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José Hermano Saraiva em entrevista

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    José Hermano Saraiva em entrevista

    Vou reproduzir aqui uma entrevista hoje publicda, não que o seu todo possa ser surpreeendente , mas porque uma pessoa com um percurso profissional, histórico e politico desta grandeza não deve ser menosprezado, e algumas visões demonstram claramente a razão pela qual este homem durante há muitso anos se dissociou da politica.


    Frases a reter:

    " Foi o Infante D. Henrique quem decidiu que o destino de Portugal era descobrir o Mundo. "

    " Quiseram expulsar os factos do ensino da História.
    O resultado é a ignorância que grassa aí. "

    A única profissão em que é possivel chegar muito alto sem se saber fazer nada é a politica ... "
    (Frases visiveis na versão impressa)



    José Hermano Saraiva
    Gostava de ter sido apóstolo, companheiro de Jesus

    Considera-se um “sobrevivente de outro mundo” e lamenta que, hoje em dia, os interesses tenham triunfado sobre os valores morais. Para prestar homenagem a esses valores, montou num moinho da sua quinta, em Palmela, um presépio com milhares de figuras, a maior parte vinda de Itália.


    José Hermano Saraiva é, há mais de 30 anos, um divulgador incansável da História de Portugal. Conhecido do grande público sobretudo pelos seus programas de televisão, não esconde a admiração por Salazar, de quem foi ministro da Educação, nem poupa críticas à democracia parlamentar, que “põe meio País a injuriar o outro meio”.

    Aos 87 anos, o seu talento de comunicador é tão contagiante por escrito como no pequeno ecrã. Exemplo disso é o livro que acaba de lançar, ‘Lugares Históricos de Portugal’ – porque no nosso país “não existe um palmo de terra que não tenha histórias para contar”.

    Revista Domingo- Tem noção do número de livros que já publicou?

    José Hermano Saraiva - Perdi-lhe a conta. São numerosíssimos: de história, direito, filosofia, ensaios. Este é o penúltimo, estou a acabar outro: as minhas memórias. Este livro é diferente. Há mais de 30 anos que faço televisão percorrendo localidades portuguesas e pondo em relevo os valores locais – património artístico, tradições, folclore, artesanato... É muito interessante explicar como um País tão pequeno como o nosso tem variações tão intensas. Muitos portugueses desconhecem-nas completamente!

    - Como lhe veio a ideia para o livro?

    - Este livro é feito segundo um modelo que teve grande êxito nos Estados Unidos, ‘Lugares Históricos da América’, que em cerca de 400 páginas esgota o assunto. Só que os Estados Unidos são um país bastante recente, independente desde o século XVIII, cujo povoamento data do século XVII. Nós temos mil anos de história, sem contar com a ocupação romana e árabe, que também deixaram as suas marcas.

    - A pesquisa foi difícil?

    - O meu primeiro programa na televisão, ‘O Tempo e a Alma’, foi no princípio dos anos 70 e daí para cá poucas interrupções tenho tido. São 36 anos. Isso faz com que eu tenha uma base de informação enorme – só uma pequena parte é que pôde ser utilizada neste livro. Em todas as localidades se deu um fenómeno interessante, da história antiga ou recente... As lutas liberais, as invasões francesas, tudo isso ficou marcado em toda a parte.

    - É mais fácil contar as pequenas histórias da História?

    - Não. O que há são episódios que podem ser utilizados pelo historiador. Eu conto esses pequenos factos porque ficam mais gravados na memória do que se falar em teorias gerais. Hoje há uma grande tendência para substituir a História pelo Catecismo. Dizem-se umas coisas gerais e os alunos saem da escola sem saber absolutamente nada. Desde há vários anos quiseram expulsar os factos da História: o resultado é uma quimera que só tem tido efeitos negativos. Um deles é a ignorância que grassa por aí ao mais alto nível, até entre professores universitários...

    - Como devia ser ensinada a História na escola para despertar o interesse dos jovens?

