«25 mil euros por criança a partir de Janeiro
Futuras mães alemãs atrasam parto para receber subsídio
As grávidas alemãs estão a atrasar os seus partos de propósito, para que nascimento das crianças coincida com um novo e generoso esquema de segurança social, que o Estado irá providenciar a partir de 1 de Janeiro de 2007
A população europeia está envelhecida e cada estado adopta a estratégia que lhe parece mais atraente. A Alemanha optou por aliciar o seu povo com a generosa quantia de 25 mil e 200 euros por nascimento, medida que entra em vigor no primeiro segundo do dia 1 de Janeiro de 2007.
Esta avultada soma providenciará cerca de mil euros por mês a mães trabalhadoras que tirem licença de dois anos do emprego, equivalendo, em certos casos, ao triplo do salário que a mulher receberia no seu emprego.
No entanto, os bebés que decidam vir ao mundo às 23h59 de dia 31 de Dezembro não serão abrangidos por este avultado financiamento do Estado. Devido à data, muitas grávidas alemãs têm exagerado no exercício físico, na comida picante e no vinho tinto, ‘mezinhas’ conhecidas por atrasarem o parto.
Os médicos têm avisado as futuras mães para evitarem medicação que possa pôr em risco a vida dos filhos. As parteiras aconselham ainda a eliminação do cravo e canela, ingredientes típicos do Natal alemão.
Num comunicado pela data festiva, Wolfgang Huber, líder da igreja Protestante alemã, afirmou que seria «um acto antiburocrático e pleno de espírito natalício alterar a data de dia 1 de Janeiro para 24 de Dezembro». As autoridades não se compadeceram.
As mulheres alemãs têm em média 1,37 filhos, número bem distante da média de 2,1, necessária para manter estável o crescimento populacional.
Ser mãe com segurança... social
Mona Aust, de 26 anos, nasceu na Alemanha mas foi criada em Portugal. Quando engravidou de Kaya, hoje com quatro anos, a opção foi lógica: «vim para Hamburgo, na Alemanha, porque aqui posso ter a minha filha em condições», afirmou ao SOL.
Até agora o Estado já garantia cerca de 450 euros mensais durante os primeiros dois anos de vida da criança, com renda, seguro médico e contas pagas, fora telefone e luz. A segurança social providencia ainda um montante anual para roupas e móveis.
Abandonou um curso de Comunicação Social em Lisboa para ter uma filha, mas pretende acabar o que começou. Um dia de estudo, no entanto, implica ter onde deixar a bebé e as creches não são nada baratas. «Tenho uma ajuda do Estado de 75€ para pagar a renda - que é de 500€ - e é difícil encontrar uma casa em condições por um preço menor. As creches custam o mesmo».
Passados dois anos, as mães deixam de receber subsídios. «Passo mais dificuldades a trabalhar para o meu futuro do que quando vivia à custa do Estado. Acho incoerente que uma mãe jovem que queira estudar enfrente tantos problemas.»
Apesar de tudo, a estudante e trabalhadora Mona sente-se satisfeita com a segurança social alemã. «Dá jeito, ajuda muito. Em Portugal não sei como teria sido possível criar a Kaya», concluiu, com um suspiro.
Em Portugal, o abono para uma família de rendimento mínimo é de 123€ durante o primeiro ano.»
in, http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Soc...ntent_id=17522
Mais uma vez, cá estamos nós a anos-luz do bem-estar europeu.. [8]
Enquanto que por cá se decide o aborto 'para sermos iguais aos países desenvolvidos', nesses mesmos países apoia-se a vida..
No entanto, também me parece que mesmo que por cá fosse imlementada uma medida semelhante, teria que ter umas boas salvaguardas, ou passávamos a ter gente cuja profissão seria 'ter filhos'..
Futuras mães alemãs atrasam parto para receber subsídio
As grávidas alemãs estão a atrasar os seus partos de propósito, para que nascimento das crianças coincida com um novo e generoso esquema de segurança social, que o Estado irá providenciar a partir de 1 de Janeiro de 2007
A população europeia está envelhecida e cada estado adopta a estratégia que lhe parece mais atraente. A Alemanha optou por aliciar o seu povo com a generosa quantia de 25 mil e 200 euros por nascimento, medida que entra em vigor no primeiro segundo do dia 1 de Janeiro de 2007.
Esta avultada soma providenciará cerca de mil euros por mês a mães trabalhadoras que tirem licença de dois anos do emprego, equivalendo, em certos casos, ao triplo do salário que a mulher receberia no seu emprego.
No entanto, os bebés que decidam vir ao mundo às 23h59 de dia 31 de Dezembro não serão abrangidos por este avultado financiamento do Estado. Devido à data, muitas grávidas alemãs têm exagerado no exercício físico, na comida picante e no vinho tinto, ‘mezinhas’ conhecidas por atrasarem o parto.
Os médicos têm avisado as futuras mães para evitarem medicação que possa pôr em risco a vida dos filhos. As parteiras aconselham ainda a eliminação do cravo e canela, ingredientes típicos do Natal alemão.
Num comunicado pela data festiva, Wolfgang Huber, líder da igreja Protestante alemã, afirmou que seria «um acto antiburocrático e pleno de espírito natalício alterar a data de dia 1 de Janeiro para 24 de Dezembro». As autoridades não se compadeceram.
As mulheres alemãs têm em média 1,37 filhos, número bem distante da média de 2,1, necessária para manter estável o crescimento populacional.
Ser mãe com segurança... social
Mona Aust, de 26 anos, nasceu na Alemanha mas foi criada em Portugal. Quando engravidou de Kaya, hoje com quatro anos, a opção foi lógica: «vim para Hamburgo, na Alemanha, porque aqui posso ter a minha filha em condições», afirmou ao SOL.
Até agora o Estado já garantia cerca de 450 euros mensais durante os primeiros dois anos de vida da criança, com renda, seguro médico e contas pagas, fora telefone e luz. A segurança social providencia ainda um montante anual para roupas e móveis.
Abandonou um curso de Comunicação Social em Lisboa para ter uma filha, mas pretende acabar o que começou. Um dia de estudo, no entanto, implica ter onde deixar a bebé e as creches não são nada baratas. «Tenho uma ajuda do Estado de 75€ para pagar a renda - que é de 500€ - e é difícil encontrar uma casa em condições por um preço menor. As creches custam o mesmo».
Passados dois anos, as mães deixam de receber subsídios. «Passo mais dificuldades a trabalhar para o meu futuro do que quando vivia à custa do Estado. Acho incoerente que uma mãe jovem que queira estudar enfrente tantos problemas.»
Apesar de tudo, a estudante e trabalhadora Mona sente-se satisfeita com a segurança social alemã. «Dá jeito, ajuda muito. Em Portugal não sei como teria sido possível criar a Kaya», concluiu, com um suspiro.
Em Portugal, o abono para uma família de rendimento mínimo é de 123€ durante o primeiro ano.»
in, http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Soc...ntent_id=17522
Mais uma vez, cá estamos nós a anos-luz do bem-estar europeu.. [8]
Enquanto que por cá se decide o aborto 'para sermos iguais aos países desenvolvidos', nesses mesmos países apoia-se a vida..
No entanto, também me parece que mesmo que por cá fosse imlementada uma medida semelhante, teria que ter umas boas salvaguardas, ou passávamos a ter gente cuja profissão seria 'ter filhos'..
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