O sistema da ADOPÇÃO de crianças em Portugal
Vou relatar um caso verídico e do qual eu estou por dentro e que me levanta uma série de questões.
Ele e ela conheceram-se, namoraram e contraíram matrimónio.
Passado uns tempos decidem ampliar a família, só que depararam-se com um senão. Ele tem um problema e nunca iriam ter filhos na vida.
O aceitar a situação foi difícil mas tem de se andar para a frente e o desejo era tão grande de terem um “filho”, que optaram pela adopção/perfilhação.
Partiram do pressuposto que não iriam ter grandes dificuldades em ultrapassar o monstro que criaram em redor dos processos de adopção.
Jovens, de boas famílias e abastadas, ele e ela com cursos superiores e a exercerem, casa montada, etc..
Após uma série de entrevistas, uma das assistentes sociais, faz uma observação pertinente:
[u]A criança sai desta instituição para ir para um infantário, qual a diferença se o pai adoptivo e a mãe adoptiva trabalham e também não lhe dão atenção.</u>
Ela decide abandonar a sua carreira profissional e abre um negócio onde não tem de estar sujeita a um horário rígido.
[u]Nunca houve a procura ou exigências em relação á criança a adoptar.</u>
E com isto, já lá vão cerca de sete longos e penosos anos, e continuam á espera.
A questão que levanto em relação aos processos de adopção ou não, são os seguintes:
1. Será que existe vontade que as crianças que se encontram em instituições que as recolhem, sejam adoptadas ?
2. Estas instituições vivem de donativos de particulares, empresas, bancos, etc., de subsídios locais e nacionais, etc., ao estarem a “perder mais uma boca”, essa instituição vê os seus proveitos diminuir, será justificativo ?
3. Por muita vontade que se tenha de fazer uma adopção, será prática comum tantas reservas e criação de complicações aos futuros pais adoptivos ?
4. É de conhecimento público que pelo menos duas pessoas que se encontram á frente de instituições que deveriam fazer tudo para se encontrar uns pais adoptivos, não eram conhecidos, reconhecidos, nem tinham o dom de andarem em festas in , nem apresentavam os sinais exteriores de riqueza que hoje em dia aparentam. Será que é sinónimo de algo ?
A leitura poderá ser enfadonha, mas gostaria que pelo menos comentassem o processo de adopção de crianças em Portugal, incidindo especialmente na morosidade dos processos e as dificuldades criadas aos candidatos.
Cmpts
Vou relatar um caso verídico e do qual eu estou por dentro e que me levanta uma série de questões.
Ele e ela conheceram-se, namoraram e contraíram matrimónio.
Passado uns tempos decidem ampliar a família, só que depararam-se com um senão. Ele tem um problema e nunca iriam ter filhos na vida.
O aceitar a situação foi difícil mas tem de se andar para a frente e o desejo era tão grande de terem um “filho”, que optaram pela adopção/perfilhação.
Partiram do pressuposto que não iriam ter grandes dificuldades em ultrapassar o monstro que criaram em redor dos processos de adopção.
Jovens, de boas famílias e abastadas, ele e ela com cursos superiores e a exercerem, casa montada, etc..
Após uma série de entrevistas, uma das assistentes sociais, faz uma observação pertinente:
[u]A criança sai desta instituição para ir para um infantário, qual a diferença se o pai adoptivo e a mãe adoptiva trabalham e também não lhe dão atenção.</u>
Ela decide abandonar a sua carreira profissional e abre um negócio onde não tem de estar sujeita a um horário rígido.
[u]Nunca houve a procura ou exigências em relação á criança a adoptar.</u>
E com isto, já lá vão cerca de sete longos e penosos anos, e continuam á espera.
A questão que levanto em relação aos processos de adopção ou não, são os seguintes:
1. Será que existe vontade que as crianças que se encontram em instituições que as recolhem, sejam adoptadas ?
2. Estas instituições vivem de donativos de particulares, empresas, bancos, etc., de subsídios locais e nacionais, etc., ao estarem a “perder mais uma boca”, essa instituição vê os seus proveitos diminuir, será justificativo ?
3. Por muita vontade que se tenha de fazer uma adopção, será prática comum tantas reservas e criação de complicações aos futuros pais adoptivos ?
4. É de conhecimento público que pelo menos duas pessoas que se encontram á frente de instituições que deveriam fazer tudo para se encontrar uns pais adoptivos, não eram conhecidos, reconhecidos, nem tinham o dom de andarem em festas in , nem apresentavam os sinais exteriores de riqueza que hoje em dia aparentam. Será que é sinónimo de algo ?
A leitura poderá ser enfadonha, mas gostaria que pelo menos comentassem o processo de adopção de crianças em Portugal, incidindo especialmente na morosidade dos processos e as dificuldades criadas aos candidatos.
Cmpts
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