    - Eu sempre ensinei História levando os alunos a descobri-la, a indagar o passado. Os meus alunos não tinham compêndio. Eu levava alguns materiais, por exemplo uns machados de pedra polida do período neolítico, e encorajava-os a levarem também qualquer coisa: pregos, moedas, instrumentos de trabalho. Depois punhamo-los por ordem, segundo as épocas, e aí eles percebiam a ideia de evolução. O importante é dar a ideia da dimensão temporal da existência.

    - Das centenas de localidades que visitou ao longo dos anos, qual foi o recanto que o marcou mais?

    - A terra mais bonita do mundo é, para cada um de nós, aquela onde nascemos. Para mim é a encosta de Santo Estêvão, à sombra do castelo de Leiria. Foi ali que fiz as minhas primeiras excursões históricas, acompanhando o meu pai, autor da primeira planta do castelo. Eu ajudava-o segurando a fita métrica.

    - Qual é o segredo do seu êxito como comunicador, há tantos anos na televisão?

    - Tenho 87 anos. Aos sete comecei a retirar, furtivamente, livros de História da estante do meu pai. Com 80 anos de leituras, só quem seja muito burro é que não aprende alguma coisa. Qualquer ano que me refira, posso dizer-lhe o que se passou na Europa e as características da vida nessa época.

    - Faz uma ideia de quem é o seu público?

    - Recebo muitas, muitas cartas, a que tenho dificuldade em responder. Julgo que há muitos portugueses residentes fora de Portugal que vêem os meus programas, muita gente de idade, e muitas senhoras.

    - O primeiro livro que leu foi de História?

    - Foi a ‘História Universal’, de César Cantu. Aprendi a ler ao colo de minha mãe, pela ‘Cartilha Maternal’ de João de Deus. No meu tempo, a família era muito importante.

    - Como foi a sua infância?

    - Éramos seis irmãos. Isso marcou a minha visão do mundo: aprendi a ver todos no mundo como meus irmãos. Sou um sobrevivente de outro mundo, um mundo de valores morais. Hoje o mundo é dos interesses. Quer um exemplo? Hoje discute-se o aborto. Ora, no mundo dos valores, a vida humana é sagrada; o mundo dos interesses é que diz que é preciso acautelar o ‘interesse’ da mãe.

    - Os interesses venceram os valores?

    - O dinheiro, antigamente, não tinha muita importância, as pessoas viviam com muito pouco dinheiro. Hoje, o capitalismo triunfou e fez com que o valor das coisas seja o dinheiro. Ao mesmo tempo, o conflito de interesses é um regresso à barbárie, à teoria de Hobbes: ‘homo homini lupus’, o homem lobo do homem.

    - Há um retrocesso?

    - Há uma certa condescendência para com o retrocesso. É por isso que vejo, alarmado, que se anuncia o fim da cadeira de Filosofia nos estudos secundários – ora é a filosofia que nos dá a dimensão cósmica da existência. Esta época de fim dos valores faz lembrar o fim da civilização grega e o fim do império romano.

    - Em que época histórica gostaria de ter vivido?

    - Gostava de ter sido apóstolo, companheiro de Jesus Cristo.

    - Mesmo com as perseguições?

    - Com certeza! Até por isso. Jogar a vida, conscientemente, para fazer elevar uma verdade é de uma grande beleza. A pessoa que até hoje mais ensinou o valor humano foi Jesus Cristo. Veio dizer que há um Deus que é nosso irmão, e nós partilhamos disso, somos todos divinos. Essa filosofia dominou até hoje. Mas hoje isso parece mal, até parece mal ser patriota, é ridículo...

    - A propósito de patriotismo, qual é o papel de Portugal hoje?

    - Portugal hoje tem um discreto papel de jardim à beira-mar plantado.

    - Tem uma visão muito crítica do regime em que vivemos...

    - Não quero falar de política.

    - Mas foi ministro...

    - Mas o facto de ser ministro não quer dizer que seja político. O verdadeiro governante não é político. A função do ministro é promover o progresso, independentemente de preconceitos políticos. O preconceito político só atrasa a resolução dos problemas. Esta democracia parlamentar consiste em pôr meio país a injuriar o outro meio. Isso provoca o desgaste e o desprestígio e, a certa altura, a impossibilidade de governar.

