Encontrar pessoas que se vão deixando ficar muito depois de amoçar, de jantar ou mesmo lanchar é algo que vejo acontecer muitas vezes. E se o restaurante/café/pastelaria não estiverem cheios acaba por ser um pouco neutro, o pior é quando há pessoas à espera de pé para a sua vez a há sempre aquele grupinho que acha que a conversa tem que ser posta em dia à mesa e não noutro local como num passeio.
Hoje cheguei junto com uns amigos, ao todo 5 pessoas adultas, a uma pequena localidade junto ao mar com um único estabelecimento desse genero, ao aproximar-me verifiquei que estava "à pinha" e havia um genero de fila, era mais a tecnica do monte, mas tudo bem deva para perceber quem estava 1º, 2º e por ai fora.
Depois de cerca de 15 minutos entramos juntamente com um grupo de 4 pessoas adultas + 2 crianças. Eles em passo rápido entram empurrando e um pouco de forma atabalhoada apoderaram-se e puxaram de imediato 3 mesas juntando-as, sobrando uma apenas para nós.
Nós como eramos 5 adultos para uma mesa apenas pedimos se nos poderiam ceder uma das 3 mesas, tendo como resposta um redondo e grande não. Eu calmamente insisti que eramos 5 adultos e eles apenas 4 as crianças poderiam sentar-se ao colo de um deles ou apertar-se um pouco mais pois haveria mais uma cedeira algures de certeza. O tom do porta voz do grupo elevou-se e dizendo: "Se querias lugar corresses e não fosses anjinho" sendo assistido por uma gargalhada dos restantes membros da sua tribo.
Bem, pensei que não valeria a pena continuar a argumentar com este genero de pessoas e lá nos ajeitamos numa mesa. Pedimos 5 tostas mistas (gererosas diga-se desde já), 3 1/2 de leite e 2 galões, com + 2 cafés a servir no final.
Foi impossível deixar de ouvir o que os nossos vizinhos pediram: 2 (dois) cafés e dois copos de água, não sei se o palito estava incluído
Esperamos cerca de 10 minutos pelas tostas, comemos, e pedimos os 2 cafés, com isto tendo passado cerca de 20 minutos. As 3 mesas ao nosso lado continuavam ocupadas com as duas chávenas de café vazias e os 2 copos de àgua cheios, os ocupantes em valente cavaqueira fazendo o roteiro de todas as vilas, aldeias e cidades que visitaram por esse Portugal fora, não faltando aquela inesquecível ida a Badajoz.
Nisto pedimos os 2 cafés e a conta, o qual nos é servido rapidamente ficando a faltar o papelinho da conta. Entretanto vejo chegar a mesa vizinha um pequeno prato prateado com um papelinho ( a conta deles). Foi a indignação total, pois não tinham pedido nenhuma conta e afinal até queriam mais um café, disseram ao empregado. O mesmo pede desculpa e diz que têm a casa cheia hoje apontando para a porta cheia de pessoas a aguardar vez.
Entretanto tomamos os 2 café e paguei no balcão vagando a nossa mesa, tendo o grupo das 3 mesas ficado.
Porque tanto egoismo? Será que a matilha é suficiente e nunca vão necessitar de ninguém fora do grupo ? E será que correr e não ser "anjinho" os safará para sempre em todas situações?
Hoje cheguei junto com uns amigos, ao todo 5 pessoas adultas, a uma pequena localidade junto ao mar com um único estabelecimento desse genero, ao aproximar-me verifiquei que estava "à pinha" e havia um genero de fila, era mais a tecnica do monte, mas tudo bem deva para perceber quem estava 1º, 2º e por ai fora.
Depois de cerca de 15 minutos entramos juntamente com um grupo de 4 pessoas adultas + 2 crianças. Eles em passo rápido entram empurrando e um pouco de forma atabalhoada apoderaram-se e puxaram de imediato 3 mesas juntando-as, sobrando uma apenas para nós.
Nós como eramos 5 adultos para uma mesa apenas pedimos se nos poderiam ceder uma das 3 mesas, tendo como resposta um redondo e grande não. Eu calmamente insisti que eramos 5 adultos e eles apenas 4 as crianças poderiam sentar-se ao colo de um deles ou apertar-se um pouco mais pois haveria mais uma cedeira algures de certeza. O tom do porta voz do grupo elevou-se e dizendo: "Se querias lugar corresses e não fosses anjinho" sendo assistido por uma gargalhada dos restantes membros da sua tribo.
Bem, pensei que não valeria a pena continuar a argumentar com este genero de pessoas e lá nos ajeitamos numa mesa. Pedimos 5 tostas mistas (gererosas diga-se desde já), 3 1/2 de leite e 2 galões, com + 2 cafés a servir no final.
Foi impossível deixar de ouvir o que os nossos vizinhos pediram: 2 (dois) cafés e dois copos de água, não sei se o palito estava incluído
Esperamos cerca de 10 minutos pelas tostas, comemos, e pedimos os 2 cafés, com isto tendo passado cerca de 20 minutos. As 3 mesas ao nosso lado continuavam ocupadas com as duas chávenas de café vazias e os 2 copos de àgua cheios, os ocupantes em valente cavaqueira fazendo o roteiro de todas as vilas, aldeias e cidades que visitaram por esse Portugal fora, não faltando aquela inesquecível ida a Badajoz.
Nisto pedimos os 2 cafés e a conta, o qual nos é servido rapidamente ficando a faltar o papelinho da conta. Entretanto vejo chegar a mesa vizinha um pequeno prato prateado com um papelinho ( a conta deles). Foi a indignação total, pois não tinham pedido nenhuma conta e afinal até queriam mais um café, disseram ao empregado. O mesmo pede desculpa e diz que têm a casa cheia hoje apontando para a porta cheia de pessoas a aguardar vez.
Entretanto tomamos os 2 café e paguei no balcão vagando a nossa mesa, tendo o grupo das 3 mesas ficado.
Porque tanto egoismo? Será que a matilha é suficiente e nunca vão necessitar de ninguém fora do grupo ? E será que correr e não ser "anjinho" os safará para sempre em todas situações?
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