Segundo a DECO: arrendar uma casa é mais barato do que comprar. Não fica com um património que possa vender mais tarde. Mas, ao longo da vida, terá poupado milhares de euros, que investidos podem render outro tanto.
Em 2001, a percentagem de habitações ocupadas pelos proprietários (75%) era esmagadora, quando comparada com os 21% de casas arrendadas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
- Além dos factores económicos, razões sócio-culturais levam as famílias portuguesas a preferir casa própria. Têm a garantia de que só a abandonarão por vontade própria, podem fazer obras sem dependerem da autorização do senhorio e podem vender o imóvel. Mas será mesmo assim? Neste artigo, provamos que arrendar pode ser um negócio tão ou mais vantajoso.
[u]Arrendar custa menos </u>
- Em início de vida, quando a situação profissional nem sempre é segura e a escolha da localização e da tipologia ideais não estão ainda definidas, arrendar permite uma maior liberdade para mudar de casa.
- Além disso, em regra, não implica mais despesas do que o valor das rendas. Já no caso de quem compra, além do valor da casa ou das prestações do crédito, tem de fazer contas às despesas legais e bancárias, impostos, seguros, despesas com o condomínio e obras no imóvel.
- Para comparar os custos das duas soluções, colocámo-nos na pele de um casal com 33 e 35 anos, com um rendimento anual de € 35 000, indeciso entre comprar e arrendar. Recorremos à oferta do mercado imobiliário e optámos um T2 em Benfica (Lisboa), de 2001, com 80 metros quadrados. O anúncio referia a venda por € 215 000 ou o arrendamento por € 750 mensais. Fizemos as contas ao que este casal pagaria de renda, se permanecesse no imóvel durante 20 anos.
Depois, contabilizámos o que gastaria se o comprasse com crédito a 80% (o mais comum), a 20 anos, na Escolha Acertada para o cenário: o protocolo DECO/Caixa Galicia.
- Como pode ver na ilustração, as despesas iniciais para quem arrenda limitam-se, em regra, ao valor da renda: € 2250, se considerarmos o pagamento de três meses adiantados. Se comprar a casa, tem de contar com os custos notariais (contrato promessa de compra e venda e escritura), registos, imposto de selo e imposto municipal sobre transmissões e comissões bancárias. Ao todo, cerca de 54 800 euros.
- Ao longo dos anos, também tem menos encargos arrendando. Supondo uma renda de € 750 e um aumento de 2% ao ano (projecção da inflação nos próximos 20 anos), arrendar custaria, no final daquele prazo, cerca de 218 700 euros. Comprando casa, além das prestações ao banco, pagaria seguros multirriscos e de vida, condomínio e imposto municipal sobre imóveis. No total, gastaria 348 100 euros, se as condições do empréstimo se mantivessem. Isto, no melhor dos cenários, ou seja, se contratasse o crédito e o seguro nas nossas Escolhas Acertadas.
[u]Poupe centenas de euros </u>
- Para quem não faça questão de tornar-se proprietário, arrendar permite poupar largas centenas de euros. Claro que o imóvel não lhe pertence e não pode vendê-lo. Mas se for disciplinado, pode aplicar o que economiza. Voltando ao nosso exemplo, se investisse em certificados de aforro os € 52 550 de custos iniciais que pouparia ao arrendar face à compra, ao fim de 20 anos, teria mais de 54 000 euros. Se a este valor juntar o que paga a menos em rendas, seguros e impostos durante 20 anos, pouparia um total de 183 700 euros.
- É claro que, ao comprar uma casa, esta pode valorizar e tem um património para vender. Contudo, para esta solução compensar, teria de vendê-la por um valor superior ao que pouparia com o arrendamento. Ou seja, por mais de € 398 000 (€ 215 000 + € 183 700) a preços de daqui a 20 anos, o que significa que teria de valorizar 3,137% ao ano. Além disso, teria sempre de comprar ou arrendar outra casa para morar.
- Mas este é apenas um cenário. Se as variáveis forem diferentes, as conclusões também serão. Por exemplo, se não investir o que poupa em custos iniciais, é pouco provável que compense arrendar. Se investir numa aplicação com mais risco, como fundos imobiliários, pode ganhar ainda mais. É uma questão de ponderar as duas hipóteses e fazer bem as contas.
