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"Made in China" e a economia

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    "Made in China" e a economia

    Por acaso alguém viu ontem a reportagem que deu na RTP2 sobre a economia Chinesa?
    Foi de um gaijo ficar com olhos em bico![:0]
    As vezes nós perguntamo-nos, como é possível os produtos "Made in China" serem tão baratos?
    A resposta é simples, um operário fabril chinês ganha 0,60€ por hora, sim é isso 60 cêntimos, trabalha 12 horas por dia, não tem qualquer tipo de subsidio de alimentação, transporte ou ajudas de custo e só "goza" ferias com alguma sorte.
    Mas ha mais, os acidentes de trabalho raramente são "compensados" ou indemnizados, os trabalhadores na maioria nem sequer têm seguro, ha ainda uma parte, que tal como aqui em portugal, nem sequer fazem descontos para a Seg. Social.
    Os "patrões" chineses dizem que a economia chinesa esta em crescimento, eu pergunto como é isso possível, ter que "dar" trabalho, alimentação e segurança a 1,3 biliões de habitantes (acho eu), e a pagarem a fortuna que pagam aos seus funcionários. Que tipo de crescimento é este?
    Depois ainda achei piada a outra coisa, as maiores empresas Chinesas contratam detectives para descobrirem quem anda a falsificar os seus produtos, isto é um contra-senso, não tem lógica, o maior imitador e falsificador (as vezes legal) dos mercados Europeu e Americano, terem um sistema anti-copia-falcificação tão eficaz.

    #2
    É mais do que sabido que n há milagres.

    Ou achas que se eles tivessem o nosso nível de vida e as obrigações sociais que nós temos que conseguiam por aqui o que conseguem?

    A China passou de um comunismo retrógrado e brutal para um liberalismo primário e brutal. Sem meio termo.

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      #3
      "Cuidado com as imitações"
      "As sentenças dos tribunais chineses, condenando com pesadas multas as empresas acusadas de contrafacção de produtos ocidentais ou decretando o encerramento de mercados onde são efectuadas as vendas ilegais destes objectos, demonstram que as autoridades de Pequim estão empenhadas em credibilizar o país e garantir a estabilidade do investimento estrangeiro.
      Esta semana, o Supremo Tribunal de Tianjin deu razão à multinacional italiana Ferrero, impedindo a empresa chinesa Montresor de comercializar réplicas dos conhecidos Ferrero Rocher e condenando-a a pagar uma indemnização de 72 mil euros. Este desfecho vem na sequência da decisão de um tribunal de Xangai, que proibiu uma cadeia local de cafés de utilizar o nome e um logótipo semelhante ao da Starbucks. O director-geral da Shanghai Xingbake (tradução literal de Starbucks em mandarim) elegou tratar-se de uma coincidência, mas o tribunal condenou a empresa a pagar uma compensação de 52 mil euros à sua rival norte-americana.
      Paralelamente, o Governo Municipal de Xangai anunciou o encerramento do mercado de Xiangyang, onde se concentram mais de oito centenas de vendedores ambulantes de falsificações e um dos locais mais visitados pelos turistas. Em 2005, foram registados 1277 casos de violação de marcas registadas em Xangai e apreendidas um milhão e 600 mil cópias-pirata de peças de roupa, malas, relógios, CD de música e filmes em DVD.
      Esta ofensiva anticontrafacção das autoridades chinesas começou nos primeiros dias do ano, quando um tribunal de Pequim condenou o célebre Mercado da Seda da capital chinesa a pagar uma indemnização de 10.700 euros a cinco marcas de luxo - Burberrys, Chanel, Gucci, Louis Vuitton e Prada - por falsificação de produtos. Apesar do valor se situar muito abaixo do montante reclamado pelas referidas marcas (240 mil euros), a empresa que gere o Mercado da Seda decidiu recorrer da sentença.
      Desde o início da campanha contra a falsificação na China, em Julho de 2004, foram investigados seis milhões de negócios, 283 mil mercados e encerrados vários estabelecimentos comerciais. Foram detidas e julgadas 158 pessoas, que pagaram 38,5 milhões de euros de indemnizações. Fontes do Departamento do Comércio dos Estados Unidos asseguram que as marcas internacionais perdem, anualmente, cerca de 60 mil milhões de dólares (49, 7 mil milhões de euros) no mercado chinês.
      A mercadoria falsificada produzida na China tem como principais clientes os turistas ocidentais, já que os chineses das classes média-alta e alta, ávidos por ostentar o seu novo-riquismo, só compram produtos genuínos.
      Em poucos anos, a China transformou-se no terceiro maior mercado mundial de produtos de luxo e as estimativas da consultora Ernst & Young apontam para crescimentos de 20 pontos percentuais por ano, até 2008.
      Em 2010, o país deverá ter 250 milhões de consumidores com poder de compra para adquirir produtos de luxo." (Alexandra Coutinho - Expresso, 14/01/2006)


