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Mutilação genital feminina-1 assunto a n esquecer

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    Mutilação genital feminina-1 assunto a n esquecer

    O holocausto silencioso das mulheres a quem continuam a extrair o clítoris


    Mesquita de Lisboa, duas da tarde de uma sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. Envergando uma túnica larga em tons de amarelo e preto que deixa por vezes ver a nudez interior, a fanateca [nome guineense dado à mulher que pratica a excisão] diz de imediato que não está disposta a revelar nem denunciar o ritual feminino que implica o corte do clítoris. Fala da "vergonha" que seria um filho seu ver a prática exposta num jornal e, com isso, perder o carácter secreto que lhe está ligado.

    Exprimindo-se em fula [dialecto da tribo com o mesmo nome, uma das etnias muçulmanas mais expressivas da Guiné] e fugindo ao olhar da jornalista, a septuagenária sem nome lá vai dizendo que "é uma coisa dolorosa" e que se pode "salvar ou morrer".


    Zangada e desconfiada, faz questão de deixar bem claro que só está ali a conversar porque o líder da comunidade guineense muçulmana em Portugal, que fez as apresentações e teve de assegurar a tradução do diálogo, lhe tinha pedido.


    Há 15 anos em Lisboa, a fanateca assume ter feito excisões na Guiné, mas garante que em Portugal "ainda" ninguém lhe pediu e recusa-se a "pôr o segredo das mulheres a nu".


    A dada altura chora, porque já se está a "falar há tempo demais" sobre o assunto. No final da conversa é-lhe colocada uma hipótese que a faz mudar radicalmente de atitude. "Se eu me apaixonasse por um guineense muçulmano e ele quisesse casar comigo, pedindo-me para ser excisada, e eu aceitasse o pedido, poderia fazê-lo em Portugal?", questiona a jornalista. Brilho nos olhos e resposta afirmativa. Não faltaria quem fizesse. Segue-se a advertência de que a intervenção implica sofrimento, porque é feita "sem anestesia", e o conselho de se fazer acompanhar por quatro mulheres, "para a segurarem". Fora isso, era só o futuro marido "dar a ordem" e, obviamente, pagar o preço da excisadora.


    A conversa termina já a mesquita se esvaziou de gente. O líder da comunidade muçulmana da Guiné, Manso Baldé, que antes tinha confirmado ao PÚBLICO.PT que a mutilação genital feminina (MGF) era praticada em Portugal e que apresentou a septuagenária como sendo uma fanateca, despede-se perguntando à jornalista se percebeu que a anciã "não quis contar" tudo o que sabia. Ainda há tempo para mais uma troca de palavras com a fanateca. Segura as mãos da jornalista e insiste: "Então, sempre quer fazer?".


    Duas filhas morreram depois da excisão


    Nova tentativa. Quinta do Mocho num dia de sol. Tchambu recebe o PUBLICO.PT em sua casa. Guineense, muçulmana e excisada, não tem dúvidas em dizer que a MGF "só prejudica a mulher". Originária da tribo biafada, Tchambu não conseguiu evitar que a filha mais velha também fosse excisada, por pressão da avó, mas impediu que a mais nova tivesse o mesmo destino.


    Segundo Tchambu, enquanto nas outras tribos o fenómeno tende a desaparecer, no caso dos fulas - a etnia do seu companheiro actual - trata-se de um ritual "indispensável e obrigatório". "Eles fazem o que viram os antepassados fazer", afirma. Tchambu já teve discussões com o marido sobre a MGF. Apesar de duas das suas filhas terem morrido na sequência do fanado - nome do ritual guineense que marca a passagem da infância à idade adulta e que inclui a circuncisão, no caso dos rapazes, e a vulgarmente chamada excisão, no caso das raparigas -, o marido continua a dizer que o ritual "é um dever para um muçulmano" e considera que as filhas "morreram em combate".