Negocios.pt
Em 2001, a percentagem de habitações ocupadas pelos proprietários (75%) era esmagadora, quando comparada com os 21% de casas arrendadas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
- Além dos factores económicos, razões sócio-culturais levam as famílias portuguesas a preferir casa própria. Têm a garantia de que só a abandonarão por vontade própria, podem fazer obras sem dependerem da autorização do senhorio e podem vender o imóvel. Mas será mesmo assim? Neste artigo, provamos que arrendar pode ser um negócio tão ou mais vantajoso.
[u]Arrendar custa menos </u>
- Em início de vida, quando a situação profissional nem sempre é segura e a escolha da localização e da tipologia ideais não estão ainda definidas, arrendar permite uma maior liberdade para mudar de casa.
- Além disso, em regra, não implica mais despesas do que o valor das rendas. Já no caso de quem compra, além do valor da casa ou das prestações do crédito, tem de fazer contas às despesas legais e bancárias, impostos, seguros, despesas com o condomínio e obras no imóvel.
- Para comparar os custos das duas soluções, colocámo-nos na pele de um casal com 33 e 35 anos, com um rendimento anual de € 35 000, indeciso entre comprar e arrendar. Recorremos à oferta do mercado imobiliário e optámos um T2 em Benfica (Lisboa), de 2001, com 80 metros quadrados. O anúncio referia a venda por € 215 000 ou o arrendamento por € 750 mensais. Fizemos as contas ao que este casal pagaria de renda, se permanecesse no imóvel durante 20 anos.
Depois, contabilizámos o que gastaria se o comprasse com crédito a 80% (o mais comum), a 20 anos, na Escolha Acertada para o cenário: o protocolo DECO/Caixa Galicia.
- Como pode ver na ilustração, as despesas iniciais para quem arrenda limitam-se, em regra, ao valor da renda: € 2250, se considerarmos o pagamento de três meses adiantados. Se comprar a casa, tem de contar com os custos notariais (contrato promessa de compra e venda e escritura), registos, imposto de selo e imposto municipal sobre transmissões e comissões bancárias. Ao todo, cerca de 54 800 euros.
- Ao longo dos anos, também tem menos encargos arrendando. Supondo uma renda de € 750 e um aumento de 2% ao ano (projecção da inflação nos próximos 20 anos), arrendar custaria, no final daquele prazo, cerca de 218 700 euros. Comprando casa, além das prestações ao banco, pagaria seguros multirriscos e de vida, condomínio e imposto municipal sobre imóveis. No total, gastaria 348 100 euros, se as condições do empréstimo se mantivessem. Isto, no melhor dos cenários, ou seja, se contratasse o crédito e o seguro nas nossas Escolhas Acertadas.
[u]Poupe centenas de euros </u>
- Para quem não faça questão de tornar-se proprietário, arrendar permite poupar largas centenas de euros. Claro que o imóvel não lhe pertence e não pode vendê-lo. Mas se for disciplinado, pode aplicar o que economiza. Voltando ao nosso exemplo, se investisse em certificados de aforro os € 52 550 de custos iniciais que pouparia ao arrendar face à compra, ao fim de 20 anos, teria mais de 54 000 euros. Se a este valor juntar o que paga a menos em rendas, seguros e impostos durante 20 anos, pouparia um total de 183 700 euros.
- É claro que, ao comprar uma casa, esta pode valorizar e tem um património para vender. Contudo, para esta solução compensar, teria de vendê-la por um valor superior ao que pouparia com o arrendamento. Ou seja, por mais de € 398 000 (€ 215 000 + € 183 700) a preços de daqui a 20 anos, o que significa que teria de valorizar 3,137% ao ano. Além disso, teria sempre de comprar ou arrendar outra casa para morar.
- Mas este é apenas um cenário. Se as variáveis forem diferentes, as conclusões também serão. Por exemplo, se não investir o que poupa em custos iniciais, é pouco provável que compense arrendar. Se investir numa aplicação com mais risco, como fundos imobiliários, pode ganhar ainda mais. É uma questão de ponderar as duas hipóteses e fazer bem as contas.
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