Anúncio

Collapse
No announcement yet.

História da portuguesa condenada por terrorismo

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    História da portuguesa condenada por terrorismo




    A história da portuguesa condenáda a 80anos de prisão por terrorismo em Espanha, para alguns terrorista , para outros vitima ou heroína.


    Presa por terrorismo


    Portuguesa condenada a 80 anos em Espanha




    Alexandra Pinheiro parecia que tinha o futuro ao alcance de uma mão: inteligente, bonita, determinada – partiu de Vizela, onde vivia com os pais, em 1982, para estudar Medicina na Universidade de Santiago de Compostela, na Galiza. A meio do curso envolveu-se por amor com Manuel Lopez Quintans, dirigente do Exército Guerrilheiro do Povo Galego Livre.






    A vida de Alexandra nunca mais foi a mesma: participou num atentado, que lhe valeu uma pena de 80 anos de cadeia – por militância terrorista, posse de explosivos, uso de identidade falsa, homicídio.

    Hoje, à beira dos 43 anos, Alexandra já não tem a beleza de outrora. É alta, elegante e conserva os cabelos quase louros. Mas carrega o tempo vincado no rosto – não tanto a idade, mas os anos de reclusão e tristeza.

    Nasceu numa família de abastados industriais. Quando partiu de Vizela, aos 19 anos, levou o acordeão que aprendera a tocar, em pequena, com o alfaiate da terra, senhor Rufino. Em Santiago de Compostela, fez amigos – e apaixonou-se por um violinista que gostava de tocar nas ruas. Ela também começou a tocar, nas imediações da Catedral, perto da universidade onde estudava, no centro histórico da cidade.

    Durante dois anos, Alexandra viveu com o homem do violino. Até que conheceu Manuel Lopez Quintans, dirigente do Exército de Libertação do Povo Galego Livre – um movimento clandestino que lutava à bomba pela independência da Galiza. A menina educada numa família tradicional, num meio católico e fechado, deixou-se deslumbrar com a Extrema-esquerda. Trocou a vida melodiosa pela incerteza e risco da acção directa.

    Em 2 de Fevereiro de 1989, nove guerrilheiros independentistas levam a cabo um atentado, em Irijoa, uma pequena localidade dos arredores da Corunha. Alexandra está entre eles. Simulam um acidente de carro e atraem uma patrulha da Guardia Civil – para roubar as armas e as fardas. Mas o que parecia ser uma operação simples transformou-se num pesadelo. Houve tiroteio. Um guarda caiu morto e outro ficou gravemente ferido. Chegam reforços. Manuel Quintans e Josefa Rodriguez são imediatamente presos. Alexandra e os outros conseguem fugir. Mergulham na clandestinidade.

    Em Vizela, os pais de Alexandra, Joaquim Pinheiro e Teresa Queirós, perdem o contacto com a filha: ela não os contacta – e eles só sabem que a sua menina está na lista dos terroristas procurados pela Polícia espanhola.

    Só voltam a ter notícias da filha em Setembro de 1991 – quando Alexandra, juntamente com dois guerrilheiros, Manuel Chao Dobarro e Maria Rubio, é presa em Lérida, no Norte da Catalunha. Como todos os militantes de grupos terroristas, é considerada perigosa: atiram-na para uma ala de alta segurança da cadeia de Carabanchel, perto de Madrid. Depois, passou para a cadeia de Ávila – sempre em regime de segurança máxima.

    Alexandra começou a ser julgada no início de Março de 1994, na Audiência Nacional, em Madrid. O rol acusatório era grave: respondia pela morte de um polícia e tentativa de homicídio de um outro. O magistrado encarregado da acusação pública pediu um castigo de 62 anos de cadeia. Os juízes condenaram-na a 58 anos.

    Dois meses depois do julgamento, Alexandra voltou ao banco dos réus. Desta vez seria julgada por envolvimento em grupo terroristas, falsificação de documentos e posse ilegal de armas e explosivos – crimes que tinham ficado de fora do primeiro processo. A acusação voltou a pedir pena exemplar: mais 27 anos a somar à condenação anterior. Os juízes não andaram muito longe disso: fixaram-lhe a pena final em 80 anos de cadeia. Mas ela sabia que não podia cumprir mais de 30 anos, o limite permitido pela lei espanhola. Ainda assim, era um duro castigo. Para mais, como as autoridades lhe atribuíam o grau de máxima perigosidade, estava privada de objectos pessoais na cela – e agora, mais do que nunca, fazia-lhe falta o seu querido acordeão.