    Tchambu dispõe-se a ajudar o PUBLICO.PT a encontrar outra fanateca. Recorre à irmã, que é "muito religiosa". Bobadela, no mesmo dia de sol. A irmã, mais velha, diz, num português difícil de compreender, que conhece "senhoras que fazem" e que em Portugal "manga [muitas em crioulo] meninas" já foram excisadas. Com uma neta recém-nascida, ela própria admite que levará a criança para a Guiné "para fazer lá". Dois encontros marcados com a fanateca, dois encontros adiados. "A senhora manda dizer que se quiser fazer tudo bem, mas se for para denunciar não vai falar".


    "As mulheres que não são excisadas não prestam"


    Sendo que na Guiné o ritual se mantém, a questão da conservação da prática no seio da comunidade residente em Portugal, na sua grande maioria concentrada em Lisboa, é inevitável. O PUBLICO.PT conversou com vários guineenses, muçulmanos e não muçulmanos, e a resposta foi quase sempre afirmativa, incluindo invariavelmente o "já ouvi falar de casos".


    Três líderes da comunidade muçulmana guineense em Portugal, dois fulas e um mandinga, não hesitaram em confirmar a manutenção da prática. Durante um encontro com o PUBLICO.PT, também na mesquita de Lisboa, os três membros da Associação de Muçulmanos Naturais da Guiné garantiram que a comunidade residente em Portugal "ainda faz o fanado", masculino e feminino. Com uma diferença: enquanto os rapazes são circuncidados nos hospitais, entre os nove e dez anos de idade, as meninas são excisadas em casa, recorrendo-se a uma anciã e normalmente ainda bebés, "com dois ou três anos, porque é mais fácil nessa altura".


    Admitindo que a festa associada ao ritual vai-se perdendo e que a tradição está "actualmente reduzida à excisão", os três responsáveis falaram da excisão feminina com a naturalidade com que se fala de outra tradição qualquer, reconhecendo, no entanto, que se trata de "uma cerimónia muito delicada" e que pode, quando mal feita, conduzir à morte.


    Muitas das vezes, quando algo corre mal no procedimento, costuma culpar-se a menina, porque já era impura, ou os pais da menina, porque não a educaram na pureza, ou atribui-se o fracasso a uma qualquer intervenção divina.


    Admitindo o carácter "secreto" da prática, os líderes muçulmanos adiantaram desde logo que as excisadoras "têm medo de ser identificadas, agora que há muitas organizações por aí que combatem" a MGF.


    "Os usos e costumes não devem ser abandonados. Há uma tendência [na Europa] para monopolizar a civilização e cultura dos outros. Não deviam pôr em causa [os nossos valores], nem dizer 'A nossa civilização é mais bonita do que a vossa'", criticou Alage Mamadu Dumbiá, um dos membros da associação. "Não é crime, não pode ser crime, porque é a nossa tradição. É um símbolo da nossa identidade, uma forma de continuarmos a saber quem somos, fora do nosso país", defendeu.


    "Para nós, as mulheres que não são excisadas não prestam", explicaram os responsáveis. Na Guiné, utilizam-se até duas denominações diferentes para os excisados e não excisados. Aos primeiros, chama-se "lambé", que quer dizer "a pessoa que já sabe", aos outros chama-se "blufe".


    O argumento de Abraão


    Os responsáveis lembraram ainda que "há uma história" por trás da MGF. Conta-se que Abraão (ou Ibrahim, em árabe) casou com a bela mas estéril Sara. Foi ela própria que lhe sugeriu que tomasse outra mulher, que lhe desse descendentes. Abraão escolheu Agar, a escrava egípcia, que engravidou. Existem várias versões do fim da história, mas a que interessa para o caso conta que Sara, apercebendo-se do interesse crescente de Abraão por Agar, virou a sua ira contra a escrava, mutilando o seu órgão sexual. A este episódio relacionado com o profeta e patriarca das três religiões monoteístas, as fontes acrescentaram ainda que, durante os períodos de guerra, quando os homens saíam para combater, "era preciso tornar as mulheres mais frias, para que não procurassem sexo o tempo todo".


