https://www.jn.pt/economia/interior/...-10563019.html
Quem realizou trabalho extraordinário em 2018 fez mais nove horas/semana e dessas quase 4,5 não foram pagas.
Os trabalhadores por conta de outrem realizaram, em média, em 2018, mais de dois milhões e meio de horas extraordinárias não remuneradas por semana. Um aumento de 13% face a 2017 quando foram realizadas 2 409 399 horas extra que não foram pagas.
De acordo com os cálculos do JN/Dinheiro Vivo, com base nos dados facultados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), isso significa que poderiam, em teoria, ser criados mais 64 mil empregos a tempo inteiro (40 horas por semana) para ocupar essas horas extraordinárias. Ainda não é possível calcular a poupança para as empresas, uma vez que o índice de Custo do Trabalho para 2018 ainda não foi publicado, mas rondará as dezenas de milhões de euros.
O ano passado foi o segundo a registar mais horas extraordinárias não remuneradas, apenas ultrapassado por 2014, quando foram feitas mais de 2,7 milhões. Foi também nesse ano que o número de trabalhadores a fazerem horas extra ultrapassou a barreira dos 500 mil.
A aumentar desde 2011
Segundo os cálculos do JN/DV, em 2018, mais de 576 mil trabalhadores fizeram horas extraordinárias, o que corresponde a 14,2% de todos os trabalhadores por conta de outrem. Em termos absolutos é o valor mais elevado desde o início da série em 2011, mas em proporção, os anos de 2014 e 2017 estão à frente com 14,5% dos empregados a fazerem horas extra.
O ano de 2018 fica marcado por ser o primeiro da série em que mais de metade das horas extraordinárias foram pagas. O pior ano de todos foi o de 2012, em plena crise económica, quando a taxa de desemprego estava prestes a atingir o máximo de sempre, ultrapassando os 16%. Nessa altura, mais de 60% das horas extraordinárias realizadas não foram pagas.
A média de horas extra não se alterou muito ao longo dos últimos sete anos, oscilando entre oito e nove horas por semana. Depois de ter descido entre 2015 e 2017 para as oito horas semanais, no ano passado a média voltou às nove horas por semana a mais.
Quem realizou trabalho extraordinário em 2018 fez mais nove horas/semana e dessas quase 4,5 não foram pagas.
Os trabalhadores por conta de outrem realizaram, em média, em 2018, mais de dois milhões e meio de horas extraordinárias não remuneradas por semana. Um aumento de 13% face a 2017 quando foram realizadas 2 409 399 horas extra que não foram pagas.
De acordo com os cálculos do JN/Dinheiro Vivo, com base nos dados facultados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), isso significa que poderiam, em teoria, ser criados mais 64 mil empregos a tempo inteiro (40 horas por semana) para ocupar essas horas extraordinárias. Ainda não é possível calcular a poupança para as empresas, uma vez que o índice de Custo do Trabalho para 2018 ainda não foi publicado, mas rondará as dezenas de milhões de euros.
O ano passado foi o segundo a registar mais horas extraordinárias não remuneradas, apenas ultrapassado por 2014, quando foram feitas mais de 2,7 milhões. Foi também nesse ano que o número de trabalhadores a fazerem horas extra ultrapassou a barreira dos 500 mil.
A aumentar desde 2011
Segundo os cálculos do JN/DV, em 2018, mais de 576 mil trabalhadores fizeram horas extraordinárias, o que corresponde a 14,2% de todos os trabalhadores por conta de outrem. Em termos absolutos é o valor mais elevado desde o início da série em 2011, mas em proporção, os anos de 2014 e 2017 estão à frente com 14,5% dos empregados a fazerem horas extra.
O ano de 2018 fica marcado por ser o primeiro da série em que mais de metade das horas extraordinárias foram pagas. O pior ano de todos foi o de 2012, em plena crise económica, quando a taxa de desemprego estava prestes a atingir o máximo de sempre, ultrapassando os 16%. Nessa altura, mais de 60% das horas extraordinárias realizadas não foram pagas.
A média de horas extra não se alterou muito ao longo dos últimos sete anos, oscilando entre oito e nove horas por semana. Depois de ter descido entre 2015 e 2017 para as oito horas semanais, no ano passado a média voltou às nove horas por semana a mais.
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