    Amargou reclusa a sete chaves durante dez longos anos. No Natal de 2001, já na cadeia de Corunha, passou a regime aberto: vive em liberdade durante o dia, regressa à noite à cela da prisão. Encontrou trabalho numa casa de turismo rural, nos arredores de Santiago de Compostela, e voltou a dedicar-se ao acordeão. Reaprendeu o gosto de viver – incansável, apesar dos 150 quilómetros diários, de ida e volta, entre a cadeia e Santiago.

    Aos fins-de-semana, Alexandra está dispensada de se apresentar na cadeia. Aproveita, de vez em quando, para viajar até à fronteira e matar saudades da família. Só lá para 2010 será uma mulher inteiramente livre. Terá 47 anos.

    NAMORADO FUGIU

    Manuel Quintans, o homem por quem Alexandra se tornou guerrilheira, esteve preso quatro anos numa cadeia espanhola à espera de julgamento. Acabou por ser libertado – porque a lei não permite prisão preventiva para além daquele tempo. Manuel conseguiu fintar a Polícia de Espanha e fugiu do país – já Alexandra Pinheiro estava a ferros na cadeia. Chegou ao México, onde fez vida com um nome falso: trabalhou como jornalista, casou-se e teve um filho. Mas a Interpol descobriu o seu paradeiro, em 1998, e o juiz Baltazar Garzon pediu a extradição à Justiça mexicana. Foi julgado em Espanha, em 2003, e condenado a 72 anos de cadeia. Cumpre pena na Corunha. Alexandra nunca mais quis saber dele.

    MÚSICA/TRABALHO

    - Alexandra Pinheiro já desistiu de concluir a licenciatura em Medicina

    - Quer dedicar-se à música. Quando a cadeia lhe permitiu, agarrou-se ao acordeão. Em Março de 2002, actuou num espectáculo, na Corunha, como acordeonista – com êxito. Meses depois gravou um CD

    - Largou o trabalho na casa de turismo rural, em Outubro de 2002, e aceitou o convite para ensinar acordeão, no centro cultural A Xuntanza, em Santiago de Compostela

    - Ao mesmo tempo que dá aulas de acordeão, Alexandra aprende sanfona, um instrumento de cordas medieval



    Alexandra Pinheiro é respeitada na Galiza para muitos é vista como uma heroína, para outros uma vitima.








    #2
    Os verdadeiros terroristas não estão no norte de espanha!

    Comentário


      #3
      Participa numa acção em que morre um Guarda Civil e outro fica ferido.
      Pertence a um grupo terrorista.

      É presa em 1991 e em 2001 passa a regime aberto.
      Em 2010 será ainda mais livre.

      Estas leis humanistas têm que mudar;).

      Comentário


        #4
        uma grande história de vida e um exemplo de como fintar as amarguras da vida

        Comentário


          #5
          citação:Originalmente colocada por J.R.

          Participa numa acção em que morre um Guarda Civil e outro fica ferido.
          Pertence a um grupo terrorista.

          É presa em 1991 e em 2001 passa a regime aberto.
          Em 2010 será ainda mais livre.

          Estas leis humanistas têm que mudar;).
          Em 2010 será uma mulher livre.

          Querem fazer uma rua com o nome dela na Galiza e fala-se tambem de uma estátua.
          É vista como vitima e heroína e respeitada por todo



          Comentário


            #6
            citação:Originalmente colocada por J.R.

            Participa numa acção em que morre um Guarda Civil e outro fica ferido.
            Pertence a um grupo terrorista.

            É presa em 1991 e em 2001 passa a regime aberto.
            Em 2010 será ainda mais livre.

            Estas leis humanistas têm que mudar;).
            Por acaso sou partidário de dar mais valor a uma possivel reabilitação e não tanto da punição (apesar de esta tb ter ser essencial)!

            Por isso não concordo com a pena de morte (excepto em muitas raras excepções) nem com a prisão perpétua....

            Comentário


              #7
              citação:Originalmente colocada por Nephilim

              citação:Originalmente colocada por J.R.

              Participa numa acção em que morre um Guarda Civil e outro fica ferido.
              Pertence a um grupo terrorista.

              É presa em 1991 e em 2001 passa a regime aberto.
              Em 2010 será ainda mais livre.

              Estas leis humanistas têm que mudar;).
              Em 2010 será uma mulher livre.

              Querem fazer uma rua com o nome dela na Galiza e fala-se tambem de uma estátua.
              É vista como vitima e heroína e respeitada por todo
              Posso aceitar, (com muito esforço) que seja uma vítima de manipulação.... mas daí a ser uma heroína????

