À semelhança do que se passou e do sucesso que houve no caso da exploração de petroleo ao largo da costa portuguesa o mesmo se repete, mas desta vez contra algo que poderá prejudicar as pessoas directamente, junto às suas terras, sendo os mais afectados os que vivem em pequenas vilas, aldeias, que poderão ver afectados e contaminados os seus terrenos agrícolas e suas habitações.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noti...e-litio-444102
“Não vendo as paisagens e o bem estar das populações por nenhum preço”, disse ao “Público” o presidente da Câmara Municipal de Boticas.
Nos últimos meses, os pedidos de prospeção de lítio dispararam e, neste momento, abrangem uma área de 86 mil hectares em zonas com interesse de preservação. Perante este número, os movimentos cívicos em prol do ambiente têm ganho cada vez mais força, de acordo com o “Público”.
Em causa está por exemplo o consórcio INature, com 340 agentes públicos, privados e associativos, que fez chegar à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) um apelo para que determinadas autorizações requeridas não tenham ‘luz verde’.
As populações de Boticas – devido ao projeto de Covas do Barroso, liderada pela Savannah – e de Montalegre – por causa do projeto na mina do Romano, nas mãos da Lusorecursos – não se convencem com as promessas de postos de trabalho e investimentos de milhões, aponta este jornal na edição desta terça-feira.
“Prefiro arranjá-los [empregos] de forma mais sustentável e duradoura do que estes empregos que chegam aqui e passado uns anos vão-se embora (…). Não vendo as paisagens e o bem estar das populações por nenhum preço”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Boticas.
Fernando Queiroga denuncia que a autarquia não tem sido “tida nem achada” perante o aumento da área de exploração mineira na zona pela qual está responsável.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noti...e-litio-444102
“Não vendo as paisagens e o bem estar das populações por nenhum preço”, disse ao “Público” o presidente da Câmara Municipal de Boticas.
Nos últimos meses, os pedidos de prospeção de lítio dispararam e, neste momento, abrangem uma área de 86 mil hectares em zonas com interesse de preservação. Perante este número, os movimentos cívicos em prol do ambiente têm ganho cada vez mais força, de acordo com o “Público”.
Em causa está por exemplo o consórcio INature, com 340 agentes públicos, privados e associativos, que fez chegar à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) um apelo para que determinadas autorizações requeridas não tenham ‘luz verde’.
As populações de Boticas – devido ao projeto de Covas do Barroso, liderada pela Savannah – e de Montalegre – por causa do projeto na mina do Romano, nas mãos da Lusorecursos – não se convencem com as promessas de postos de trabalho e investimentos de milhões, aponta este jornal na edição desta terça-feira.
“Prefiro arranjá-los [empregos] de forma mais sustentável e duradoura do que estes empregos que chegam aqui e passado uns anos vão-se embora (…). Não vendo as paisagens e o bem estar das populações por nenhum preço”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Boticas.
Fernando Queiroga denuncia que a autarquia não tem sido “tida nem achada” perante o aumento da área de exploração mineira na zona pela qual está responsável.
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