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Perfil - O Jovem Português. Prós & Contras Ontem

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    Perfil - O Jovem Português. Prós & Contras Ontem

    O estudo foi divulgado ontem, e como este forum tem uma população bastante jovem será interessante que tomem conhecimento do que o futuro lhes pode reservar.

    Para mim tem aspecto deveras preocupantes, tais como:

    Dependência até tão tarde dos pais.
    A instabilidade Profissional após concluido o curso
    O atrasar na função de serem pais (irá traduzir-se num envelhecimento da população).



    Jovens saem mais tarde de casa, adiam casamento e têm emprego precário
    03.12.2006 - 09h32 Lusa


    Os jovens portugueses saem mais tarde de casa dos pais, adiam o casamento e os filhos e sujeitam-se a empregos precários, revela um estudo sobre o perfil da juventude portuguesa que o Governo apresenta hoje em Braga.

    O relatório "A condição juvenil portuguesa na viragem do milénio", elaborado por sociólogos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, apresenta um "retrato longitudinal da população juvenil portuguesa" de 1990 a 2005, através de fontes estatísticas oficiais.

    Segundo o estudo, a população jovem decresceu cerca de oito por cento entre 1991 e 2004, passando de um quarto para apenas um quinto da população portuguesa.

    O relatório realça que "hoje a condição juvenil corresponde a um tempo mais alargado" (até aos 29 anos), entre outros factores por via do prolongamento das carreiras escolares, do retardamento e da vulnerabilidade da entrada dos jovens no mercado de trabalho, cada vez mais sujeitos ao desemprego, subemprego e emprego temporário.

    Esta situação influencia os sucessivos adiamentos da autonomia, com a saída dos jovens da casa dos pais cada vez mais tarde, constituindo família também mais tarde.

    "A condição juvenil diversificou-se bastante, há muitas, e cada vez mais, maneiras de se ser jovem", sublinha.

    O relatório salienta ainda que os casos de tuberculose têm diminuído, apesar desta doença ser a que mais prevalece entre os jovens, que registam menos condutas de risco, mantendo estáveis os consumos de tabaco e de bebidas alcoólicas.

    O estudo será apresentado na Universidade do Minho, durante a Conferência Nacional de Juventude, que encerra o Programa Nacional da Juventude (PNJ), da responsabilidade da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, numa sessão presidida pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e pelo secretário de Estado da Juventude, Laurentino Dias.

    O PNJ pretendeu, através de várias iniciativas iniciadas em Março, discutir um modelo de política pública de juventude, a implementar no período de 2007 a 2013.

    O estudo foi coordenado por José Machado Pais e Vítor Sérgio Ferreira e desenvolvido por Ana Matos Fernandes, Jorge Vieira, Pedro Puga e Susana Barrisco, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

    Cruzou dados de várias entidades oficiais, nomeadamente o Instituto Nacional Estatística, Direcção-Geral do Tesouro, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Ministério da Saúde, Observatório Nacional de Saúde, Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo, Direcção-geral de Viação, Gabinete de Política Legislativa e Planeamento do Ministério da Justiça.

    Diário da Informação Séria



    Jovens mais dependentes dos pais e pouco qualificados

    Os jovens portugueses saem mais tarde de casa dos pais, adiam o casamento e os filhos e sujeitam-se a empregos precários, revela um estudo sobre o perfil da juventude portuguesa que o Governo apresentou ontem, em Braga, na cerimónia de encerramento do Programa Nacional de Juventude.

    Os jovens estão hoje dependentes dos pais até mais tarde e a maior parte ocupa profissões pouco qualificadas, apesar do aparecimento de um novo grupo com cargos de chefia por ter escolarização elevada, revela o estudo oficial apresentado ontem, na Universidade do Minho, em Braga. As conclusões são apresentadas no relatório “A condição juvenil portuguesa na viragem do milénio”, encomendado pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto e elaborado por sociólogos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. O trabalho analisa a população juvenil dos 15 aos 29 anos através do cruzamento de dados oficiais obtidos entre 1990 e 2005.

    O estudo salienta “a progressiva intensificação da dependência familiar entre os mais jovens”, fenómeno que atribui ao prolongamento da escolarização e ao retardamento da inserção profissional, salientando que a taxa de emprego cresce nos jovens com idades entre os 25 e os 29 anos, com uma “tendência de aproximação da taxa de actividade feminina à taxa masculina”. Segundo a análise, a maior parte dos jovens é trabalhador por conta de outrem e concentra-se principalmente em actividades relativamente pouco qualificadas, como o operariado, ou em trabalhadores administrativos comerciais e de serviços.