              Hmmmm...... acho que já é um exagero! Afinal houve uma vida que se perdeu sem qualquer tipo de justificação...

              Pelo que me apercebi acho que nem ela vai se vai ver como uma heroína.... antes pelo contrário.

              Comentário


                #8
                Livra! Uma terrorista, trabalha, passa os fins de semana com a família e os contribuintes ainda lhe pagam a comida e o alojamento!!! Qualquer dia vou mas é matar alguém, pelos vistos compensa![8]

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Jacare


                  Posso aceitar, (com muito esforço) que seja uma vítima de manipulação.... mas daí a ser uma heroína????

                  Hmmmm...... acho que já é um exagero! Afinal houve uma vida que se perdeu sem qualquer tipo de justificação...

                  Pelo que me apercebi acho que nem ela vai se vai ver como uma heroína.... antes pelo contrário.
                  Acredita que é respeitada por os Galegos e vista como heroína por mtos galegos.
                  Os espectaculos que ela dá de musica tambem provocam euforia e autografos.

                  É claro que esta hitória no nosso país é interpretada de forma diferente mas na galiza está mulher não é vista como terrorista nem nada que se parece... está presa por terrorismo devido ás leis impostas pelo governo de Madrid.

                  Comentário


                    #10
                    Ela matou gente![8]

                    Comentário


                      #11
                      só se for uma heroína por tocar tão bem acordeão! :D

                      Luis, não sabemos muito bem os contornos do crime e das suas actividades neste grupo TERRORISTA para dizer efectivamente que "ela matou gente"...
                      De resto, os crimes pagam-se! E ela está a pagá-los! Mais valia que não tivesse sido preciso.

                      Comentário


                        #12
                        Mas este ja esta enterrado ha 16 anos... e so cometeu o crime de estar a trabalhar.



                        citação:DESCRIPCIÓN DE LOS HECHOS:

                        Benedicto García Ruzo, Guardia Civil, natural de Oza de los Ríos (La Coruña), de 45 años, fallece el jueves 2 de febrero de 1989, en la localidad de Irijoa (La Coruña), como consecuencia de los disparos efectuados por unos individuos del Ejército Guerrillero del Pueblo Gallego Libre (E.G.P.G.L.), que habían simulado padecer un accidente de trafico.

                        Su compañero Antonio Pérez Freire resulta herido grave. La noche del día anterior, los terroristas secuestran a un vigilante nocturno en su propio domicilio en La Coruña, tras maniatarle, le obligaron a subir en un vehículo y le trasladaron a la población coruñesa de Suevos, donde le dejaron en libertad, arrebatándole el arma reglamentaria.

                        [u]Se dirigieron a Monfero, desde donde llamaron al puesto de la Guardia Civil, comunicando que se había producido un accidente y que necesitaban ayuda. Los agentes se trasladan urgentemente al lugar indicado, encontrando una persona tendida delante de un Ford Fiesta.Cuando uno de los Guardias Civiles (Benedicto García Ruzo) se acerca para auxiliar al supuesto herido, éste se lanzó contra él y trato de reducirlo, pero al no conseguirlo le disparó siete veces a quemarropa.</u>

                        Al percatarse de la acción, el otro Guardia (Antonio Pérez Freire) que permanecía en el coche tuvo tiempo de emitir un mensaje de socorro a sus compañeros, antes de ser tiroteado por los terroristas, quienes lo dejaron por muerto con seis disparos en el cuerpo. En este tiroteo también utilizaron la pistola del agente muerto.

                        En el lugar quedó el Ford Fiesta de los terroristas inutilizado por los disparos realizados por el agente Pérez Freire al intentar repeler la agresión. La llamada de socorro permitió que se pudiese montar enseguida una operación, que dio como resultado la detención de dos terroristas.
                        Para mim tanto faz que sejam fascistas de direita como terroristas de Esquerda.

                        A verdade e que TIRAR A VIDA a alguem trata-se de um crime, e o ironico e que os autores estao vivos.

                        Sete tiros a queima roupa com uma arma de calibre policial significa que a vitima se esvaiu em sangue em um ou dois minutos.

                        Do guarda ficaram as memorias de uma vida e concerteza uma familia destruida mas a Galiza continua a fazer parte de Espanha e a aplaudir artistas que tocam acordeao.







                        http://www.guardiacivil.org/terroris...alle.jsp?id=55

                        Comentário


                          #13
                          E quem é que disparou efectivamente..?