      IN http://santernaext.blogspot.com/2006...s-imitaes.html

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        #4
        Há é um problema grave.

        Se houvesse na china o mesmo nível de vida da Europa. Todas as produções mundiais de tudo não chegavam para abastaecer a China.

        Se houver o mesmo número de carros por habitante na china como há na europa. A gasolina não chegava nem para a china quanto amis para o resto do mundo.

        Comentário


          #5
          Atenção, o crescimento é uma coisa distinta do desenvolvimento, pode haver crescimento sem desenvolvimento, Mas não pode haver desenvolvimento sem crescimento... Assim sendo os chineses crescem mas não se desenvolvem...Só lhe intressa o crescimento economico, e não o desenvolvimento da qualidade de vida da população...
          E depois dos preços de mão de obra baixa, ainda se junta a sua moeda, que têm um valor fraquissimo...Por isso é que digo, nós nunca vamos competir com ele, por isso há que deixar o texteis e calçados e passar a inovar..

          Comentário


            #6
            citação:Originalmente colocada por SilverArrow

            Há é um problema grave.

            Se houvesse na china o mesmo nível de vida da Europa. Todas as produções mundiais de tudo não chegavam para abastaecer a China.

            Se houver o mesmo número de carros por habitante na china como há na europa. A gasolina não chegava nem para a china quanto amis para o resto do mundo.
            Sim, mas havia menos (ou nenhum) desemprego por todo o mundo, e consequentemente "acabava" a pobreza.
            Em relação aos transportes, melhores redes de transportes publicos e viaturas com combustiveis alternativos resolviam a situação.

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              #7
              "A China já não é mais uma ameaça – é um competidor imbatível. A penetração dos produtos chineses a baixo preço e qualidade crescente provoca desemprego nos países que não agüentam competir. Medidas protecionistas começam a ser tomadas para deter a avalanche das exportações de tecidos, confecções, calçados, eletrônicos e vários outros itens de consumo de massa vendidos pela China a "preço de banana".

              Será que isso vai dar certo? Afinal, são muitas frentes a serem atacadas, incluindo-se a exigência de respeito aos direitos humanos, à propriedade intelectual e às regras anti-dumping. Nada disso, porém, será resolvido no curto prazo. O caminho das negociações na Organização Mundial do Comércio é sempre demorado e permitirá à China ganhar um bom tempo. Alternativamente, os países importadores poderão adotar sistemas de cotas crescentes e penalizações tarifárias. Este caminho provoca a ira dos consumidores que não aceitam pagar mais caro o que pode ser comprado por preço menor.

              Mesmo que tudo isso dê certo, sobrarão os desníveis do mercado de trabalho. Os salários praticados nas cidades industriais da China equivalem a US$ 0.64 por hora. A diferença em relação a outros países é fenomenal. No Japão, o salário médio industrial é de US$ 18.00 por hora. Nos Estados Unidos, US$ 21.00. E na União Européia, é de US$ 25.00. Além disso, o trabalho na China está praticamente livre de encargos sociais; as jornadas são de seis dias por semana; as férias são curtas; não há abono de férias e nem 13º. salário ou seguro desemprego. São diferenças dramáticas.
              O mais impressionante é que os jovens que trabalham nas indústrias chinesas, cuja maioria veio do campo, estão satisfeitíssimos com as atuais condições. A cada dois anos eles voltam ao interior para visitar a família levando na sua bagagem uma jaqueta de estilo, calças jeans de boa qualidade, sapatos bonitos, aparelhos de rádio, TV e até DVD, vidros de xampu, sabonetes e uma poupança equivalente a US$ 120.00 ou US$ 150.00 que é um dinheiro fenomenal quando comparado com a renda de seus pais que é de US$ 40.00 por ano! Com freqüência, os jovens levam presentes aos pais, promovem pequenas reformas na casa, compram agasalhos para o frio, rádios e aparelhos de TV e vários outros itens de consumo que estão fora do alcance da família.