    O documento realça que o segmento jovem é cada vez mais qualificado, mas também, por contraste, aquele em que o abandono escolar desqualificado “está longe de ser erradicado”. “Praticamente 50 por cento dos jovens empregados em 2004 não têm mais do que a escolaridade mínima obrigatória, o que dá conta do arcaísmo que continua a caracterizar o sistema de emprego português, dominado por segmentos onde se privilegia mão-de-obra desqualificada, barata e intensiva”, escrevem os autores. Em contraste com esta realidade maioritária, triplicaram os casos de jovens empregados com ensino superior de 1991 a 2001 e denota-se “o envolvimento crescente em lugares de chefias, de direcção e quadros - com especial relevo nas mulheres” -, de jovens formados. A proporção de jovens enquadrados no grupo sócio-económico “directores, quadros e chefias” sobe de 9,9 por cento em 1991 para 17,6 por cento em 2001, “muito provavelmente em consequência do aumento das taxas de escolarização a nível universitário”, refere o relatório.

    A subida das taxas de desemprego juvenis “atinge contornos preocupantes” e afecta mais as mulheres do que os homens, salienta o relatório. O movimento de escolarização crescente tem um efeito perverso, com um assinalável aumento na última década do desemprego entre jovens com habilitações superiores, que passou de cinco por cento em 1991 para 21 por cento em 2001, embora os jovens com menos qualificações escolares continuem a ser os mais vulneráveis à situação de desemprego. De acordo com o documento, o desemprego qualificado decorre da “resistência a empregos precários ou desqualificados, fazendo uso do apoio familiar”, e da “predominância de empresas de pequena e média dimensão no tecido produtivo nacional”, dirigidas, geralmente, por agentes sociais detentores de baixos graus de escolaridade, “que tendem a demonstrar uma maior resistência a politicas de recrutamento de quadros superiores”.

    Por outro lado, indica o documento, os jovens menos qualificados têm menor possibilidade de negociar a sua inserção profissional e estão ainda mais sujeitos a trabalhos precários e a sub-emprego, com uma tendência de se sujeitarem a qualquer tipo de trabalho devido à urgência do salário e à escassez de ofertas. A situação do emprego reflecte, segundo o estudo, o abandono escolar destes jovens, 35 por cento dos quais saem do sistema de ensino sem ter completado os nove anos de escolaridade obrigatória. “Dos jovens desempregados em 2005 a grande maioria encontrava- se em 'desemprego de circulação', ou seja, já transitaram mais do que uma vez de emprego”, salienta o relatório, acrescentando que são também cada vez mais prolongados os tempos de desemprego. Nos últimos anos são “também cada vez mais prolongados os tempos de desemprego”, com o desemprego de longa duração (efectivos há mais de um ano) a atingir em 2005 um terço dos jovens sem trabalho, acrescenta.

    As questões económicas e sociais, nomeadamente “a necessidade sentida pelos jovens de se estabilizarem economicamente antes de casarem ou terem filhos e as dificuldades de inserção laboral”, contribuem também para a decisão de ter filhos cada vez mais tarde. A pesquisa aponta ainda a diminuição da proporção de acidentes laborais, que atingem sobretudo os homens e se verificam no sector das indústrias transformadoras. O estudo cruzou dados de várias entidades oficiais, nomeadamente o Instituto Nacional Estatística, Direcção-Geral do Tesouro e Instituto do Emprego e Formação Profissional. O perfil da juventude portuguesa foi coordenado por José Machado Pais e Vítor Sérgio Ferreira, e desenvolvido por Ana Matos Fernandes, Jorge Vieira, Pedro Puga e Susana Barrisco, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.



    Correio do ... MINHO

    #2
    E se acrescentarmos ao termo jovens ... de Portugal, ou, simplesmente, substituirmos pelo termo Portugal (onde frasicamente faça sentido), os motivos de preocupação são ainda maiores, pois percebe-se melhor o que será o futuro...

    Comentário


      #3

      Mais do mesmo com ligeiras nuances.


      Raparigas estudam mais que rapazes

      As raparigas estão cada vez mais nos bancos das faculdades, entrando mais tarde no mercado de trabalho, ao contrário dos rapazes, que abandonam a escola mais cedo, revela um estudo oficial sobre o perfil da juventude portuguesa.


      O relatório «A condição juvenil portuguesa na viragem do milénio», encomendado pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto e elaborado por sociólogos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, apresenta um «retrato longitudinal da população juvenil portuguesa» de 1990 a 2005, cruzando dados estatísticos de várias entidades oficiais.

      O documento realça que a população jovem decresceu cerca de oito por cento entre 1991 e 2004, deixando de constituir um quarto da população portuguesa para passar a representar apenas um quinto.

      Considera como jovens os elementos femininos e masculinos com idades entre os 15 e os 29 anos, salientando que «hoje a condição juvenil corresponde a um tempo mais alargado», entre outros factores, por via do prolongamento das carreiras escolares e formativas, bem como do retardamento e da reforçada vulnerabilidade das inserções laborais dos jovens, cada vez mais sujeitos ao desemprego, subemprego, ao emprego temporário, a formas de emprego 'atípico'.

      O segmento jovem é, segundo o estudo, aquele que se nota cada vez mais qualificado, mas onde por contraste o abandono escolar desqualificado «está longe de ser erradicado».

      Do total de jovens que abandonam o ensino, 12 por cento fazem-no apenas com o primeiro ciclo do ensino básico, 23 por cento com o 2º ciclo e 20 por cento com a conclusão do 9º ano de escolaridade.

