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Tenho de internar o meu pai. E agora?

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    Tenho de internar o meu pai. E agora?

    O meu pai foi diagnosticado com Alzheimer e Demência há já algum tempo. Não quer ir para um lar de maneira nenhuma porque se acha capaz de gerir a sua vida apesar de morar sozinho. Ultimamente os lapsos e apagões são mais frequentes(...)
    Tenho de o fazer contra a sua vontade e não estou a conseguir lidar com o sentimento de culpa.
    Já vi como os velhotes decaem física e psicologicamente quando ficam privados das suas rotinas e liberdades.

    Alguém já lidou com uma situação semelhante que queira partilhar a sua experiência?
    (Por favor dispenso piadas e gozo não estou mesmo com disposição)

    #2
    Não é melhor consultares o médico de família ?

    Ou uma linha especializada para isso.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Picard Ver Post
      O meu pai foi diagnosticado com Alzheimer e Demência há já algum tempo. Não quer ir para um lar de maneira nenhuma porque se acha capaz de gerir a sua vida apesar de morar sozinho. Ultimamente os lapsos e apagões são mais frequentes(...)
      Tenho de o fazer contra a sua vontade e não estou a conseguir lidar com o sentimento de culpa.
      Já vi como os velhotes decaem física e psicologicamente quando ficam privados das suas rotinas e liberdades.

      Alguém já lidou com uma situação semelhante que queira partilhar a sua experiência?
      (Por favor dispenso piadas e gozo não estou mesmo com disposição)
      Boa sorte. Lidei com sensivelmente 10 anos com a minha avó e náo foi fácil.
      A solução de recurso será teres alguém a tomar conta do teu pai. Primeiro parcialmente, depois a tempo inteiro. Contudo, os custos não simpáticos. Inevitavelmente quando a situação se tornar insustentável tudo se encaminhará para um lar.

      Não é fácil falar disto, mas é o que é. Mais vale encarares as coisas logo de inicio, e aproveitares todo o tempo que tenhas com o teu pai.
      Editado pela última vez por Indigo; 25 June 2021, 11:48.

      Comentário


        #4
        É uma situação triste e delicada, porque a pessoa de inicio não assume, mas torna-se perigoso por começa a se esquecer de tudo, o sair de casa pode-se esquecer de onde é a casa e perde-se sem conseguir regressar , pode se esquecer inclusive que tem casa. Conheci casos que inclusive se esqueceram que tem familia e nem os filhos reconhecem.
        Boa sorte a lidar com esse problema.

        Comentário


          #5
          Fala com o teu médico/a de família.
          Há várias opções consoante a zona de onde és e a disponibilidade de euros.

          Tens de pensar que é o melhor para ele e ser firme. Custa, mas é o melhor para todos.

          Numa solução intermédia, podes equacionar por alguém para o acompanhar no dia a dia, mas isso vai-se tornar permanente. Depois tens de arranjar alguém que faça dias e outra pessoa para as noites. Não é barato e as pessoas vão cansar-se, o que é normal.

          Já experimentaste a associação alzheimer? - https://alzheimerportugal.org/pt/apoios-e-servicos

          Comentário


            #6
            Provavelmente vais ter de provar incapacidade, tens de falar com o médico de família que deve encaminhar para psiquiatria.

            Comentário


              #7
              Passei por algo parecido desde outubro de 2019 a fevereiro de 2020.

              O meu pai teve 3 AVC's, e durante 13 anos foi possível viver com a minha irmã e a passar alguns fins de semana por mês em minha casa. Mas em outubro de 2019 deixou de conseguir subir escadas como até aí e teve de se tomar essa decisão, primeiro num centro de dia com horário alargado, e em fevereiro com o decréscimo de mobilidade, tivemos de decidir colocá-lo numa instituição.

              Escusado será dizer q no final de fevereiro veio o Covid e então desde q entrou só saiu para ir ao hospital.

              É duro, a culpa vais sentir nos primeiros dias, mas depois se o conseguires colocar num sítio bom, o facto de veres q está bem cuidado, higiene rigorosa e tratamento humano, a pouco e pouco fazes pazes com a tua decisão.

