Bem, apesar de, infelizmente, este assunto não parecer ter tido grande desenvolvimento público, aqui fica o tema por isto:
Porque é que este tipo de coisas não parece ter "grande sequência"? Será pelas razões habitualmente aludidas ("curar não é rentável")?
O ensaio clínico de prova de conceito do primeiro medicamento oncológico português acaba de revelar resultados muito promissores no tratamento do cancro avançado da cabeça e do pescoço.
“Nesta fase, o medicamento investigacional provou ser seguro, bem tolerado pelos doentes e eficaz no tratamento do cancro avançado da cabeça e pescoço. A terapêutica fotodinâmica com a molécula redaporfin demonstrou uma redução significativa do tecido tumoral, na área irradiada. Nos doentes tratados com uma dose única de 0.75mg/kg, a dose eficaz, os efeitos secundários observados foram controlados com medidas terapêuticas simples e, assim, não foram relevantes”, revela o Prof. Doutor Lúcio Lara Santos, oncologista cirúrgico do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto).
Os resultados permitem prever que esta terapêutica será muito útil no tratamento dos tumores da cabeça e pescoço, associados ou não a outros medicamentos anti oncológicos, seja a quimioterapia ou os novos medicamentos como a imuno-oncologia, e ainda nos tumores resistentes às terapêuticas comuns.
“O medicamento passou uma das fases mais arriscadas do seu desenvolvimento, a entrada no homem, e a regressão do tumor, verificada na sequência do tratamento, abre o leque de opções terapêuticas dos doentes que já estavam em fase de cuidados paliativos. Os resultados parecem ainda demonstrar que esta terapêutica pode vir a ser favorável no tratamento de outros tumores sólidos, o que representa um avanço enorme para o nosso país e uma nova esperança para milhares de doentes”, revela o Dr. Sérgio Simões, presidente da Luzitin, empresa participada do grupo Bluepharma, responsável pelo desenvolvimento do medicamento.
Os próximos passos do desenvolvimento da moléculo redaporfin envolvem a realização de um ensaio clinico pivotal, em colangiocarcinoma, um tipo raro de cancro das vias biliares, geralmente diagnosticado numa fase muito tardia da doença, com um prognóstico muito reservado e que tem vindo a aumentar em Portugal e no mundo.
Na sequência deste novo ensaio clínico, em 2021, poderá ser possível falar numa submissão de pedido de autorização de introdução ao mercado, à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), e obter a respetiva aprovação do medicamento redaporfin para a sua comercialização na Europa.
“Nesta fase, o medicamento investigacional provou ser seguro, bem tolerado pelos doentes e eficaz no tratamento do cancro avançado da cabeça e pescoço. A terapêutica fotodinâmica com a molécula redaporfin demonstrou uma redução significativa do tecido tumoral, na área irradiada. Nos doentes tratados com uma dose única de 0.75mg/kg, a dose eficaz, os efeitos secundários observados foram controlados com medidas terapêuticas simples e, assim, não foram relevantes”, revela o Prof. Doutor Lúcio Lara Santos, oncologista cirúrgico do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto).
Os resultados permitem prever que esta terapêutica será muito útil no tratamento dos tumores da cabeça e pescoço, associados ou não a outros medicamentos anti oncológicos, seja a quimioterapia ou os novos medicamentos como a imuno-oncologia, e ainda nos tumores resistentes às terapêuticas comuns.
“O medicamento passou uma das fases mais arriscadas do seu desenvolvimento, a entrada no homem, e a regressão do tumor, verificada na sequência do tratamento, abre o leque de opções terapêuticas dos doentes que já estavam em fase de cuidados paliativos. Os resultados parecem ainda demonstrar que esta terapêutica pode vir a ser favorável no tratamento de outros tumores sólidos, o que representa um avanço enorme para o nosso país e uma nova esperança para milhares de doentes”, revela o Dr. Sérgio Simões, presidente da Luzitin, empresa participada do grupo Bluepharma, responsável pelo desenvolvimento do medicamento.
Os próximos passos do desenvolvimento da moléculo redaporfin envolvem a realização de um ensaio clinico pivotal, em colangiocarcinoma, um tipo raro de cancro das vias biliares, geralmente diagnosticado numa fase muito tardia da doença, com um prognóstico muito reservado e que tem vindo a aumentar em Portugal e no mundo.
Na sequência deste novo ensaio clínico, em 2021, poderá ser possível falar numa submissão de pedido de autorização de introdução ao mercado, à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), e obter a respetiva aprovação do medicamento redaporfin para a sua comercialização na Europa.
Comentário