    - Comparando o antigo regime com a actual democracia parlamentar...

    - O melhor regime de todos os tempos foi o de Adão e Eva, antes de terem sido expulsos do paraíso.

    - Foi professor, advogado, ministro, embaixador, foi inclusivamente director do extinto ‘Diário Popular’. Que actividade lhe deu mais prazer?

    - Sou fundamentalmente professor. Ser professor não é ensinar, é a experiência que se transmite a um grupo mais jovem do que nós, que nos olha como um guia numa aventura. A missão de professor foi a mais empolgante, por isso mesmo é aquela que continuo a exercer.

    - Já escolheu o maior português de sempre?

    - Acho muito difícil falar no maior português porque é impossível comparar um poeta com um desportista: gosto muito do Figo e gosto muito de Camões. Nos outros países em que se fez essa eleição, as pessoas votaram naquele de quem se lembram mais. Em Inglaterra foi no Churchill, em França no De Gaulle. Mas ainda assim, em Inglaterra, a Diana ficou em terceiro lugar... O que é que ela fez pela Inglaterra? Só se foi por ter enganado o marido, ainda por cima de uma maneira ordinária, com o filho do dono lá dos armazéns...

    - Mas não haverá uma figura mais carismática?

    - É muito difícil. Um vulto muito representativo é o Infante D. Henrique – aliás filho de uma inglesa. É ele quem adopta a viagem como projecto político nacional, quem decide que o papel de Portugal é descobrir o Mundo. Isso transformou esta pequena casa lusitana num grande Império universal. Nunca ninguém fez tanto por Portugal como ele. Mas também se compreende a escolha de Santo António, que sai de Coimbra e assombra a Itália com a sua eloquência e sentimento humanitário...

    - É mais fácil eleger o maior vilão da nossa História?

    - Isso houve tantos que eu tenho muita dificuldade (risos). Depois, inventaram-se aí uns traidores que não foram traidores. Por exemplo, o Miguel de Vasconcelos não foi traidor nenhum. Ele não era nobre e tratava os nobres com desprezo, por isso os conjurados de 1640 combinaram matá- -lo. Foi um ajuste de contas. Outro, o Cristóvão de Moura, também não foi traidor. Numa situação em que não adiantava nada opor-se à força espanhola, o que havia a fazer era negociar com o rei de Espanha o estatuto mais favorável e foi isso que ele fez.

    - Então quem poderia ser?

    - Ora espere lá... eu não me lembro do nome dele mas, na batalha de Alcácer-Quibir, um dos comandantes das tropas mouras que nos derrotaram era um português renegado. Penso que esse pode ser considerado traidor. Mas assim um grande malandro... não vamos falar do Alves dos Reis porque o coitado era autor do seu próprio dinheiro... também não quero falar do Zé do Telhado, que era um bom rapaz, nem do João Brandão...

    - Continua a ser um admirador de Salazar...

    - Há factos sobre Salazar que ninguém contesta, porque não pode contestar: nasceu pobre, aos 20 anos era professor catedrático, livrou-nos da II Guerra Mundial, governou durante 50 anos e morreu pobre. É o único caso de uma ditadura em que não houve um morto...

    - Então e o caso do escultor comunista Dias Coelho, morto a tiro pela PIDE?

    - Isso é diferente! Ele recebeu voz de prisão e desatou a fugir à polícia. Se for a guiar o seu carro, a polícia mandar pará-lo e em vez disso acelerar, sujeita-se a levar um tiro... Quantas pessoas mandou matar um Fidel Castro ou um Pinochet?

    - E a defesa que Salazar fez dos ‘safanões a tempo’ numa célebre entrevista a António Ferro?

    - Acho a frase infeliz. Um bom político não a diria. No entanto, leia a entrevista toda e verá que ele explica as circunstâncias dessa frase. De qualquer modo, ele evitou que o Franco entrasse na II Guerra Mundial. Foi também ele que conseguiu manter a América em respeito. Compreende-se que teve que cortar certas liberdades políticas – de reunião, de opinião, o que o tornou muito antipático a um certo sector.

