Radicalismo
Julgo que não há um espaço de discussão neste forum sobre este tema, que nos ultimos anos ganhou um palco que não tinha no passado, as redes sociais!
Sou um nascido da geração baby boomer e um eterno aprendente que adora ler e aprender sobre comportamentos, psicologia, espiritualidade e religião, ando por aqui desde 2007 e como todos sinto que em cada dia em cada tópico, em cada discussão a intolerancia, a rejeição das diferenças, a ausencia de pluralismo, de respeito, é o status quo. O mote é ser extremo e radical, sentencia-se a diferença sem qualquer discernimento, e enrola-se em meia duzia de adjectivos qualificativos ou insultos ao mensageiro, e na desvalorização do argumento contrário.
Os radicais nunca se questionam, falta-lhes a capacidade de auto-avaliação e a humildade que existe no senso comum oriundo das experiências, costumes e vivências quotidianas, em sintese falta-lhes a humildade de assumir que não há verdades universais e imutáveis, começando pelas suas, sobretudo as suas!
Nos ultimos dois periodos de férias li dois livros fantásticos: "O Poder do Agora" que nos relembra como para a maioria das pessoas a vida está repleta de carências, insegurança, incerteza, tristeza, dor fisica, psicológia e espiritual. Lê-lo, é uma viagem de compreensão e entendimento sobre o que as novas gerações refletem e despejam diariamente nas redes sociais, e nos comportamentos do quotidiano. O outro, "A Arte de Comunicar com Sucesso" aborda um dos processos mais vitais para a inter-acção do ser humano. Devia ser leitura obrigatória para muita gente!
Na minha geração a tolerancia era natural e espontanea, e nem tinhamos a noção dela. Termos como gênero, ou homofobia, nem se "conheciam". Ouviamos David Bowie, Lou Read, Elton John, Freddy Mercury e George Michael, Led Zeppelin, Deep Purple, Neil Young ou Eagles, ou António Variações, e nunca olhamos sequer para as preferências sexuais que eles tinham. O foco era o que eles representavam para nós como musicos e o quanto felizes e satisfeitos nos deixavam porque a música deles nos tocava. Quando Boy George chegou, não questionávamos se ele gostava de homens, mulheres ou de ambos, apreciava-se a música dele, apenas. A Alyson Moyet era definitivamente oversize na época, mas era fantástica e a musica e a voz dela era um balsamo para os ouvidos e ninguém achava que ela valia menos que uma Claudia Schiffer!
Já escrevi isto noutro tópico, não precisávamos de restrições nem censuras, a educação dos nossos pais tratava dos "desvios" no imediato, quando nos desviávamos dos valores como ajuda, empatia, respeito pelo próximo, tolerância ou outras infrações. Na escola eramos instruidos e aprendiamos
Pronto, e agora sintam-se em casa para me desancar, chamar de cota, ou conservador!
Julgo que não há um espaço de discussão neste forum sobre este tema, que nos ultimos anos ganhou um palco que não tinha no passado, as redes sociais!
Sou um nascido da geração baby boomer e um eterno aprendente que adora ler e aprender sobre comportamentos, psicologia, espiritualidade e religião, ando por aqui desde 2007 e como todos sinto que em cada dia em cada tópico, em cada discussão a intolerancia, a rejeição das diferenças, a ausencia de pluralismo, de respeito, é o status quo. O mote é ser extremo e radical, sentencia-se a diferença sem qualquer discernimento, e enrola-se em meia duzia de adjectivos qualificativos ou insultos ao mensageiro, e na desvalorização do argumento contrário.
Os radicais nunca se questionam, falta-lhes a capacidade de auto-avaliação e a humildade que existe no senso comum oriundo das experiências, costumes e vivências quotidianas, em sintese falta-lhes a humildade de assumir que não há verdades universais e imutáveis, começando pelas suas, sobretudo as suas!
Nos ultimos dois periodos de férias li dois livros fantásticos: "O Poder do Agora" que nos relembra como para a maioria das pessoas a vida está repleta de carências, insegurança, incerteza, tristeza, dor fisica, psicológia e espiritual. Lê-lo, é uma viagem de compreensão e entendimento sobre o que as novas gerações refletem e despejam diariamente nas redes sociais, e nos comportamentos do quotidiano. O outro, "A Arte de Comunicar com Sucesso" aborda um dos processos mais vitais para a inter-acção do ser humano. Devia ser leitura obrigatória para muita gente!
Na minha geração a tolerancia era natural e espontanea, e nem tinhamos a noção dela. Termos como gênero, ou homofobia, nem se "conheciam". Ouviamos David Bowie, Lou Read, Elton John, Freddy Mercury e George Michael, Led Zeppelin, Deep Purple, Neil Young ou Eagles, ou António Variações, e nunca olhamos sequer para as preferências sexuais que eles tinham. O foco era o que eles representavam para nós como musicos e o quanto felizes e satisfeitos nos deixavam porque a música deles nos tocava. Quando Boy George chegou, não questionávamos se ele gostava de homens, mulheres ou de ambos, apreciava-se a música dele, apenas. A Alyson Moyet era definitivamente oversize na época, mas era fantástica e a musica e a voz dela era um balsamo para os ouvidos e ninguém achava que ela valia menos que uma Claudia Schiffer!
Já escrevi isto noutro tópico, não precisávamos de restrições nem censuras, a educação dos nossos pais tratava dos "desvios" no imediato, quando nos desviávamos dos valores como ajuda, empatia, respeito pelo próximo, tolerância ou outras infrações. Na escola eramos instruidos e aprendiamos
Pronto, e agora sintam-se em casa para me desancar, chamar de cota, ou conservador!
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