              Comentário


                #8
                Boas,
                agindo legalmente através de: MAIOR ACOMPANHADO

                Há certas decisões que têm de ser tomadas, para segurança de todos (incluíndo terceiros), sendo tomadas em consciência e boa fé não deixam espaço a sentimento de culpa.

                Boa sorte.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por raioxpantera Ver Post
                  Boas,
                  agindo legalmente através de: MAIOR ACOMPANHADO

                  Há certas decisões que têm de ser tomadas, para segurança de todos (incluíndo terceiros), sendo tomadas em consciência e boa fé não deixam espaço a sentimento de culpa.

                  Boa sorte.
                  Exatamente, para evitar que aconteçam situações destas:

                  https://www.cmjornal.pt/portugal/det...pai-de-91-anos

                  Comentário


                    #10
                    Situação complicada.

                    O estado do teu Pai é de tal forma grave que coloca em perigo a segurança das outras pessoas? Na minha opinião de outsider, se ainda não é esse o caso, mais vale deixá-lo continuar em casa.

                    Comentário


                      #11
                      Não consegui almoçar em condições porque isto não me sai da cabeça.
                      No geral o dia a dia dele é normal para um octogenário com 82 anos, levanta-se, come, trata da casa e de si, sai se precisar e volta. O pior são os apagões. Se formos por ex. a um café oferece-se para pagar. Conversamos um bocado e depois quer pagar outra vez. Acredito que quando só tiram partido desta situação. Não faltam por pessoas desonestas. O Covid19 fez-lhe confusão. Máscaras e confinamento. "Não posso sair porquê? Não estou doente". Depois das 2 doses acha-se à prova de bala. Explicar que não é bem assim...
                      Depois são as conversas da juventude, dos problemas que teve. As frustrações que a vida lhe deu. Histórias que são repetidas às vezes, 6, 7 ou mais vezes. O mesmo texto, as mesmas frases e a mesma entoação.
                      O resto da família já nem lhe atende o telemóvel, fartos de ouvir vezes sem conta as mesmas palavras.
                      Moro longe. Ele nunca quis viver connosco. Tem as suas coisas, os seus hábitos e costumes. Não gosta de ruído. Nunca gostou, nem mesmo quando trabalhava.
                      A médica de família é a favor do internamento. O neurologista idem. As técnicas do lar onde a minha mãe foi internada há anos idem idem. Acham melhor. Mais seguro. Podem ficar juntos.
                      Ter de envolver tribunais e sentenças quando pessoalmente e por opinião própria, acho esta classe os maiores imbecis de sempre... ter de o sujeitar a isto tudo. Por mim nem sequer me queixo. A minha vida já é o que é... enfim. Antevejo um fim de semana daqueles em que já sei não vou estar descansado. Até a pulsação sinto por detrás dos olhos...

                      Comentário


                        #12
                        Pela tua descrição, parece-me tudo "habitual" para a idade.

                        Assim de forma superficial e à distância, eu diria que (ainda) não há razões para um internamento. O que é que pode acontecer? Ser aldrabado nas contas do café? Apanhar Covid?

                        Sinceramente, na minha opinião, ser internado seria pior que isso.

                        Mas isto vale o que vale, é fácil opinar quando se está de fora.
                        Editado pela última vez por eu; 25 June 2021, 15:14.

                        Comentário


                          #13
                          Antes de mais lamento o momento que estás a passar.

                          Vivenciei o caso do avô da minha mulher, há uns bons anos, com uma doença desse foro (corpos de lewy). Não foi nada fácil. A progressão foi relativamente rápida dado que já era bastante idoso quando foi diagnosticado.

                          Um médico poderá orientar-te no prognóstico e no acompanhamento da progressão da doença. Há parâmetros que eles analisam e que te podem informar nesse sentido. Lembro-me sempre de ver o médico a rodar o pulso do paciente e analisar a rigidez da articulação.

