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Projecto Arquitetura

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    Projecto Arquitetura

    Boas,

    Tentei procurar por um tópico parecido apenas para colocar uma dúvida mas não encontro.

    Estou em fase de projeto para reabilitar um edificio antigo. É-me permitido aumentar um piso, piso esse que já existe, mas é considerado sotão e a camara não o reconhece então como piso habitável. Mesmo tendo as escadas de origem até acima, e inclusivamente uma casa de banho, parece que antigamente seria mais barato registar o edificio nas finanças, sendo o ultimo piso como sotão.

    Assim estou obrigado, caso queira colocar o sotão como piso habitável, a cumprir o plano de acessiblidades. A minha dúvida prende-se com, outros edificios que estão a nascer, também na zona historica, edificios de raiz, em que se fossem obrigados a cumprir o plano de acessibilidades seriam só escada e casa de banho, pois não haveria espaço para mais nada.

    Existe alguma lei que isente pequenos espaços do plano de acessibilidades?

    #2
    Bom, se é para ser espaço habitável, penso que não existe forma de isentar nada, quando muito poderá ser classificado como arrumos ou assim.

    Encontrei isto: Acessibilidade Portugal: Plano de Acessibilidades - exemplos gráficos

    Dá ideia que um plano de acessibilidades não é mais do que a demonstração que os espaços mínimos de acessibilidades são cumpridos. Ou seja, tem de ser demonstrado também de forma documental para a camara aprovar.

    Por acaso tenho uma situação idêntica mas ainda não resolvi. Alguém da área saberá ajudar melhor.

    Comentário


      #3
      Boas Obtuso,

      Sim, mas para além da desmonstração, na hora da execução também devem estar refletidos em obra penso eu, deverão haver visitas À obra por parte de fiscais para comprovar isso mesmo não?
      A questão é que por ser um edificio centenário, em que apenas queremos reabilitar o existente, mas no entanto queremos aumentar o último piso em cerca de 1.20mt (para que se consiga "caminhar" junto ás paredes, sem ter aquele telhado inclinado), eles consideram isso uma ampliação e como tal tenho de cumprir o plano de acessibilidades.

      Plano este, que supostamente obriga em aumentar as escadas 20cm e uma casa de banho pelo menos permita ter 1.50m de diametro livres para a cadeirinha de rodas.

      Não percebo é como há edifícios em plena zona histórica, que estão a ser construídos de raiz, e sendo construído de raiz supostamente terá de cumprir com o plano de acessibilidades, e não acredito que isso aconteça..

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
        Boas Obtuso,

        Sim, mas para além da desmonstração, na hora da execução também devem estar refletidos em obra penso eu, deverão haver visitas À obra por parte de fiscais para comprovar isso mesmo não?
        A questão é que por ser um edificio centenário, em que apenas queremos reabilitar o existente, mas no entanto queremos aumentar o último piso em cerca de 1.20mt (para que se consiga "caminhar" junto ás paredes, sem ter aquele telhado inclinado), eles consideram isso uma ampliação e como tal tenho de cumprir o plano de acessibilidades.

        Plano este, que supostamente obriga em aumentar as escadas 20cm e uma casa de banho pelo menos permita ter 1.50m de diametro livres para a cadeirinha de rodas.

        Não percebo é como há edifícios em plena zona histórica, que estão a ser construídos de raiz, e sendo construído de raiz supostamente terá de cumprir com o plano de acessibilidades, e não acredito que isso aconteça..
        Se vais alterar, terás de cumprir, penso.

        Presumo que o edifício seja anterior a 1951 e isento de licença. Na altura era tudo mais ou menos. Aqui a questão é queres adicionar um piso habitacional à data de hoje, com regras antigas. Não sei como funciona, mas tenho visto prédios antigos a levarem com águas furtadas no telhado e não devem ter levado escadas novas.

        Já diferente é a situação de reconstrução ou construção de raiz, onde naturalmente essas regras terão de ser cumpridas.

        E se não subires o telhado não consegues área útil razoável mesmo que fique mais pequeno?