    - A sua admiração por Salazar não é extensiva ao sucessor, Marcello Caetano. Ficou sentido com a sua demissão de ministro da Educação por Marcello, depois da crise académica de 1969?

    - Não, não, pelo contrário, ele fez de mim embaixador. Compreendo perfeitamente que me tivesse afastado. Tínhamos visões diferentes da Educação, não podíamos colaborar. Eu entendia que o investimento devia ser feito no ensino primário, para formar cidadãos conscientes e produtivos. Ele achava que os recursos deviam concentrar-se na universidade, onde se formam as elites.

    - Eram incompatíveis...

    - Ainda consegui deixar o Politécnico. O saber, para mim, sempre foi saber fazer, preparar as pessoas para o trabalho. A nossa escola continua a produzir pessoas que não sabem fazer nada. A única profissão em que se pode chegar muito alto sem saber fazer nada é a política. Até a Presidente da República – não é o caso do actual, que é um grande economista.

    - Está a pensar nalgum em particular?

    - O António José de Almeida, por exemplo...

    - Mas esse era médico...

    - Era médico mas exerceu durante pouco tempo, depois só fez política...

    - Qual foi, na sua opinião, o historiador mais importante do século XX?

    - Na primeira metade foi o Paulo Merêa; na segunda, o medievalista Almeida Fernandes e, mais perto de nós, Veríssimo Serrão e José Mattoso.

    - Quando escreveu a ‘História Concisa de Portugal’ teve a noção de que seria usada como manual por gerações de estudantes?

    - E este mês já saiu mais uma edição na Rússia. Está traduzida em todo o mundo. Mas não foi escrita para ser um manual. É uma interpretação da história do país contada como se fosse a vida de uma pessoa. Foi escrita no Verão Quente, na Nazaré, sem acesso a fontes.

    - Como foi?

    - No Verão Quente de 1975, no auge da revolução, começaram a ameaçar que me iam matar. Pedi que me desligassem o telefone porque a minha mulher levava aquilo a sério e alarmava-se. Disseram-me que andavam por ali uns garotos assanhados do MRPP a fazer asneiras e pediram-me para ir uns tempos para qualquer sítio discreto. E eu fui para a Nazaré, sozinho, durante dois meses, enquanto a minha mulher, que era professora, continuou a dar aulas. Comecei a escrever e, no fim, tinha um volume que entreguei ao Lyon de Castro, da Europa-América, que achou que eu tinha ali um livro.

    - Como vê o facto de algumas figuras que eram do MRPP no Verão Quente estarem hoje em posições importantes, como Durão Barroso ou Maria José Morgado?

    - Isso só significa que eram pessoas com grande dinamismo, que não eram passivos e que passaram pela adolescência. Tiveram uma certa formação, cometeram exageros compreensíveis. Todos nós fizemos, em determinada altura da juventude, coisas que hoje não subscreveríamos. Era uma garotada, possivelmente explorada por pessoas que ficaram na sombra. Nem é justo vir agora acusá-los dessas coisas.

    - Não sente que há uma falta de apreço pela sua obra nos meios académicos?

    - Não, não, compreendo perfeitamente, é humano. Há colegas meus que se esforçam mas não tiveram a sorte de ver os seus livros traduzidos em todas as línguas da Europa, nem de ver os seus programas espalhados pela televisão internacional. É um sentimento que vem da origem do Mundo. A mim tem-me saído a taluda algumas vezes...

    - Acha que é uma questão de sorte?

    - Sempre que escrevo, digo o que penso. Há muitas pessoas que pensam de outra maneira e eu não tenho garantia nenhuma de que a minha versão seja a verdadeira. Eu tenho a minha chave e essa tem aberto algumas portas. A vida de Camões, escrevi-a eu. Mais recentemente, descobri que Eça de Queiroz era filho de mãe incógnita.

    - Depois deste livro e das memórias que tem na forja, o que lhe falta ainda escrever?

    - As memórias estão prontas. Continuo a trabalhar permanentemente. Todas as semanas descubro coisas novas.