              O trabalho nas indústrias da China é duro, mas faz os jovens felizes. Quando retornam ao lar, além dos bens de consumo, eles levam novas idéias que tentam passar aos seus pais como os prejuízos do fumo e do álcool, a necessidade de escovar os dentes diariamente, o cuidado com a saúde das crianças, etc. São agentes de uma reforma cultural.

              Durante o ano inteiro, remetem dinheiro à sua família a ponto de ser essa a principal fonte de renda na maioria das províncias rurais. Tudo isso é feito ganhando-se o equivalente a US$ 0.64 por hora, sem benefícios adicionais e trabalhando 60 horas por semana!

              Estamos diante de uma população que ganha pouco, é feliz e ajuda seus familiares. Os domingos são livres e muito bem aproveitados por aqueles que vão ao cinema, almoçam nas cantinas, praticam esporte – facilidades inexistentes na zona rural.

              Não há dúvida que os salários chineses vão aumentar com o passar do tempo – e já estão aumentando. Mas a distância entre aquela realidade e o restante do mundo é colossal. As medidas punitivas, o sistema de cotas, e as negociações na OMC terão pouca eficiência para reverter as vantagens comparativas da China no campo do trabalho que perdurarão por muitas décadas.

              A convergência entre os mercados de trabalho do mundo dependerá de mudanças mais rápidas nos países importadores. Muita coisa já está acontecendo, quando se consideram as milhares de re-negociações de contratos de trabalho que ocorrem no Japão, União Européia e Estados Unidos. Mas, esse é um processo doloroso, pois ninguém gosta de trabalhar mais e ganhar menos. É a descida da escada que todos detestam. Mas, fora isso, qual é a solução no curto e médio prazos?"

              INhttp://www.josepastore.com.br/artigo...histas/248.htm

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                #8
                Viste o documentário todo? É que não falou só disso... essa rapariga que estava a trabalhar 12 horas numa fábrica de meias a ganhar 60 cêntimos tinha agora um meio de vida melhor do que tinha do que se ficasse na aldeia onde estava.
                Para a maioria dos chineses essa vida nas fábricas é um grande salto em relação à qualidade de vida que tinham anteriormente.
                Além disso não se esqueçam que aquilo que a china está a passar, a nossa cultura também passou embora há algum tempo atrás, por exemplo em Portugal não foi assim à tanto tempo...

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Mooch

                  Viste o documentário todo? É que não falou só disso... essa rapariga que estava a trabalhar 12 horas numa fábrica de maias a ganhar 60 cêntimos tinha agora um meio de vida melhor do que tinha do que se ficasse na aldeia onde estava.
                  Para a maioria dos chineses essa vida nas fábricas é um grande salto em relação à qualidade de vida que tinham anteriormente.
                  Além disso não se esqueçam que aquilo que a china está a passar, a nossa cultura também passou embora há algum tempo atrás, por exemplo em Portugal não foi assim à tanto tempo...
                  Sim, mas eu estou apenas a referir os valores pagos aos funcionários pelas empresas, salários baixíssimos implicam produtos super-baratos, dai a referência aos o,60€, sendo assim complicado para nos Europeus competirmos em termos de preços com eles.