        Comentário


          #5
          Já pensei em não subir e aproveitar o existente. Mas acaba por não fazer sentido. Assim, é preferivel perder o "amor" a 20cm e conseguir andar direito no ultimo piso.

          O grande problema também aqui, é que me meti com um arquiteto que se mexe pouco, e tem poucos conhecimentos de reabilitação, e pelo dinheiro que já investi, agora será para levar até ao fim..

          Comentário


            #6
            Pois, mas isso já é alteração da cercea e como tal precisas de licença e tudo direito, quase de certeza.

            Vai ser difícil contornar.

            Comentário


              #7
              Boas. Pois, se o arquiteto já está a trabalhar, tem de ser ele a resolver.
              Aqui a questão prende.se com o aumento da cercea em 1,20m, pois realmente a nível de IMI será considerado como mais um piso (o sótão antigo não tem valor para as Finanças, mas um piso já tem).
              Á luz disto, deve ser feito o que o urbanismo do município entenda. Não deve ser às cegas, claro, mas agora entra a parte em que o arquitecto entra, e vai a reuniões com o urbanismo, e diz que não faz sentido...
              Sem conhecer as regras locais, desejo boa sorte!
              Já agora, se tem de cumprir acessibilidades então tem de cumprir o DL163/2006. Como é de dois pisos, não conseguem fazer cumprir em baixo e trabalhar à vontade em cima?

              Comentário


                #8
                Isto é um tema complexo, e não é aqui que vais resolver ou esclarecer alguma coisa.

                Tens de falar com o arquitecto que contrataste e alinhar os objetivos que pretendes, porque há quase sempre várias possibilidades, com vantagens, desvantagens e procedimentos diferentes.
                Tem de ser consultado o PDM, ou mesmo outras condicionantes caso se apliquem.

                Se a tua dúvida é somente em termos de procedimentos legais para decidir se avanças ou não, também podes agendar uma reunião no gabinete do urbanismo e esclareces melhor o que vais fazer.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Drifting Ver Post
                  Boas. Pois, se o arquiteto já está a trabalhar, tem de ser ele a resolver.
                  Aqui a questão prende.se com o aumento da cercea em 1,20m, pois realmente a nível de IMI será considerado como mais um piso (o sótão antigo não tem valor para as Finanças, mas um piso já tem).
                  Á luz disto, deve ser feito o que o urbanismo do município entenda. Não deve ser às cegas, claro, mas agora entra a parte em que o arquitecto entra, e vai a reuniões com o urbanismo, e diz que não faz sentido...
                  Sem conhecer as regras locais, desejo boa sorte!
                  Já agora, se tem de cumprir acessibilidades então tem de cumprir o DL163/2006. Como é de dois pisos, não conseguem fazer cumprir em baixo e trabalhar à vontade em cima?
                  Isto não é assim tão simples, o facto de ser aproveitamento de vão do telhado muitas fazes está relacionado com imposições urbanísticas no número de pisos, que pode dar ou não para alterar, e que tem outras condicionantes, como por exemplo o pé direito mínimo.

                  Já agora, há maneiras de aumentar os tais 20cm sem mexer na cércea e tornar o espaço mais habitável, basta andar atento aos novos topos dos edifícios

                  Comentário


                    #10
                    Eu estou há 3 anos para arranjar um arquiteto.

                    Eu estou há quase 1 ano a discutir layouts com um arquiteto que infelizmente a nível de reabilitação pouco ou nada percebe.

                    Quando entrou na câmara, o projeto foi com uma série de irregularidades, umas básicas outras mais técnicas

                    Resumindo, é uma classe que eu desprezo completamente, tendo em conta o profissionalismo que aqueles com quem privei demonstraram.

                    O problema dos 20cm das escadas eu já os comi. Não consigo comer é ter de fazer um wc cumprindo o plano de acessibilidades pois isso é que vai fazer mossa no espaço.

                    Como também não percebo sendo um edifício centenário, com uma tipologia de escada que já pouco ou nada se vê, em espiral e toda em ferro. Serei obrigado a mandar as escadas abaixo para fazer umas que cumpram a acessibilidade.

                    Comentário


                      #11
                      O que me faz confusão é teres de cumprir um plano de acessibilidades no último piso (sótão), não basta o cumprimento num único piso?