    Reconhecendo a eventualidade de graves consequências para a saúde das mulheres, a MGF é vista por estes três homens como algo que "não é mau em si" e que "até tem aspectos positivos", nomeadamente o de obrigar à fidelidade ao marido, "evitando doenças, porque as mulheres se contêm para ter relações sexuais" e tendem a "conservar-se". Apesar disso, a prática "torna a mulher sempre higiénica". No entanto, realçam, a excisão feminina "não é uma obrigação".


    Também o presidente da Associação Guineense de Solidariedade Social, Fernando Ká, disse já ter ouvido falar de "casos" de MGF no seio da comunidade guineense muçulmana residente em Portugal, mas não dispor de detalhes. Achando "possível" que a excisão feminina seja praticada em Portugal, Fernando Ká sublinha que não o será "em grande escala", mas apenas "por um número pouco significativo de pessoas". No entanto, confirmou, alguns pais levam as filhas para a Guiné para serem excisadas.


    Por seu lado, Manso Baldé, o presidente da Associação de Muçulmanos Naturais da Guiné, sublinhou que essa opção é "muito dispendiosa" e garantiu que "é mais frequente" fazer-se em Portugal. Virgínia, uma enfermeira que há muito combate a MGF na Guiné, mais conhecida como "tia Bitcho", adiantou ainda que os guineenses muçulmanos a residir em Portugal que tenham posses "mandam buscar" uma fanateca no país de origem, pagando-lhe as despesas para vir a Lisboa.


    Confirmando que "as mulheres guineenses muçulmanas a viver em Portugal são todas excisadas", Fernando Ká afirmou acreditar que "a geração mais nova já não está tão susceptível à prática". Esta ideia foi também partilhada pelos membros da Associação de Muçulmanos Naturais da Guiné, que afirmam que o ritual "tem tendência para diminuir". No entanto, ninguém quer ser "o dessacralizador do sagrado", confessaram.

    Sofia Branco
    in Público, Domingo, 4 de Agosto de 2002


    #2
    [xx(]

    Comentário


      #3
      [8)]

      Comentário


        #4




        Uma palavra TRADIÇÃO [xx(]

        Comentário


          #5
          Nem merece comentário, já tinha lido essa reportagem.. Infelizmente isso acontece em vários países ditos "subdesenvolvidos" e seria preciso uma enorme mudança de mentalidade e de legislação para as coisas mudarem.. [8)]

          Comentário


            #6
            Uma triste realidade aliada a uma triste mentalidade.[xx(][xx(]

            Comentário


              #7
              eram todos presos e mal saissem da prisão deportados!
              Metem nojo! comportam-se como animais e n tem respeito pelas crenças/ideologias dos outros.
              Querem circuncisar-se ou exisar-se tudo bem, agora n façam aos filhos nem façam pressões.
              Nojo pá nojo

              Comentário


                #8
                Isso é revoltante, bolas...
                Que M€rda de mundo o nosso...

                Comentário


                  #9
                  Tem que se respeitar as tradições e culturas de cada povo... tb o clitóris só faz falta a quem o tem[8D] e quem o gosto de ver , se para esses povos não faz falta, eles é que sabem.

                  Este noticia já não e novidade esta pratica é mto usada na nigeria tb já vi reportagens antigas sobre isso.
                  É um acto cultural de um povo.

                  Quem somos nós para criticar os que aos povos africanos fazem? tb já se fez tanta coisa estranha na Europa no que diz respeito á sexualidade.

                  Comentário


                    #10
                    citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris





                    Uma palavra TRADIÇÃO [xx(]
                    Por cá também há "tradições"....Barrancos diz-vos alguma coisa?


                    Quanto ao assunto, já conhecia, por ter assistido a um documentário na tv há muito tempo, e de facto, a morte quando existe, é dolorosa e penosa, porque ou é por sangramento ou por infecção, já que no documentário, apenas protegiam a vagina, depois da "operação" com umas folhas de umas plantas quaisquer.[8)][8)][8)][8)]

                    Há tradições que deviam emvergonhar qualquer pessoa, mas na cultura muçulmana parece não haver limites: é homens e mulheres bomba, excisões, lapidações, execuções públicas, etc. São é uns medievais!!!!