    Diário de Referência

    #2
    Cada vez que oiço ou leio este jovem até paro no tempo. Grande Pensador, Grande Professor, Grande Homem

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      #3
      Pena haverem tão poucos como ele nos nossos dias, pode ser polémico por admirar Salazar, mas diz o que pensa sem medos nem rodeios e sabe do que fala. Ele sim, também é um grande Português.

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        #4
        Haverá maior e melhor memória viva que este senhor?
        Penso que não!

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          #5
          Enquanto a maioria via o gato fedorento eu estava aqui a ler este tópico, renovou a admiração que sinto pelo professor e a certeza de que se houver mais pessoas com a lucidez dele, este país tem ainda muito de bom e pode dar a volta.

          Obrigado por partilhares Excalibur.




          Comentário


            #6
            Gosto particularmente da "ditadura onde não houve um morto". É bom em história mas mau em matemática.

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              #7
              Se há um português vivo que eu realmente admiro é esse senhor! Ele e o meu avô eram grandes amigos. Resposta atrás de resposta só reflecte a grandeza do homem que é. Muitos e longos anos de vida é o que lhe desejo para que continue a partilhar o conhecimento, visão, e valores que este país já nem sabe o que são...

              Quando esse Grande Português fala eu tenho verdadeiro orgulho em ser Português.



              Comentário


                #8
                citação:Originalmente colocada por Messerschmitt

                Se há um português vivo que eu realmente admiro é esse senhor! Ele e o meu avô eram grandes amigos. Resposta atrás de resposta só reflecte a grandeza do homem que é. Muitos e longos anos de vida é o que lhe desejo para que continue a partilhar o conhecimento, visão, e valores que este país já nem sabe o que são...

                Quando esse Grande Português fala eu tenho verdadeiro orgulho em ser Português.


                É mesmo isso!;)

                Comentário


                  #9
                  Sempre gostei deste Homem e acho que cada vez gosto mais! Agora que li esta entrevista compreendo porquê!

                  Obrigado por a terem divulgado aqui. Se calhar, não a teria lido doutra forma.

                  Comentário


                    #10
                    Para mim, um exemplo de carácter!
                    Assume as suas convicções de diz o que pensa sem grandes rodeios.
                    A idade também é um posto ;)

                    Comentário


                      #11
                      citação:Originalmente colocada por mário silva

                      Para mim, um exemplo de carácter!
                      Assume as suas convicções de diz o que pensa sem grandes rodeios.
                      A idade também é um posto ;)
                      O posto ja ele o tinha sem ter a idade.
                      Para mim um dos maiores PORTUGUESES ainda vivos.

                      Comentário


                        #12
                        Um comunicador fenomenal.. GRANDE PORTUGUES

                        Comentário


                          #13
                          Um homem brilhante.

                          Comentário


                            #14
                            Este é sem duvidas um dos maiores portugueses de sempre, fantastica esta entrevista.

                            Comentário


                              #15
                              Um grande senhor e um brilhante comunicador!

                              Comentário


                                #16
                                Grande Homem!!
                                Grande Português!

                                Cada vez que vejo na tv, fico "colado"!
                                Grande comunicador!
                                É, sem duvida, um dos Grandes Portugueses!
                                [^][^][^][^][^][^][^][^][^][^][^][^][^]

                                Comentário


                                  #17
                                  Sem substituto á altura! ;) agora e parece-me a mim sempre!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Mas que tópico tão pouco controverso[:0].
                                    Vamos lá deitar umas achas para a fogueira...


                                    Concordo com todos os elogios e considerações feitos neste tópico ao Sr.;).

                                    Comentário


                                      #19
                                      Já ouvi muitos historiadores dizerem que é pouco rigoroso na versão da história que conta..

                                      Naquele debate do Maior Português de Sempre quando abordado o facto de o Aristides de Sousa Mendes ter trazido imensos judeus para Portugal aos quais concedeu passaporte, disse que era mentira, que quem os tinha trazido para Portugal tinha sido o comboio e que estava tudo nos registos dos caminhos de ferro! :D

                                      E nos programas dele anda sempre a falar no Turismo, que o Turismo é que é o futuro deste país! [8)] Pobre país o nosso...