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                        Eu estou há 3 anos para arranjar um arquiteto.

                        Eu estou há quase 1 ano a discutir layouts com um arquiteto que infelizmente a nível de reabilitação pouco ou nada percebe.

                        Quando entrou na câmara, o projeto foi com uma série de irregularidades, umas básicas outras mais técnicas

                        Resumindo, é uma classe que eu desprezo completamente, tendo em conta o profissionalismo que aqueles com quem privei demonstraram.

                        O problema dos 20cm das escadas eu já os comi. Não consigo comer é ter de fazer um wc cumprindo o plano de acessibilidades pois isso é que vai fazer mossa no espaço.

                        Como também não percebo sendo um edifício centenário, com uma tipologia de escada que já pouco ou nada se vê, em espiral e toda em ferro. Serei obrigado a mandar as escadas abaixo para fazer umas que cumpram a acessibilidade.
                        Vais ao departamento de urbanismo da câmara e passas a mensagem de que precisas de um arquitecto para te resolver isso e não conheces ninguém. Alguém te recomendará um que trabalhe cá fora, mas com o pé lá dentro. A partir daí é como teres uma via verde.

                        Infelizmente é assim que funciona o urbanismo neste país!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                          Eu estou há 3 anos para arranjar um arquiteto.

                          Eu estou há quase 1 ano a discutir layouts com um arquiteto que infelizmente a nível de reabilitação pouco ou nada percebe.

                          Quando entrou na câmara, o projeto foi com uma série de irregularidades, umas básicas outras mais técnicas

                          Resumindo, é uma classe que eu desprezo completamente, tendo em conta o profissionalismo que aqueles com quem privei demonstraram.

                          O problema dos 20cm das escadas eu já os comi. Não consigo comer é ter de fazer um wc cumprindo o plano de acessibilidades pois isso é que vai fazer mossa no espaço.

                          Como também não percebo sendo um edifício centenário, com uma tipologia de escada que já pouco ou nada se vê, em espiral e toda em ferro. Serei obrigado a mandar as escadas abaixo para fazer umas que cumpram a acessibilidade.
                          A zona é Nazaré?

                          Comentário


                            #14
                            Eu tenho aqui um projecto de 2011 em que a Planta de Acessibilidades é só do R/Chão, o projecto é uma ampliação de uma casa unifamiliar.
                            As leis mudam, mas não sei até que ponto faz sentido ser obrigatório plantas de acessibilidade para todos os pisos.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                              Eu estou há 3 anos para arranjar um arquiteto.

                              Eu estou há quase 1 ano a discutir layouts com um arquiteto que infelizmente a nível de reabilitação pouco ou nada percebe.

                              Quando entrou na câmara, o projeto foi com uma série de irregularidades, umas básicas outras mais técnicas

                              Resumindo, é uma classe que eu desprezo completamente, tendo em conta o profissionalismo que aqueles com quem privei demonstraram.

                              O problema dos 20cm das escadas eu já os comi. Não consigo comer é ter de fazer um wc cumprindo o plano de acessibilidades pois isso é que vai fazer mossa no espaço.

                              Como também não percebo sendo um edifício centenário, com uma tipologia de escada que já pouco ou nada se vê, em espiral e toda em ferro. Serei obrigado a mandar as escadas abaixo para fazer umas que cumpram a acessibilidade.
                              Meu caro, como em tudo na vida há bons e maus profissionais.
                              E em 90% dos casos a culpa de uma má escolha é da responsabilidade do cliente, e acho que não preciso justificar porquê

                              Comentário


                                #16
                                O decreto-lei 53/2014 isenta de acessibilidades edificações com mais de 30 anos ou inseridas em zonas de reabilitação urbana. Artigo 4º.