                          Teve alguma sorte porque era um bom médico (psiquiatra) que se interessou bastante e foi transmitindo o máximo de informação. A medicação escolhida na altura também resultou bastante bem em aliviar os sintomas. Só me lembro que era um emplastro.

                          Portanto, no momento de dar o passo do internamento não tens de estar sozinho nessa decisão.

                          Entretanto este ano o meu pai teve um problema se saúde algo grave, coincidentemente no pico da pandemia. Felizmente safou-se e está a recuperar bem. No entanto esteve mal algum tempo e o fantasma da incapacidade chegou a bater à porta.

                          Não te posso ajudar muito mas tens a solidariedade de tanta gente que já passou ou está a passar por um momento semelhante.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Picard Ver Post
                            ...
                            A médica de família é a favor do internamento. O neurologista idem. As técnicas do lar onde a minha mãe foi internada há anos idem idem. Acham melhor. Mais seguro. Podem ficar juntos......
                            Acho, que por isto vês o caminho que tens de seguir.

                            Ainda que não seja uma decisão a muito curto prazo, tens de o ir "preparando".

                            Comentário


                              #15
                              Situação nada fácil.

                              A questão principal é que ele não está a ter a perceção da degradação que está a sofrer, porque ainda se sente autónomo e capaz de cuidar de si próprio e prefere visitar a esposa no lar do que lhe fazer companhia.

                              Já tens a tua mãe nessa situação (em lar).

                              Acredito que ele não deseje isso de todo.

                              Não consegues numa fase inicial um cuidador responsável que possa acautelar um pouco, acompanhá-lo um pouco? está numa idade em que muita gente se aproveita das debilidades dos idosos e da sua permeabilidade e afastamento da familia.

                              sabes que o pior não é as contas do café ou o não usar a máscara...é ir ligar o esquentador e esquecer-se de ligar a chama...e só abrir o gás...é desiquilibrar-se dar uma queda e ficar onde está longos períodos...daí o acompanhamento.

                              ter uma técnica social que lhe levasse as refeições para evitar que ele cozinhasse, se colocasse em situações de maior exposição ao perigo de danos fisicos.

                              mas é uma decisão familiar, da mesma forma que terá sido para a senhora tua mãe. Não podes ser só tu a tomar as decisões.

                              Os nossos velhotes quando começam a ficar dependentes ou limitados são piores que os nossos putos em pequenos...mas todos para lá caminhamos.

                              O lar, o internamento, a limitação de ação do velhote tem de ser quando ou já não dá para ter alguma autosuficiência ou quando não é possivel esperar pela degradação crescente e galopante da questão cognitiva.

                              Mas deves ir preparando o cota para esse end result, o internamento num regime semi aberto que lhe permita alguma autonomia, mas com cuidadores.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                Pela tua descrição, parece-me tudo "habitual" para a idade.

                                Assim de forma superficial e à distância, eu diria que (ainda) não há razões para um internamento. O que é que pode acontecer? Ser aldrabado nas contas do café? Apanhar Covid?

                                Sinceramente, na minha opinião, ser internado seria pior que isso.

                                Mas isto vale o que vale, é fácil opinar quando se está de fora.
                                Na descrição há ali muito que não é doença, é da idade e é habitual. Chamem-lhe senilidade ou o que quiserem.

                                Comentário


                                  #17
                                  Tenho de internar o meu pai. E agora?

                                  pelo que dizes o teu pai é uma pessoa muito independente..
                                  nao estou a gozar ao dizer isto,mas eu acho que efectivamente ele conseguiria partilhar o seu dia a dia com alguém e efectivamente ser controlado ( a bem da sua segurança e dos outros) se arranjasse uma rapariga bonita tratar dele.. achas que ele iria reagir bem com isso? o problema é que depois ele iria ter outras intenções com ela..porque para estar a partilhar o dia a dia com ela nao iria pensar que seria só uma amiga
                                  ...so me vem esta solução porque se tivesse um pai ou uma mae nesta situação eu iria tentar tudo antes de pensar colocá-la num lar.. é claro que quando o teu pai piorar muito será melhor ir para um lar

                                  Comentário


                                    #18
                                    Tenho a minha avó com o mesmo diagnóstico e está no lar há acerca de 8 anos, quando entrou tinha 82. Numa primeira fase tivemos uma Sra. que estava na casa dela no horário de expediente, mas durante a noite e e ao fins de semana quando estava sozinha era sempre um stress! Estavamos sempre preocupados com a segurança física dela, não fosse ela sentir-se mal e não conseguir chamar socorro por telefone porque nem sabia a quem ligar e/ou por mexer no gás e deixá-lo ligado sem querer, etc..