                    Comentário


                      #11
                      citação:Mutilação genital feminina

                      Todos os anos cerca de 2 milhões de meninas e adolescentes em pelo menos 28 países africanos (e também em algumas nações do Médio Oriente) são alvo de mutilação genital feminina, que em nada se pode comparar à circuncisão masculina.

                      Dependendo da região, a mutilação varia de intensidade. No tipo de mutilação mais brando, a ponta do clítoris é cortada. Em alguns rituais, ele é integralmente extirpado (clitoridectomia). Na versão mais radical, é feita uma infibulação: são retirados o clítoris e os lábios vaginais e, em seguida, o que sobrou de um lado da vulva é costurado ao outro lado, deixando-se apenas um minúsculo orifício pelo qual a mulher urina e menstrua. Neste caso, a mulher "costurada" só é "aberta" para o marido.

                      Associada à castidade e à crença de que diminui o desejo sexual e reduz o risco de infidelidade, a mutilação é realizada sem nenhum tipo de anestesia, com instrumentos não-esterilizados como facas, navalhas, tesouras, giletes, tampas de latas ou mesmo cacos de vidro. Na infibulação usam-se espinhos para juntar os lábios vaginais maiores e as pernas podem permanecer amarradas por até 40 dias. O praticante pode ser um médico, uma parteira, um barbeiro ou uma curandeira. A menina é imobilizada com as pernas abertas e utiliza-se apenas água fria para intumescer esta parte do corpo.

                      Como é óbvio, a mutilação genital feminina traz graves problemas à saúde. Os possíveis efeitos imediatos são muita dor, hemorragias e ferimentos na região do clítoris e dos lábios. Depois há o risco de contrair tétano, gangrenas, infecções urinárias crónicas, abcessos, pedras na bexiga e na uretra, obstrução do fluxo menstrual e cicatrizes proeminentes. A primeira relação sexual só é possível depois da dilatação gradual e dolorosa da abertura que resta.

                      Aquelas que foram infibuladas sofrem mais do que as restantes. A menstruação é incrivelmente dolorosa. No parto, podem acontecer complicações sérias para o bebé e para a mãe. Nessas ocasiões, elas precisam fazer a reabertura da vagina [abre-se cortando com uma navalha] e qualquer demora acarreta uma pressão às vezes fatal no crânio e na coluna da criança. Quando a mãe não faz a abertura da vagina, a saída do bebé do útero pode provocar cortes que vão da vagina ao ânus

                      A mutilação genital feminina é uma violação dos direitos humanos.

                      Mas, recentemente, li numa revista que essa prática continua ser realizada por algumas comunidades em países europeus, latino-americanos, asiáticos, no Canadá e nos Estados Unidos da América.

                      Assim sendo, até que ponto uma tradição “importada” de um outro qualquer país pode ignorar as leis dos países de acolhimento? O que é mais legítimo?
                      http://formiguinha.blogs.sapo.pt/arquivo/033709.html

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por Nephilim

                        Tem que se respeitar as tradições e culturas de cada povo... tb o clitóris só faz falta a quem o tem[8D] e quem o gosto de ver , se para esses povos não faz falta, eles é que sabem.

                        Este noticia já não e novidade esta pratica é mto usada na nigeria tb já vi reportagens antigas sobre isso.
                        É um acto cultural de um povo.

                        Quem somos nós para criticar os que aos povos africanos fazem? tb já se fez tanta coisa estranha na Europa no que diz respeito á sexualidade.
                        Já leste a carta dos direitos do homem das nações unidas? Olha que a Nigéria também tem assento lá!

                        Comentário


                          #13
                          citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris





                          Uma palavra TRADIÇÃO [xx(]
                          Já agora acrescento QUESTÃO CULTURAL[xx(]

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por Tó Zé

                            citação:Originalmente colocada por Nephilim

                            Tem que se respeitar as tradições e culturas de cada povo... tb o clitóris só faz falta a quem o tem[8D] e quem o gosto de ver , se para esses povos não faz falta, eles é que sabem.