      «As raparigas tendem a permanecer mais tempo no sistema educativo do que os rapazes, investindo mais na sua escolarização, fenómeno que tem vindo a intensificar-se na última década», realça.

      Segundo o relatório, apresentado este domingo em Braga, os rapazes saem mais cedo do sistema de ensino, muitas vezes desistindo sem a escolaridade mínima obrigatória, entrando mais cedo no mercado de trabalho e representando papéis laborais que exigem pouca qualificação e são menos bem pagos.

      Os jovens do sexo masculino «tendem também a estar acentuadamente sobrerepresentados em fenómenos de delinquência, criminalidade, sinistralidade e condutas de risco, reflectindo-se, por exemplo, nas taxas de óbitos deste segmento da população por comparação ao feminino», revela o relatório.

      Esta permanência nos bancos da escola faz com que o sexo feminino entre mais tarde no mercado de trabalho e adie o casamento, que tem vindo a diminuir, não apenas entre a população jovem mas também na população em geral.

      Por seu lado, a taxa de divórcio entre a população jovem tende a aumentar, indiferentemente de ter sido uma celebração católica ou não e de haver ou não filhos.

      Embora continue a ser minoritária, duplicou a proporção de jovens que prefere a união de facto para constituir família.

      O número de divórcios aumentou a nível nacional, principalmente entre os jovens com 25-29 anos, e nos últimos anos a maioria dos casamentos, católicos ou não, que acabaram em divórcio na população jovem duraram entre um a quatro anos.

      Em média, a idade da mulher ao primeiro filho tem vindo a aumentar progressivamente, com os nascimentos a ocorrem com maior frequência na faixa etária dos 25 a 29 anos.

      Houve também uma diminuição do nascimento de filhos entre pais jovens, um contínuo decréscimo «que decorre de um conjunto de alterações de atitude em relação a comportamentos sexuais», nomeadamente «libertação dos comportamentos sexuais, divulgação do planeamento familiar e difusão dos métodos contraceptivos».

      O retardamento da idade de procriação «é também fruto de questões económicas e sociais como são o prosseguimento dos estudos, a necessidade sentida pelos jovens de se estabilizarem economicamente antes de casarem ou terem filhos e as dificuldades de inserção laboral», salienta o documento.

      Os jovens muito raramente têm mais de dois filhos e o índice de fecundidade nacional tem-se estabilizado em torno de 1,4 e 1,6 filhos.

      Apesar de a pirâmide etária revelar que a população continua a envelhecer, há um crescimento contínuo do número de residentes em Portugal, que se deve sobretudo, segundo o relatório, à entrada de imigrantes, sobretudo homens vindos de países com os quais Portugal tem relações históricas, como Cabo Verde, Brasil e Angola.

      A maioria dos jovens vive em cidades ou localidades de pequena dimensão, ocorrendo no entanto nos últimos anos movimentos migratórios internos para lugares de maior dimensão, principalmente para grandes cidades como Lisboa e Porto.

      Rádio de Referência

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        #4
        Mau, muito mau mesmo, quando um país não sabe olhar de forma decente e séria para a sua juventude, para o seu futuro...

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          #5
          citação:Originalmente colocada por Pé Leve

          E se substituirmos o termo jovens por ... de Portugal, ou, simplesmente, Portugal, os motivos de preocupação são ainda maiores, pois percebe-se melhor o que será o futuro...

          HUmmmm ....

          Hoje ainda não usei isto ...



          [Liberal Mode ON]

          Não sejas demagogo !!!

          Tanta demagogia que para ai vai.

          Isto só ocorre, porque não lutam não se fazem á vida.

          O que não faltam por ai é oportunidades ... ás paletes.

          Paletes de oportunidades e FP's ... os verdadeiros culpados por este estado de coisas, dado o seu peso no pais.

          [Liberal Mode OFF]






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            #6
            citação:Originalmente colocada por Excalibur

            citação:Originalmente colocada por Pé Leve

            E se substituirmos o termo jovens por ... de Portugal, ou, simplesmente, Portugal, os motivos de preocupação são ainda maiores, pois percebe-se melhor o que será o futuro...

            HUmmmm ....

            Hoje ainda não usei isto ...



            [Liberal Mode ON]

            Não sejas demagogo !!!

            Tanta demagogia que para ai vai.

            Isto só ocorre, porque não lutam não se fazem á vida.

            O que não faltam por ai é oportunidades ... ás paletes.

            Paletes de oportunidades e FP's ... os verdadeiros culpados por este estado de coisas, dado o seu peso no pais.

            [Liberal Mode OFF]






            :D:D:D

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              #7
              Se não têm qualificação queriam o quê? Vida fácil?

              Analisemos agora os 3 tópicos mencionados pelo Excalibur:

              Dependência até tão tarde dos pais.
              Um estudante acabava, até agora, um curso superior na melhor das hipóteses aos 23. Idade essa que agora com o processo de Bolonha poderá descer para os 21. Não vejo isto como um aspecto nagativo mas sim um aspecto diferente.