                                    No caso dela também não queria ir, mas se o lar tiver boas condições, como foi o caso dela, rapidamente se adapta.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                      Pela tua descrição, parece-me tudo "habitual" para a idade.

                                      Assim de forma superficial e à distância, eu diria que (ainda) não há razões para um internamento. O que é que pode acontecer? Ser aldrabado nas contas do café? Apanhar Covid?

                                      Sinceramente, na minha opinião, ser internado seria pior que isso.

                                      Mas isto vale o que vale, é fácil opinar quando se está de fora.
                                      Pois. O pior são "os picos", dias em que não está bem consigo mesmo e diz que se vai atirar de uma ponte, que está farto de tudo e todos, que já devia ter morrido porque é um "encargo".
                                      Tem uma obsessão com os trocos que amealhou, fruto de uma vida regrada e sem luxos. Acha que o Banco lhe rouba dinheiro, os médicos são uns ladrões, os vizinhos são de desconfiar. Até eu o quero internar para ficar com tudo o que é dele. Que quem me faz a cabeça é a minha mulher porque ela não gosta dele. Tudo isto claro só acontece na cabeça dele. Inclusive há pelo menos 5 anos que o tento convencer a vir morar connosco mas tarefa impossível.
                                      Há dias ligou-me a perguntar porque nunca mais o tinha levado a dar um passeio. (Tínhamos ido almoçar e dar um passeio longe e demorado dois dias antes) Que podia ir a casa dele. Deu inclusive instruções de como lá chegar. Escusado será dizer que já fui lá centenas de vezes nos últimos 15 anos.
                                      Não aceita a ideia de ter uma pessoa da S. Social lá sequer um dia por semana para o ajudar na lidas da casa e nas tarefas mais simples. Desconfia de uma senhora que segundo ele lhe levou o ouro da mesa de cabeceira em 2008. Na verdade vendeu-o ele mesmo depois da crise dessa altura numa altura onde proliferavam as casas que compravam metais preciosos.
                                      Basicamente é isto que me preocupa mais. Muitas vezes não se lembra em que dia, mês ou estação do ano estamos. Esquece-se do código do multibanco. Do telemóvel tive de remover o pin de segurança porque mo perguntava quase todos os dias. Mas insiste que dá conta de tudo ainda e que não é velho.
                                      Vejo um reflexo do futuro e temo que seja pior a emenda que o soneto. Pressinto que me vai deixar de falar ou sequer querer ver de longe.
                                      É uma doença tremenda.

                                      Há dias vi o filme "The father".
                                      Mal dormi nessa noite.
                                      Editado pela última vez por Picard; 25 June 2021, 19:47.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Isso é uma situação muito complicada e se não te protegeres vai dar cabo de ti e da tua vida familiar.
                                        Do que percebi a tua mãe vive num lar e ele ficou sozinho em casa por não querer seguir esse caminho para vida dele pois achava que tinha capacidade para se safar sozinho.
                                        Ele nunca vai admitir as suas limitações e perceber que já não está em condições de gerir a vida dele de uma forma normal, mesmo que comece a fazer as coisas mais estranhas o problema vai estar sempre em ti.
                                        Caso não tenha mais filhos ou herdeiros existem algumas coisas que devias fazer, que podem parecer estranhas, mas que te podem safar e a ele de muitos problemas;
                                        - A GNR/PSP tem um programa de acompanhamento de idosos que vivem sozinhos, fazer a sinalização na esquadra para que passem por lá de vez em quando.
                                        -Essas pessoas são o alvo fácil dos burlões, que aparecem à porta e mesmo sem violência fazem a cabeça dos idosos, mesmo dos que se acham muito espertos, explicar-lhe que em caso algum deve dar conversa a essa gente. Ter a ajuda de um vizinho dava jeito pois podia ajudar.
                                        -Ir falar com o gerente do banco onde tem o dinheiro, levar uma declaração médica que ateste a situação psicológica do senhor e explicar que não devem permitir a movimentação acima de um determinado valor, que o empatem para o dia seguinte e que te contactem imediatamente.
                                        - Se existirem armas em casa, falar com as autoridades para que o convençam a entregar ou então fazer desaparecer por ti próprio.
                                        - Não colocar ninguém em casa, tipo empregada, sem ser de extrema confiança e o mais velha e feia possível.

