Já há algum tempo que andava para explorar este tema.
O mundo tem vindo a mudar cada vez mais para um sistema de subscrição, em Portugal começou nos telemóveis e ginásios, com pacotes fixos mensais (e fidelizações) e agora estende-se a tudo.
Em alguma casos é benéfico, o consumidor pode escolher individualmente o que quer, e pagar apenas quando usa.
Mas a meu ver no "long run" o consumidor vai acabar prejudicado e a pagar muito mais.
Tenho notado algumas situações em que cada vez mais os preços vão aumentando e a oferta estrangulando.
Podemos começar por exemplo com o desporto.
A sporttv em portugal custa na casa dos 26€ e oferece uma grande variedade de desportos. Mas alguns (e com razão) pensam que "se eu só quero ver Formula 1, ou Moto Gp, Ou Liga dos Campeões, porque é que tenho de pagar tudo o resto?". E com este pensamento as empresas foram lançando novos serviços. Mais completos, mas também caros.
No caso do MotoGP, o custo são 19.99€ mês, ok, temos acesso ao site, a videos, a mais extras. Mas para ver as corrida live são 19.99€, e com o tempo vai deixar de haver em canal aberto ou canal generalista e passa a ser só subscrição.
Outro caso muito conhecido é a ElevenSports. Que já tem muito do futebol, e vai ter em 2019 a Formula 1. Custa 9.99€ mês ou 99.99€ ano.
Já estamos num valor acima do que se pagava pela Sporttv que tinha precisamente todos estes desportos...
Depois juntam-se outros Netflix, HBO, Amazon, Hulu etc etc, Todos com programas exclusivos, e todos com custo individual elevado.
Noutro campo completamente diferente, ouvi na rádio que o Jumbo e o Continente já têm uma opção de um pagamento mensal fixo e todas as entregas tornam-se gratuitas. Mais uma subscrição fixa.
A Via Verde, que andou séculos a tentar "obrigar" todos a passar para o sistema de aluguer... 7€ ano... Mas felizmente acabaram com a ideia.
No Software a mesma coisa. Dá liberdade às empresas mais postos de trabalho, mais licenças, menos postos, menos subscrições. E tá feito.
Mas nestes períodos de transição, há casos interessantes.
No meu trabalho temos um software que custou 2.000€, uma licença perpétua. Já quando escolhemos esta opção, fomos fortemente pressionados para optar por uma solução de subscrição.
Com a licença perpétua, adquirimos também um pack de manutenção. 200€ anuais permitem, ter acesso ao site, e-learning, resolução de problemas, e todos os upgrades disponíveis.
Mas todos os anos, quando o pack de manutenção revalida somos pressionados a mudar a nossa licença perpétua para uma licença de subscrição, pelo "preço promocional" de 200€ (no primeiro ano... depois haverá aumentos dentro do "normal" dizem eles). E contra partida? Se deixarmos de pagar essa subscrição, perdemos o total acesso ao software. Ou seja se num aperto da da empresa, não se puder pagar o software, também não podemos trabalhar. Porque a "promoção" de acesso à subscrição retira-nos a licença perpétua.
E por fim, estamos a ver este tipo de situações de subscrição também nos carros. Se para empresas ainda há benefícios legais em não ter um carro em nome próprio e ter uma renda para casos particulares é preciso fazer contas primeiro.
Depois há o car sharing que para já está num modelo de pagamento por utilização. Mas irá entrar em sistema de pagamento por X tempo mensal, use-se ou não.
No final, penso que o consumidor irá ficar atolado num exagero de subscrições que todas juntas somam mais que o estilo de utilização antigo que tínhamos.
Também sei que em alguns casos o Homem (e o português ainda mais) é adverso a perder a "posse". Mas honestamente não me parece que todas as situações são ideias para este tipo de negócio.
E se não fosse bom para as empresas elas não estavam todas a mudar para este tipo de cobranças.