                  Comentário


                    #10
                    citação:Originalmente colocada por king tdi
                    Sim, mas eu estou apenas a referir os valores pagos aos funcionários pelas empresas, salários baixíssimos implicam produtos super-baratos, dai a referência aos o,60#8364;, sendo assim complicado para nos Europeus competirmos em termos de preços com eles.
                    E quem é que disse que temos de competir? Por exemplo o livro "O economista disfarçado" tem um capitulo inteiro sobre a economia chinesa e se bem me lembro um dos pontos que ele refere e com o qual concordo é que é impossível competir nos preços baixos da china (e se não fosse a china seria outro país qualquer, tem sempre outro país capaz de fazer preços mais baixos que qualquer país europeu/americano) portanto porque não aproveitar esses produtos de preços baixos e com os quais os consumidores europeus ganham(!!!) e dedicar os nossos recursos a fazer coisas que sabemos e podemos fazer bem e com as quais a china não pode competir?

                    Comentário


                      #11
                      citação:Originalmente colocada por Mooch

                      citação:Originalmente colocada por king tdi
                      Sim, mas eu estou apenas a referir os valores pagos aos funcionários pelas empresas, salários baixíssimos implicam produtos super-baratos, dai a referência aos o,60#8364;, sendo assim complicado para nos Europeus competirmos em termos de preços com eles.
                      E quem é que disse que temos de competir? Por exemplo o livro "O economista disfarçado" tem um capitulo inteiro sobre a economia chinesa e se bem me lembro um dos pontos que ele refere e com o qual concordo é que é impossível competir nos preços baixos da china (e se não fosse a china seria outro país qualquer, tem sempre outro país capaz de fazer preços mais baixos que qualquer país europeu/americano) portanto porque não aproveitar esses produtos de preços baixos e com os quais os consumidores europeus ganham(!!!) e dedicar os nossos recursos a fazer coisas que sabemos e podemos fazer bem e com as quais a china não pode competir?
                      E que coisas são essas? ;)

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por ClioII

                        E que coisas são essas? ;)
                        Isto vai ser só um exemplo, mas por muito que os chineses queiram não conseguem fazer vinho do porto, queijo da serra, texteis de qualidade e com marca... são só exemplos. Porque com preços baixos não podemos competir e já não somos um país que oferece mão de obra barata é um facto! E isso de barreiras comerciais só lixa é os consumidores que podiam comprar produtos mais baratos e não o fazem, porque em última análise quem deve ter o poder de escolha são os consumidores !

                        Comentário


                          #13
                          CHINA,

                          quando pensarem na China, não deixem o vosso cerebro dizer que é mais um Pais,
                          têm de se obrigar a pensar na China como um CONTINENTE :


                          China (Pais) . Area: 3,696,100 sq mi (9,572,900 sq km). Population (2005 est.): 1,304,369,000

                          VRS

                          Europe (Continente) Area: 4,000,000 sq mi (10,400,000 sq km). Population (2001 est.): 666,498,000.


                          Os chineses não são burros, fornecem ao MUNDO o que eles precisam, se queremos barato, produzem barato, mas se queremos qualidade tb produzem qualidade, é uma questão de mercado.

                          è só uma questão de tempo, se aguentamos 10 ou 30 anos não sei, mas vai acabar por ser tudo deles.

                          Comentário


                            #14
                            está-vos a escapar um pormenor.

                            é que as empresas chinesas trabalham por subcontrataçao de grandes multinacionais ocidentais. E este trabalho "escravo", muitas vezes de crianças, apenas serve para aumentar os fenomenais lucros dessas mesmas empresas e encher assim os bolsos dos seus donos. Vendem a preços ocidentais produtos fabricados com custos ridiculos, resultado de uma pressao incrivel sobre a força de trabalho. Os trabalhadores chineses, vietnamitas, mexicanos, etc, nao fazem a mínima ideia dos preços obscenos a que sao vendidos os produtos que fabricam... senao nao andavam tao contentes com o pouco que conseguem amealhar.

                            Os consumidores também nao têm ideia desta diferença, senao recusavam-se a pagar tanto.

                            Por outro lado penso que as autoridades deviam preocupar-se por questoes de direitos humanos, laborais e de propriedade intelectual porque aquilo que a China e outros fazem é muitas das vezes concorrência desleal

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Mooch

                              citação:Originalmente colocada por ClioII

                              E que coisas são essas? ;)
                              Isto vai ser só um exemplo, mas por muito que os chineses queiram não conseguem fazer vinho do porto, queijo da serra, texteis de qualidade e com marca... são só exemplos. Porque com preços baixos não podemos competir e já não somos um país que oferece mão de obra barata é um facto! E isso de barreiras comerciais só lixa é os consumidores que podiam comprar produtos mais baratos e não o fazem, porque em última análise quem deve ter o poder de escolha são os consumidores !
                              nao conseguem?

