Aumento de passivo pode extinguir Briosa
RELATÓRIO DE REVISOR DE CONTAS ACUSA FUGAS
O relatório do Revisor Oficial de Contas (ROC) da Académica, a que a agência Lusa teve hoje acesso, considera que o aumento do passivo pode levar à extinção do clube, acusando a gestão de fuga ao Fisco e à segurança social.
"Os prejuízos acumulados até Junho de 2005 conduziram a um capital próprio negativo que pela sua dimensão pode colocar em causa a continuidade da Académica", concluiu o ROC da Académica.
São vários os pontos que o ROC condena: a transferência de Marcel a título definitivo para o Benfica e a indemnização a atletas que tinham contrato e cujas rescisões não trouxeram qualquer contrapartida financeira para o clube.
Além destes, é também criticado o contrato com a TBZ, empresa que gere o Estádio Cidade de Coimbra por acordo com a Académica, bem como valores pagos a atletas e técnicos sem tributação de IRS e, nalguns casos, Segurança Social.
Transferência de Marcel
Em relação à transferência de Marcel, "a sua contabilização não coincide com os valores contratuais tomados separadamente", enquanto "o contrato de cessão de exploração do estádio, assinado com a TBZ em 31 de Julho de 2005, inclui cláusulas que parecem não terem sido devidamente executas e outras que remetem para cláusulas inexistentes".
O ROC fala "em procedimentos pouco rigorosos" em uso no futebol da Académica que impedem a identificação de todas as transacções ocorridas e critica "os actos de gestão que fogem à objectividade dos números apresentados".
O valor apresentado como passivo na época 2005/2006 é de 12,1 milhões de euros e o relatório não foi apresentado aos sócios antes da Assembleia Geral de quinta-feira, 30 de Novembro, conforme determina a lei.
RELATÓRIO DE REVISOR DE CONTAS ACUSA FUGAS
O relatório do Revisor Oficial de Contas (ROC) da Académica, a que a agência Lusa teve hoje acesso, considera que o aumento do passivo pode levar à extinção do clube, acusando a gestão de fuga ao Fisco e à segurança social.
"Os prejuízos acumulados até Junho de 2005 conduziram a um capital próprio negativo que pela sua dimensão pode colocar em causa a continuidade da Académica", concluiu o ROC da Académica.
São vários os pontos que o ROC condena: a transferência de Marcel a título definitivo para o Benfica e a indemnização a atletas que tinham contrato e cujas rescisões não trouxeram qualquer contrapartida financeira para o clube.
Além destes, é também criticado o contrato com a TBZ, empresa que gere o Estádio Cidade de Coimbra por acordo com a Académica, bem como valores pagos a atletas e técnicos sem tributação de IRS e, nalguns casos, Segurança Social.
Transferência de Marcel
Em relação à transferência de Marcel, "a sua contabilização não coincide com os valores contratuais tomados separadamente", enquanto "o contrato de cessão de exploração do estádio, assinado com a TBZ em 31 de Julho de 2005, inclui cláusulas que parecem não terem sido devidamente executas e outras que remetem para cláusulas inexistentes".
O ROC fala "em procedimentos pouco rigorosos" em uso no futebol da Académica que impedem a identificação de todas as transacções ocorridas e critica "os actos de gestão que fogem à objectividade dos números apresentados".
O valor apresentado como passivo na época 2005/2006 é de 12,1 milhões de euros e o relatório não foi apresentado aos sócios antes da Assembleia Geral de quinta-feira, 30 de Novembro, conforme determina a lei.
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