              A instabilidade Profissional após concluido o curso
              Aqui entram 2 factores, as más escolhas que se fazem na altura de escolher o curso (entrar na universidade é o objectivo, o curso depois logo se vê) e a crise que se vive actualmente em Portugal.

              O atrasar na função de serem pais (irá traduzir-se num envelhecimento da população)
              É um dos resultados dos 2 tópicos anteriores. Ninguém tem filhos sem ter estabilidade profissional e monetária, estabilidade essa que por vezes só se atinge perto dos 30.

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                #8
                citação:Originalmente colocada por KarmaCop213

                Se não têm qualificação queriam o quê? Vida fácil?

                Analisemos agora os 3 tópicos mencionados pelo Excalibur:

                Dependência até tão tarde dos pais.
                Um estudante acabava, até agora, um curso superior na melhor das hipóteses aos 23. Idade essa que agora com o processo de Bolonha poderá descer para os 21. Não vejo isto como um aspecto nagativo mas sim um aspecto diferente.

                A instabilidade Profissional após concluido o curso
                Aqui entram 2 factores, as más escolhas que se fazem na altura de escolher o curso (entrar na universidade é o objectivo, o curso depois logo se vê) e a crise que se vive actualmente em Portugal.

                O atrasar na função de serem pais (irá traduzir-se num envelhecimento da população)
                É um dos resultados dos 2 tópicos anteriores. Ninguém tem filhos sem ter estabilidade profissional e monetária, estabilidade essa que por vezes só se atinge perto dos 30.

                Parece-me que vocês maioritariamente querem apontar para as más decisões como o mal de todos os problemas, mas a realidade atinge quer as boas quer as más decisões.

                O certo é que há 15~20 anos atrás após se concluir um Serviço Militar ou um curso conseguia-se estabilizar a vida até aos 25~26 Anos.

                Maioriotáriamente aos 30 tinham casa e um puto pela mão

                Hoje sem SMO e só a estudar, só atingem tal desiderato aos 30 (estabilizar a vida), algo me diz que não são só as más decisões, mas OK assim seja.

                Siga para Bingo

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Excalibur

                  citação:Originalmente colocada por KarmaCop213

                  Se não têm qualificação queriam o quê? Vida fácil?

                  Analisemos agora os 3 tópicos mencionados pelo Excalibur:

                  Dependência até tão tarde dos pais.
                  Um estudante acabava, até agora, um curso superior na melhor das hipóteses aos 23. Idade essa que agora com o processo de Bolonha poderá descer para os 21. Não vejo isto como um aspecto nagativo mas sim um aspecto diferente.

                  A instabilidade Profissional após concluido o curso
                  Aqui entram 2 factores, as más escolhas que se fazem na altura de escolher o curso (entrar na universidade é o objectivo, o curso depois logo se vê) e a crise que se vive actualmente em Portugal.

                  O atrasar na função de serem pais (irá traduzir-se num envelhecimento da população)
                  É um dos resultados dos 2 tópicos anteriores. Ninguém tem filhos sem ter estabilidade profissional e monetária, estabilidade essa que por vezes só se atinge perto dos 30.

                  Parece-me que vocês maioritariamente querem apontar para as más decisões como o mal de todos os problemas, mas a realidade atinge quer as boas quer as más decisões.

                  O certo é que há 15~20 anos atrás após se concluir um Serviço Militar ou um curso conseguia-se estabilizar a vida até aos 25~26 Anos.

                  Maioriotáriamente aos 30 tinham casa e um puto pela mão

                  Hoje sem SMO e só a estudar, só atingem tal desiderato aos 30, algo me diz que não só as más decisões, mas OK assim seja.

                  Siga para Bingo
                  Há 15 anos atrás, só para teres uma ideia, saíam 10 mil alunos diplomados das universidades públicas e 3 mil dos politécnicos. Passados 7 anos a soma já ia em 16 mil para as universidade e 9 mil para os politécnicos. Actualmente os números serão certamente muito superiores.

                  Ou seja, há 15 anos quem tirasse um curso superior não tinha muita concorrência e portanto arranjava emprego facilmente, actualmente a história é diferente.

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                    #10
                    [Ironic Mode ON]

                    A culpa é dessa coisa chamada 'emancipação das mulheres'!!

                    [Ironic Mode OFF]

                    Vou tomar um cafézinho e venho já

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                      #11
                      citação:Originalmente colocada por mário silva

                      [Ironic Mode ON]

                      A culpa é dessa coisa chamada 'emancipação das mulheres'!!

                      [Ironic Mode OFF]

                      Vou tomar um cafézinho e venho já
                      Olha que por acaso... Acho que Portugal é dos países da UE onde há mais mulheres a trabalhar a tempo inteiro.

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por KarmaCop213

                        citação:Originalmente colocada por Excalibur

                        citação:Originalmente colocada por KarmaCop213

                        Se não têm qualificação queriam o quê? Vida fácil?

                        Analisemos agora os 3 tópicos mencionados pelo Excalibur:

                        Dependência até tão tarde dos pais.
                        Um estudante acabava, até agora, um curso superior na melhor das hipóteses aos 23. Idade essa que agora com o processo de Bolonha poderá descer para os 21. Não vejo isto como um aspecto nagativo mas sim um aspecto diferente.

