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Projecto para Portugal

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    Projecto para Portugal

    É mais do que do conhecimento público que o nosso país nestes últimos 20 anos de integração Europeia, não têm conseguido aumentar a produção de riqueza a um nível que nos consideremos um país integrado em pleno na União Europeia.

    A divergência é gritante, Lisboa com 110% da média comunitária Norte e Alentejo com valores a rondar apenas 60%, sem querer incidir sobre rivalidade regionais.

    Qual é o motivo pelo qual Lisboa, Algarve e Madeira conseguiram nestes últimos 20 anos aproximaram-se da Europa enquanto Norte, Centro, Açores e Alentejo continuam a divergir, no caso do Norte fenómeno ainda mais surpreendente, atendendo que apesar do baixo nível de riqueza na zona de trás dos montes e alto douro, duas das maiores cidades e aglomerações industriais do país situam-se no litoral norte.

    De quem é a culpa, do governo (Administração Central), das mentalidades existentes nessas regiões a nível dos empresários e populações?

    Da ausência de um nível intermédio de Administração (Regionalização), o que não se nota em Lisboa e Madeira devido a proximidade do governo central e Regional?

    Do Euro e os seus critérios monetários inflexiveis?

    O que é verdade é que na antiga UE a 15, Portugal e a Grécia tinham várias coisas em comum: Eram os mais atrasados, eram os únicos sem regiões e ambos tinham uma disparidade enorme de riqueza entre as diversas zonas do país?

    Afinal porque é que isto não anda para a frente?

    #2
    O que é que se entende por Norte? O Porto estará nesse "norte"? Lisboa não pertence ao "Centro"? Qual a média no Porto? O que se entende por "Lisboa"? A cidade, ou toda a região que está à sua volta?

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      #3
      citação:Originalmente colocada por JRodrigues

      O que é que se entende por Norte? O Porto estará nesse "norte"? Lisboa não pertence ao "Centro"? Qual a média no Porto? O que se entende por "Lisboa"? A cidade, ou toda a região que está à sua volta?
      Analisa segundo este mapa:

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        #4
        citação:.../...
        enquanto Norte, ..., no caso do Norte fenómeno ainda mais surpreendente
        .../...
        Segundo um estudo realizado pelas finanças á relativamente pouco tempo o Norte do País é o local onde existe mais fuga aos impostos e onde as verbas Europeis são as que são pior aplicadas

        Comentário


          #5
          Ok

          citação:[i]
          Qual é o motivo pelo qual Lisboa, Algarve e Madeira conseguiram nestes últimos 20 anos aproximaram-se da Europa enquanto Norte, Centro, Açores e Alentejo continuam a divergir, no caso do Norte fenómeno ainda mais surpreendente, atendendo que apesar do baixo nível de riqueza na zona de trás dos montes e alto douro, duas das maiores cidades e aglomerações industriais do país situam-se no litoral norte.
          Está-se a falar de zonas com densidades populacionais muito diferentes. Enquanto que em Lisboa e Algarve existe uma maior densidade, as empresas vão-se incidir nessa zona. E onde há empresas (geralmente) há dinheiro, salários mais altos, há maior poder de compra e tudo o resto que já sabemos. A desertificação das zonas interiores tem o efeito contrário, como não podia deixar de ser..

          Se separarmos o mapa em zonas litoral e interior, as diferenças também vão ser grandes.. Ou seja, a culpa é.. do mercado. As pessoas vão para onde há trabalho, e onde havia trabalho era nos grandes centros -> Deixou de haver pessoas no interior - > as empresas começaram a sair de lá -> Mais pessoas saíram do interior -> o interior ficou deserto.

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            #6
            O Alentejo litoral nos próximos anos vai sofrer um grande desenvolvimmento com a aposta no turismo que se está a fazer por lá.

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              #7
              citação:Originalmente colocada por JRodrigues

              Ok

              citação:[i]
              Qual é o motivo pelo qual Lisboa, Algarve e Madeira conseguiram nestes últimos 20 anos aproximaram-se da Europa enquanto Norte, Centro, Açores e Alentejo continuam a divergir, no caso do Norte fenómeno ainda mais surpreendente, atendendo que apesar do baixo nível de riqueza na zona de trás dos montes e alto douro, duas das maiores cidades e aglomerações industriais do país situam-se no litoral norte.
              Está-se a falar de zonas com densidades populacionais muito diferentes. Enquanto que em Lisboa e Algarve existe uma maior densidade, as empresas vão-se incidir nessa zona. E onde há empresas (geralmente) há dinheiro, salários mais altos, há maior poder de compra e tudo o resto que já sabemos. A desertificação das zonas interiores tem o efeito contrário, como não podia deixar de ser..