                                        Isto são algumas coisas que podes ir fazendo, depois há outras mais complicadas e que dependem da tua situação pessoal.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por girl92 Ver Post
                                          pelo que dizes o teu pai é uma pessoa muito independente..
                                          nao estou a gozar ao dizer isto,mas eu acho que efectivamente ele conseguiria partilhar o seu dia a dia com alguém e efectivamente ser controlado ( a bem da sua segurança e dos outros) se arranjasse uma rapariga bonita tratar dele.. achas que ele iria reagir bem com isso? o problema é que depois ele iria ter outras intenções com ela..porque para estar a partilhar o dia a dia com ela nao iria pensar que seria só uma amiga
                                          ...so me vem esta solução porque se tivesse um pai ou uma mae nesta situação eu iria tentar tudo antes de pensar colocá-la num lar.. é claro que quando o teu pai piorar muito será melhor ir para um lar
                                          Realmente existem pessoas que caladas são poetas, numa situação séria e complicada como esta, essa solução iria arranjar ainda mais uns quantos problemas.....que falta de noção e experiência de vida......realmente.

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                                            #22
                                            Este caso é o chamado bico de obra. A velhice dos familiares mais próximos é sempre muito complicado. Atravessei a dos meus bisavós e avós e os últimos 4 anos são péssimos para quem cuida.

                                            Eu quero ir para eu lar ou que me mandem para Marte, o peso e o empecilho que um idoso é na vida de um casal em é algo que só quem assiste a isto pode dizer.

                                            Todos os velhotes começam a ficar egoístas e a pensar mais neles e a deixar de ter noção da realidade, ficam muito mais difíceis do que crianças.

                                            Infelizmente, um lar é uma péssima solução, mas das poucas que existem. Um bom lar são mais de 1500€/mês, que é claramente um valor impossível para a maioria das famílias.

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                                              #23
                                              É uma situação muito complicada aconteceu o mesmo com a minha avó no ano passado, nem sempre a solução de ir para um lar é negativa no caso da minha avó habitou-se super bem e até dentro do possível teve melhorias, também ajudou bastante ter a companhia da minha outra avó

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                Situação complicada.

                                                O estado do teu Pai é de tal forma grave que coloca em perigo a segurança das outras pessoas? Na minha opinião de outsider, se ainda não é esse o caso, mais vale deixá-lo continuar em casa.
                                                E a segurança do próprio, onde fica?

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver Post
                                                  E a segurança do próprio, onde fica?
                                                  Eu falo por mim: quando chegar aos 80, e se ficar numa situação parecida, prefiro mil vezes viver de forma autónoma ou semi-autónoma (mesmo correndo vários riscos pessoais) do que viver com segurança numa espécie de prisão.

                                                  Mas estas situações são muito complexas, não há nenhuma verdade absoluta ou certo/errado.

                                                  Por isso é que a decisão é complicada.

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                                                    #26
                                                    Hoje, estive quase a ir ao MP. Passei duas vezes à porta mas não fui capaz de ir em frente. (Maior acompanhado)
                                                    Parece-me tudo tão malicioso, tão cruel. Custa-me imenso imaginar fazer passar o cota por um tribunal, um juiz e um interrogatório como se fosse um delinquente qualquer.
                                                    Tivemos os nossos desaguisados noutros tempos mas por mais que tente, não consigo fazer isto...

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