                        A instabilidade Profissional após concluido o curso
                        Aqui entram 2 factores, as más escolhas que se fazem na altura de escolher o curso (entrar na universidade é o objectivo, o curso depois logo se vê) e a crise que se vive actualmente em Portugal.

                        O atrasar na função de serem pais (irá traduzir-se num envelhecimento da população)
                        É um dos resultados dos 2 tópicos anteriores. Ninguém tem filhos sem ter estabilidade profissional e monetária, estabilidade essa que por vezes só se atinge perto dos 30.

                        Parece-me que vocês maioritariamente querem apontar para as más decisões como o mal de todos os problemas, mas a realidade atinge quer as boas quer as más decisões.

                        O certo é que há 15~20 anos atrás após se concluir um Serviço Militar ou um curso conseguia-se estabilizar a vida até aos 25~26 Anos.

                        Maioriotáriamente aos 30 tinham casa e um puto pela mão

                        Hoje sem SMO e só a estudar, só atingem tal desiderato aos 30, algo me diz que não só as más decisões, mas OK assim seja.

                        Siga para Bingo
                        Há 15 anos atrás, só para teres uma ideia, saíam 10 mil alunos diplomados das universidades públicas e 3 mil dos politécnicos. Passados 7 anos a soma já ia em 16 mil para as universidade e 9 mil para os politécnicos. Actualmente os números serão certamente muito superiores.

                        Ou seja, há 15 anos quem tirasse um curso superior não tinha muita concorrência e portanto arranjava emprego facilmente, actualmente a história é diferente.

                        Calma ...

                        Noto ai uma contradição, primeiro era pessoal sem formação, ou com escolhas erradas, por isso não se podem queixar.

                        Agora já é excesso de pessoal Formado ???

                        Mas e apesar e tudo o pessoal não formado arranjava emprego e estabilizava a vida, os formados embora com dificuldades faziam o mesmo e tudo antes dos 30, agora não, porquê ?

                        Não esquecer que a população até está a envelhecer, existem cada vez menos jovens.


                        Já se mentalizaram que efectivamente existe mesmo MENOS TRABALHO?

                        Como tal menos colocações e formas de gerar trabalho
                        Como tal mais dificuldades.
                        Como tal acentua-se a crise.

                        E a bola de neve e circulo vicioso tende a continuar indefenidamente senão arranjarem solução para o problema !?

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                          #13
                          citação:Originalmente colocada por KarmaCop213

                          citação:Originalmente colocada por mário silva

                          [Ironic Mode ON]

                          A culpa é dessa coisa chamada 'emancipação das mulheres'!!

                          [Ironic Mode OFF]

                          Vou tomar um cafézinho e venho já
                          Olha que por acaso... Acho que Portugal é dos países da UE onde há mais mulheres a trabalhar a tempo inteiro.
                          Falando mais a sério, a nossa legislação protege muito pouco as famílias, sobretudo as numerosas.
                          Ainda por cima, tratar de uma criança nos dias de hoje não tem nada a ver com a forma como as crianças de há 40, 50 anos atrás eram criadas.
                          É óbvio que um dos pais tem que ter mais tempo para tratar dos filhos.
                          Depois, reparemos nisto: quanto vamos gastar com a segurança social por causa do rácio entre número de idosos e número de jovens?
                          Será que com esse dinheiro não dava para incentivar as famílias a terem mais filhos? Se calahr ainda sobrava.. E se calhar, ainda havia um retorno substancial em IVA..
                          Estarei assim tão enganado?

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                            #14
                            citação:Originalmente colocada por Excalibur

                            Calma ...

                            Noto ai uma contradição, primeiro era pessoal sem formação, ou com escolhas erradas, por isso não se podem queixar.

                            Agora já é excesso de pessoal Formado ???

                            Mas e apesar e tudo o pessoal não formado arranjava emprego e estabilizava a vida, os formados embora com dificuldades faziam o mesmo e tudo antes dos 30, agora não, porquê ?

                            Não esquecer que a população até está a envelhecer, existem cada vez menos jovens.


                            Já se mentalizaram que efectivamente existe mesmo MENOS TRABALHO?

                            Como tal menos colocações e formas de gerar trabalho
                            Como tal mais dificuldades.
                            Como tal acentua-se a crise.

                            E a bola de neve e circulo vicioso tende a continuar indefenidamente senão arranjarem solução para o problema !?
                            O pessoal não formado arranjava (um bom) emprego porque não havia esta inundação (ainda insuficiente) de gente com formação superior. Para além disso a formação superior decaiu de qualidade o que aumentou em quantidade.

                            Menos trabalho? Penso que não. Há é mais trabalho mal pago.

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por KarmaCop213


                              Menos trabalho? Penso que não. Há é mais trabalho mal pago.
                              Óbviamente, o que não deixa de ser caricato face á evolução continua e o numero cada vez mais crescente de pessoal com formação.

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                                #16
                                De facto, acredito que há menos trabalho para mais gente. Parece-me que dantes as empresas contratavam quantos empregados tinham que contratar, agora 1 faz o trabalho de 2 ou 3 para reduzir as despesas.

