Cantor esteve três horas à espera que lhe desbloqueassem o carro
Publicada em 07/02/2007
José Cid quer sacar 600 contos à EMEL
Assim que tirou o maço de notas do bolso para pagar os 60 euros de multa à EMEL, José Cid deixou escapar entredentes: “Esta brincadeira ainda vos vai sair bem cara”. O carro do mítico cantor português foi bloqueado na Avenida José Malhoa, em Lisboa, onde o músico esteve ontem três horas à espera que os funcionários da empresa municipal de estacionamento de Lisboa lhe pusessem o Nissan Terrano operacional – e sem que ele tivesse culpa no cartório, garante.
“Quando deixei aqui o carro, fui tentar pôr moedas no parquímetro, mas estava avariado. Como não tenho de andar 200 metros à procura de outro fui fazer a minha vida descansado. Qual não é o meu espanto quando chego aqui e tenho o carro bloqueado”, contou.
Ainda calmo, o cantor ligou para o número da EMEL, onde uma máquina lhe respondeu que o pedido tinha sido aceite e só teria de esperar pela chegada dos funcionários da empresa. E José Cid esperou, até ficar completamente passado.
Depois de meia hora à porta do carro, o cantor voltou a telefonar, não obteve qualquer resposta e, à falta de melhor, resolveu ir deixando mensagens no gravador a... insultar a EMEL. “Deixei lá mensagens a dizer que tinha 70 anos, estava ao frio e que eram uns cobardes”, explicou José Cid, que só viu o carro ser desbloqueado três horas depois do pedido.
Enquanto esperava ao frio, o músico não ficou de braços cruzados: engendrou um plano para, ele próprio, se vingar da EMEL. “Telefonei logo para o meu advogado, expliquei-lhe a situação e ele diz que pelo menos dois a três mil euros (400 a 600 contos) vão cair na minha conta, vão ser umas ricas férias”, ironizou.
Até porque, à custa da demora, o cantor viu-se obrigado a faltar a uma reunião em que iria discutir o grafismo do novo álbum. “Perdi uma reunião importantíssima no Porto e ainda por cima apanhei um frio de morte, que me deixou constipado. Se todos fizerem como eu e processarem a EMEL pode ser que esta empresa vil e cobarde desapareça”, justifica.
O 24horas falou com Luísa Folque, assessora da vereadora Marina Ferreira – que tutela da EMEL –, que soltou uma gargalhada. “Bloqueámos a mãe do rock português, acho mal”, disse, a rir.
Mais a sério, depois de apurar responsabilidades, garantiu que o músico não tem como vencer em tribunal.
“Os parquímetros estavam todos a funcionar e o único problema foi o tempo de demora. Havia vários carros bloqueados nessa rua e houve um problema com um deles, em que foi preciso chamar a polícia. Essa situação atrasou tudo”, explica.
fonte: http://www.24horasnewspaper.com/mostranews.php?id=4298
“Quando deixei aqui o carro, fui tentar pôr moedas no parquímetro, mas estava avariado. Como não tenho de andar 200 metros à procura de outro fui fazer a minha vida descansado. Qual não é o meu espanto quando chego aqui e tenho o carro bloqueado”, contou.
Ainda calmo, o cantor ligou para o número da EMEL, onde uma máquina lhe respondeu que o pedido tinha sido aceite e só teria de esperar pela chegada dos funcionários da empresa. E José Cid esperou, até ficar completamente passado.
Depois de meia hora à porta do carro, o cantor voltou a telefonar, não obteve qualquer resposta e, à falta de melhor, resolveu ir deixando mensagens no gravador a... insultar a EMEL. “Deixei lá mensagens a dizer que tinha 70 anos, estava ao frio e que eram uns cobardes”, explicou José Cid, que só viu o carro ser desbloqueado três horas depois do pedido.
Enquanto esperava ao frio, o músico não ficou de braços cruzados: engendrou um plano para, ele próprio, se vingar da EMEL. “Telefonei logo para o meu advogado, expliquei-lhe a situação e ele diz que pelo menos dois a três mil euros (400 a 600 contos) vão cair na minha conta, vão ser umas ricas férias”, ironizou.
Até porque, à custa da demora, o cantor viu-se obrigado a faltar a uma reunião em que iria discutir o grafismo do novo álbum. “Perdi uma reunião importantíssima no Porto e ainda por cima apanhei um frio de morte, que me deixou constipado. Se todos fizerem como eu e processarem a EMEL pode ser que esta empresa vil e cobarde desapareça”, justifica.
O 24horas falou com Luísa Folque, assessora da vereadora Marina Ferreira – que tutela da EMEL –, que soltou uma gargalhada. “Bloqueámos a mãe do rock português, acho mal”, disse, a rir.
Mais a sério, depois de apurar responsabilidades, garantiu que o músico não tem como vencer em tribunal.
“Os parquímetros estavam todos a funcionar e o único problema foi o tempo de demora. Havia vários carros bloqueados nessa rua e houve um problema com um deles, em que foi preciso chamar a polícia. Essa situação atrasou tudo”, explica.
fonte: http://www.24horasnewspaper.com/mostranews.php?id=4298
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