epá eu acho que não posso mais........... tenho 2 trabalhos e entre 11/13 horas/dia![]()
epá eu acho que não posso mais........... tenho 2 trabalhos e entre 11/13 horas/dia![]()
O triste disto tudo é que se não se seguisse uma politica neo-liberal que este governo seguiu e se em vez disso se tivesse melhorado as condições das pessoas em vez de criar bodes expiatórios como forma de ocultar a irresponsabilidade e a ignorância económica e social de quem nos tem governado, não estaríamos assim nesta situação nem pouco mais ou menos.
Mas como sempre, quem vai acabar por sentir na pele são sempre os mesmo de sempre.
Afinal esta situação era algo que já se adivinhava e se não fosse nesta crise, seria na próxima.
Mesmo por aqui no fórum se vê a falta de entendimento e falta vontade de se seguir o caminho correcto, apesar do que por aqui tenho escrito, muita gente acha que são "ideias de esquerda" sem perceber muito bem o que digo, outros sentem-se atacados nos seus privilégios e ofendem-se fazendo birrinha logo de seguida.
Somos uma pequena comunidade, mas que reflecte razoavelmente bem a realidade do país.
Continuem a achar que o problem são os funcionários públicos e os créditos sem ver a realidade que está para além disso.
A escolha é vossa...
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Última edição por Nthor : 19-01-09 às 14:16:18
Não exise crise?
Ás falências na banca, no sector imobiliário e as prováveis que virão no sector automóvel dá-se que nome? Brincadeira de mau gosto meticulosamente elaborada pelos mass media para terem mais audiências? Lol
Esse sr. ou sra. deve viver no seu pequeno mundinho e nunca deita a cabeça cá para fora para ver o que se passa. Infelizmente este comportamento ainda é regra neste nosso país.![]()
Acho que está uma excelente mensagem para a classe média.
Mas para as restantes classes faltam mensagens. Talvez qualquer coisa tipo:
Classe baixa (pobre):
Não Existe Crise! Existe sim o incumprimento das promessas feitas pelo governo acerca da criação de 150 mil empregos! Veja televisão e vai ver que isso lhe passa da cabeça.
Classe alta (rica):
Não existe crise! Mas abdique de 2 dos seus 4 empregos de gestor para alguém capaz, habilitado e desempregado e vai ver que receber convites do banco para convívios sociais não é assim tão comum.
Espero que não interpretem mal. Foi apenas uma brincadira no seguimento do tópico. Mas que na minha opinião transmite a realidade. Claro que ainda faltam intermédios.![]()
Esta frase, para além de estar correcta faz-me lembrar o pai de uma amiga.
Quando vou lá a casa está sempre a deitar abaixo o governo por causa da crise e do desemprego. Ele é PSD ferrenho, reformado a passar bem de 3000 euros, ex-professor do secundário. Para além disso ainda dá aulas mas "sem recibo" numa escola privada e faz consultadoria em 2 empresas.
Não seria ética e humanamente correcto, pelo menos não dar mais aulas e dar esse lugar a um colega mais novo?
Não.
Ético é pagar os impostos respectivos em vez de fazer trabalhos às escuras.
Se uma pessoa tem vontade de trabalhar, não vejo porque não o deva fazer.
E também é ético se realmente trabalhar, já que o "trabalho" de muita gente que tem 3 ou 4 empregos não é o trabalho que realiza mas a carteira de contactos dos amigos certos nos lugares certos para as trafulhices certas. E - isto sim! - não é ético.
Não?
Repara, ele, e muitos profissionais por este país fora, só estão nessa condição porque as respectivas entidades patronais, sejam escolas privadas ou outro género de organização, querem poupar em algumas despesas a todo o custo pagando menos a essas pessoas do que a um professor ou profissional com recibo.
Será que acham mesmo assim? Ou é só para ser do contra?
Reparem, se não houvesse tanta gente com empregos desses, sem recibos, a taxa de desemprego não seria tão elevada.
Acreditem que conheço casos de organizações a contratarem dezenas e dezenas de funcionários reformados que ganham por fora sem fazer qrr desconto. Pois, eles já não necessitam, já são reformados.
Há uma universidade aqui no Porto que têm um curso especializado de direito no qual todos os seus docentes são reformados com valores a passar muito os 5000 euros e mesmo assim acham que estão no direito de ganhar mais aquele extra a revelia da lei.
não tenho motivos nenhuns para ser do contra contigo.. é mesmo a minha opinião.
eu critico as pessoas que não descontam, isso sim, mas relativamente ao assunto de 'deixar o trabalho para os mais novos', acho que se tu fosses pai de família e estivesses em tempo de 'crise', estavas mais preocupado em amealhar o máximo possível para a tua segurança financeira e caseira.
ou estou errado ?
relativamente às reformas milionárias não são novidade para ninguém, mas isso já passa por outros patamares, nomeadamente o do reajuste salarial.
Isto é acima de tudo um problema de mentalidade empresarial.
Há pouco vi nas noticias que as pme's se queixam que o fundo dado pelo governo por causa da crise as pme's, só pode ser usado maioritariamente em investimento e eas empresas dizem que não vale a pena investir porque os clientes compram menos.
É claro que compram menos, ninguém compra produtos de baixa qualidade a preços altos ou que demoram duas semanas a ser entregues aos clientes, isto é já um problema que se arrasta há muitas décadas e resultado do desfasamento tecnológico em Portugal relativamente a Europa.
Esta mentalidade de pato bravo ainda está viva e a puxar o país para o abismo, infelizmente...