                              claro que conseguem. No mercado internacional uma boa parte do "vinho do Porto" disponível é de origem sul-africana. E há muito boa gente que pensa que o Vinho do Porto é Sul-africano.... ponto final.

                              Deves pensar que temos o direito divino e o conhecimento único para fabricar esses tipos de produtos. Tal como nós sabemos outros podem ficar a saber e chegar ao mesmo nível

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por Duro

                                nao conseguem?

                                claro que conseguem. No mercado internacional uma boa parte do "vinho do Porto" disponível é de origem sul-africana. E há muito boa gente que pensa que o Vinho do Porto é Sul-africano.... ponto final.

                                Deves pensar que temos o direito divino e o conhecimento único para fabricar esses tipos de produtos. Tal como nós sabemos outros podem ficar a saber e chegar ao mesmo nível
                                Se isso acontece quem está a falhar somos nós, que deveriamos estar a criar a marca e a projectá-la e não o estamos a fazer.

                                Não tens o direito divino, mas tens uma vantagem competitiva do tempo que eles têm de ter para nos acompanhar e que podes aproveitar para criar uma marca e uma imagem de forma a dar projecção ao produto.

                                Comentário


                                  #17
                                  O que irá fazer da China uma superpotência é a cultura milenar daquele povo que lhes dá capacidades e responsabilidades para com o trabalho, sem igual.

                                  Vejam o caso de Taiwan e Singapura.

                                  Comentário


                                    #18
                                    A unica coisa em que nos podemos ser competitivos é na qualidade e no serviço, já que face aos preços é impossivel.

                                    O vinho do Porto é Portugês, comprar um vinho do Porto Chinês não é a mesma coisa do que comprar um Portugês, o original é o original, por muito boa que seja a copia.
                                    Por exemplo: os automoveis Mercedes, eles têm copias dos originais Mercedes, mas duvido que a qualidade das copias seja tão boa como a dos originais. Isto seja qual for a marca que eles imitem.

                                    Comentário


                                      #19
                                      A situação dos coitados dos chineses faz-me lembrar os emigrantes portugueses em França... é só desgraças... [8D]

                                      Comentário


                                        #20
                                        o que eles tem a menos temos nós a mais...

                                        Comentário


                                          #21
                                          citação:Originalmente colocada por Duro

                                          está-vos a escapar um pormenor.

                                          é que as empresas chinesas trabalham por subcontrataçao de grandes multinacionais ocidentais. E este trabalho "escravo", muitas vezes de crianças, apenas serve para aumentar os fenomenais lucros dessas mesmas empresas e encher assim os bolsos dos seus donos. Vendem a preços ocidentais produtos fabricados com custos ridiculos, resultado de uma pressao incrivel sobre a força de trabalho. Os trabalhadores chineses, vietnamitas, mexicanos, etc, nao fazem a mínima ideia dos preços obscenos a que sao vendidos os produtos que fabricam... senao nao andavam tao contentes com o pouco que conseguem amealhar.

                                          Os consumidores também nao têm ideia desta diferença, senao recusavam-se a pagar tanto.

                                          Por outro lado penso que as autoridades deviam preocupar-se por questoes de direitos humanos, laborais e de propriedade intelectual porque aquilo que a China e outros fazem é muitas das vezes concorrência desleal
                                          Isto nunca vai acontecer, afinal as autoridades são os políticos que comem do prato das grandes empresas.

                                          E só a pressão da opinião publica pode realmente mudar a maneira de fazer politica externa na UE e no EUA.

                                          Há que divulgar o trabalho escravo na China, Índia e restante sudeste Asiático, bem como na América central e em África, pois só quando a escravatura e o trabalho precário e mal pago deixarem de existir a humanidade pode evoluir de verdade.




                                          Comentário


                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por Carlos.L

                                            O que irá fazer da China uma superpotência é a cultura milenar daquele povo que lhes dá capacidades e responsabilidades para com o trabalho, sem igual.