                                https://www.oasrn.org/upload/apoio/l..._RebUrbana.pdf

                                Aqui a revisão mais recente mas não muda nada a nível das acessibilidades:

                                https://www.oasrn.org/upload/apoio/l.../DL95_2019.pdf
                                Editado pela última vez por Edge; 29 February 2020, 14:21.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Pittboxer Ver Post
                                  A zona é Nazaré?
                                  Sim

                                  Originalmente Colocado por brunomeleiro Ver Post
                                  Meu caro, como em tudo na vida há bons e maus profissionais.
                                  E em 90% dos casos a culpa de uma má escolha é da responsabilidade do cliente, e acho que não preciso justificar porquê
                                  Bruno, depois de ter corrido 2 ou 3 arquitetos, e ter sempre batido com falta de palavra, perguntas-me se verifiquei o portfolio deste último? Não. Se fui pelo preço? Não, antes pelo contrário. Até porque como em tudo na vida, quando a esmola é muita o pobre desconfia. E como foi um gabinete que me foi aconselhado não olhei duas vezes.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                                    Sim



                                    Bruno, depois de ter corrido 2 ou 3 arquitetos, e ter sempre batido com falta de palavra, perguntas-me se verifiquei o portfolio deste último? Não. Se fui pelo preço? Não, antes pelo contrário. Até porque como em tudo na vida, quando a esmola é muita o pobre desconfia. E como foi um gabinete que me foi aconselhado não olhei duas vezes.
                                    Então e agora já não podes mudar?

                                    Comentário


                                      #19
                                      Tenho 70% do valor pago. Fará sentido mudar?

                                      Nem sei como se processaria isso, se todo o trabalho feito iria por água abaixo, e teria de voltar ao passo 0

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                                        Tenho 70% do valor pago. Fará sentido mudar?

                                        Nem sei como se processaria isso, se todo o trabalho feito iria por água abaixo, e teria de voltar ao passo 0
                                        Ou o arquitecto cede o projecto para um colega poder pegar nele, ou não cede e terás de voltar a fazer tudo do início. Mas não existe um contrato com o descritivo do trabalho? Se ele se propõe a fazer um projecto de licenciamento que tem de obedecer às regras do PDM e RGEU, é bom que conheça a legislação de acessibilidades e também quais as isenções e proibições em vigor quando se está a intervir na reabilitação de zona urbana antiga.

                                        Se não o sabe, e se é para os lados da Nazaré como tens no teu avatar, posso indicar-te quem de certeza sabe.
                                        Editado pela última vez por Edge; 02 March 2020, 09:43.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                                          Tenho 70% do valor pago. Fará sentido mudar?

                                          Nem sei como se processaria isso, se todo o trabalho feito iria por água abaixo, e teria de voltar ao passo 0
                                          Pois é o problema de pagar "adiantado", o meu arquitecto só viu o dinheiro no fim de estar tudo concluído já com os papéis para a licença de habitabilidade.

                                          No início dei 20%
                                          Convenhamos dizer que também já conhecia a família, podendo se dar a esse luxo de confiar na minha pessoa

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Pittboxer Ver Post
                                            Pois é o problema de pagar "adiantado", o meu arquitecto só viu o dinheiro no fim de estar tudo concluído já com os papéis para a licença de habitabilidade.

                                            No início dei 20%
                                            Convenhamos dizer que também já conhecia a família, podendo se dar a esse luxo de confiar na minha pessoa
                                            Depende do tipo de contrato, do faseamento de pagamento, se inclui execução ou não...
                                            Por norma divide-se 50/60% para estudo prévio e Licenciamento e os restantes 40/50% para execução e acompanhamento de obra, sendo a execução o que recolhe o bolo maior, seguido de licenciamento.
                                            Mas isto não é uma ciência exacta, e há muito o hábito de ficar-se pelo licenciamento.
                                            Por norma os pagamentos são efetuados finda cada uma das fases contratadas.

                                            Ao user, se acha que o arquiteto está em incumprimento e se tiver razões para tal, pode fazer queixa do membro na secção regional correspondente da Ordem dos Arquitectos.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                                              Tenho 70% do valor pago. Fará sentido mudar?

                                              Nem sei como se processaria isso, se todo o trabalho feito iria por água abaixo, e teria de voltar ao passo 0
                                              li o topico na diagonal, mas se precisares de um arquitecto honesto e for pela zona de lisboa e arredores diz

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Edge Ver Post
                                                Ou o arquitecto cede o projecto para um colega poder pegar nele, ou não cede e terás de voltar a fazer tudo do início. Mas não existe um contrato com o descritivo do trabalho? Se ele se propõe a fazer um projecto de licenciamento que tem de obedecer às regras do PDM e RGEU, é bom que conheça a legislação de acessibilidades e também quais as isenções e proibições em vigor quando se está a intervir na reabilitação de zona urbana antiga.