O mundo tem vindo a mudar cada vez mais para um sistema de subscrição, em Portugal começou nos telemóveis e ginásios, com pacotes fixos mensais (e fidelizações) e agora estende-se a tudo.
Em alguma casos é benéfico, o consumidor pode escolher individualmente o que quer, e pagar apenas quando usa.
Mas a meu ver no "long run" o consumidor vai acabar prejudicado e a pagar muito mais.
Tenho notado algumas situações em que cada vez mais os preços vão aumentando e a oferta estrangulando.
Podemos começar por exemplo com o desporto.
A sporttv em portugal custa na casa dos 26€ e oferece uma grande variedade de desportos. Mas alguns (e com razão) pensam que "se eu só quero ver Formula 1, ou Moto Gp, Ou Liga dos Campeões, porque é que tenho de pagar tudo o resto?". E com este pensamento as empresas foram lançando novos serviços. Mais completos, mas também caros.
No caso do MotoGP, o custo são 19.99€ mês, ok, temos acesso ao site, a videos, a mais extras. Mas para ver as corrida live são 19.99€, e com o tempo vai deixar de haver em canal aberto ou canal generalista e passa a ser só subscrição.
Outro caso muito conhecido é a ElevenSports. Que já tem muito do futebol, e vai ter em 2019 a Formula 1. Custa 9.99€ mês ou 99.99€ ano.
Já estamos num valor acima do que se pagava pela Sporttv que tinha precisamente todos estes desportos...
Depois juntam-se outros Netflix, HBO, Amazon, Hulu etc etc, Todos com programas exclusivos, e todos com custo individual elevado.
Noutro campo completamente diferente, ouvi na rádio que o Jumbo e o Continente já têm uma opção de um pagamento mensal fixo e todas as entregas tornam-se gratuitas. Mais uma subscrição fixa.
A Via Verde, que andou séculos a tentar "obrigar" todos a passar para o sistema de aluguer... 7€ ano... Mas felizmente acabaram com a ideia.
No Software a mesma coisa. Dá liberdade às empresas mais postos de trabalho, mais licenças, menos postos, menos subscrições. E tá feito.
Mas nestes períodos de transição, há casos interessantes.
No meu trabalho temos um software que custou 2.000€, uma licença perpétua. Já quando escolhemos esta opção, fomos fortemente pressionados para optar por uma solução de subscrição.
Com a licença perpétua, adquirimos também um pack de manutenção. 200€ anuais permitem, ter acesso ao site, e-learning, resolução de problemas, e todos os upgrades disponíveis.
Mas todos os anos, quando o pack de manutenção revalida somos pressionados a mudar a nossa licença perpétua para uma licença de subscrição, pelo "preço promocional" de 200€ (no primeiro ano... depois haverá aumentos dentro do "normal" dizem eles). E contra partida? Se deixarmos de pagar essa subscrição, perdemos o total acesso ao software. Ou seja se num aperto da da empresa, não se puder pagar o software, também não podemos trabalhar. Porque a "promoção" de acesso à subscrição retira-nos a licença perpétua.
E por fim, estamos a ver este tipo de situações de subscrição também nos carros. Se para empresas ainda há benefícios legais em não ter um carro em nome próprio e ter uma renda para casos particulares é preciso fazer contas primeiro.
Depois há o car sharing que para já está num modelo de pagamento por utilização. Mas irá entrar em sistema de pagamento por X tempo mensal, use-se ou não.
No final, penso que o consumidor irá ficar atolado num exagero de subscrições que todas juntas somam mais que o estilo de utilização antigo que tínhamos.
Também sei que em alguns casos o Homem (e o português ainda mais) é adverso a perder a "posse". Mas honestamente não me parece que todas as situações são ideias para este tipo de negócio.
E se não fosse bom para as empresas elas não estavam todas a mudar para este tipo de cobranças.
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