                                Dantes eram necessárias pessoas para fazer tudo e mais alguma coisa, agora temos máquinas que podem substitui-las em muitas funções. Progresso, não é? Claro...

                                Dantes qualquer ranhoso (passo o termo) com o 6.º ano metia-se a aprender uma profissão com quem sabia (levava uns calduços e tal mas pronto) e fazia-se ali um profissional, agora é preciso diplomas e canudos, é cursos para isto e para aquilo e vai-se ver não servem para muito na maior parte dos casos. Isto nos casos em que se exerce na área de formação, já nem se fala no pessoal que tira cursos de jardineiro e trabalha em Informática, por assim dizer.

                                Claro que a situação actual é muito boa (parece) para as empresas; cada vez mais competição entre os empregados, em algumas empresas aproveitam-se dessa competição para pagar menos ao que precisa mesmo do lugar, mas entretanto há cada vez menos qualificados com experiência, e cada vez mais desempregados que já não se lembram do que aprenderam.

                                O trabalho precário só contribui para a estagnação ou mesmo retrocesso de uma sociedade. Quem não ganha, não gasta; uma empresa que não vende, fecha (mais desemprego).

                                Um trabalhador explorado não tem motivação nem gosto naquilo que faz; é mau para ele e para a empresa.

                                Outra grande preocupação: a taxa de insucesso escolar anda em cerca de um terço, alunos que não concluem sequer o 9.º ano. Numa sociedade que é cada vez mais exigente, que futuro para eles? Já imaginaram como será daqui a uns 15-20 anos quando os actuais trabalhadores da "velha guarda" estiverem todos reformados (se entretanto a idade da reforma não subir para os 80 ou 90 anos) e os governos e empresas estiverem entregues às actuais gerações de estudantes se a situação da educação não mudar? É o fim!

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                                  #17
                                  Que profetização da desgraça que vai para aqui :D

                                  Uma solução para esse 1/3 de jovens que nem o 9º ano de escolaridade têm, era de facto tornar a escolaridade obrigatória e não dizer que é obrigatória mas só faz quem quer. Nos dias que correm a EMO até devia era ser o 12º. Se querem incentivar os jovens a concluir os estudos, era um bom primeiro passo tornar a educação praticamente gratuita, pelo menos no essencial (livros) em vez de querer aumentar os nives escolares do país e continuar a alimentar lobbys. Para quem acha este modelo impraticavel tem o exemplo da Suiça. Quando falo em educação, digo pelo menos a minima obrigatória.

                                  Acho normalissimo as pessoas não terem tantos filhos, até porque já existe uma coisa chamada planeamento familiar, mas no estudo parece que isso só interessa para dizer que já não há tantos adolescentes com filhos. Claro que a precaridade de trabalho também ajuda, mas nada de critico. Prefiro ter um filho e ter condições para o criar e proporcionar-lhe um bom futuro, do que ter 10 e mal ganhar para os alimentar, mas ao menos as estatísticas ficavam mais bonitas.

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                                    #18
                                    Infelizmente acho que mesmo com qualificações é cada vez mais dificil arranjar emprego decente!
                                    Este ano acabo o curso e perpectivas de trabalhar na area não são animadoras...só se for por cunha...venha ela, não me importo e estou cá para trabalhar, independentemente da forma como entrar numa organização! De qualquer das formas eu já trabalho desde os 19 anos e estou no mercado de trabalho, apenas não na minha area!
                                    Para o ano provavelmente começarei outra caminhada, ou pos graduação ou mestrado!!

                                    É a vidinha!!

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                                      #19
                                      Epa...serei so eu a achar q hoje em dia há um fenómeno social que é a malta nova QUERERconstituir familia mais tarde ?!

                                      Ah, ok já sei, a culpa é do governo !!

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                                        #20
                                        e eu que pensava que era um fenomeno global e comum aos paises desenvolvidos...
                                        sobretudo os europeus.



                                        Pera , a culpa so pode ser do soctrates:D

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                                          #21
                                          citação:Originalmente colocada por hpventura

                                          Epa...serei so eu a achar q hoje em dia há um fenómeno social que é a malta nova QUERERconstituir familia mais tarde ?!

                                          Ah, ok já sei, a culpa é do governo !!
                                          é tudo culpa do governo,são os que governam,detêm o poder de fazer e desfazer leis,mandam indirectamente em todos nós.somos todos afectados(uns mais que outros),somos bonecos,marionetas onde eles puxam os cordelinhos e fazem-nos ser meros espectadores e jogadores do jodos do poder![xx(]

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                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por hpventura

                                            Epa...serei so eu a achar q hoje em dia há um fenómeno social que é a malta nova QUERERconstituir familia mais tarde ?!

                                            Ah, ok já sei, a culpa é do governo !!
                                            Não é só o querer... É o PODER!

                                            Eu tenho 24 anos. Sou obrigado a fazer estágio para pdoer exercer a minha profissão ao abrigo da ordem.

