Vale o que vale... mas atendendo às "luzes da ribalta" sobre um juíz em Portugal...
in: https://www.jn.pt/mundo/interior/jui...-10670857.html
Itália
Juízas decidem que não houve violação por a mulher ser "feia e masculina"
Várias pessoas juntaram-se à porta do tribunal de An****, em Itália, para protestar contra a decisão de ilibar dois homens, acusados de violação. O coletivo de juízes considerou que a vítima "era muito masculina" para ter sido violada.
Os dois suspeitos, que em 2015 terão violado uma rapariga de 22 anos, foram condenados em 2016 pelo tribunal de primeira instância. Na sexta-feira, segundo explica o jornal "The Guardian", foi conhecido o motivo que, em 2017, levou o tribunal de segunda instância a ilibar os dois suspeitos.
O coletivo de juízes, constituído por mulheres, decidiu a favor dos acusados que negaram a violação com a justificação de que a alegada vítima era feia e que não tinham sentido atração sexual por ela.
Várias associações ligadas ao direito das mulheres emitiram um comunicado demonstrando o desagrado pela decisão das juízas. "Indignação pela absolvição de dois jovens condenados por violência sexual, com base na suposta semelhança da vítima com um homem", pode ler-se na nota.
No mesmo comunicado, é explicado que as juízas analisaram uma fotografia da vítima e foi tido em conta o facto de os agressores terem registado o número da rapariga no telemóvel com o nome "Vikingo", "uma alusão a uma personagem tudo menos feminina, muito mais masculina".
"Eu li a sentença em 2017 e foi por isso que recorremos ao supremo tribunal", disse, citada pelo "The Guardian", Cinzia Molinar, advogada da mulher. "É repugnante ler esta decisão. Um dos motivos que as levou a absolver os dois rapazes é uma fotografia, que segundo os réus demonstra que ela era feia e que teria sido impossível gostarem dela", sublinha.
Segundo a mesma advogada, a jovem regressou ao Peru por ter sido ostracizada em An**** depois de ter denunciado os dois alegados agressores. Nos últimos dias, a região, com cerca de 100 mil habitantes, tem sido marcada por protestos pela decisão do tribunal. O caso vai agora ser analisado por um outro tribunal em Perúgia.
Juízas decidem que não houve violação por a mulher ser "feia e masculina"
Várias pessoas juntaram-se à porta do tribunal de An****, em Itália, para protestar contra a decisão de ilibar dois homens, acusados de violação. O coletivo de juízes considerou que a vítima "era muito masculina" para ter sido violada.
Os dois suspeitos, que em 2015 terão violado uma rapariga de 22 anos, foram condenados em 2016 pelo tribunal de primeira instância. Na sexta-feira, segundo explica o jornal "The Guardian", foi conhecido o motivo que, em 2017, levou o tribunal de segunda instância a ilibar os dois suspeitos.
O coletivo de juízes, constituído por mulheres, decidiu a favor dos acusados que negaram a violação com a justificação de que a alegada vítima era feia e que não tinham sentido atração sexual por ela.
Várias associações ligadas ao direito das mulheres emitiram um comunicado demonstrando o desagrado pela decisão das juízas. "Indignação pela absolvição de dois jovens condenados por violência sexual, com base na suposta semelhança da vítima com um homem", pode ler-se na nota.
No mesmo comunicado, é explicado que as juízas analisaram uma fotografia da vítima e foi tido em conta o facto de os agressores terem registado o número da rapariga no telemóvel com o nome "Vikingo", "uma alusão a uma personagem tudo menos feminina, muito mais masculina".
"Eu li a sentença em 2017 e foi por isso que recorremos ao supremo tribunal", disse, citada pelo "The Guardian", Cinzia Molinar, advogada da mulher. "É repugnante ler esta decisão. Um dos motivos que as levou a absolver os dois rapazes é uma fotografia, que segundo os réus demonstra que ela era feia e que teria sido impossível gostarem dela", sublinha.
Segundo a mesma advogada, a jovem regressou ao Peru por ter sido ostracizada em An**** depois de ter denunciado os dois alegados agressores. Nos últimos dias, a região, com cerca de 100 mil habitantes, tem sido marcada por protestos pela decisão do tribunal. O caso vai agora ser analisado por um outro tribunal em Perúgia.
in: https://www.jn.pt/mundo/interior/jui...-10670857.html
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