              Se separarmos o mapa em zonas litoral e interior, as diferenças também vão ser grandes.. Ou seja, a culpa é.. do mercado. As pessoas vão para onde há trabalho, e onde havia trabalho era nos grandes centros -> Deixou de haver pessoas no interior - > as empresas começaram a sair de lá -> Mais pessoas saíram do interior -> o interior ficou deserto.
              O Litoral da zonas norte continua a ser bastante mais pobre que o Algarve por exemplo.

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                #8
                Pelo ausência de um nível intermédio.... não é.
                O Algarve demonstra isso.

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                  #9
                  O problema tem nome, chama-se corrupção. Quando aliada a uma mentalidade dominante pouco dada a rigores a a exigências e tirando partido do desconhecimento das regras e do déficit de participação da maior parte dos cidadãos, a corrupção cria o caldo de cultura de onde emerge a Chico-espertice. E quem não conhece pelo menos um Chico-esperto que ficou podre de rico sem se saber muito bem como?
                  Depois, a justiça não funciona para os ricos, pelo que toda a Chico-Espertice compensa.

                  Comentário


                    #10
                    citação:Originalmente colocada por pjota

                    O problema tem nome, chama-se corrupção. Quando aliada a uma mentalidade dominante pouco dada a rigores a a exigências e tirando partido do desconhecimento das regras e do déficit de participação da maior parte dos cidadãos, a corrupção cria o caldo de cultura de onde emerge a Chico-espertice. E quem não conhece pelo menos um Chico-esperto que ficou podre de rico sem se saber muito bem como?
                    Depois, a justiça não funciona para os ricos, pelo que toda a Chico-Espertice compensa.
                    A Falta de Cultura e Formação também têm um papel importante na minha zona Santo Tirso por exemplo que fica no Vale do Ave é um fenómeno muito visível.

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                      #11
                      Não falta projecto para Portugal.

                      Falta coragem, de todos.

                      E o principal problema começa numa ineficiente classe média, muito conservadora e muito ligada ao Estado.

                      O que depois se alastra para os media: críticos demógicos, acríticos construtivos.

                      E para agravar queremos todos enriquecer "num instante". É altura de perceber que não é em 10 ou 15 anos que nos pomos ao nível de uma França ou Alemanha. Nem tão pouco ao nível da Espanha. Leva muito mais tempo. E exige abdicar de muita coisa.

                      E há que questionar o que raio aconteceu na última década que nos fez passar de um nível de vida e um crescimento económico similar ao espanhol, para a situação actual, eles praticamente a 90% da média europeia e nós quase nos mesmíssimos 70% que estávamos em 1986.

                      A questão principal está aqui. O que eles fizeram de diferente. Reflictam sobre isso ;)

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                        #12
                        Esqueçam completamente todos os indicadores de desenvolvimento pois não refelctem a realidade portuguesa.

                        EM Portugal há duas economias: a verdadeira e a paralela.

                        Mais de 90 % da população tem esquemas nessa economia ( desde das pessoas que compram produtos e pedem para não ser emitida factura descontando-se o IVA até aos que fazem pescates sem declarar, passando por inúmeros esquemas…)

                        Em vez de olharem para números, olhem para os carro que há na estrada e para a quantidade de shopings que abrem em todo o lado.

                        Comentário


                          #13
                          citação:Originalmente colocada por neoxic

                          Esqueçam completamente todos os indicadores de desenvolvimento pois não refelctem a realidade portuguesa.

                          EM Portugal há duas economias: a verdadeira e a paralela.

                          Mais de 90 % da população tem esquemas nessa economia ( desde das pessoas que compram produtos e pedem para não ser emitida factura descontando-se o IVA até aos que fazem pescates sem declarar, passando por inúmeros esquemas…)

                          Em vez de olharem para números, olhem para os carro que há na estrada e para a quantidade de shopings que abrem em todo o lado.

                          [^]




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                            #14
                            citação:Originalmente colocada por André

                            E para agravar queremos todos enriquecer "num instante". É altura de perceber que não é em 10 ou 15 anos que nos pomos ao nível de uma França ou Alemanha. Nem tão pouco ao nível da Espanha. Leva muito mais tempo. E exige abdicar de muita coisa.
                            [^] [^]
                            Isso mesmo, devíamos todos abdicar de muita coisa até porque de quanto mais a maioria da população abdicar, mais fica para os poucos que são dignos de viverem melhor.

                            O resto que se lixe, desde que não me afecte.



                            Não vai ser de facto "em 10 ou 15 anos que nos pomos ao nível de uma França ou Alemanha", provavelmente não vai ser nunca, enquanto houver quem ache que só com servidão o país pode evoluir .





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