fala porque não convem a certas pessoas
                                Muita tipo quanta 1/1000 do que e a femenina?

                                A exploração e trafico de pessoas é real, e é algo que dificilmente se passa com homens, há razões fisicas que o explicam.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                  A legalização é que vai fomentar a exploração de pessoas... o que se passa agora está bem, desde que tenham cuidado... é isto?

                                  Quanto há outra questão, estou a falar da prostiução no geral, masculina, feminina, transgénera (só não falo na animal porque o PAN pode ler)...

                                  Uma pessoa só tem fraca possibilidade, capacidade e organização para conseguir obedecer a tanta treta burocrática que a legalização exige. A legalização da prostituição obriga a que as prostitutas trabalhem por conta de outrem e consequentemente sejam exploradas

                                  Ter cuidado é tão simples como usar camisinha, não é necessário ter actividade resgistada, perder tempo infinito em filas nas finanças, s. social, contabilista, etc, etc

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por johndeamon Ver Post
                                    Muita tipo quanta 1/1000 do que e a femenina?

                                    A exploração e trafico de pessoas é real, e é algo que dificilmente se passa com homens, há razões fisicas que o explicam.

                                    É pá, não faço ideia da relação. Mas acho que estás a esquecer que a prostituição masculina não é apenas hetero e que eles, independentemente da orientação, são bem mais disrcretos que elas

                                    A 2ª parte é um engano repetido varias vezes e que convem ser perpetuado pelos mesmos que falei atrás, pois a parte mais fragil de um humano é a mente e nesse aspecto as mulheres não ficam atrás dos homens, se a exploração estivesse dependente da capacidade fisica não se viam homens de bom corpo a serem explorados em variadissimos sectores, construção, agricultura, pecuaria, etc

                                    Comentário


                                      #19
                                      Dispenso a salsicha...

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Error0001 Ver Post
                                        Uma pessoa só tem fraca possibilidade, capacidade e organização para conseguir obedecer a tanta treta burocrática que a legalização exige. A legalização da prostituição obriga a que as prostitutas trabalhem por conta de outrem e consequentemente sejam exploradas

                                        Ter cuidado é tão simples como usar camisinha, não é necessário ter actividade resgistada, perder tempo infinito em filas nas finanças, s. social, contabilista, etc, etc
                                        Então nas profissões que não f#dem, nem da camisinha precisam... não sei porque é que legalizam coisas...

                                        Comentário


                                          #21
                                          pelo que li quem está contra e quem está a favor tem pontos validos, mas o que tem de ser visto é os pontos negativos da legalização o que vai trazer a reboque, tem de ser criadas condições para tal que protejam as que quiserem enveredar pela profissão depois não possam ser prejudicadas, não é só legalizar e está andar, e fica tudo á mercê dos patrões, como se fossem objectos de uso e abuso...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por CivicES5 Ver Post
                                            Excelente preço!
                                            Estás a afirmar isso sem conhecer a qualidade do produto? Ou conheces?

                                            Se for uma cerveja das boas até pode valer a pena.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                              Então nas profissões que não f#dem, nem da camisinha precisam... não sei porque é que legalizam coisas...

                                              Não te f#dem? Isso pensas tu....

                                              é tão usual que já nem se apercebem

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Error0001 Ver Post
                                                Nada disso. não concordo com a legalização do p*tedo porque isso não passa de uma desculpa para explorar pessoas de forma encapotada. Elas e eles que trabalhem por conta propria, usem proteção e tenham cuidado com a saúde que ganham mais


                                                Depois há outra questão, há muita prostituição masculina e exploração da mesma, não se fala porque não convem a certas pessoas
                                                Legalizar é explorar as pessoas...

                                                Tornar a coisa clandestina, já não, visto que claramente os chulos e os abusos que sofrem, até são coisa recomendadas pelo medico

                                                Haja mais noção, tal como a droga, a legalização só irá trazer mais segurança seja a quem procura o serviço, seja a quem presta o mesmo.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Duvido muito desse texto... Primeiro como é que é possível vender-se meia hora de sexo, uma cerveja e uma salsicha a 15€ na Alemanha com um estabelecimento aberto? Impossível.
                                                  Depois diz que a legalização da prostituição veio dar uma imagem às mulheres de pedaços de carne que estão à venda!!! Quando era clandestino como é que era??? Eram umas princesas que escolhiam o cliente e se estivessem mal dispostas a meio paravam o serviço!
                                                  Depois diz que há muita prostituição a fugir aos impostos, caso para dizer, quando era clandestino, ninguém fugia aos impostos....
                                                  Isto está tudo mal nesse artigo, para se ser contra não é com estes argumentos.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por johndeamon Ver Post
                                                    Excelente.

                                                    Não obriguem é a meter o NIF na factura.
                                                    "oh Jorge, porque tens um factura do Bar "Prazer sem limites"?"

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Error0001 Ver Post
                                                      Uma pessoa só tem fraca possibilidade, capacidade e organização para conseguir obedecer a tanta treta burocrática que a legalização exige. A legalização da prostituição obriga a que as prostitutas trabalhem por conta de outrem e consequentemente sejam exploradas

                                                      Ter cuidado é tão simples como usar camisinha, não é necessário ter actividade resgistada, perder tempo infinito em filas nas finanças, s. social, contabilista, etc, etc
                                                      Exacto, os Chulos são alternativas bem melhores, não exploraram, cuidam, e bem tratam como se sabe...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Carmaniaco90 Ver Post
                                                        "oh Jorge, porque tens um factura do Bar "Prazer sem limites"?"
                                                        Eu posso explicar.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Com a crescente carga fiscal, não tenho dúvidas que aqui será poupado esse valor e o serviço será prestado pelo Estado, mediante apresentação de uma senha de racionamento.

                                                          O mais provável é o de ser prestado por sindicalizadas com mais de 30 anos de partido.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            E não dá desconto em cartão?

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X