                                            Vejam o caso de Taiwan e Singapura.
                                            Concordo completamente com o que dizes. Admiro bastante a cultura chinesa e muitas culturas orientais, como a Japonesa em que a capacidade e responsabilidade de trabalho é pelo menos tão grande como a Chinesa.

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                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por Mooch

                                              citação:Originalmente colocada por ClioII

                                              E que coisas são essas? ;)
                                              Isto vai ser só um exemplo, mas por muito que os chineses queiram não conseguem fazer vinho do porto, queijo da serra, texteis de qualidade e com marca... são só exemplos. Porque com preços baixos não podemos competir e já não somos um país que oferece mão de obra barata é um facto! E isso de barreiras comerciais só lixa é os consumidores que podiam comprar produtos mais baratos e não o fazem, porque em última análise quem deve ter o poder de escolha são os consumidores !
                                              Bom, mas isso são marcas ou produtos típicos, normalmente não são bens essencialmente úteis.

                                              Eu vejo o "Vinho do Porto", um "Queijo da Serra" ou um "Tapete de Arraiolos" como micro-luxos. Já vinho, queijo e tapetes (sem denominação especial) vejo-os como bens essencialmente úteis.

                                              Em último caso, os chineses serão capazes de produzir vinhos licorosos aos quais inventarão uma designação e a promoverão, de produzir queijos amanteigados para os quais arranjarão outra designação e a promoverão a ainda usar pontos típicos da sua tradição textil e inventar uma designação que promoverão.

                                              Para a maior parte das pessoas do mundo, um "tapete de arraiolos" terá tanto valor quanto um "tapete pequim".

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                                                #24
                                                citação:Originalmente colocada por king tdi

                                                A unica coisa em que nos podemos ser competitivos é na qualidade e no serviço, já que face aos preços é impossivel.

                                                O vinho do Porto é Portugês, comprar um vinho do Porto Chinês não é a mesma coisa do que comprar um Portugês, o original é o original, por muito boa que seja a copia.
                                                Por exemplo: os automoveis Mercedes, eles têm copias dos originais Mercedes, mas duvido que a qualidade das copias seja tão boa como a dos originais. Isto seja qual for a marca que eles imitem.
                                                E como se explica ao consumidor final na Australia, Inglaterra, América que o vinho do Porto que estão a beber que é tão bom como o produzido em Portugal não é de marca, mas antes uma imitação?

                                                E será que eles estão dispostos a pagar a diferença de valor entre uma imitação e o verdadeiro?

                                                Talvez se os produtores Portugueses tivesse investido numa estratégia de divulgação da qualidade, saber e historia do produto e que aliado a divulgação das condições de trabalho nos países onde se faz as imitações, a situação pudesse ser diferente.

                                                Mas o que assistimos foi que os subsídios da UE não serviram para modernizar e actualizar as formas de produção, os lucros não foram investidos na divulgação, e que até à bem pouco tempo a nossa industria empregava crianças apesar dos incentivos estatais.




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                                                  #25
                                                  A origem do problema dos produtos chineses não se resolve somente com limitações á importação.
                                                  O facto dos produtos chineses serem um grande problema para a economia europeia, e especialemente para a nossa resulta do facto de apenas estarem a responder á enorme procura por parte dos consumidores.
                                                  Agora não podemos por um lado ficar contentes por adquirir produtos chineses bastante mais baratos que o normal e depois reclamar que devido ao baixo preço dos produtos chineses que nós compramos, a economia e as empresas entram em crise devido á baixa de vendas e falta de competitividade.
                                                  A maior arma está nas nossas mãos enquanto consumidores.
                                                  Somos nós que decidimos o mercado, o que se vende e o que não se vende.

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                                                    citação:Originalmente colocada por Nthor

                                                    citação:Originalmente colocada por king tdi

                                                    A unica coisa em que nos podemos ser competitivos é na qualidade e no serviço, já que face aos preços é impossivel.