                                            Ou seja Fiz a escolaridade como mandam as regras e acabei com 22/23 anos. (faço anos em agosto, acabei antes e tive as notas dpeois...)

                                            Agora com o fim do estágio a aproximar-se, e estando a recibos verdes o mais provavel é ter de procurar novo emprego, sempre a recibos verdes.

                                            Como é que eu posso comprar casa a recibos verdes? E se nem casa posso comprar, como é que posso pensar em filhos?

                                            Eu estou-me a fazer a vida, trabalho depois do emprego e não tenho medo de trabalhar num restaurante ou até ans obras (como fiz durante o curso para ganhar algum). E espero lá para os 25/26anos ter a minha casinha e viver com quem amo. E depois lá para os 28 quem sabe se tudo correr bem pensar noutros voos.

                                            Comentário


                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por SilverArrow

                                              citação:Originalmente colocada por hpventura

                                              Epa...serei so eu a achar q hoje em dia há um fenómeno social que é a malta nova QUERERconstituir familia mais tarde ?!

                                              Ah, ok já sei, a culpa é do governo !!
                                              Eu estou-me a fazer a vida, trabalho depois do emprego e não tenho medo de trabalhar num restaurante ou até ans obras (como fiz durante o curso para ganhar algum).
                                              Pois,...tu e alguns ainda procuram trabalho, a maioria quer empregos e ainda de "fraldas", só pensam em altos ordenados

                                              Fazer face ás despesas das nossas necessidades não é com dinheiro que cai do céu, sim com o dinheiro conseguido através do nosso trabalho

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                                                #24
                                                O hpventura e pmct tocaram os npontos essenciais.

                                                No tempo da geração anterior à minha, era vulgar as pessoas quererem sair de casa dos pais, ou porque era a tropa, a incompatibilidade de gerações ou porque queriam sair da pobreza.

                                                Hoje, o que se nota é que o pessoal gosta de estar no bem-bom. Para já, não há desse maldita tropa e Ultramar, em que um gajo saía de casa um puto e chegava já feito homem de barba rija e com uma visão do mundo e experiência de vida nada compatível com a casa de mamãe.

                                                Hoje, os pais podem sustentar os seus filhos por mais tempo. E esse não é um problema de Portugal. Segundo 1 estudo nos USA, os cidadãos que estão a chegar à reforma não têm condições de a desfrutar em termos financeiros, pois gastam a maior parte do seu dinheiro com os filhos maiores.

                                                Depois, há uma aproximação cultural muito grande entre pais e filhos. Hoje o filho consegue ter a sua própria vida na casa dos pais, porque se entendem. Os meus pais já ouviam os Beatles e andavam atrás dos Rolling Stones. Foram a mais concertos do que eu...

                                                E então, podemos ver o problema de outro modo. Será que estas questões todas que se estão a discutir não terão a sua origem o facto de se ficar em casa dos pais?

                                                E não o contrário?

                                                Eu penso que sim, ficar em casa dos pais é bom, porreiro, mas cria uma natural falta de apetência para se correr riscos. Para mudar de cidade, sei lá, tudo.

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                                                  #25
                                                  citação:Os jovens portugueses saem mais tarde de casa dos pais
                                                  Comida, dormida e roupa lavada;)
                                                  Mais, não é necessário e depois mudar de pensão porquê?

                                                  Há uns anos como não havia fartura em casa dos pais, era necessário dar corda aos sapatos e procurar melhorias para o nosso futuro

                                                  citação:adiam o casamento
                                                  As cerimónias e os copos de água estão pela hora da morte

                                                  citação:sujeitam-se a empregos precários
                                                  Não tem noção do que é um [u]trabalho</u> precário, hoje em dia podem chamar precário mas quando termina tem direito a subsidio de desemprego

                                                  O problema são os empregos, que trabalho há muito




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                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por SilverArrow

                                                    citação:Originalmente colocada por hpventura

                                                    Epa...serei so eu a achar q hoje em dia há um fenómeno social que é a malta nova QUERERconstituir familia mais tarde ?!

                                                    Ah, ok já sei, a culpa é do governo !!
                                                    Não é só o querer... É o PODER!

                                                    Eu tenho 24 anos. Sou obrigado a fazer estágio para pdoer exercer a minha profissão ao abrigo da ordem.

                                                    Ou seja Fiz a escolaridade como mandam as regras e acabei com 22/23 anos. (faço anos em agosto, acabei antes e tive as notas dpeois...)

                                                    Agora com o fim do estágio a aproximar-se, e estando a recibos verdes o mais provavel é ter de procurar novo emprego, sempre a recibos verdes.

                                                    Como é que eu posso comprar casa a recibos verdes? E se nem casa posso comprar, como é que posso pensar em filhos?

                                                    Eu estou-me a fazer a vida, trabalho depois do emprego e não tenho medo de trabalhar num restaurante ou até ans obras (como fiz durante o curso para ganhar algum). E espero lá para os 25/26anos ter a minha casinha e viver com quem amo. E depois lá para os 28 quem sabe se tudo correr bem pensar noutros voos.

                                                    [^] [^]

                                                    É assim mesmo que sucede actualmente.
                                                    Pena é que hajam poucos a ver e a admitir !