                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por worldvision

                                        Já ouvi muitos historiadores dizerem que é pouco rigoroso na versão da história que conta..
                                        É a inveja;).
                                        O JHS é bastante [u]rigoroso</u> e avisa qd vai dar uma explicação da "sua Larva" sem estar baseada em factos.
                                        "sua larva" = "explicação possível".

                                        Qd começa com teorias do que deve ser o país ou uma região é que se torna mais complicado;).
                                        Mas é um prazer ouvi-lo.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Realmente é impossivél ficar indiferente a tão grande ser humano, é realmente fascinante ouvir o Professor a falar, e cada fez que me lembro dele ou ouço falar dele só me vem á ideia o que ele poderia ter feito de melhor pelo nosso pais se tivesse seguido a politica e a vontade de governar.


                                          Abraço.


                                          (em voz baixinha) Viva Portugal (como o professor diz, ser patriota parece mal.)

                                          Comentário


                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por J.R.

                                            Mas que tópico tão pouco controverso[:0].
                                            Vamos lá deitar umas achas para a fogueira...


                                            Concordo com todos os elogios e considerações feitos neste tópico ao Sr.;).
                                            Querem lá ver ...



                                            Estou atento e de prevenção.

                                            :D :D
                                            ;)

                                            Comentário


                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por J.R.

                                              citação:Originalmente colocada por worldvision

                                              Já ouvi muitos historiadores dizerem que é pouco rigoroso na versão da história que conta..
                                              prazer ouvi-lo.
                                              x2

                                              apesar de gostar do homem, ele dá sempre a sua visão da historia, muitas vezes sem se apoiar em nada, que vê os programas dele sabe que é assim, muitas vezes ele proprio diz que o que está escrito nos livros não é bem assim e depois diz "eu acho ..... " ou seja, dá a opinião dele.

                                              um historiador é como um jornalista, deve descrever factos reais sem dar a opinião dele.

                                              Acho-o um bom contador de historias, com uma grande cultura geral e um conhecimento como ninguem da historia de portugal, mas o facto de ele conhecer como niguem a nossa historia, não o faz um bom historiador, por isso é que no meio académico as obras dele não são muito famosas, digamos que pecam no rigor cientifico.

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                                                #24
                                                "José Hermano Saraiva
                                                Gostava de ter sido apóstolo, companheiro de Jesus"

                                                Temos que compreender que quando uma pessoa chega à idade dele tem que ir preparando o caminho para a grande viagem e nada como passar a dizer boas coisas do caseiro lá do sítio.


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                                                  #25
                                                  nem discuto o valor do senhor, mas tá visto que ninguém se preocupa que ele tenha sido ministro do regime do salazar... eu para mim é indiferente.

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                                                    #26
                                                    e às vezes, mas só às vezes, também é um bocadinho gabarolas.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      citação:Originalmente colocada por JDEM

                                                      nem discuto o valor do senhor, mas tá visto que ninguém se preocupa que ele tenha sido ministro do regime do salazar... eu para mim é indiferente.

                                                      Não foi só ele.

                                                      Ele foi ministro da educação.

                                                      Isso altera o valor do homem ?




                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        A mim não me preocupa em nada...

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          e não sei até que ponto dar aulas sem compêndio escolar é uma boa prática.
                                                          Quanto à qualidade do manual isso já é outra questão.

                                                          quando andava na escola tive um professor de história que também não precisavamos do livro. As aulas resumiam-se a ele estar a ditar, um aluno a escrever no quadro, e os outros a passarem para o caderno. O interessante é que ele ditava o texto que estava no livro.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            citação:Originalmente colocada por Messerschmitt
                                                            Quando esse Grande Português fala eu tenho verdadeiro orgulho em ser Português.
                                                            Diz-me lá onde é que se arranja, racionalmente, factos para se ter orgulho em ser português? [}]

                                                            É que desde o séc. XV que, bem, é melhor não falar [}]

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