                                                    O vinho do Porto é Portugês, comprar um vinho do Porto Chinês não é a mesma coisa do que comprar um Portugês, o original é o original, por muito boa que seja a copia.
                                                    Por exemplo: os automoveis Mercedes, eles têm copias dos originais Mercedes, mas duvido que a qualidade das copias seja tão boa como a dos originais. Isto seja qual for a marca que eles imitem.
                                                    E como se explica ao consumidor final na Australia, Inglaterra, América que o vinho do Porto que estão a beber que é tão bom como o produzido em Portugal não é de marca, mas antes uma imitação?
                                                    E será que eles estão dispostos a pagar a diferença de valor entre uma imitação e o verdadeiro?

                                                    Talvez se os produtores Portugueses tivesse investido numa estratégia de divulgação da qualidade, saber e historia do produto e que aliado a divulgação das condições de trabalho nos países onde se faz as imitações, a situação pudesse ser diferente.

                                                    Mas o que assistimos foi que os subsídios da UE não serviram para modernizar e actualizar as formas de produção, os lucros não foram investidos na divulgação, e que até à bem pouco tempo a nossa industria empregava crianças apesar dos incentivos estatais.




                                                    Nao explicas.

                                                    Tenho uma amiga sul africana que nao fazia ideia que o Porto como local e regiao demarcada existia. Ela sempre bebeu vinho do Porto sul-africano pensando que se tratava de uma denominaçao simples do tipo de vinho e/ou uva, como tantos outros que há no mercado. E para ela era um vinho do Porto tao válido como qualquer outro. Só depois de lhe explicar detalhadamente o porquê da designaçao é que ela atinou com a "ilegalidade" que muitas empresas do seu país cometem. E isto nao quer dizer que se calhar algum do vinho que eles produzem nao é inclusivé melhor que alguns dos nossos.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      O problema do Vinho do Porto Sul-africano é identico ao do Whisky.

                                                      Como será que denominamos um whisky japones, americano, irlandes ou canadiano?
                                                      Não será sempre Whisky, embora o verdadeiro Whisky seja escoces?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        citação:Originalmente colocada por Mooch

                                                        citação:Originalmente colocada por Carlos.L

                                                        O que irá fazer da China uma superpotência é a cultura milenar daquele povo que lhes dá capacidades e responsabilidades para com o trabalho, sem igual.

                                                        Vejam o caso de Taiwan e Singapura.
                                                        Concordo completamente com o que dizes. Admiro bastante a cultura chinesa e muitas culturas orientais, como a Japonesa em que a capacidade e responsabilidade de trabalho é pelo menos tão grande como a Chinesa.
                                                        Agora imaginemos a China sem o Comunismo - caso de Taiwan - e a China com uma administração eficiente - caso de Singapura.

                                                        Eles vão mudar o mundo.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Isto da 'economia chinesa' é uma pescadinha de rabo na boca.
                                                          Eles produzem extra barato as pessoas de cá compram porque é barato e as empresas vão para lá porque custa pouco. Como as empresas vão para lá, as de cá fecham e as pessoas vão para o desemprego. Ora, no desemprego o dinheiro não abunda e as pessoas vão limitar-se a comprar o barato, ou seja, os 'produtos chineses'..


                                                          Nota do Editor (lolol): 'economia chinesa' e 'produtos chineses' são conceitos que também se aplicam à Índia, Indonésia, etc

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            citação:Originalmente colocada por Alpiger

                                                            A origem do problema dos produtos chineses não se resolve somente com limitações á importação.
                                                            O facto dos produtos chineses serem um grande problema para a economia europeia, e especialemente para a nossa resulta do facto de apenas estarem a responder á enorme procura por parte dos consumidores.
                                                            Agora não podemos por um lado ficar contentes por adquirir produtos chineses bastante mais baratos que o normal e depois reclamar que devido ao baixo preço dos produtos chineses que nós compramos, a economia e as empresas entram em crise devido á baixa de vendas e falta de competitividade.
                                                            A maior arma está nas nossas mãos enquanto consumidores.
                                                            Somos nós que decidimos o mercado, o que se vende e o que não se vende.
                                                            Normalmente quem decide "o" mercado é a carteira:D do comprador, se o comprador tem dinheiro, compra produto bom, com qualidade, se por outro lado não tem dinheiro, tem que procurar o produto barato, e quase sempre sem qualidade.

                                                            Comentário

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