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      é mesmo assim

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Bom, eu fiz más escolhas e, ao mesmo tempo, fui prejudicado (ou atrasado,
                                                        vá) pelo "sistema", por aquilo que é tido como o percurso normal duma
                                                        pessoa hoje em dia.

                                                        Passo a explicar: fui um bom aluno até ao 12º ano (durante 9 anos fui
                                                        aluno de Quadro de Honra), e chumbei no 12º porque tinha uma namorada
                                                        em Évora e os estudos iam passando ao lado.
                                                        Repeti o 12º (aqui já perdi um ano, culpa minha) e candidatei-me ao
                                                        ensino superior, ingressando no Técnico em Engenharia Mecânica.
                                                        Ao entrar, operou-se em mim um fenómeno: comecei a pensar até que ponto
                                                        queria seguir engª mecânica (a 1ª escolha foi aeroespacial), e para
                                                        que raios seria preciso um curso superior quando há por aí doutores
                                                        por tudo e por nada e a maior parte nem escrever sabe.

                                                        Assim sendo, e depois de 3 anos e meio no Técnico indeciso entre
                                                        acabar o curso porque toda a gente o faz, porque os meus pais queriam,
                                                        porque os meus amigos diziam que era importante, etc., lá me decidi
                                                        a agir como uma pessoa que realmente tem um par de tomates e decidi
                                                        seguir por outra via. Sempre fui bom em informática mas faltava-me
                                                        um papel que certificasse isso mesmo, pelo que fui tirar um curso
                                                        técnico de nível III no Citeforma, de análise e programação de
                                                        software de gestão.

                                                        Tirei o curso, fui o melhor da turma, arranjaram-me um estágio de 3
                                                        meses (3 meses apenas porque fazia parte do plano curricular do curso),
                                                        e comecei à procura de emprego. O primeiro que arranjei foi para uma
                                                        empresa para a qual voltei (onde estou agora), a recibos verdes,
                                                        num projecto onde queriam mais pessoal apenas para "partir pedra",
                                                        ou seja, para bater código. Alterações em massa a vários programas.
                                                        Uma autêntica linha de montagem onde o pessoal tem que andar de fato
                                                        e gravata.
                                                        Claro que eu sabia que ia ser sol de pouca dura e, então, 3 meses
                                                        depois, surgiu a oportunidade de ir para uma seguradora (a Sagres)
                                                        como técnico de informática, com a promessa de passar aos quadros.
                                                        Aproveitei e mudei-me para lá. Estive lá 1 ano e 8 meses e passar
                                                        aos quadros... 'tá quieto. Soube entretanto duma vaga aqui na minha
                                                        empresa, para ir para a Liberty. Aproveitei. Fez ontem 1 ano que saí
                                                        da Sagres. O que começou por ser tudo aquilo que eu queria, acabou
                                                        depressa, porque perdemos o cliente, e então vim parar ao Banif
                                                        ainda pela mesma empresa. Sempre tive mais calo de seguros, e de
                                                        repente estou na banca. Mas até tem corrido bem. Pena é que têm por
                                                        hábito esperar que as pessoas façam sempre horas extra todos os dias,
                                                        sem sequer ponderar a hipótese de elas serem pagas. Portanto, não
                                                        as faço. Além de que, em termos de trabalho, a organização deixa
                                                        muito a desejar e complica desnecessariamente o trabalho, chegando a
                                                        pontos intoleráveis, por vezes. Entretanto surgiram outros contactos,
                                                        que decidi explorar, e na sequência deles fui a duas entrevistas:
                                                        uma para uma financeira e outra para uma seguradora. Na semana
                                                        passada ligaram-me da financeira e vou hoje à 2ª entrevista.

                                                        Ou seja, se isto até resultar bem, posso estar a ir para o meu 5º
                                                        emprego em cerca de 3 anos (e para o 6º local de trabalho).

                                                        O que é que está mal? Ehpá, muita coisa. Desde o ensino até à forma
                                                        como se criam e exploram os estágios (e os estagiários), ou à falta
                                                        de empregos para recém-licenciados (só há ofertas de emprego para
                                                        pessoas com 1, 2, 5 anos de experiência), até aos próprios empregos
                                                        e cargos directivos e a forma como se tratam os recursos humanos
                                                        (os empregados). É tudo reflexo do país em que vivemos. Ou será que
                                                        o país é que é um reflexo de todos nós?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          citação:Originalmente colocada por CLIO_thoris

                                                          citação:Os jovens portugueses saem mais tarde de casa dos pais
                                                          Não tem noção do que é um [u]trabalho</u> precário, hoje em dia podem chamar precário mas quando termina tem direito a subsidio de desemprego
                                                          Sabes o que são os recibos verdes? Ah!, pois é!, não há cá subsídio de desemprego para ninguém... ;)

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Mas também há o querer. Eu por ex só quero ter filhos daqui a uns anos, independentemente se já tenho condições para isso ou não.
                                                            Muitas pessoas querem aproveitar melhor a vida antes desses voos.

                                                            Comentário

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