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por Jorge Correia


                            Para mim tanto faz que sejam fascistas de direita como terroristas de Esquerda.

                            A verdade e que TIRAR A VIDA a alguem trata-se de um crime, e o ironico e que os autores estao vivos.

                            Sete tiros a queima roupa com uma arma de calibre policial significa que a vitima se esvaiu em sangue em um ou dois minutos.

                            Do guarda ficaram as memorias de uma vida e concerteza uma familia destruida mas a Galiza continua a fazer parte de Espanha e a aplaudir artistas que tocam acordeao.

                            Tambem condeno a violencia e esta operação acabou por ir longe de mai pois houve mortes desnecessárias.

                            De qualqur forma só 1 disparou e todos estão a pagar por isso...a causa pode ser nobre mas a razão á perdida quando se entra em violencia.

                            Actualmente mtos se manifestam pela mesmas causas sem violencia talvez com esta mulher que teve o azar de estar ao pé de alguem que disparou e originou esta situação.

                            Comentário


                              #15
                              Nephilim tal como tu tambem nao suporto violencia

                              Mas num assalto a um banco, por exemplo, tanto e criminoso o que entrou de pistola e levou o dinheiro como aquele que ficou ao volante do carro para encetarem a fuga...

                              Neste caso tenho a sensacao que o jornalista esta a colocar demasiado adocante para querer romantizar um crime de sangue.


                              Comentário


                                #16
                                Não percebo onde há herois...

                                Vejo simplesmente uma mulher que se deixou levar pela juventude e cometeu algumas loucuras, que pagou por isso e apreendeu com os erros...


                                No fundo começou uma nova vida apreendendo a lição o que devia ser um exemplo para todos o presos...

                                Mas daí a ser uma heroína...

                                Tenham dó...

                                Comentário


                                  #17
                                  "Mas num assalto a um banco, por exemplo, tanto e criminoso o que entrou de pistola e levou o dinheiro como aquele que ficou ao volante do carro para encetarem a fuga..."

                                  sendo que um é autor material e o outro cumplice..se souber do plano e tiver intervindo.

                                  Vais com um amigo no carro, dás-lhe boleia. Ele diz-te para parares num banco, que é só ir á caixa multibanco..e tu, ok, não há problema. Se ele fizer um assalto e se meter no carro contigo e nada te disser, estás a ser cumplice, objectivamente. Participaste no plano, ao facilitar a fuga do local...na perspectiva de alguns que por aqui pululam, isso é o suficiente para seres morto a tiro no local!

                                  Comentário


                                    #18
                                    citação:Originalmente colocada por Jorge Correia

                                    Nephilim tal como tu tambem nao suporto violencia

                                    Mas num assalto a um banco, por exemplo, tanto e criminoso o que entrou de pistola e levou o dinheiro como aquele que ficou ao volante do carro para encetarem a fuga...

                                    Neste caso tenho a sensacao que o jornalista esta a colocar demasiado adocante para querer romantizar um crime de sangue.


                                    Exacto mas por isso ela está presa. mas talvez a pena tenha sido demasiado devido a não ter sido ela a ter disparado sobre o guarda. alem de ela ser uma estrangeira e ser presa por situações politicas é no minimo estranho.
                                    o mais logico talvez fosse ele ser extraditada para portugal

                                    Comentário


                                      #19
                                      [img]Vais com um amigo no carro, dás-lhe boleia. Ele diz-te para parares num banco, que é só ir á caixa multibanco..e tu, ok, não há problema. Se ele fizer um assalto e se meter no carro contigo e nada te disser, estás a ser cumplice, objectivamente. Participaste no plano, ao facilitar a fuga do local...na perspectiva de alguns que por aqui pululam, isso é o suficiente para seres morto a tiro no local![/img]

                                      Correcto, concordo.

                                      Mas nao e o caso. Neste todos eram cumplices e a nossa conterranea andava a ser papada por o mentor da cilada.

                                      Nephilim... que podemos dizer... foi condenada em Espanha por um crime em Espanha, se fosse em Portugal ainda devia estar em prisao preventiva! :D

                                      Como bem dizes a questao e politica.

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Luís Miguel

                                        Ela matou gente![8]
                                        Mataram mas não foi ela, e claro ja cumpriu (e ainda cumpre) a pena por o envolvimento mas não é uma assassina.

                                        Comentário

                                        AD fim dos posts Desktop

                                        Collapse

                                        Ad Fim dos Posts Mobile

                                        Collapse
                                        Working...
                                        X