                            Este noticia já não e novidade esta pratica é mto usada na nigeria tb já vi reportagens antigas sobre isso.
                            É um acto cultural de um povo.

                            Quem somos nós para criticar os que aos povos africanos fazem? tb já se fez tanta coisa estranha na Europa no que diz respeito á sexualidade.
                            Já leste a carta dos direitos do homem das nações unidas? Olha que a Nigéria também tem assento lá!
                            não percebi o que queres dizer...

                            Comentário


                              #15
                              Como um velho uma vez me disse "Tu podes tirar um preto da selva, mas não podes tirar a selva do preto". Não vejam isto como um comentário racista.

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                citação:Originalmente colocada por Tó Zé

                                citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                Tem que se respeitar as tradições e culturas de cada povo... tb o clitóris só faz falta a quem o tem[8D] e quem o gosto de ver , se para esses povos não faz falta, eles é que sabem.

                                Este noticia já não e novidade esta pratica é mto usada na nigeria tb já vi reportagens antigas sobre isso.
                                É um acto cultural de um povo.

                                Quem somos nós para criticar os que aos povos africanos fazem? tb já se fez tanta coisa estranha na Europa no que diz respeito á sexualidade.
                                Já leste a carta dos direitos do homem das nações unidas? Olha que a Nigéria também tem assento lá!
                                não percebi o que queres dizer...
                                Olha lê o post do cliothoris um bocado acima onde se lê " A mutilação genital feminina é uma violação dos direitos humanos. "

                                Comentário


                                  #17
                                  Okey, é tradição. há uns 300-500 anos tambem era tradição torturar as pessoas e apos isso mata-las ou pegar-lhes fogo ou porque diziam que a terra era redonda ou porque não eram catolicos.
                                  Ah menos tempo e ainda recentemente houve 1 caso mediatico(2anos) e ainda em pratica, apedrejam-se mulheres até á morte porque metem enganam o marido. (okey pode dar vontade,mas da vontade aos actos...)
                                  À mesma distancia cronologica (uns 2anos) homens de 50+ anos podiam casar com raparigas de 12anos.
                                  È tambem tradição na china (embora ja combatida mas á 10anos não o era) os homens de negocios "desflorarem" uma virgem e ver o sangue no lencol, era bom pressário para o negocio.
                                  À uns 100-130anos finalmente garantiu-se o sufragio universal ate lá era so homens.
                                  À uns 4anos no irão as mulheres andavam (e andam ainda em algumas cultura) atraz dos homens na rua, se forem á frente CABUM.
                                  A umas centenas de anos qdo uma mulher era viuva o irmão do marido herdava a mulher e os bens desta.

                                  Como se ve a tradição já não é o que era. Duvido que seja o mundo onde querem que a vossa mulher/marido filhos/as vivam.
                                  E muito sinceramente se um gajo/a tivesse a ideia de falar seker nisso á minha frente acho k me passava. Para alem da obvia queixa na PJ anónima.

                                  Comentário


                                    #18
                                    citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                    citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris





                                    Uma palavra TRADIÇÃO [xx(]
                                    Já agora acrescento QUESTÃO CULTURAL[xx(]
                                    civilizacional

                                    ;)

                                    há povos que estao umas centenas de anos atrás na compreensao do que é o ser humano

                                    Comentário


                                      #19
                                      citação:Originalmente colocada por Duro

                                      citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                      citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris





                                      Uma palavra TRADIÇÃO [xx(]
                                      Já agora acrescento QUESTÃO CULTURAL[xx(]
                                      civilizacional

                                      ;)

                                      há povos que estao umas centenas de anos atrás na compreensao do que é o ser humano
                                      exacto há povos mto atrasados.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Isso leva-nos para outra questão:

                                        Povos atrazados existem isso ta provado. Agora se um povo atrazado vem para o "meu pais civilizado" tem que cumprir cá as regras. Isto mete nojo nojo nojo rastaparta gete estupida.

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                                          #21
                                          Eu sei que é bastante diferente, visto isto implicar o sofrimento, humilhação (e pelo que me apercebo as mulheres deixarão de ter prazer sexual para sempre?)