                                                Se não o sabe, e se é para os lados da Nazaré como tens no teu avatar, posso indicar-te quem de certeza sabe.
                                                Estamos a falar na Nazaré sim. Quem seria?

                                                O arquiteto não está em incumprimento, simplesmente não estou agradado com o trabalho. É absurdo estar quase há um ano a definir layouts e quando o projeto entra na câmara tem uma série de problemas. Se ao consultar um arquiteto, e tivesse plena confiança que os problemas seriam resolvidos, muito provavelmente não olhava para trás

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                                                  #25
                                                  Já viste o DL 53/2014 de 8 de abril?

                                                  É sobre reabilitação e tem lá as isenções para as obras de reabilitação. A questão prende-se mesmo com a questão de "reconstrução" ou "ampliação" onde as isenções de cumprimento de regras não se aplicam.

                                                  Mesmo que estejas a falar em subir a cércea em 10 cms, isso é uma ampliação e logo fica fora do regime de excepcionalidade das reabilitações.

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                    Já viste o DL 53/2014 de 8 de abril?

                                                    É sobre reabilitação e tem lá as isenções para as obras de reabilitação. A questão prende-se mesmo com a questão de "reconstrução" ou "ampliação" onde as isenções de cumprimento de regras não se aplicam.

                                                    Mesmo que estejas a falar em subir a cércea em 10 cms, isso é uma ampliação e logo fica fora do regime de excepcionalidade das reabilitações.
                                                    Além dos regulamentos nacionais é preciso ter também em conta os regulamentos municipais, por isso não vale a pena estar a mandar para o ar o que dá e não dar sem conhecer a situação.

                                                    Agora isso de mexer na cércea, se é esse o problema, por 10 cm nem sequer faz sentido. Tal como já tinha dito, há maneiras de resolver a questão de tornar o interior habitável sem mexer na cércea e na fachada exterior. Ddo que vou percebendo, neste caso é proposto obras de ampliação, por isso têm de ser cumpridos os regulamentos aplicáveis ao caso.

                                                    Aconselho a reunir com o arquiteto, por os pontos nos "i"s, clarificar e fechar de uma vez por todas. Na verdade o colega deve estar a precisar de um puxão de orelhas, depois queixam-se que são mal pagos

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                                                      #27
                                                      Nenhum regulamento municipal se pode sobrepor às leis da República.

                                                      Se é uma ampliação tem de cumprir as regras e já não entra no regime especial de reabilitação de edifícios.

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                                                        #28
                                                        Obras de ampliação também estão abrangidas, desde que o não cumprimento de um parâmetro seja devidamente justificado, o que não é complicado. Pode é ter-se o azar de encontrar um técnico no departamento de urbanismo que decida ter uma interpretação diferente da lei, como já vi acontecer várias vezes.

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por PhantomNorth Ver Post
                                                          Estamos a falar na Nazaré sim. Quem seria?

                                                          O arquiteto não está em incumprimento, simplesmente não estou agradado com o trabalho. É absurdo estar quase há um ano a definir layouts e quando o projeto entra na câmara tem uma série de problemas. Se ao consultar um arquiteto, e tivesse plena confiança que os problemas seriam resolvidos, muito provavelmente não olhava para trás
                                                          Enviei mensagem privada.

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Edge Ver Post
                                                            Obras de ampliação também estão abrangidas, desde que o não cumprimento de um parâmetro seja devidamente justificado, o que não é complicado. Pode é ter-se o azar de encontrar um técnico no departamento de urbanismo que decida ter uma interpretação diferente da lei, como já vi acontecer várias vezes.
                                                            Onde é que as obras de ampliação estão abrangidas? Nem sequer reconstrução quanto mais ampliação.

                                                            O que está isento de cumprimento nas regras são reabilitações de prédios com mais de 30 anos.

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