No seguimento do tópico http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=25058, julgo que seria interessante ter uma ideia, por vaga que fosse, dos reais custos do referendo.
Dou uma pequena achega:
Se a memória não me trai, Portugal tem 4260 freguesias (308 Concelhos), admitindo que cada uma delas teve, pelo menos, três mesas de voto (sei que as há com bem mais que isso, mas adiante) e que em cada mesa o pagamento de um Presidente de mesa ronda os 65€ livre de impostos, só nisso (nem sequer conto o pagamento a secretários, escrutinadores...) a brincadeira custou a módica quantia de 830 700€. Além disso, por terem trabalhado este dia, têm todos direito à dispensa no dia seguinte!
Por outro lado, segundo o Correio da Manhã, o orçamento dos Movimentos e Partidos "do Não" rondou os 600 000€ e "do Sim" 1 400 000€, ou seja, 2 milhões de Euros, muito desse dinheiro com o apoio directo de partidos políticos...
Acredito que isto seja apenas uma parte dos custos, mas a questão ganha ainda outros contornos quando sabemos que os votantes não chegaram aos 50%! Ou seja, o referendo "vale o que vale"!
Pode ser de facto um acto de cidadania, mas será que se justifica o investimento?
Está lançado o mote da discussão! Toca a afiar as facas!!!
Dou uma pequena achega:
Se a memória não me trai, Portugal tem 4260 freguesias (308 Concelhos), admitindo que cada uma delas teve, pelo menos, três mesas de voto (sei que as há com bem mais que isso, mas adiante) e que em cada mesa o pagamento de um Presidente de mesa ronda os 65€ livre de impostos, só nisso (nem sequer conto o pagamento a secretários, escrutinadores...) a brincadeira custou a módica quantia de 830 700€. Além disso, por terem trabalhado este dia, têm todos direito à dispensa no dia seguinte!
Por outro lado, segundo o Correio da Manhã, o orçamento dos Movimentos e Partidos "do Não" rondou os 600 000€ e "do Sim" 1 400 000€, ou seja, 2 milhões de Euros, muito desse dinheiro com o apoio directo de partidos políticos...
Acredito que isto seja apenas uma parte dos custos, mas a questão ganha ainda outros contornos quando sabemos que os votantes não chegaram aos 50%! Ou seja, o referendo "vale o que vale"!
Pode ser de facto um acto de cidadania, mas será que se justifica o investimento?
Está lançado o mote da discussão! Toca a afiar as facas!!!
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