                                          Em portugal tambem temos tradições de massacre e que mtos insistem em manter apenas para o seu bel prazer, insistindo até como eu já ouví que quem não os percebe é porque tem instintos arcaicos e pouco desenvolvidos. Estou a falar das touradas[xx(]

                                          Estes são 2 exemplos do quanto a cegueira tradicional atrasam um povo, distanciando-os dos restantes, fazemdo pagar aqueles que não merecem, porque não a vivem e se querem integrar, por aqueles que vivem fechados no seu circulo social cego de tradição arcaica.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Epá independentemente de gostarem de touradas e afins não comparem um animal a um ser humano (embora n justifique fazer o animal sofrer claro esta)

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                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por Shark

                                              Epá independentemente de gostarem de touradas e afins não comparem um animal a um ser humano (embora n justifique fazer o animal sofrer claro esta)
                                              Eu não quis fazer esse tipo de comparação, e penso que fui bem claro nesse aspecto.

                                              O meu objectivo é comparar tradições, como se insistem em manter e suas justifcações, e quanto atraso podem causar a uma sociedade ou a um grupo social.

                                              Comentário


                                                #24
                                                [xx(]

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  citação:Originalmente colocada por xicos perto

                                                  Eu sei que é bastante diferente, visto isto implicar o sofrimento, humilhação (e pelo que me apercebo as mulheres deixarão de ter prazer sexual para sempre?)

                                                  Deixam obviamente de ter prazer no clitóris que só tem a função mesmo de produzir prazer á mulher...

                                                  no entanto a mulher tem outras zonas erógenes como o interior da vagina os mamilos etc etc etc...

                                                  bem isto pelo menos é o que elas me dizem;):D:D

                                                  Já agora outra coisa relacionada...sabem por os homens tb sao circuncisados por tradição? é tb para lhes cortar o prazer da maturbação...visto que o penís sem pele a masturbação provoca segundo consta menos prazer e por isso tb existe o costume em certas civilizações de ser cortado.

                                                  Isto pk para mtos povos todo o prazer sexual é mal visto tanto o da mulher como o do homem no caso da maturbação.

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                                                    #26
                                                    Cambada de animais[)]

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      a questão fundamental é dor e a marca. não tenho em causa a tradição isso é desculpa para fazer. fazem para controlar. algum de vosses casaria com uma mulher excisada? não!! pois não!! este acto serve apenas para controlar a mulher, obrigala a continuar na comunidade, inpedindo de ela relacionar com outras "tribos".(refiro tribos pelo acto selvagens).

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        A questão da circuncisão pode ser por motivos de saude em alguns casos.
                                                        No entanto por ex em africa, já que é tradição e é um pais onde o HIV existe em grande parte da população por ex acho correcto de se circuncisem os rapazes (desde k com condições de higeine).
                                                        Não sei se sabem mas o facto de um homem ser circuncizado aumenta-lhe grandemente a possibilidade de não ser afectado pelo virus do HIV. testes feitos em homens casados com mulheres portadoras do hiv provam que mesmo apos anos de relações sexuais desprotegidas estes não adquirem o virus.
                                                        Aqui já é uma questão de saude publica E que não retira prazer sexual, embora retire (segundo dizem) retire prazer na masturbação.

                                                        Na mulher acho que apos a remoção do clitóris será muito dificil ter prazer sexual, e mesmo que o tenha será sempre diminuto comparado com uma pessoa não mutilada.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Vergonhoso existirem seres humanos que defendam isto como normal por razões culturais.

                                                          [8]

                                                          No Congo Belga penso que era também prática comum.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Não sei quais são as bases de conhecimento para se afirmar que a circuncisão inibe a masturbação...

                                                            Quanto ao tópico, práticas de MGF são como o nome indica, mutilações a um ser humano e como tal devem ser fortemente condenadas e quem sabe se reprimidas pela lei, em todos os Países.

                                                            Porque a Lei tem mais força que as heranças culturais, apesar de haver uns artistas que por vezes e quando lhes convém vêm afirmar o contrário. [8D]

                                                            Comentário

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