O vídeo da noticia
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php...383289&tema=29
Sim, td bem, esse caso do ponto de vista legal é permitido.
Mas não acho que quem ganha 600 e tal contos ou mil e tal contos por mês de reforma esteja mto preocupado com crises.
Aliás, para quem tem essas reformas as condições económicas até melhoram. O estado não lhes deixa de pagar nem a vai diminuir a reforma, com a estagnação da economia dá-se uma descida generalizada do valor dos bens, consequentemente eles ficam com mais rendimento disponível.
É permitido por lei, mas uma coisa é a legislação e outra é a ética. No meu ver não é eticamente correcto ser-se reformado, principalmente com valores destes, e não permitir, ou dificultar a renovação do mercado de trabalho.
O problema é que continuamos à procura de emprego, mas neste momento só existe trabalho disponível, e como nós somos tipicamente portugueses, deixamos passar uma oportunidade à espera de uma melhor que por vezes não aparece...
nao concordando com algumas possiveis interpretacoes do texto, é verdade que em portugal se prefere mais falar da crise do que trabalhar e criar riqueza. Alias este forum é um exemplo disso, com a proliferacao de topicos a falar da crise (especialmente quando portugal nao é dos paises mais afectados)..
Claro!!!
Isto ...
Falências: Associação das PME quer novo "plano Mateus"
A crise económica já provocou a falência de 20 mil empresas em Portugal nos últimos quatro meses e, em consequência, o desemprego de cerca de cem mil trabalhadores, segundo números da Associação Nacional das PME que reclama um novo Plano Mateus para aliviar o garrote fiscal que asfixia o tecido empresarial.
Segundo avança o Correio da Manhã desta sexta-feira, na maioria dos casos de falência, estão dívidas às Finanças e à Segurança Social. Por isso, o presidente da ANPME, Augusto Morais, defende «a aplicação de um Plano Mateus, que preveja o pagamento das dívidas fiscais em prestações», adianta o matutino. A Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME), responsabiliza Fernando Teixeira dos Santos pela situação e exige a demissão do ministro das Finanças."O Governo insiste num procedimento de penhoras que leva as empresas à falência.
Com este ritmo vamos chegar ao final do ano com 20 por cento de desempregados. O senhor ministro das Finanças devia demitir-se", diz Augusto Morais citado no artigo.
Aquele responsável assegura que as linhas de crédito aprovadas pelo Governo não resolvem o problema, acrescenta o matutino: "A situação das empresas está muito difícil, não conseguem vender nem escoar os stocks. As linhas de crédito não são solução porque as empresas têm de oferecer garantias e não as têm", sustentou aquele responsável associativo.
Dinheiro Digital
... são meros "fait divers", ou como alguém disse uma imagem clara da vitalidade do sistema ...Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
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Nos últimos quatro meses, 20 mil empresas apresentaram pedidos de falência, de acordo com os dados da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME). Ao longo de 2008, o número de falências decretadas pelos tribunais atingiu o valor mais alto de sempre.
O “Correio da Manhã” noticia na edição de hoje que foram 20 mil as empresas que apresentaram pedidos de falência nos últimos quatro meses, segundo os dados a ANPME que responsabiliza o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e exige a sua demissão.
"O Governo insiste num procedimento de penhoras que leva as empresas à falência. Com este ritmo vamos chegar ao final do ano com 20% de desempregados. O senhor ministro das Finanças devia demitir-se", afirmou ao CM o presidente da ANPME, Augusto Morais, que assegurou que as linhas de crédito aprovadas pelo Governo não resolvem o problema. "A situação das empresas está muito difícil, não conseguem vender nem escoar os stocks. As linhas de crédito não são solução porque as empresas têm de oferecer garantias e não as têm", explicou.
O “Diário de Notícias” revela hoje que o número de falências decretadas pelos tribunais ascendeu a 2.785, ao longo de 2008. Este é o número mais elevado de sempre.
Comparado com 2007, o número de falências aumentou em 724, o que representa um crescimento de 35,12%, o mais elevado dos últimos quatro anos.
Última edição por Excalibur : 20-01-09 às 16:49:55
Crise!? Só na cabeça de alguns...
http://www.youtube.com/watch?v=s27Oq5ot0ZI&NR=1
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Nthor como fizeste referência, deixo aqui o post que coloquei noutro tópico:
Valium:
Este tópico pode não ser o mais adequado, mas é o que mais se aproxima creio.
Uma das medidas do Governo é auxiliar as PME com uma linha de crédito visando a inovação e investimento.
Hoje de manhã sobre este tema, fizeram uma entrevista a um empresário que produz serras ou uma qq parte metálica para o corte de pedra.
Segundo ele concorreu pq estava com problemas de Tesouraria, no entanto, apenas pode utilizar 35% para o fim que quiser o resto tem que ser para "inovar" e assim não dava, pois as vendas estavam em queda e uma nova máquina não iria ter escoamento do produto. Que assim já não estava a cumprir algumas obrigações e ainda ficar com mais uma (não percebi se tinha ou não avanção para a Linha de Crédito).
Agora daqui podemos retirar algumas ideias de como os nossos empresários vêem as suas empresas e as ajudas do Governo.
Apesar de em parte ter achado o discurso do empresário adequado.
Mas imagino quanto não verão isto como um meio de resolver problemas de liquidez e não o objectivo que realmente terá.
A semana passada disse algo semelhante à minha chefe... ela até ficou a olhar para mim com cara de surpresa+agrado. Não foi graxa, apenas disse o que penso desta crise, acho que até marquei uns pontos.![]()